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CCJ0014-WL-D-PP-Aula 14-Direito Civil 2 - Guido Cavalcanti

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Direito Civil III
Prof. Guido Cavalcanti
Cláusulas contratuais
Direito Civil III
Prof. Guido Cavalcanti
Cláusulas contratuais
•Art. 408. Incorre de pleno direito o devedor na 
cláusula penal, desde que, culposamente, deixe 
de cumprir a obrigação ou se constitua em mora.
•Doutrina
•• O novo Código inova o direito anterior, ao 
reposicionar os artigos que tratam da cláusula penal 
para o título concernente ao inadimplemento das 
obrigações. No Código Civil de 1916 a disciplina 
da cláusula penal estava equivocadamente inserida 
entre as modalidades de obrigações.
Art. 408. Incorre de pleno direito o devedor na 
cláusula penal, desde que, culposamente, deixe 
cumprir a obrigação ou se constitua em mora.
• O novo Código inova o direito anterior, ao 
reposicionar os artigos que tratam da cláusula penal 
o título concernente ao inadimplemento das 
obrigações. No Código Civil de 1916 a disciplina 
cláusula penal estava equivocadamente inserida 
entre as modalidades de obrigações.
•Ao Art. 408 aplica-se o mesmo princípio do 
Art. 397: fixado prazo para o cumprimento da 
obrigação, incide a cláusula penal assim que 
vencido o prazo e desde que o devedor não 
comprove a ocorrência de excludente de 
culpabilidade (caso fortuito ou força maior). 
•Não havendo prazo, é imprescindível
interpelação para constituir em mora o 
devedor e, assim, poder executar a 
cláusula penal.
se o mesmo princípio do 
Art. 397: fixado prazo para o cumprimento da 
obrigação, incide a cláusula penal assim que 
vencido o prazo e desde que o devedor não 
ocorrência de excludente de 
culpabilidade (caso fortuito ou força maior). 
Não havendo prazo, é imprescindível a 
interpelação para constituir em mora o 
devedor e, assim, poder executar a 
•Art. 409. A cláusula penal estipulada 
coujuntamente com a obrigação, ou em ato 
posterior,pode referir-se à inexecução completa 
da obrigação, à de alguma cláusula especial ou 
simplesmente à mora.
•• Por tratar-se de obrigação acessória, a sua 
nulidade não atinge a obrigação principal. O 
Código Civil de 1916, que estipulava que a 
nulidade da obrigação principal 
implicava necessariamente a nulidade da cláusula 
penal, quando isso nem sempre deveria ser 
verdade.
Art. 409. A cláusula penal estipulada 
coujuntamente com a obrigação, ou em ato 
se à inexecução completa 
da obrigação, à de alguma cláusula especial ou 
se de obrigação acessória, a sua 
nulidade não atinge a obrigação principal. O 
Código Civil de 1916, que estipulava que a 
nulidade da obrigação principal 
necessariamente a nulidade da cláusula 
penal, quando isso nem sempre deveria ser 
Arras
•A palavra arra, que nos veio diretamente 
do latim arrha, pode ser pesquisada 
retrospectivamente no grego arrabôn, no 
hebraico arravon, no persa rabab, no 
egípcio aerb, com sentido de penhor, de 
garantia. É a mesma idéia que subsistiu 
através dos tempos.
Arras
A palavra arra, que nos veio diretamente 
do latim arrha, pode ser pesquisada 
retrospectivamente no grego arrabôn, no 
hebraico arravon, no persa rabab, no 
egípcio aerb, com sentido de penhor, de 
garantia. É a mesma idéia que subsistiu 
através dos tempos.
•A existência das arras é assinalada, com 
efeito, em quase todas as antigas 
legislações,
•Mas sua origem mais facilmente se rastreia 
no direito de família do que no de obrigações
•Pois que muito antes de se caracterizarem 
os contratos, quando não passavam ainda da 
permuta pura e simples de objetos, já elas 
eram conhecidas e usadas nos contratos 
esponsalícios
A existência das arras é assinalada, com 
efeito, em quase todas as antigas 
Mas sua origem mais facilmente se rastreia 
no direito de família do que no de obrigações
Pois que muito antes de se caracterizarem 
os contratos, quando não passavam ainda da 
permuta pura e simples de objetos, já elas 
eram conhecidas e usadas nos contratos 
•Transplantou do direito de família para as 
relações obrigacionais o instituto da arra, 
para garantia do pacto avençado, ou o 
reforçamento do contrato ajustado
Transplantou do direito de família para as 
relações obrigacionais o instituto da arra, 
para garantia do pacto avençado, ou o 
reforçamento do contrato ajustado
•O Código de 2002 transferiu as regras das 
arras do direito dos contratos para o 
direito das obrigações, 
•Exatamente para o Título do 
Inadimplemento das Obrigações, dando
lhes o caráter mais de pré
indenização dos danos sofridos pela parte 
inocente na hipótese de o contrato não vir 
a ser celebrado.
O Código de 2002 transferiu as regras das 
arras do direito dos contratos para o 
direito das obrigações, 
Exatamente para o Título do 
Inadimplemento das Obrigações, dando-
lhes o caráter mais de pré-fixação de 
indenização dos danos sofridos pela parte 
inocente na hipótese de o contrato não vir 
Função principal: confirmatória
•Dadas as arras, o negócio está concluído. 
Não é mais possível o arrependimento. 
•A parte que, depois de sua transferência, se 
arrepende e recusa, não usa de um direito, 
mas infringe o contrato.
•Em que pese a opinião de Larombière,10 
arra era, entre os romanos, o anel que um 
dos contratantes transferia ao outro, para 
simbolizar a convenção perfeita.
Função principal: confirmatória
Dadas as arras, o negócio está concluído. 
Não é mais possível o arrependimento. 
A parte que, depois de sua transferência, se 
arrepende e recusa, não usa de um direito, 
mas infringe o contrato.
Em que pese a opinião de Larombière,10 
arra era, entre os romanos, o anel que um 
dos contratantes transferia ao outro, para 
simbolizar a convenção perfeita.
•Conceito: sinal ou arras é quantia ou coisa 
entregue por um dos contraentes ao outro, 
como confirmação do acordo. 
•Só tem lógica em contratos bilaterais, 
translativos de domínio, quais sejam 
pactos acessórios. 
•Dependem do contrato principal
Conceito: sinal ou arras é quantia ou coisa 
entregue por um dos contraentes ao outro, 
como confirmação do acordo. 
Só tem lógica em contratos bilaterais, 
translativos de domínio, quais sejam 
Dependem do contrato principal
•Possuem um caráter real, pois aperfeiçoam
se com a entrega do dinheiro ou de coisa 
fungível.
•Art. 418. Se a parte que deu as arras não 
executar o contrato, poderá a outra tê
por desfeito, retendo
for de quem recebeu as arras, poderá 
quem as deu haver o contrato por 
desfeito, e exigir sua devolução mais o 
equivalente, com atualização monetária 
segundo índices oficiais regularmente 
Possuem um caráter real, pois aperfeiçoam-
se com a entrega do dinheiro ou de coisa 
Art. 418. Se a parte que deu as arras não 
executar o contrato, poderá a outra tê-lo 
por desfeito, retendo-as; se a inexecução 
for de quem recebeu as arras, poderá 
quem as deu haver o contrato por 
desfeito, e exigir sua devolução mais o 
equivalente, com atualização monetária 
segundo índices oficiais regularmente 
•Efeitos: Dado o sinal, está firmado o 
negócio. Se o objeto dado em arras for 
dinheiro ou outro bem móvel.
•Se, porém, o negócio se impossibilitar 
sem culpa, restituem
sobrevive a causa de sua retenção
Efeitos: Dado o sinal, está firmado o 
negócio. Se o objeto dado em arras for 
dinheiro ou outro bem móvel.
Se, porém, o negócio se impossibilitar 
sem culpa, restituem-se, porque não 
sobrevive a causa de sua retenção
•No caso entretanto, de a impossibilidade 
originar-se de culpa, ou se houver recusa 
de cumprimento, perdê
do outro contratante, 
No caso entretanto, de a impossibilidade 
se de culpa, ou se houver recusa 
de cumprimento, perdê-las-á em benefício 
do outro contratante, 
•Se arrependido for o que as tiver recebido, 
determina o art. 418 que aquele que as 
deu tem a faculdade de haver o contrato 
por desfeito eexigir a sua devolução mais 
o equivalente.
•(devolução em dobro),
Se arrependido for o que as tiver recebido, 
determina o art. 418 que aquele que as 
deu tem a faculdade de haver o contrato 
por desfeito e exigir a sua devolução mais 
(devolução em dobro),
•A inserção no Código Civil de regra 
determinando a correção monetária do 
débito é infeliz e desnecessária.
A inserção no Código Civil de regra 
determinando a correção monetária do 
débito é infeliz e desnecessária.
•O Código resolveu também a questão 
polêmica de se saber se a parte 
prejudicada com o inadimplemento 
poderia solicitar indenização suplementar 
ao valor das arras.
O Código resolveu também a questão 
polêmica de se saber se a parte 
prejudicada com o inadimplemento 
poderia solicitar indenização suplementar 
Função secundária: penitencial
•A lógica das arras penitencial é quando não dão 
direito de arrependimento. 
•Art. 420. Se no contrato for estipulado o direito de 
arrependimento para qualquer das partes, as 
arras ou sinal terão função unicamente 
indenizatória. 
•Neste caso, quem as deu perdê
benefício da outra parte; e quem as recebeu 
devolvê-las-á, mais o equivalente. Em ambos os 
casos não haverá direito a indenização 
suplementar.
Função secundária: penitencial
A lógica das arras penitencial é quando não dão 
direito de arrependimento. 
Art. 420. Se no contrato for estipulado o direito de 
arrependimento para qualquer das partes, as 
arras ou sinal terão função unicamente 
Neste caso, quem as deu perdê-las-á em 
benefício da outra parte; e quem as recebeu 
á, mais o equivalente. Em ambos os 
casos não haverá direito a indenização 
•Não se exige prova do prejuízo real e não 
pode haver indenização suplementar. É o 
que diz a súmula 412 do STF:
•No compromisso de compra e venda com 
cláusula de arrependimento, a devolução 
do sinal, por quem o deu, ou a sua 
restituição em dobro, por quem o recebeu, 
exclui indenização maior, a título de 
perdas e danos.
Não se exige prova do prejuízo real e não 
pode haver indenização suplementar. É o 
que diz a súmula 412 do STF:
No compromisso de compra e venda com 
cláusula de arrependimento, a devolução 
do sinal, por quem o deu, ou a sua 
restituição em dobro, por quem o recebeu, 
exclui indenização maior, a título de 
•Doutrinariamente, podemos entender que 
as arras podem possuir uma tríplice 
função:
•1) confirmar o contrato, tornando 
obrigatório
•2)prefixação de perdas e danos
•3)começo do pagamento. 
Doutrinariamente, podemos entender que 
as arras podem possuir uma tríplice 
1) confirmar o contrato, tornando 
2)prefixação de perdas e danos
3)começo do pagamento.

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