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Dos Crimes contra o Patrimônio ROUBO (Crimes contra o patrimônio)

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DP IV – 7º SEMESTRE:
Dos Crimes contra o Patrimônio:
ROUBO
Dos aspectos jurídicos e sua legalidade: artigo 157, CP – SINOPSE: 
Trata-se, no caso, de crime contra o patrimônio em que é atingida a integridade física ou psíquica da vítima; 
É crime complexo; o objeto jurídico imediato do roubo é o patrimônio; Tutela-se, também, a integridade corporal, a liberdade e, no latrocínio, a vida da vítima; logo difere do furto.
O roubo é um delito comum, podendo ser cometido por qualquer pessoa.
Sujeito passivo do delito não é só o possuidor ou detentor da coisa, como qualquer pessoa atingida pela violência ou ameaça. 
Imperiosa a prática de violência (lesões corporais ou vias de fato), grave ameaça ou outro meio que reduza a possibilidade de resistência da vítima (emprego de drogas, hipnose etc.);
A violência, grave ameaça e outros, devem ser anteriores ou concomitante com a subtração; se forem posterior ocorrerá o roubo impróprio;
Não precisa que da violência resulte lesões corporais, basta: empurrão, imobilização, etc.;
Quando o agente finge portar uma arma, caracteriza-se o roubo, porquanto, tal atitude consiste em grave ameaça;
No roubo, a subtração pode ser feita contra certa pessoa e a violência exercida contra terceiros.
 
CONSUMAÇÃO E TENTATIVA:
A jurisprudência, inclusive no STF, ganha corpo no sentido de que não é necessário que a coisa saia da esfera de disponibilidade da vítima, bastando que cesse a violência para que o poder de fato sobre ela se transforme de detenção em posse, consumando-se o delito;
Há a prática do roubo na hipótese do agente perseguido se desfaz do produto roubado; Também ao ser preso, o agente, o produto esteja nas mãos de um coautor que foge com parte desse produto roubado;
Prisão em flagrante após ter sido o agente encontrado em diligências, logo depois do fato, com a coisa subtraída; É irrelevante a circunstância de não se ter locupletado com a coisa roubada. 
 
ROUBO IMPRÓPRIO: Ocorre quando após a subtração da coisa o agente emprega violência contra a vítima ou grave ameaça no sentido de assegurar a impunidade do crime;
ROUBO IMPRÓPRIO QUALIFICADO: São 3 (três) as qualificadoras: (i) emprego de arma de fogo; (ii) concurso de duas ou mais pessoas e (iii) praticado contra pessoa que está transportando valores;
ROUBO E LESÃO CORPORAL GRAVE: Não caracteriza lesão: enfarte, choque nervoso, trauma psíquico; nem do emprego de narcóticos que provoque assombro, coma, lesão cerebral etc;
ROUBO E MORTE (LATROCÍNIO): Indispensável comprovação (exame necroscópico) de causalidade entre o atuar do agente e a morte da vítima. 
A morte não precisa estar nos planos do agente;
É crime complexo, uno, indecomponível nos fatos que o estruturam e integram, configurando o crime mesmo quando o agente mata para fugir, evitando sua captura;
Competência: embora haja morte da vítima, quem o julga é o juiz singular (Súmula 603, STF);

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