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Chute de Recebimento Chute de Descarga Tambor de retorno Tambor de abraçamento Tambor de abraçamento Rolete de Impacto Rolete Auto Alinhante de retorno Rolete Auto Alinhante de carga Rolete de Carga Tambor Motriz Tambor do Contra-peso Contra-peso Tambor de Desvio Motor Acoplamento Hidráulico Redutor Acopl. Mec. Mancal Correia ESC.:1:200 CORTE TIP. TRANSPORTADOR DE CORREIA ( BELT CONVEYOR ) POR MANOEL DAMAS TORRES RONALDO M.B. CARVALHO SAMUEL SANTOS CURSO BÁSICO CAPACIDADE NOMINAL E DE PROJETO CONCEITO BÁSICO PARA ACELERAÇÃO E DESACELERAÇÃO DAS CORREIAS TRANSPORTADORAS DISPOSIÇÃO DOS COMPONENTES NO TRANSPORTADOR CONJUNTO DE ACIONAMENTO TAMBORES ACESSÓRIOS PARA ACIONAMENTO ROLETES CONJUNTO DE ESTICAMENTO CONJUNTO DE RETORNO CONJUNTO DE DESCARGA REGIÃO DE CARREGAMENTO REGIÃO DE DESCARGA SISTEMA DE LIMPEZA DA CORREIA DISPOSITIVOS ELÉTRICOS EQUIPAMENTOS ESPECIAIS ESTRUTURA DO TRANSPORTADOR 1 2 3 4 5 6 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 CONTEM: TRANSPORTADOR DE CORREIA CAPACIDADE NOMINAL E DE PROJETO 1 TRANSPORTADOR DE CORREIA O carregamento máximo admissível (maior seção reta do minério na correia) será tomado em condi- ções normais de operação, para o valor padrão de "EDGE DISTANCE" (S) igual a "0,055 W + 0,9" , onde W é a largura da correia. O "EDGE DISTANCE" destina-se a cobrir possíveis desalinhamentos da correia do transportador, evitando conseqüentes derramamento de minério. CAPACIDADES NOMINAIS E DE PROJETO SISTEMA DE RECEBIMENTO E EMPILHAMENTO CAPACIDADE NOMINAL ........... = 8500 t/h CAPACIDADE DE PROJETO ..... = 8500 t/h As capacidades nominal e de projeto são iguais, porque a capacidade do virador de vagões selecio- nado ( ciclo 85 segundo e composição de vagões de 99 t/vagão) é constante e igual a 8585 t/h, sendo to- mado o valor 8500 t/h. SISTEMA DE EMBARQUE DE MINÉRIO CAPACIDADE NOMINAL .......................... = 16 000 t/h CAPACIDADE DE PROJETO ..................... = 1,25 x 16 000 = 20 000 t/h A margem de segurança de 25%, objetiva suprir as flutuações normais, proveniente da taxa de recu- peração das máquinas de embarque (RP 313-02 e RP 313-03). CIRCUITO DE "BLENDING" CAPACIDADE NOMINAL ............................ = 8 000 t/h CAPACIDADE DE PROJETO ....................... = 1,25 x 8 000 = 10 000 t/h A margem de segurança de 25%, é justificável pelo mesmo motivo do item anterior S A CRITÉRIO ADOTADO PARA CAPACIDADES NOMINAIS E DE PROJETO SEÇÃO DE ENCHIMENTO DA CORREIA 2 TRANSPORTADOR DE CORREIA CONCEITO BÁSICO PARA ACELERAÇÃO E DESACELERAÇÃO DAS CORREIAS TRANSPORTADORA 3 TRANSPORTADOR DE CORREIA CONCEITOS BÁSICOS PARA ACELERAÇÃO DOS TRANSPORTADORES Os transportadores de correia de uma determinada linha de fluxo partirão sempre em seqüência inversa ao sentido de fluxo do material a transportar. A partida de cada correia só poderá ser iniciada uma vez atingida a velocidade de operação normal da correia transportadora ajusante do transportador cor- respondente. Esta filosofia aplica-se-á em qualquer condição de operação ou carregamento, isto é, com as correia trans- portadoras cheias ou vazias, quer em partidas normais ao inicio de operação do sistema ou em parti- das após interrupções de emergência por falta de energia, ou interrupções operacionais. Para efeito de dimensionamento dos componentes, todos os transportadores e demais equipamentos deverão ser projetados para partir à plena carga, considerando os transportadores totalmente carregados, nas cor- respondentes capacidades de projetos. Os cálculos para análise das condições de partidas (breakway) dos transportadores deverão ser executa- dos considerando-se o dobro dos valores das resistências de atritos atuantes, em relação aos valores adotados para as condições de operação normal dos transportadores; no caso de transportadores com comprimentos iguais ou superiores a 500 m , as resistências por atritos deverão ser consideradas co- mo sendo 1,5 vezes os valores adotados para as condições de operação normal. Os cálculos para análise das condições de aceleração dos transportadores deverão ser executados conside- rando-se os mesmos valores das resistências de atritos atuantes, em relação aos valores adotados para as condições de operação normal dos transportadores, com exceção dos valores das reticências de atri- tos nas vedações dos rolos dos roletes, os quais deverão ser duplicados. Os fatores de inércia (WR²) dos componentes do(s) acionamento(s) dos transtornadores dotados de aco- plamentos hidráulicos, deverão ser considerados segundos os seguintes percentuais: Motor ................................................................................................................................. 0% Acoplamento entre motor e acoplamento hidráulico ............................................................... 0% Acoplamento hidráulico - Partes primárias ............................................................................................................ 0% - Fluido (primário e secundário) ......................................................................................... 100% - Partes secundárias ........................................................................................................... 100% Acoplamento entre acoplamento hidráulico e redutor .............................................................. 100% Redutor ................................................................................................................................ 100% Acoplamento entre redutor e eixo do tambor de acionamento ................................................... 100% A força de partida fornecida pelo motor ao sistema, necessária para promover o início do deslocamento dos transportadores, bem como sua aceleração, deverá ser calculadas em função do torque máximo transmitido pelo motor de acionamento, limitado pelo acoplamento hidráulico; no caso de partidas diretas a força de partida deverá ser calculada em função do torque de rotor bloqueado do motor de aci- onamento. A aceleração do sistema, calculada para cada condição de calculo considerada (correia vazia, total ou par- cialmente carregada) , é suposta ser constante até que o sistema atinja a suas velocidades de operação normal; deformações da correia não serão consideradas nos cálculos de aceleração. 4 TRANSPORTADOR DE CORREIA CONCEITOS BÁSICOS PARA DESACELERARÃO DOS TRANSPORTADORES Os transportadores de correia de uma determinada linha de fluxo deverão parar normalmente vazi- os e sequencialmente; a seqüências de parada deverá corresponder ao mesmo sentido de fluxo do materi- al a transportar e a parada de cada correia será comandada pela chave de baixa velocidade da correia transportadora à montantedo transportador correspondente. Paradas de emergência por efeito da atuação de dispositivos de segurança, ou paradas por falta de energia, poderão ocorrer quando então os transportadores, desenergizados simultaneamente, entraram em processo de desaceleração até sua parada total. Quando ocorrer desenergização simultânea de um grupo de transportadores, a desaceleração des- ses transportadores deverá ser tal que seja evitado o acúmulo excessivo de material nos pontos de trans- ferência do sistema, em conseqüências de eventuais diferenças significativas nos tempos de parada de transportadores consecutivos. Para tal, torna-se necessário analisar as condições de parada do sistema para verificação da neces- sidade da incorporação de freios e/ou volantes, de maneira a adequar os tempos de parada dos transporta- dores de acordo com as conveniências e necessidades requeridas. As condições de parada do sistema deverão ser pesquisadas levando-se em conta as diferentes con- dições e possibilidades de carregamento (com respeito à locação do(s) ponto(s) de carregamento ) e capa- cidades nominais de operação. As diferentes condições de carregamento e capacidades nominais de operação dos transportadores deverão ser combinadas de maneira tal a permitir a análise das condições simultâneas de operação para as diversas combinações de fluxos. Para efeito de cálculo serão considerados apenas os casos mais significativos do ponto de vista das capacidades de fluxos de operação ( ver critérios mencionados abaixo).: Os cálculos desta fase deverão ser elaborados levando-se em conta os seguintes aspectos: a) levantamento das diferentes condições e possibilidades de carregamento e capacidades de operação simultânea dos transportadores do sistema; b) definição dos casos a serem considerados para efeito de cálculo a partir do levantamento mencio- nado no item "a", através do agrupamento dos casos equivalentes (a equivalência entre casos será considerada do ponto de vista prático, tanto para as capacidades de operação quanto à locação dos pontos de carregamento); c) os tempos de parada serão determinados considerando-se a correia sempre totalmente carregada ( entre o ponto de carregamento correspondente e o tambor de descarga); d) as capacidades de operação a serem consideradas no cálculo deverão ser as capacidades nominais ocorrentes para cada fluxo considerado no item "b". As condições de operação dos transportadores, a seleção e o dimensionamento de todos os compo- nentes influenciáveis, incluindo correias, esticadores, etc., deverão ser verificadas para as novas condi- ções de operação dos transportadores aos quais forem introduzidos freios ou volantes. Os torques de frenagem das correias transportadoras de grandes comprimentos deverão ser apli- cados, preferencialmente, em tambores junto aos tambores de retorno dos transportadores ou, sempre que possível, nos próprios tambores de retorno. 5 TRANSPORTADOR DE CORREIA Resistência devida a valor a utilizar em relação ao adotado para considerações de operação normal Atrito nas vedações dos rolos dos roletes (parcela dos coeficiente Kx do método de cálculo CEMA, ai/si ) Atrito de tambores, raspadores, limpadores, guias, laterais e outros Aceleração do material no(s) ponto(s) de carregamento Atritos nos componentes do(s) acionamento(s) Translação de "trippers" por meio da correia transportadora Coeficiente de atrito devido à resistência à flexão da correia e do material, quando em movimento sobre os roletes (equivalente ao coeficiente Ky do método de cálculo CEMA) 0% 0% 0% 0% 0% 66% Fator de correção para temperatura ambiente, Kt = 1 Os fatores de inércia (WR²) dos componentes do(s) acionamento(s) dos transportadores dotados de acoplamento hidráulicos, deverão ser considerados segundos os seguintes percentuais: Motor ......................................................................................................................... 50% Acoplamento entre motor e acoplamento hidráulico .................................................. 50% Acoplamento hidráulico - Partes primárias .................................................................................................... 50% - Fluido (primário e secundário) ............................................................................. 50% - Partes secundárias ................................................................................................ 100% Acoplamento entre acoplamento hidráulico e redutor ................................................. 100% Redutor ..................................................................................................................... 100% Acoplamento entre redutor e eixo do tambor de acionamento....................................... 100% Os cálculos para análise das condições de parada (desaceleração em marcha livre ou frenagem) dos transportadores deverão ser executados considerando-se os seguintes valores para as resistências atu- antes, em relação aos valores adotados para as recondições de operação normal dos transportadores: CONDIÇÕES DE ENCHIMENTO DA CORREIA 6 TRANSPORTADOR DE CORREIA DISPOSIÇÃO DOS COMPONENTES NO TRANSPORTADOR 7 TRANSPORTADOR DE CORREIA D IS PO SI Ç Ã O D O S C O M PO N E N T E S N O T R A N SP O R TA D O R C hu te d e R ec eb im en to C hu te d e D es ca rg a Ta m bo r d e re to rn o Ta m bo r d e ab ra ça m en to Ta m bo r d e ab ra ça m en to R ol et e de Im pa ct o R ol et e Au to A lin ha nt e de re to rn o R ol et e de re to rn o R ol et e Au to A lin ha nt e de c ar ga R ol et e de C ar ga Ta m bo r M ot riz Ta m bo r d o C on tra -p es o C on tra -p es o Ta m bo r d e D es vi o M ot or Ac op la m en to H id rá ul ic o R ed ut or M an ca l C or re ia E S C .: 1 :2 0 0 C O R TE T IP . Ac op l. M ec . 8 TRANSPORTADOR DE CORREIA D IS PO SI Ç Ã O D A S C H AV E S E L É T R IC A S N O T R A N SP O R TA D O R C hu te d e R ec eb im en to C hu te d e D es ca rg a Ta m bo r d e re to rn o C ha ve d es al in ha m en to C ha ve d es al in ha m en to C ha ve d es al in ha m en to C ha ve d es al in ha m en to C ha ve d e em er gê nc ia C ha ve d e em er gê nc ia C ha ve d e em er gê nc ia C ha ved e em er gê nc ia C ha ve d e em er gê nc ia N O M E FU N Ç Ã O E M O N TA G E M SO N D A So nd a EV IT A R E N TU PI M EN TO D O C H U TE D E D ES C A R G A . FI X A D A P R EF ER EN - C IA LM EN TE N A P A RT E IN FE R IO R D O C H U TE . V EL O C ID A D E C O N TR O LA R V EL O C ID A D E D A C O R R EI A , I N ST A LA R EM U M TA M B O R , M O V ID O , N U N C A E M TA M B O R M O TR IZ . D ES A LI N H A M EN TO V IG IA O L IM IT E D E D ES A LI N H A M EN TO LA TE R A IS D A C O R R EI A . I N ST A LA R - U M A E M C A D A L A D O D A C O R R EI A PR Ó X IM O E N TR A D A N O S G R U PO S D E TA M B O R ES , TA M B O R ES C A B EÇ A , R E- TO R N O . EM ER G ÊN C IA D ES LI G A R O T R A N SP O RT A D O R " M A N U - A LM EN TE ", E M C A SO D E A C ID EN TE . FI - X A D A N A E ST R U TU R A , D O L A D O D O PA SS A D IÇ O . SI M PL ES A TÉ 6 0m DU PL A M AI S D E 6 0m SÍ M B O L O 9 TRANSPORTADOR DE CORREIA COMPONENTES DO CONJUNTO DE ACIONAMENTO Chute de Descarga Tambor de abraçamento (encosto) Rolete de Carga Tambor Motriz (acionamento) Motor Acoplamento Hidráulica Redutor de eixos perpendiculares Mancal Correia Acopl. Mec. TRANSPORTADOR DE CORREIA 10 CONJUNTO DE ACIONAMENTO TRANSPORTADOR DE CORREIA 11 CONJUNTO DE ACIONAMENTO Grupo de elementos mecânicos e elétrico, com suas estrutura inerentes, destinado a promover o mo- vimento da correia transportadora. Componentes do conjunto de acionamento Motor - Máquina que converte a energia, geralmente elétrica, em energia mecânica, capaz de fornecer a potência necessária para o movimento da correia - Construção da carcaça - (B3E) , carcaça com pés, ponta de eixo a esquerda e fixação pelas ba- se/trilhos Características elétricas - Isolação e elevação de temperatura -os motores possuem isolação, as quais admitem as seguinte elevações de temperatura, em plena carga, acima de temperatura ambiente, desde que as condições de ser- viço sejam as seguintes: - tensão e freqüência nominais - temperatura ambiente não superior a 40°C - altitude não superior a 1000 m - localização à sombra ou em local abrigado - Vida útil do motor A vida útil de um motor depende quase que exclusivamente da vida útil do material isolante empre- gado, e este, por sua vez, depende da temperatura ambiente, umidade do ar, condições de serviço como forças eletrodinâmicas nas frenagens e acelerações, vibrações, ambientes corrosivos, etc. Para cada 8°C de aumento de temperatura sobre a temperatura máxima, a vida útil do material iso- lante cai pela metade. Por isto que os motores dos transportadores , permitem duas partidas consecuti- vas, e máximo de quatro partida por hora com espaçamento de vinte minutos por partida. - Fator de serviço (FS) Chama-se fator de serviço o fator que aplicado à potencia nominal, indica a carga permissivel que pode ser aplicada continuamente ao motor sob condições especificadas. Note que se trata de uma capacidade de sobrecarga continua, ou seja uma reserva de potência que da ao motor uma capacidade de suportar melhor o funcionamento em condições desfavoráveis. CLASSE DE ISOLAÇÃO TEMPERATURA A E B F H 60° 75° 80° 100° 125° TRANSPORTADOR DE CORREIA 12 REDUTOR AC O PL . H ID R . MOTOR M AN C AL TAMBOR O fator de serviço não deve ser confundido com a capacidade de sobrecargas momentâneas, du- rante alguns minutos. O fator de serviço F = 1,0 siguinifica que o motor não foi projetado para funcionar continua- mente acima de sua potencia nominal. Isto, entretanto não muda a sua capacidade para sobrecarga mo- mentâneas. VELOCIDADE SÍNCRONA DOS MOTORES DE INDUÇÃO Velocidade síncrona de um motor é a velocidade de sincronia com o campo girante induzido pelo estator. É calculada pela fórmula : VS = 120 . f/p Onde: f é a freqüência da rede p é o número de pólos do motor NÚMERO DE PÓLOS VELOCIDADE SÍNCRONA 50 Hz 60 Hz ll 3000 rpm 3600 rpm lV 1500 rpm 1800 rpm Vl 1000 rpm 1200 rpm Vlll 750 rpm 900 rpm GRAU DE PROTEÇÃO DO MOTOR O grau de proteção dos motores é padronizado pela ABNT, em código formado pelas letras IP, se- guidas de um número de dois algarismos. Define o tipo de proteção do motor contra a entrada de água ou de objetos estranhos. 1° algarismo : indica o grau de proteção contra penetração de corpos sólidos e contato acidental. 2° algarismo : indica o grau de proteção contra penetração de água no interior do motor. EXEMPLO: Motor com refrigeração externa, classe de proteção IP55, proteção contra contato completa, prote- ção contra corpos estranhos acúmulo de poeira, proteção contra jatos de água de todas as direções. TRANSPORTADOR DE CORREIA 13 ACOPLAMENTO - Elemento destinado a efetuar a conexão ou união dos componentes do aciona- mento, entre eixos de motores, redutores e tambores. Basicamente são treis tipos aplicados em transportadores, flexíveis (elásticos), engrenagem e hidráulicos. Devem ser dimensionados em função de: - rotação - potência transmitida - furo máximo - fator de serviço Absorvem desalinhamentos angulares entre eixos até um certo limite. Dai a importância das ba- ses de motorização para alinhamento de todos os componentes.. Acoplamento elástico Elemento mecânico destinado a efetuar as funções específicas do acoplamento, absorvendo im- pactos e permitindo deflexões angulares. Acoplamento de engrenagem Elemento mecânico destinado a efetuar as funções específicas do acoplamento, na transmissão de grandes torques e permitindo deflexões angulares. Acoplamento hidráulico (hidrodinâmicos) Elemento mecânico hidráulico destinado a efetuar as funções específicas do acoplamento, trans- mitindo, limitando e controlando o torque do motor através da energia cinética do fluido. São ampla- mente utilizados quando se pretende partidas e frenagens suaves, através de aplicação crescente e pro- gressiva do torque motor. Hoje existem quatro tipos de acoplamentos hidráulicos, que atende praticamente a todas exigênci- as de um sistema moderno de movimentação de materiais, que são: Tipo T ( Tv, Tvv, Tri, Tvri ) Tipo DTP (TP) Tipo Sv( SvNri, SvNL, SvNLri ) Tipo VHBK ( Acoplamento Hidrodinâmico Frenante- Retarder) TIPOS Tv - Com câmara de retardamento, indicado para acionamento de máquinas com grande momento de inércia. T . - Sem câmara de retardamento, indicado para grande freqüências de comutação ou reversão de rotação, e quando somente são necessários amortecimento de oscilações e proteção con- tra sobrecarga. m . TRANSPORTADOR DE CORREIA 14 ACOPLAMENTO HIDRAULICO TIPO Tvv MOTOR TAMBOR REDUTOR DE VELOCIDADE ACOPLAMENTO HIDRÁULICO ACOPLAMENTO DE ENGRENAGEMACOPLAMENTO ELÁSTICO Tri - Sem câmara de retardamento, indicado para todos os acionamento por correia, para facili- tar a partida e coma proteção contra sobrecarga Tvri - Com câmara de retardamento e polias para correias planas ou trapezoidais, indicado quan- do é requerida uma partida extremamente suave. SvNri Indicados para partidas controladas e ou variações continuas de velocidade obtida pela va- riação da carga de óleo através de pescador (Tubo Captador) - O tipo SvNri necessita de apoio externo (eixo do motor) e pode ser aplicado eixo a eixo (SvN) e ou eixo-polia (SvNri) -.Os tipos SvNLri possuem apoio próprio e também podem ser aplicados eixo a eixo (SvNL) ou eixo-polia (SvNLri). REDUTORES DE VELOCIDADE - Mecanismo de transmissão de potência destinado a proporcio- nar a velocidade de operação requerida pela correia transportadora. Como principais tipos de redutores para acionamento de transportadores podemos descrever: - REDUTORES SHAFT-MOUNTED = pequenos, econômicos, dispensam o uso de luvas. Para po- tências até 50 HP - REDUTORES DE EIXOS PARALELOS - os mais utilizados. Disponíveis em gama que engloba todas as faixas de potências. - REDUTORES DE EIXOS PERPENDICULARES - utilizados quando existem problema de espa- ço. - REDUTORES DE ROSCA SEM FIM - casos especiais para potências pequena. Os redutores devem ser dimensionado em função de: - rotação (entrada e saída) - potencia transmitida - potencia térmica - regime de trabalho TRANSPORTADOR DE CORREIA 15 TAMBORES TRANSPORTADOR DE CORREIA 16 TAMBOR - Elemento mecânico destinado a efetuar as funções de transmissão de torque, no caso do tambor motriz e suportar as tensões nos desvios, dobras e retorno existente no perfil da correia trans- portador. Num transportador podemos ter os seguintes tipos de tambores: - Acionamento - serve para transmitir o torque - Retorno - para o retorno da correia - Esticador - para se dar a tensão necessária à correia e absorver o esticamento da mesma - Encosto - para aumentar o ângulo de contato do tambor de acionamento - Descarga - para descarga do material Os componentes principais dos tambores são: 1 - Corpo 2 - Discos laterais 3 - Discos centrais 4 - Cubos 5 - Elementos de transmissão de torque (anéis de expansão) 6 - Eixo 7 - Mancais 8 - Revestimento 5 7 6 2 4 3 18 TAMBORES TRANSPORTADOR DE CORREIA 17 Os tambores são dividido em três classes: - Plano ..... . - Aplicação geral - Abaulados .. - Para efeitos de alinhamento de correia - nervurados - Recomendados no transporte de materiais muito abrasivos ou granulados, com ten- dência a aderir na correia. Os são os elementos de fixação dos eixos nos tambores propriamente ditos. Os tipos mais utilizados são: 1- CUBO FIXO - é o tipo mais tradicional, constituído de uma só pe- ça, podendo ou não ter chavetas para transmissão de torque. 2- CUBO CÔNICO - para desmontagem rápida, com elementos cônicos parafusados, tipo "taper- lock". 3- CUBO E DISCO FUNDIDOS - em uma só peça, com elementos de expansão tipo "Ringfeder" para fixação no eixo. 4- CUBO COM ROLAMENTO INTERNO - mantém o eixo fixo e atua como um mancal interno. CUBOS O revestimento nos tambores pode ter 2 aplicações : 1 - Aumentar o atrito entre tambor e correia para melhor transmissão de potência. 2 - Anular efeitos de impurezas na correia sobre a superfície do tambor, que poderiam danificá-los Os tipos mais usuais de revestimento são : 1 - Liso ..... - para proteger o tambor e aumentar o atrito. 2 - Ranhurado - igual ao anterior, porém dando vazão à eventual água de chuva e evitando o "desli- zamento". 3 - Diamante - idem, idem, para transportadores reversíveis e também para favorecer a monta- gem . ..... A aplicação do revestimento pode ser feito por : - Vulcanização direta sobre o corpo do tambor. - Parafusada sobre o corpo do tambor. - Vulcanizada em tiras de aço, parafusadas ao corpo do tambor As espessuras podem variar dentro de uma certa faixa, assim como o composto aplicado. A dureza do material aplicado deve variar entre 60 e 65 "SHORE A" para os tambores de acionamento e entre 40 e 50 "SHORE A" para os demais. REVESTIMENTO TRANSPORTADOR DE CORREIA 18 MANCAIS - são elementos destinados a apoiar os eixos dos tambores, suportar as cargas e proteger os rolamentos mantendo-os limpos e lubrificados. MANCAIS Seus principais componentes são: - CAIXA - pode ser de aço fundido ou ferro fundido, bipartidos com divisão da caixa em angulo de 30° para assegurar o efeito de montagem e des- montagem no campo, ou inteiriças, com dois ou quatro furos. - ROLAMENTO - rolamento auto compensador de rolos esféricos com furo cônico, com classe de folgas "C" ou "C3", fixados com bucha cônicas, dimensiona- dos com vida teórica não inferior a 50 000 horas. - VEDAÇÃO - deve ser de concepção adequadas para serviços pesados em ambientes com atmosfera contaminada, pode ser simples com labirinto, com labi- rinto e retentor, ou com "taconite" (labirintos axiais e radiais com pos- sibilidade para purga de graxa) e com uma ou dupla vedação de gaxe- ta de feltro ou borracha. - TAMPAS - tampas laterais bipartidas possibilitam fácil vistoria dos rolamentos, sem a necessidade de desmontar-se a caixa, facilitando também a troca da vedação sem desmontagem do mancal.Para cada par de mancais apoiando um eixo, um será fixo e o outro do tipo flutuante permitindo um movimento axial livre do rolamento dentro de sua caixa .os mancais fixo do eixo motrizes serão ins- talados no lado do acionamento e terão capacidade para suportar as cargas de solicitação em ambas as direções. MONTAGEM BLOQUEADOLIVRE TAMPAS BIPARTIASTAMPA CEGA CAIXA BIPARTIDA A 30° ROLAMENTO BUCHA CÔNICA PASSANTE TRANSPORTADOR DE CORREIA 19 BUHA DE DESMONTAGEM PORCA BUCHA DE MONTAGEM PORCA HIDR. São elementos de união entre eixos e cubos. Suas características permitem transmitir torques e forças axiais elevados, possibilitando, ao mesmo tempo, fácil desmontagem quando for necessário. Quando os anéis laterais são apertados é provocada uma expansão do anel externo e uma contração do anel interno, com aparecimento de pressões P1 e P2 sobre o cubo e o eixo respectivamente. ANÉIS DE EXPANSÃO PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO APLICAÇÕES: -Tambores para transporta- dores de correia - Polias de transmissão - Redutores shaft-monted - Volantes - Engrenagens - Outros Estas pressões são responsáveis pelas forças de aderência entre os componentes, permitindo, assim, a transmissão de torque e esforços axiais. AMPLIAÇÃO DA MONTAGEM CUBO EIXO P1 P2 TRANSPORTADOR DE CORREIA 20 D AT A TI PO PO R D E S C R I Ç Ã O E M I S S Õ E S C VR D TI PO D E EM IS SÃ O R ES PO N S. D AT A TÍ TU LO : Po rto d e Po nt a da M ad ei ra (A ) P re lim in ar (B ) P ar a Ap ro ca çã o (C ) P ar a C on he ci m en to (D ) P ar a C ot aç ão Ap ro v. : Ve r.: D es .: C ot as e m C A R A C T E R Í S T I C A S D O S T A M B O R E S , E I X O S E M A N C A I S ÂNGULO DE ABRAÇAMENTO ( GRAUS ) FI XA Ç Ã O A O E IX O R FN 7 01 2 DISTÂNCIA ENTRE MANCAIS (MM) ( L1 ) DIÂMETRO EIXO DIÂMETRO EIXO NO CUBO (MM) NO MANCAL (MM) ( D1 ) ( D2 ) M A N C A I S FA B R IC A N TE R O LA M EN TO N º M O D EL O VE D A Ç Ã O M A SS A S U N IT Á R IA S TA M B O R C O M PL ET O ø( 48 0x 58 6) ø( 26 0x 32 5) ø( 42 0x 51 5) ø( 40 0x 49 5) ø( 34 0x 42 5) ø( 52 0x 63 0) 32 00 32 00 32 00 32 00 32 00 32 00 20 20 0 28 50 10 80 0 15 31 0 65 00 16 97 8 VE D AB R AS VE D AB R AS VE D AB R AS VE D AB R AS VE D AB R AS VE D AB R AS 6 2 9 2 7 G S 1 4 7 6 8 G S 6 2 9 2 4 G S 6 2 9 2 3 G S 6 0 0 4 1 G S 6 2 9 2 8 G S ø( 47 0x 53 9) 25 ,8 ø( 24 0x 28 6) x1 7, 4 ø( 40 0x 46 0) x2 0 ø( 38 0x 44 0) x2 0 ø( 32 0x 37 2) x1 9, 1 ø( 50 0x 56 8) x2 5, 8 D EB 3 0K 5 00 R R D EB 3 0K 5 2 R R D EB 3 0K 8 4R R D EB 3 0K 8 0R R D EB 3 0K 6 8R R D EB 3 0K 5 30 R R 23 1/ 50 0 K+ 23 05 2 K+ 23 08 4 K+ 23 18 0 K+ 23 06 8 K+ 23 1/ 53 0 K+ O H 31 /5 30 O H -3 1/ 50 0 O H -3 05 2 O H -3 18 4 O H -3 18 0 O H -3 06 8 D IM D IMD IM D IM D IM D IM ø 47 0 ø 24 0 ø 40 0 ø 38 0 ø 32 0 ø 50 0 ø4 80 ø2 60 ø4 20 ø4 00 ø3 40 ø5 20 28 .1 0. 87 B O SM AR Em is sã o in ic ia l Te c no C AD TR AN SP O R TA D O R D E C O R R EI A C O R R EI A 22 00 m m TR 3 15 - 02 L L 1 DN E D2 D1 20 5 5- 5 20 5 18 0- 90 80 -6 0 60 -2 00 13 0- 18 0 90 -1 0 18 0 18 0 46 ES Q U EM AT IC O : 11 13 12 10 9 8 7 5 2 17 1 3 16 15 6 4 14 R EF ER ÊN C IA R EV . N º C VR D : R EV : (E ) P ar a C on st ru çã o (F ) C on fo rm e C om pr ad o (G ) C on fo rm e co ns tru íd o (H ) C an ce la do Nº DO TAMBOR DIÂMETRO NOMINAL (MM) ( DN ) COMPRIMENTO DA FACE (MM) ( L ) CONJUNTO TIPO ESPESSURA DO REVESTIMENTO (MM) ( E ) ( K g ) M A N C A L N U M ER O D ES EN H O C VR D A P L I C A Ç Õ E S O U T R A S 1 5- 7 8- 10 11 -1 3 3- 42 6- 9 14 16 17 12 -1 5 18 00 50 0 12 50 18 00 12 50 18 00 25 00 25 00 25 00 25 00 25 00 25 00 20 121 220 12 12 D F 50 28 D F 50 33 D F 50 31 D F 50 26 D F 50 34 D F 50 32 TR 3 15 -0 1 TR 3 15 -0 1 TR 3 15 -0 1 TR 3 15 -0 1 TR 3 15 -0 1 18 00 25 0 12 15 94 0 51 0 20 00 D F. 30 00 -4 2- 00 01 /2 51 3 D F. 30 00 -4 2- 00 01 /2 52 5 D F. 30 00 -4 2- 00 01 /5 50 0 0 0 Fo lh a: 17 9 U SS 27 2H 27 6R 17 9 ES P 27 6M 27 9V TRANSPORTADOR DE CORREIA 21 D AT A TI PO PO R D E S C R I Ç Ã O E M I S S Õ E S C VR D TI PO D E EM IS SÃ O R ES PO N S. D AT A TÍ TU LO : Po rto d e Po nt a da M ad ei ra (A ) P re lim in ar (B ) P ar a Ap ro ca çã o (C ) P ar a C on he ci m en to (D ) P ar a C ot aç ão Ap ro v. : Ve r.: D es .: C ot as e m C A R A C T E R Í S T I C A S D O S T A M B O R E S , E I X O S E M A N C A I S 28 .1 0. 87 B O SM AR Em is sã o in ic ia l Te c no C AD M AN C AI S E R O LA M EN TO S C O R R EI AS T R AN SP O R TA D O R AS C Ó D IG O S D O S M AT ER IA IS BU C H A BU C H ATI PO TI PO M AN C AL M AN C AL R ET EN TO R R ET EN TO R Q TD . Q TD . LO CA L D E A PL IC AÇ ÃO LO CA L D E A PL IC AÇ ÃO TR AN SP . TR AN SP . RO LA M EN TO RO LA M EN TO BU C H A BU C H AC Ó D IG O D O M AT ER IA L C Ó D IG O D O M AT ER IA L M AN C AL L M AN C AL L O H 31 44 H O H 31 44 H FB M 1 80 FB M 1 80 SB M -3 8- 17 0 SB M -3 8- 17 0 FB M 1 80 FB M1 80 14 76 3 G S 14 76 3 G S 14 76 3 G S 14 76 3 G S 14 76 3 G S 14 76 3 G S 14 76 3 G S 14 76 3 G S 14 76 3 G S 14 76 3 G S 14 76 3 G S 14 76 3 G S 14 76 3 G S 14 76 3 G S 14 76 3 G S 14 76 3 G S 14 76 3 G S 14 76 3 G S 14 76 3 G S 14 76 3 G S 14 76 4 G S 14 76 4 G S G S- 20 0 G S- 20 0 14 76 8 G S 14 76 8 G S 14 76 8 G S 14 76 8 G S 14 76 8 G S 14 76 8 G S 14 76 8 G S 14 76 8 G S 14 77 0 G S 14 77 0 G S 14 77 0 G S 14 77 0 G S 14 77 0 G S 14 77 0 G S 14 77 0 G S 14 77 0 G S 14 77 0 G S 14 77 0 G S G S- 24 0 G S- 24 0 PH B- 18 0 PH B- 18 0 FB M 1 80 FB M 1 80 FB M 1 80 FB M 1 80 FB M 1 80 FB M 1 80 FB M 1 80 FB M 1 80 FB M 1 80 FB M 1 80 FB M 1 80 FB M 1 80 FB M 1 80 E FB M 1 80 E PH B- 18 0 PH B- 18 0 H PI -B 40 H PI -B 40 H PI -B 40 H PI -B 40 FB M -1 80 FB M -1 80 FB M 2 00 FB M 2 00 PH B- 20 0 PH B- 20 0 H PI -B 44 H PI -B 44 D EB 30 K5 2R R D EB 30 K5 2R R H PI -4 8- R R H PI -4 8- R R H PI -B 44 -R R H PI -B 44 -R R FB M 2 40 E FB M 2 40 E FB M 2 60 FB M 2 60 FB M 2 60 FB M 2 60 FB M 2 60 FB M 2 60 FB M 2 60 FB M 2 60 FB M 2 60 FB M 2 60 D EB 30 K5 2R R D EB 30 K5 2R R FB M 2 40 FB M 2 40 PH B 24 0 PH B 24 0 H PI -B 52 -R R H PI -B 52 -R R H PI -B 52 -R R H PI -B 52 -R R H PI -B 52 -R R H PI -B 52 -R R 2222 44 44 44 44 44 1616 22 22 22 88 22 22 88 33 66 88 44 22 1010 44 88 1212 44 44 44 2626 1010 1010 22 22 TR 3 13 -0 5 TR 3 13 -0 5 TR 3 12 -0 9 TR 3 12 -0 9 R P 31 3- 03 R P 31 3- 03 TR 3 11 -0 3 TR 3 11 -0 3 TR 3 11 -0 4 TR 3 11 -0 4 TR 3 13 -0 1 TR 3 13 -0 1 TR 3 13 -0 2 TR 3 13 -0 2 TR 3 13 -0 4 TR 3 13 -0 4 TR 3 13 -0 6 TR 3 13 -0 6 TR 3 13 -0 9 TR 3 13 -0 9 EP 3 13 -0 3 EP 3 13 -0 3 TR 3 24 -0 1 TR 3 24 -0 1 TR 3 24 -0 3 TR 3 24 -0 3 TR 3 17 -0 1 TR 3 17 -0 1 C N 3 21 -0 1 C N 3 21 -0 1 EP 3 13 -0 3 EP 3 13 -0 3 TR 3 24 -0 1 TR 3 24 -0 1 C N 3 24 -0 1 C N 3 24 -0 1 TR 3 24 -0 2 TR 3 24 -0 2 TR 3 15 -0 1 TR 3 15 -0 1 TR 3 13 -0 9 TR 3 13 -0 9 TR 3 15 -0 2 TR 3 15 -0 2 TR 3 13 -0 4 TR 3 13 -0 4 EP 3 13 -0 3 EP 3 13 -0 3 TR 3 24 -0 1 TR 3 24 -0 1 TR 3 24 -0 2 TR 3 24 -0 2 C N 3 24 -0 1 C N 3 24 -0 1 TR 3 13 -0 5 TR 3 13 -0 5 TR 3 11 -0 3 TR 3 11 -0 3 TR 3 11 -0 4 TR 3 11 -0 4 TR 3 13 -0 1 TR 3 13 -0 1 TR 3 13 -0 2 TR 3 13 -0 2 59 11 01 37 .3 59 11 01 37 .3 59 11 01 48 .0 59 11 01 48 .0 59 11 01 99 .3 59 11 01 99 .3 59 11 10 41 .6 59 11 10 41 .6 59 54 02 89 .2 59 54 02 89 .2 59 54 02 90 .0 59 54 02 90 .0 59 54 02 72 .8 59 54 02 72 .8 59 54 02 73 .6 59 54 02 73 .6 59 55 13 48 .2 59 55 13 48 .2 59 55 13 05 .2 59 55 13 05 .2 59 55 12 88 .0 59 55 12 88 .0 59 55 13 42 .5 59 55 13 42 .5 59 55 13 50 .6 59 55 13 50 .6 R EF ER ÊN C IA R EV . N º C VR D : R EV : (E ) P ar a C on st ru çã o (F ) C on fo rm e C om pr ad o (G ) C on fo rm e co ns tru íd o (H ) C an ce la do 0 Fo l. 2/ 4 0 Fo lh a: R O LA M EN TO R O LA M EN TO M AN C AL B M AN C AL B R ET EN TO R R ET EN TO R 22 24 0 C C KW 33 22 24 0 C C KW 33 22 23 8 C KW 33 22 23 8 C KW 33 22 24 4 C C KW 33 22 24 4 C C KW 33 23 05 2 C C KW 33 23 05 2 C C KW 33 22 24 8 C KW 33 22 24 8 C KW 33 23 04 4 C K 23 04 4 C K 23 05 6 C C KW 33 23 05 6 C C KW 33 H 31 40 H 31 40 H 31 38 H 31 38 H 31 44 A H 31 44 A H 31 52 A H 31 52 A H 31 48 H 31 48 H 30 56 H 30 56 59 55 13 47 .4 59 55 13 47 .4 59 55 13 04 .5 59 55 13 04 .5 59 55 12 99 .7 59 55 12 99 .7 59 55 13 41 .7 59 55 13 41 .7 59 55 13 49 .0 59 55 13 49 .0 TRANSPORTADOR DE CORREIA 22 R EF ER ÊN C IA R EV . D AT A TI PO PO R D E S C R I Ç Ã O E M I S S Õ E S C VR D TI PO D E EM IS SÃ O R ES PO N S. D AT A TÍ TU LO : Po rto d e Po nt a da M ad ei ra N º C VR D : R EV : (A ) P re lim in ar (B ) P ar a Ap ro ca çã o (C ) P ar a C on he ci m en to (D ) P ar a C ot aç ão (E ) P ar a C on st ru çã o (F ) C on fo rm e C om pr ad o (G ) C on fo rm e co ns tru íd o (H ) C an ce la do Ap ro v. : Ve r.: D es .: C ot as e m C A R A C T E R Í S T I C A S D O S T A M B O R E S , E I X O S E A N E I S D E E X P A N S Ã O 0 28 .1 0. 87 B O SM AR Em is sã o in ic ia l Te c no C AD M AN C AI S E R O LA M EN TO S C O R R EI AS (3 6" ) 90 0 m m C Ó D IG O S D O S M AT ER IA IS Fo l. 4/ 0 Fo lh a: TA MB OR CO M EIX O TA MB OR CO M EIX O CO NJ . L L 1 DN E D2 D1 CO NJ . CO NJ . TA M BO R TA M BO R TI PO EI XO EI XO AN EL D E EX PA NS ÃO AN EL DE EX PA NS ÃO DF 56 23 DF 56 22 DF 56 29 DF 50 24 DF 50 25 DF 56 21 DF 56 28 DF 56 20 N UM ER O DE SE NH O C VR D Q TD . 1 1 1 2 2 1 1 4 11 1 1 11 7 4 4 1 3 1 4 4 LO CA L D E A PLI CA ÇÃ O TR AN SP . TR 3 12 -0 1 TR 3 12 -0 5 TR 3 12 -0 7 TR 3 12 -0 5 TR3 12 -0 7 G IR AF IN H A TR 3 14 -0 3 TR 3 14 -0 3 TR 3 12 -0 2 TR 3 12 -0 3 G IR AF IN H A TR 3 12 -0 6 TR 3 12 -0 4 TR 3 12 -0 1 TR 3 12 -0 2 TR 3 12 -0 3 TR 3 12 -0 4 TR 3 12 -0 5 TR 3 12 -0 6 TR 3 12 -0 7 G IR AF IN H A C Ó D IG O D O M AT ER IA L Ø8 00x 105 0x( RO L.1 50) Ø8 00x 105 0x( RO L.1 35) Ø6 30x 105 0x( RO L.1 25) Ø5 00x 102 0x( RO L.1 25) Ø6 00x 110 0x( RO L.1 25) Ø6 00x 110 0x( RO L.1 25) Ø6 30x 105 0x( RO L.1 15) Ø5 00x 102 0x( RO L.1 00) Ø6 30x 105 0x( RO L.9 0) Ø6 30x 105 0x( RO L.9 0) Ø4 00x 102 0x( RO L.9 0) Ø8 00 x1 05 0 Ø8 00 x1 05 0 Ø6 30 x1 05 0 Ø5 00 x1 02 0 Ø6 00 x1 10 0 Ø6 00 x1 10 0 Ø6 30 x1 05 0 Ø5 00 x1 02 0 Ø6 30 x1 05 0 Ø6 30 x1 05 0 Ø4 00 x1 02 0 Ø1 50 x1 50 0 Ø1 35 x1 50 0 Ø1 25 x1 40 0 Ø1 25 x1 43 0 Ø1 25 x1 70 0 Ø1 25 x1 70 0 Ø1 15 x1 40 0 Ø1 00 x1 35 0 Ø9 0x 13 50 Ø9 0x 13 50 Ø9 0x 13 50 Ø( 20 0/ 26 0) Ø( 18 0/ 23 5) Ø( 15 0/ 20 0) Ø( 15 0/ 20 0) Ø( 15 0/ 20 0) CH AV ET A Ø( 14 0/ 19 0) CH AV ET A Ø( 12 0/ 16 5) Ø( 12 0/ 16 5) CH AV ET A TA MB OR EIX O AN EL DE EX PAN SÃ O L L 1 DN D2 TAM BO R C OM EIX O DN L D2 L1 TRANSPORTADOR DE CORREIA 23 ACESSÓRIOS PARA ACIONAMENTO TRANSPORTADOR DE CORREIA 24 FREIOS - Mecanismo de atrito que servem para diminuir tempo de parada e impedir o movimento da correia após o desligamento do motor, e, principalmente, em instalações onde existam transportadores em seqüência, com o objetivo de não se "afogar" as moegas e tremonhas. Tem utilização especial em transportadores em declive, para que não haja perda do controle de veloci- dade da correia. Podem ser de 2 tipos: 1 - Sapatas com acionamento eletro hidráulico ( acionamento mais controlado). 2 - Disco para médias e grandes potências (podem ter acionamentos eletromagnético, ou eletro hi- dráulico). NOTA : Deve-se tomar cuidado ao se aplicar freios em transportadores, devido à possibilidade de apa- recimento, de tensões extras de frenagem, que podem causar inversão de tensões, escorrega- mento da correia, "creep" ou enrugamento e impacto dos contra-pesos, etc. CONTRA-RECUOS - Dispositivo mecânico destinado a evitar a reversão do deslocamento da corre- ia transportadora carregada, quando submetida à ação da gravidade devido à interrupção de seu deslo- camento normal. São aplicados em transportadores inclinados para evitar o retorno da correia carregada quando o motor for desligado, fato que, poderia causar danos às estruturas, entupir as moegas, etc. Podem ser os seguintes tipos : 1 - Externos - aplicados aos eixos do tambor, tipo rolos com braço 2 - Externos - aplicados aos eixos do redutor, tipo rolos sem braço longo 3 - Freios utilizados como contra- recuo. 4 - Internos, no redutor - de catraca ou de rolos. ACESSÓRIOS PARA ACIONAMENTOS TRANSPORTADOR DE CORREIA 25 FREIO TIPO 3C DISCO DE FREIO CONJUNTO DE ESTICAMENTO TRANSPORTADOR DE CORREIA 26 CONJUNTO DE ESTICAMENTO - Grupo de elementos mecânicos e elétricos, com suas estruturas inerentes, destinados a proporcionar o ajuste do comprimento da correia, absorvendo seu alongamento ou contração e a manter a tensão conveniente na mesma; pelas seguintes razões: FUNÇÃO - A função do conjunto de esticamento: 1 - Para assegurar uma quantidade correta de tensão no lado frouxo, (T2), para evitar deslizamento da correia no tambor motriz ou acionamento 2 - Para assegurar tensão correta na parte de carregamento e outros pontos ao longo do transportador. is- to é necessário para prevenir contra a perda do contorno côncavo da correia entre os roletes, assim evitando o derramamento do material e o movimento ondulatório excessivo. 3 - Para compensar variações de comprimento da correia. 4 - Para permitir um armazenamento da correia quando houver reparo na emenda, sem armazenamento, a cada reparo, terá que ser adicionada uma pequena seção de nova correia, exigindo assim duas emendas. DISPOSITIVO DE ESTICAMENTO - Elemento que mantém a correia transportadora conveniente- mente tencionada. Normalmente existem os seguintes tipos: 1 - Esticamento por parafusos, - conjunto com ajuste executado manualmente por meio de um ou mais parafusos. O esticador de para- fuso é aplicado geralmente, em transportadores portáteis ou com centro a centro, no máximo de 50m. Quando as instalações não permitirem a aplicação de outro tipo. Quando se usa este estica- dor, a correia deve ser colocada e bem tencionada, para proporcionar um acionamento perfeito. 2 - Esticamento por gravidade, - Conjunto com ajuste executado automaticamente pela energia potencial do contrapeso, podendo ser do tipo horizontal, inclinado ou vertical, de acordo com a direção do deslocamento do tambor de es- ticamento. O esticador por contrapeso é o mais comum e deve ser aplicado sempre que possível, pois compensa a sobre tensão transmitida à correia no momento da partida. 3 - Esticamento por molas, - Conjunto com ajuste executado automaticamente pela energia potencial de molas. 4 - Esticamento especial, - Conjunto com ajuste executado automaticamente por meio de acionamento de um equipamento ele- tro-mecânico ou hidráulico. CONTRAPESO - Elemento que por sua energia potencial promove o ajuste automático nos dispositivos de esticamento por gravidade, sendo construído por caixa ou de lastro e lastro propriamente dito. CARRO ESTICADOR - Carro móvel, suporte do conjunto do tambor de esticamento. CONJUNTO DE ESTICAMENTO TRANSPORTADOR DE CORREIA 27 DISPOSITIVO DE ESTICAMENTO - TIPO PARAFUSO DISPOSITIVO DE ESTICAMENTO - TIPO GRAVIDADE - VERTICAL DISPOSITIVO DE ESTICAMENTO - TIPO GRAVIDADE - HORIZONTAL L L OBS.: distância entre centros de mancais = distância entre centro das rodas do carrinho CARRO ESTICADOR CONTRAPESO CONTRAPESO CURSO C U R SO CONJUNTO DE AJUSTE MANUALMENTE ALAVANCA PARAFUSO TAMBOR DE ESTICAMENTO (RETORNO) TAMBOR DE ESTICAMENTO TAMBOR DE DESVIO TAMBOR DE ACIONAMENTO TAMBOR DE DESVIO (ENCOSTO) TRANSPORTADOR DE CORREIA 28 CONJUNTO DE RETORNO CONJUNTO DE DESCARGA REGIÃO DE CARREGAMENTO REGIÃO DE DESCARGA TRANSPORTADOR DE CORREIA 29 CONJUNTO DE RETORNO - Grupo de elementos mecânicos, com suas estruturas inerentes, destinado a efe- tuar a mudança de direção do movimento da correia transportadora, caracterizando o fim do lado de retorno e o início do lado de carregamento, passando por uma transição. Componentes do conjunto de retorno. - tambor de retorno - tamborde encosto - roletes de transição CONJUNTO DE DESCARGA - Grupos de elementos mecânicos com suas estruturas inerentes, montadas na re- gião de descarga, caracterizando o final do lado de carregamento da correia, passando por uma transição. Componetes do conjunto de descarga . - tambor de descarga - tambor montado na região de descarga , através do qual o material é descarregado da correia tranportadora, caracterizando, geralmente, o fim do lado de carre- gamento e o início do lado de retorno da correia. (Quando a descarga de material for efetuada em um ponto intermediário da correia trans- portadora, o fim do lado de carregamento e o início do lado de retorno da correia será carac- terizado pelo tambor cabeça). - tambor de encosto - roletes de transição REGIÃO DE CARREGAMENTO - Região na qual o transportador recebe o material a ser trans- portado. REGIÃO DE DESCARGA - Região na qual o transportador descarrega o material transportado. Componentes da região de descarga: - conjunto de descarga - conjunto de acionamento - chute de descarga - abertura em forma de calha destinada a dirigir o material a um de- terminado ponto ou região através da qual o material flui pela ação da gravidade. - placa de carregamento - placa horizontal localizada entre o chute de descarga e as guias laterais, do- tada de abertura central que se alarga no sentido do movimento de transpor- te, com a finalidade de centralizar a alimentação sobre a correia transporta- dora, evitando o seu desalinhamento. - deflector - elemento montado no chute de descarga que intercepta e desvia, total ou parcialmente, o fluxo de material, amortecendo o impacto do mesmo Componentes da região de carregamento: -tremonha - elemento afunilado ou simplesmente reduzido ou estreitado, destina- do a receber e dirigir o material evitando o seu transbordamento ao ser descarregado na correia transportadora. - guia lateral - placas verticais ou inclinadas dispostas longitudinalmente sobre as bordas do lado de carregamento da correia, destinadas a confinar, dirigir e evi- tar o derramamento do material transportado se estendendo até o ponto onde as velocidades do material e da correia tenham se equalizado. -mesa de impacto - estrutura especial localizada nas regiões de carregamento, destinada a amortecer o impacto do material sobre a correia transportadora. - roletes de impactos TRANSPORTADOR DE CORREIA 30 - caixa de pedras (stone box) - dispositivo geralmente utilizado em chutes de descargas no manu- seio de materiais não degradáveis, destinado a absorver parte da energia cinéti- ca do fluxo, reduzindo o impacto do material sobre a correia, e protegendo con- tra o desgaste, as paredes internas dos chutes de descarga. Esta proteção é con- seguida retendo-se parte do material transportado sobre o fundo e laterais do chute. - tripper . .. -conjunto de dispositivos mecânicos e elétricos com suas estruturas inerentes, tambores e roletes, dispostos de modo a promover a descarga do material em pontos intermediários do transportador, podendo ser um equipamento fixo ou móvel. Quando móvel, pode ser movido por um guincho e cabos, pelas própria correia ou por motor elétrico, automático ou manualmente comandado. . .. - chute defletor - análogo ao chute de descarga, porém dotado de um dispositivo giratório ou mó- vel, acionado manual ou mecanicamente, destinado a mudar a direção do fluxo de material, permitindo a descarga do mesmo em dois ou mais pontos. - desviador .. - dispositivo móvel ou estacionário, destinado a descarregar o material da correia transportadora por meio de atuação de lâminas desviadoras fixas ou articula- das. .. - cabeça móvel - conjunto de equipamentos mecânicos e elétricos com suas estruturas inerentes, destinado a promover a descarga do material em mais de um ponto por intermé- dio do deslocamento do tambor de descarga. - chapa de desgaste - chapa substituível, resistente a abrasão e/ou corrosão, que tem a finalida- de de proteger as partes dos elementos sujeitos ao contato com materiais abrasivos e/ou corrosivos. São aplicadas nos chute de descargas, de rece- bimento, guias laterais, tremonhas etc. - barra de desgaste .. - sua função é a análoga à chapa de desgaste. .. LADO DE RETORNO - A parte inferior da correia compreendida entre o tambor de retorno e o tambor de descarga. LADO DE CARREGAMENTO DA CORREIA - A parte superior da correia compreendida en- tre o tambor de retorno e o tambor de descar- TRANSPORTADOR DE CORREIA 31 Chute de Descarga Tambor de abraçamento (encosto) Tambor Motriz (acionamento) Chute de recebimento Chute de Descarga Tambor de abraçamento (encosto) Rolete de Carga Tambor Motriz (acionamento) Chute de Descarga Tambor de abraçamento (encosto) Tambor Motriz (acionamento) Chute de recebimento Chute de Descarga Tambor de abraçamento (encosto) Rolete de Carga Tambor Motriz (acionamento) SISTEMA DE LIMPEZA DA CORREIA TRANSPORTADOR DE CORREIA 32 SISTEMA DE LIMPEZA DA CORREIA - Conjunto de dispositivos destinados a promover a limpeza de am- bas as faces da correia. Basicamente pode ser dos seguintes tipos : - raspador, - mecanismo de atuação por contra peso ou molas constituídos de lâmina(s) de aço, com ou sem lábios de borracha, que por contato retira(m) o material aderido à superfície (face) da correia em contato com o material transportado. Geralmente é instalado na região de descarga do transportador, e é provido de um limitador de cur- so, que é um dispositivo destinado a evitar qualquer atrito entre o raspador e a correia, quando as lâminas estão gas- ta; - limpador, - mecanismo constituído de estrutura e lâmina flutuante de ação pelo próprio peso, com ou sem lábio de borracha, que por contato e pela sua geometria desvia o material de sobre a superfície (face) da correia; - geralmente são instalados na face superior do lado de retorno da correia, antes do conjunto de esticamen- to, antes do tambor de retorno sob a região de carregamento do transportador; - raspador de escova, - mecanismo constituído de uma escova cilíndrica giratória, acionada por motor independente ou acopla- do a um tambor do transportador, que por ação do encovamento, retira o material aderido à superfície (face) da cor- reia; - limpador de jato de água, - sistema de limpeza basicamente construído de um tubo com vários bocais de saída, instalado próximo à superfície (face) da correia, através dos quais a água sob pressão é jateada sobre a correia, promovendo o despren- dimento do materialaderido. Geralmente, é instalada uma bandeja coletora para captar a água jateada; - virador de correia, - sistema de tambores e/ ou rolos especiais convenientemente dispostos no lado de retorno da correia de mo- do a efetuar a inversão da face de contato da correia com os roletes, a fim de promover a sua limpeza, sob o retorno da correia. - a correia, após passar pelo tambor de cabeceira, é girada em 180° e próximo ao tambor de retorno, é nova- mente girada em 180°. Um par de rolos colocados na vertical, um de cada lado da correia, é posicionado próximo ao giro, para auxiliar o alinhamento, minimizar a tendência a enrugar e evitar o balanço da correia com o vento. Qu- ando for longo o comprimento do virador , apoiar a correia em rolos inclinado a 45°, um conjunto antes e outro após o conjunto de rolos vertical. - este sistema faz com que o lado sujo da correia não entre em contato com os rolos de retorno. - considerações gerais de projeto: - usar esticador automático - controle de partida é desejável - correia vulcanizada - ambas as viradas devem ser no mesmo sentido - um par de rolos de retorno deve ser montado verticalmente a cada lado da correia no centro da virada. - o arco de contato da correia com os tambores extremos do trecho de giro deve ser de 5° no mí- nimo. - por segurança é recomendável admitir uma flexa adicional de 150 a 200mm, devido às diferenças de tensão durante a aceleração e a desaceleração. TRANSPORTADOR DE CORREIA 33 raspador Montagem do raspador Raspador em funcionamento VIRADOR DE CORREIA (TURNOVER) L B a comprimento do virador B/2 a² = L L L L L L L 2 B 2+ ² ² ² ² ² ² a² l l l l B B B 2 2 2 2 2 + + + ² ²= = = = = = - x100 10B 1+ K K 100 ONDE: L : Comprimento do virador de correia (m) B : Largura da correia (m) L : Alongamento da borda da correia (m) K : Alongamento máximo admissível na borda da correia (m) CORREIA DE CABO DE AÇO ................=0.2% CORREIA DE CABO DE AÇO ...............L= 23B CORREIA DE LONAS .............................=0.8% CORREIA DE LONAS ............................L= 12B TRANSPORTADOR DE CORREIA 34 ROLETES TRANSPORTADOR DE CORREIA 35 ROLETE - Conjunto de um ou mais rolos , geralmente ci l índricos, devidamente apoiados em su- porte e capazes de efetuar l ivre rotação em torno de seu eixo, dest inados a suportar , guiar e con- formar a correia t ransportadora. Quanto à aplicação, normalmente existem os seguintes tipos de roletes: a) rolete de carga, - rolete sobre o qual se apóia o lado de carregamento da correia t ransportadora; c) rolete de retorno, - rolete sobre o qual se apóia o lado de retorno da correia t ransportadora; b) rolete de impacto, - rolete dotado rolos com mater ia l e lás t ico, local izado na região de carregamento da correia e /ou nas mesas de impacto, com f inal idade de absorver o choque resul tante do impacto do mater ia l sobre a correia; d) rolete de retorno de anéis , - rolete de re torno no qual o rolo é dotado de anéis de borracha devidamente espa- çados, de modo a evi tar o acúmulo de mater ia l sobre o mesmo e promover o des- prendimento do mater ia l ader ido à superf íc ie , lado de carga da correia; CORTE TIP. CORTE TIP. Chute de Recebimento Chute de Descarga Tambor de retorno Tambor de abraçamento Tambor de abraçamento Rolete de Impacto Rolete Auto Alinhante de retorno Rolete de retorno Rolete Auto Alinhante de carga Rolete de Carga Tambor Motriz Tambor do Contra-peso Contra-peso Tambor de Desvio DISPOSIÇÃO DOS COMPONENTES NO TRANSPORTADOR Rolete de impacto Rolete de retorno Rolete de carga TRANSPORTADOR DE CORREIA 36 e) rolete auto-al inhante, - conjunto de rolos cujo suporte é dotado de mecanismo giratór io , com a f inal idade de controlar o deslocamento la teral da correia a t ravés do contato da mesma com rolos guias la terais convenientemente dispostos , . Usualmente são colocados tanto no lado de carregamento quanto no lado de retorno da correia; f) rolete de transição, - roletes dotado de rolos la terais f ixos ou ajustáveis , convenientemente dispostos , a f im de acompanhar a mudança da concavidade da correia nas proximidades dos tambores de descarga e re torno; g) rolete em catenária, - conjunto de rolos suspensos, dotados de inter l igações ar t iculadas, sem estrutura portante f ixa, de modo a permit i r l ivre conformação dos mesmos, auxi l iando a central ização automática da correia t ransportadora. Pode ser ut i l izado tanto no la- do de carregamento quanto no lado de retorno da correia; h) rolete espiral , - t ipo de rolete de retorno com o rolo em forma espiral dest inado a promover o des- prendimento do mater ia l ader ido à superf íc ie , lado de carga da correia . h a) rolete plano, - rolete usado para correias planas cujos os rolos não tem nenhuma incl inação; a b) rolete incl inado, - rolete usado para manter a forma t rapezoidal da correias t ransportadora e cujos os rolos la terais possuem incl inações em relação à horizontal . As incl inações mais usadas são 15° - 20° - 35° - 45° - 60° . b uanto à geometria normalmente existem os seguintes tipos de roletes:Q TRANSPORTADOR DE CORREIA 37 DISPOSITIVOS ELÉTRICOS TRANSPORTADOR DE CORREIA 38 DISPOSITIVOS ELÉTRICOS - Dispositivos destinados a proteger a correia transportadora ou efetuar funções específicas. CHAVE ELÉTRICA - Chave destinada a ligar ou a desligar circuito elétrico entre limites estabelecidos de ten- são ou intensidade de corrente, nunca excedentes às condições normais do circuito. CHAVE DE BAIXA VELOCIDADE - Chave destinada a detetar a diminuição da velocidade de operação da correia transportadora, até um valor preestabelecido, provocando automaticamente a interrupção do seu movimento. Normalmente é colocada no tambor ( não acionado ) de retorno, tambor tensor ou rolete. CHAVE DE ALTA VELOCIDADE - Chave destinada a detetar o aumento da velocidade de operação da correia transportadora, até um valor preestabelecido, provocando automaticamente a interrupção do seu movimento. Normalmente é colocada em um tambor não acionado ou rolete CHAVE DE DESALINHAMENTO - Chave destinada a detetar o desalinhamento excessivo da correia transportadora, provocando automaticamente um alarme ou a interrupção do seu movimento. É utilizada tan- to no lado de carregamento quanto no lado de retorno da correia. CHAVE DE EMERGÊNCIA - Chave do comando manual destinada a interromper o movimento da corre- ia transportadora em situações de emergência. CHAVE DE FIM DE CURSO - Chave de posição que opera quando uma ou mais partes determinadasdo equipamento controlado atingem o final de seu curso normal. CHAVE DE SOBRE CURSO - Chave de posição que opera quando uma ou mais partes determinadas do equipamento controlado ultrapassam a posição de seu curso final. CHAVE DE INVERSÃO DE MARCHA - Chave de posição que opera de maneira a provocar a inversão do sentido do movimento de uma determinada parte móvel do equipamento controlado, quando esta parte atinge posições predeterminadas. CHAVE DE SONDA - Chave destinada a detetar o entupimento do chute de descarga, tremonha, ou outros equipamentos, provocando a interrupção do movimento da correia transportadora alimentadora. CHAVE DE NÍVEL - Chave destinada a acusar o nível de material em pilhas ou silos, provocando a inter- rupção do movimento da correia transportadora ou fazendo com que o equipamento móvel sobre passe de- terminada região de descarga. TRANSPORTADOR DE CORREIA 39 EQUIPAMENTOS ESPECIAIS TRANSPORTADOR DE CORREIA 40 PROTETOR DE VENTO - Elementos convenientemente dispostos com a finalidade de evitar espalha- mento ou remoção do material de sobre a correia transportadora pela ação do vento. TAMBOR CONTRA LEVANTAMENTO - Tambor localizado sobre o lado de carregamento da correia, destinado a evitar o levantamento excessivo da correia transportadora em regiões de início de curvas cônca- vas. EQUIPAMENTOS ESPECIAIS - Equipamentos destinados a efetuar funções específicas. BALANÇA CONTÍNUA - Balança montada no lado de carregamento da correia, destinada a medir o fluxo de material que está sendo continuamente transportado. DETENTOR DE METAL - Elemento destinado a detetar objetos ferro-magnéticos no material transpor- tado, provocando a interrupção do movimento da correia transportadora. EXTRATOR MAGNÉTICO - Elemento destinado a remover objetos ferro-magnéticos da carga trans- portadora pela correia transportadora, sem interrupção do seu movimento. TRANSPORTADOR DE CORREIA 41 ESTRUTURA DO TRANSPORTADOR TRANSPORTADOR DE CORREIA 42 ESTRUTURA DO TRANSPORTADOR - Conjunto de elementos estruturais destinado a suportar os com- ponentes do transportador. As estruturas principais poderão ser do tipo longarinas contínuas com pés de apoio, ou do tipo cavalete com longarinas descontínuas (mesa de carga), completamente modulada, ou ainda do tipo treliçada. ESTRUTURA PRINCIPAL- Conjunto de elementos de estrutura metálica, geralmente modulados, desti- nado a suportar os roletes e a correia transportadora. GALERIA DO TRANSPORTADOR - Estrutura elevada utilizada como suporte da estrutura princi- pal e como meio de acesso para manutenção de seus componentes, permitindo transpor grandes vãos, podendo ser de estrutura metálica (geralmente treliçada) ou de concreto. TORRE DE TRANSFERÊNCIA - Estrutura elevada destinada a suportar as galerias dos transporta- dores que nela se encontram e os elementos componentes de uma ou mais transferências do fluxo de ma- terial entre transportadores, podendo ser de estrutura metálica ou de concreto. CASA DE TRANSFERÊNCIA - Torre de transferência provida de cobertura e tapamento laterais, par- ciais ou totais, oferecendo proteção contra as intempéries aos equipamentos nela abrigados. TORRE DE ESTICAMENTO - Estrutura e levada dest inada a suportar e guiar o contrapeso COBERTURA (do transportador) - Estrutura metál ica const i tuída de suportes e chapas con- venientemente dispostas sobre o lado de carregamento da correia , dest inada à proteção do mate- r ia l t ransportado, da correia e dos roletes , contra as intempéries , ass im como evi tar a contami- nação do meio ambiente . CHAPA DE PROTEÇÃO - Elemento estrutural const i tuído basicamente por chapas e suportes local izados entre o lado de carregamento e de retorno da correia , com a f inal idade de proteger a superf íc ie da correia , no retorno, contra eventuais quedas de mater ia l t ransportado. PASSADIÇO - Armação estrutural disposta ao longo de um trecho ou de todo t ransportador , de um lado ou ambos os lados do mesmo, com a largura conveniente , dest inada a manutenção do t ransportador . Const i tui-se basicamente de piso metál ico ou de madeira , corr imão e suportes . TELA DE PROTEÇÃO - Estrutura montada em suportes , fechada por meio de te las metál icas fa- ci lmente removíveis , dest inada à proteção de par tes móveis ou girantes do t ransportador de cor- reia . TRANSPORTADOR DE CORREIA 43 Seleção da Correia : A - Determinação do número de lonas da correia : A correia do transportador consiste de lonas recobertas com borracha. No calculo, consideramos que somente as lonas devem ter suficiente resistência para suportar a máxima tensão na correia e não consideramos as tensões de partida, aceleração e deflexão. A cobertura de borracha é considerada como protetora dos materiais contra desgaste e não deixarem expostas as lonas. O número de lonas necessário é o indicado pela seguinte fórmula : N = T B . B B S B Onde : N = Número de lonas na correia T = Tensão máxima na correia em (Kg). = Tensão admissível na lona em (Kg/cm/lona). = Tensão ruptura na lona em (Kg/cm/lona). S = Coeficiente de segurança B = Largura da correia em (cm). Comprimento do transportador Coeficiente de Segurança Emenda Vulcanizada Emenda Mecânica Abaixo de 50 m Acima de 15 Acima de 20 50 - 100 m 100 - 200 m Acima de 200 m 13 - 15 12 - 13 10 - 12 15 - 17 13 - 15 12 - 13 TRANSPORTADOR DE CORREIA 44 B - O número de lonas da correia transportadora deve ser selecionada de acordo com os materiais manuseados, largura da correia , ângulo dos roletes, carregamento da correia, além do tipo da correia. C - A espessura da cobertura superior e inferior dependerá das características do material, tempo de ciclo (2L/S) e qualidade da cobertura. L = Distancia de centro a centro dos tambores extremos (medida na horizontal) S = Velocidade da correia. COBERTURA SUPERIOR COBERTURA INFERIOR BORDABORDA LONAS SEÇÃO DA CORREIA TRANSPORTADOR DE CORREIA 45 SELEÇÃO DO REVESTIMENTO Os revestimentos são classificados em graus, conforme o tipo, de serviço e as características do materiais : RMA grau 1 CLASSIF. GOODYEAR GATES MERCURIO INDICAÇÃO Para serviços pesados. Alta resistência à abrasão e ao impacto e baixa resistência ao óleo. Stacker Master RMA grau 2 tipo B General Para serviços médios. Boa resistência à abrasão e ao impacto e baixa resistência ao óleo. RMA grau 3 tipo W Para serviços leves. Baixa resistência à abrasão e ao impacto, resistência limitada ao óleo. PARA ALTAS TEMPERATURAS 6740 TYA Indicado para trabalhar até 150° RS Chemigum TYA Para materiais oleaginosos, químicos ou corrosivos CLASSIFICAÇÃO E COMPARAÇÃO DO REVESTIMENTO POR FABRICANTES Extra abrasão EA Alta abrasão ABstandard ST Alta temperatura AT Óleo e ácidos cloroprene OAC Óleo e ácidos nitrílicos OAN RMA - Rubber Manufacturers Association TRANSPORTADOR DE CORREIA 46 SE L E Ç Ã O D A E SP E SS U R A D O R E V E ST IM E N TO M AT ER IA IS P O U C O A BR AS IV O S: C al C ar vã o ve ge ta l C as ca lh o C av ac o de m ad ei ra Fu lig em C er ea is M AT ER IA IS A BR AS IV O S: G R AN U LO M ET R IA D O M AT ER IA L CICLO COMPLETO = 2L/V (S) QUALIDADE RMA Bó ra x C ar vã o m in er al C im en to Sa l M AT ER IA IS M U IT O A BR AS IV O S: Ar ei a irr eg ul ar Ba ux ita ca lc ár io co qu e D ol om ita Es có ria H ul ha M in ér io d e co br e R oc ha fo sf át ic a Si nt er Xi st o MA TE RI AI S EX TR EM AM EN TE AB RA SI VO S: Ba sa lto C av ac o de v id ro G ra ni to Q ua rtz o Ta co ni ta GR AU 1" 5" 1 " a 5 " 1" 5" 1 " a 5 " 1" 5" 1 " a 5 " 1" 5" 1 " a 5 " 1/ 8- 1/ 4 3/ 32 -3 /1 6 1/ 16 -1 /8 3/ 32 -7 /3 2 1/ 16 -5 /3 2 1/ 32 -3 /3 2 1/ 16 -5 /3 2 1/ 16 -1 /8 1/ 32 -3 /3 2 1/ 8- 1/ 4 3/ 32 -3 /1 6 1/ 16 -1 /8 1/ 8- 1/ 4 3/ 32 -3 /1 6 3/ 32 -3 /1 6 3/ 32 -5 /3 2 3/ 32 -5 /3 2 3/ 16 -5 /1 6 1/ 8- 1/ 4 1/ 8- 7/ 32 1/ 8- 1/ 4 3/ 32 -3 /1 6 3/ 16 -5 /1 6 1/ 86 -1 /4 1/ 8- 1/ 4 1/ 8- 7/ 32 3/ 32 -3 /1 6 1/ 8- 9/ 32 3/ 32 -7 /3 2 1/ 16 -5 /3 2 3/ 32 -7 /3 2 1/ 16 -5 /3 2 1/ 16 -1 /8 1/ 8- 11 /3 2 1/ 8- 1/ 4 1/ 8- 7/ 32 1/ 8- 5/ 16 1/ 8- 1/ 4 1/ 8- 9/ 32 3/ 32 -3 /1 6 3/ 32 -5 /3 2 1/ 4- 7/ 16 3/ 16 -3 /8 3/ 16 -5 /1 6 3/ 16 -3 /8 1/ 8- 5/ 16 1/ 8- 1/ 4 1/ 8- 3/ 8 1/ 8- 5/ 16 1/ 8- 7/ 32 1/ 8- 3/ 32 3/ 32 -1 /4 3/ 32 -3 /1 6 3/ 16 -1 3/ 32 3/ 16 -3 /8 1/ 8- 9/ 32 1/ 8- 11 /3 2 1/ 8- 9/ 32 1/ 8- 7/ 32 5/ 16 -9 /1 6 1/ 4- 1/ 2 1/ 4- 3/ 8 1/ 4- 1/ 2 3/ 16 -1 3/ 32 3/ 16 -5 /1 6 3/ 16 -7 /1 6 3/ 16 -3 /8 18 -5 /1 6 1/ 8- 11 /1 6 1/ 8- 5/ 16 1/ 8- 1/ 4 5/ 16 -9 /1 6 1/ 4- 1/ 2 3/ 16 -3 /8 3/ 16 -7 /1 6 1/ 8- 5/ 16 1/ 8- 9/ 32 3/ 8- 5/ 8 5/ 16 -9 /1 6 1/ 4- 1/ 2 5/ 16 -5 /8 1/ 4- 1/ 2 3/ 16 -3 /8 3 3 32 2 21 1 1 30 30 a 60 60 R EV ES TI M EN TO I N FE R IO R - A té 30 " d e l ar gu ra - 1 /3 2" - 1 /8 " de 30 " e ac im a - 1 /1 6" - 5/ 32 " R EV ES TI M EN TO IN FE R IO R R EV ES TI M EN TO IN FE R IO R R EV ES TI M EN TO S U PE R IO R R EV ES TI M EN TO S U PE R IO R TRANSPORTADOR DE CORREIA 47 SOLUÇÕES DE PROBLEMAS QUE POSSAM OCORRER EM CORREIAS TRANSPORTADORAS Problemas/Causas em ordem de provável ocorrência Problemas/Causas em ordem de provável ocorrência A. A correia corre para um lado em um só ponto da estrutura. L. Estrias ou quebras longitudinais na cobertura inferior.5 44 101 92 333 -44 - B. Determinada seção da correia transportadora desvia-se lateralmente em toda extensão do sistema transportador. M. Coberturas endurecidas ou quebradiças. 6 23 7 37 - - - - - - C. A correia transportadora desvia-se lateralmente em toda a extensão do transportador. N. A cobertura incha, formando estrias em certos pontos da correia. D. A correia transportadora desvia na polia do pé. O. A correia quebra nos grampos ou logo após os grampos e os grampos são puxados para fora. E. A correia transportadora desvia na polia de ca- beceira. P. Separação da emenda vulcanizada. F. A correia transportadora derrapa. Q. Gasto excessivo ou quebra das bordas da correia. G. A correia transportadora derrapa na partida. R. Quebras transversais na borda da correia. H. Esticamento excessivo da correia. S. Pequenas quebras da carcaça paralela a borda da correia, e rachadura em forma de estrelas na carcaça. I. Arrancamento ,estrias ou cortes na cobertura superior. T. Separação das lonas. J. Desgaste excessivo da cobertura superior da correia transportadora. U. Fadiga da carcaça na junção dos roletes K. Desgaste excessivo da cobertura inferior da correia transportadora. V. Bolhas na cobertura ou bolhas de areia. 39 21 8 - 5 - 1 - 2 - 3 - 39 24 33 38 34 8 34 18 41 16 13 29 19 25 4 45 10 22 10 30 33 10 31 25 42 17 14 30 20 26 9 21 1 12 1 12 31 40 33 26 43 - 15 23 10 27 10 - - 23 3 17 10 7 - - 12 - 16 - 8 28 17 - - - - 25 4 - - - 32 - - - 36 29 11 - - - - - - - - - 35 - - - - 36 27 - A junção dos rolos é o espaço entre as superfícies dos roletes centrais e laterais (figura 1) em contato com a correia. Esse espaço pode ser um ponto de avaria potencial para a correia quando a mesma é forçada dentro do mesmo sofrendo assim distorções indevidas. Também existe a possibilidade de graxa ou óleo nos mancais dos rolos contribuir para a falha de junção dos roletes quando a correia penetra no espaço entre os rolos dos roletes de carga. Figura 2 Figura 1 TRANSPORTADOR DE CORREIA 48 CAUSA E SOLUÇÃO 1. Roletes ou tambores fora do esquadro com a linha de centro da correia :reajustar os roletes na área afetada. 2. Estrutura do transportador distorcida : alinhar a área distorcida 3. Roletes não centralizados com a correia : reajustar os roletes. 4. Roletes emperrados : soltar os roletes e melhorar a manutenção e lubrificação 5. Material grudado nos roletes : remover este material e melhorar a manutenção, por meio da instalação de raspadores ou outros dispositivos de limpeza. 6. Correia não emendada no esquadro : remover ou abrir a emenda e emendar dentro do es- quadro. 7. Correia torta ou curvada : quando a correia é nova, esta condição deve desaparecer durante a fase inicial de serviço; raramente a correia tem que ser endireitada pela fábrica de origem ou substituída: em todo caso, devem ser verificadas as condições de manuseio e estocagem, des- de que estas possam provocar esta condição. 8. Carregamento falho ou fora de centro: ajustar o shut para colocar a carga no centro da corre- ia; descarregar o material no sentido da correia e, também, a velocidade deve ser igual ou próxi- ma à velocidade da correia. 9. Derrapagem na tambormotriz: aumentar tensão da correia por meio do esticador de parafu- sos, ou por meio do aumento de peso do contrapeso; revestir o tambor motriz com borracha e aumentar o arco de contato da correia com o tambor 10. Material derrama fora da correia e há acumulo desse material em pontos indesejáveis: melhorar as condições de carregamento e de transferência; instalar dispositivos de limpeza e melhorar manutenção. 11. Parafusos fora da superfície do revestimento do tambor: apertar os parafusos; substituir o revestimento ou usar revestimento vulcanizado sobre o tambor. 12. Tensão da correia alta demais: aumentar a velocidade com a mesma tonelagem; reduzir to- nelagem com a mesma velocidade; reduzir a fricção dos roletes com melhor manutenção e substituição dos roletes defeituosos; reduzir a tensão por meio do aumento do arco de contato ou por meio de revestimento do tambor motriz; reduzir o peso do contrapeso para o valor míni- mo. 13. Protetor lateral ajustado impropriamente ou é material errado: ajustar o suporte metálico do protetor lateral para o mínimo de 1", entre o metal e a correia, com o espaço aumentando gradativamente no sentido do movimento da correia; usar protetor lateral de borracha e não correias usadas ou outro tipo de material. 14. Correia prejudicada demais com o impacto da carga: instalar roletes amortecedores. TRANSPORTADOR DE CORREIA 49 CAUSA E SOLUÇÃO 15. Material ficando preso dentro ou debaixo do shut : melhorar condições de carrega- mento ; aumentar largura do shut; eliminar pontos onde o material fica estacionário. 16. Impacto do material na correia : reduzir o impacto por meio de shut de melhor dese- nho; instalar roletes amortecedores. 17. Material preso entre a correia e o tambor : instalar raspadores no lado de retorno na frente do tambor de retorno. 18. As bordas das correias ficam raspando na estrutura : mesmas correções como nos casos 1,2 e 3; instalar chaves limitadoras; providenciar maior espaço livre. 19. Roletes de retorno mal alinhados, presos ou sujos : remover a sujeira acumulada, instalar dispositivos de limpeza; usar roletes de retorno autolimpadores; melhorar manu- tenção e lubrificação. 20. Qualidade da cobertura baixa demais : substituir com correia de cobertura de maior espessura ou de qualidade superior. 21. Graxa ou óleo de lubrificação espirrando dos roletes : melhorar manutenção, reduzir quantidade de graxa ou óleo utilizado; verificar as vedações dos roletes. 22. Emendas mecânicas apertadas ou soltas demais , ou de tipo errado : usar grampos e técnica de aplicação adequada; fazer programa de inspeção periódica. 23. Correia falhando devido a calor ou produtos químicos : usar correias com cobertura adequada para estas condições. 24. Emendas mecânicas com placas grandes demais para o tamanho dos tambores : substituir com emendas mecânicas de placas menores; aumentar o diâmetro dos tambo- res. 25. Transição imprópria entre a parte da correia acamada e o tambor do terminal: ajus- tar transição de acordo com Manual de Instalação. 26. Curva convexa severa no sentido vertical : reduzir espaçamento dos roletes nesta cur- va; aumentar raio de curvatura; consultar o Manual Técnico 27. Inclinação excessiva para frente dos roletes : reduzir a inclinação, para que a mesma não seja superior a 2° da vertical da estrutura. 28. Espaço excessivo entre os rolos dos roletes de carga : substituir os roletes de carga; substituir por correias mais pesadas. 29. Correia flexível demais : substituir com correia de suporte de carga apropriada. 30. Tambores pequenos demais : substituir por tambores com diâmetros maiores. TRANSPORTADOR DE CORREIA 50 CAUSA E SOLUÇÃO 31. Contra peso leve demais : adicionar peso ao contrapeso ou esticar mais através do esti- cador de parafuso, para chegar ao valor de tensão determinado pelo cálculo 32. Contrapeso pesado demais : aliviar o contrapeso para obter a tensão adequada. 33. Revestimento gasto do tambor : substituir o revestimento por outro novo. 34. Tração insuficiente entre correia e tambor : revestir o tambor; aumentar o arco de con- tato; instalar dispositivo de limpeza. 35. Instalação com correia fraca : recalcular a tensão da correia e selecionar correia com maior resistência, adequada ao tipo de serviço. 36. Flexa (sag) excessiva entre roletes de carga, ocasionando movimento da carga : au- mentar a tensão na correia quando desnecessariamente baixa; reduzir espaçamento dos roletes; aumentar contrapeso. 37. Estocagem e manuseio imprópios : consultar a Goodyear a respeito destas condições. 38. Correia emendada impropriamente : remendar conforme método recomendado pela Goodyear. 39. Correia fora de centro no tambor de retorno e área de carregamento : instalar roletes auto-alinhantes no lado de retorno, em frente o tambor de retorno. 40. Correia raspando na estrutura : instalar roletes auto-alinhantes ao lado da carga e do re- torno. 41. Instalação imprópria da correia, causando aparente esticamento excessivo : puxar a correia através do contrapeso com uma tensão igual, no mínimo, à da correia vazia; utili- zar emendas mecânicas para ensaiar a correia. 42. Posição inicial imprópria do contrapeso, causando um aparente esticamento ex- cessivo da correia : verificar o manual Goodyear, para determinar a posição inicial reco- mendada para a instalação da correia. 43. Curso insuficiente do contrapeso : consultar o manual Googyear para determinar o cur- so mínimo recomendado. 44. Estrutura fora do nível : nivelar onde necessário. 45. Cortes ou furos permitindo que o material fino penetre entre a cobertura e a carcaça : fazer reparos na cobertura com material a ser vulcanizado ou frio. TRANSPORTADOR DE CORREIA 51 Página 1 Página 2 Página 3 Página 4 Página 5 Página 6 Página 7 Página 8 Página 9 Página 10 Página 11 Página 12 Página 13 Página 14 Página 15 Página 16 Página 17 Página 18 Página 19 Página 20 Página 21 Página 22 Página 23 Página 24 Página 25 Página 26 Página 27 Página 28 Página 29 Página 30 Página 31 Página 32 Página 33 Página 34 Página 35 Página 36 Página 37 Página 38 Página 39 Página 40 Página 41 Página 42 Página 43 Página 44 Página 45 Página 46 Página 47 Página 48 Página 49 Página 50 Página 51 Página 52 Página 53 Página 54 Página 55 Página 56 Página 57 Página 58 Página 59 Página 60 Página 61 Página 62 Página 63 Página 64 Página 65 Página 66 Página 67