Buscar

Políticasde Saúde no Brasil 1945-1979

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

POLÍTICAS DE SÁUDE
Primeiro período de Redemocratização do Brasil ( 1945- 1963)
1945- UDN, PSB ,PSD
 Fim da Segunda Guerra Mundial
 Vargas deposto do cargo -> Transmissão do poder Judiciário > Fim do Estado novo
 Centralização do poder, autoritarismo e nacionalismo.
 Eurico Gaspar no governo
 Greves, trabalhadores exigiam melhoria dos salários, empresas que cumprem a legislação trabalhista.
Auge do Sanitarismo Campanhista – Centralizador e autoritário
1950 - Segunda conferência nacional da Saúde (CNS) 
 Aceleração do crescimento das indústrias do Brasil > migração do polo dinâmico da economia. Economia voltada para a agricultura. Centros urbanos são o polo da economia devido o crescimento da industrialização > Aumento da massa operária > Expansão dos serviços de saúde. Melhorias das tecnologias hospitalares, em consequência a assistência mais cara.
Hospital como ponto de referência para busca de atendimento.
Hospitalocêntrica , prática sanitária especializada, individualista, médica e medicamentosa, no Brasil e no mundo. 
Welfare State protagonistas: Estado, trabalhadores e o setor empresarial
Segundo mandato de Getúlio: Bem-Estar Social: Saúde depende do grau de desenvolvimento econômico do país. Acreditavam que necessitava de técnicas e metodologias adequadas, importadas de outros países. Ex: SESP
Previdência Social substituída por Seguridade Social> Estado possui obrigações para com qualquer cidadão 
1953 Cria-se o Ministério da Saúde, mais recursos para indústria Medica, hospitais e ambulatórios.
1956- 1960 JK Não havia políticas de saúde para a melhoria da qualidade de vida da população. Não havia medidas preventivas > Políticas sociais paliativas. Criação do DNERu para controle e erradicação de doenças específicas. 
IAP’s oferecem assistência aos seus associados.
1960 Aprovada a Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS), que confere direitos iguais a todos os trabalhadores, mas não foi colocada em prática.
IAP’s construíram hospitais próprios > surge os primeiros serviços médicos particulares contratados pelas empresas, origem dos convênios das empresas: Medicina do trabalho.
Investimento na assistência médica hospitalar em detrimento da atenção primária (centros de saúde), desenvolvimento da indústria de equipamentos médicos e farmacêutica. 
1963 3ª CNS, com o tema Descentralização na Área da Saúde, a ideia era criar uma lei municipal para que todos os municípios criassem seus serviços de saúde. Temas: redistribuição das responsabilidade entre os entes federativos, avaliação crítica da realidade sanitária do país e proposição de municipalização dos serviços de saúde.
AUTORITARISMO E PROVATIZAÇÃO DA SAÚDE 
1964-1974
Golpe militar
Mudanças no sistema sanitário: 
Crescimento do setor privado com financiamento público e ênfase na assistência medica, medicamentosa, especializada, tendo o hospital privilegiado e primordial.
Milagre econômico, não houve distribuição dos recursos.
1967 Unificação das IAP’s em Instituto Nacional da Previdência Social (INPS), objetivo de construção de plano único de custeio. Segurados contribuíam com valor mais alto, sem melhoria da qualidade de assistência.
Superlotação dos Hospitais, filas, demora no atendimento.
Unificação dos institutos> Centralização do poder das IAP’s no Estado> Caos no setor da saúde.
Pós 1964 Política de saúde capitalização da medicina
 Unificação da Previdência Social> Fase aguda da Crise do Sistema Nacional de Saúde.
 Privatização da Assistência Médica previdenciária.
1967- 4º CNS
1970 Inclusão de trabalhadores rurais(1971), empregadas domésticas(1972), autônomos(1973) e novas categorias, pelo INPS -> Maiores gastos com a saúde, tornando principal comprador dos serviços de saúde privada > prática médica orientada pelo lucro
Não contribuintes tinham atenção à saúde, desde que integrassem o perfil dos programas existentes, em serviços filantrópicos (cidadania invertida). Os que podiam pagar a saúde era obtida por meio dos consultórios ou clínicas privadas.
 SUCATEAMENTO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE, não investimento nos serviços, sem construção de novas unidades de saúde.
Serviço de Saúde (US), tornando fator de corrupção, pois inventavam pacientes ou ações que não tinham sido praticadas(pacientes e procedimentos fantasmas).
Ênfase médica: Atenção individual, curativa, assistencialista, especializada e privada.
*Expansão do setor privado, devido aos recursos públicos
Marcado pela expansão do modelo assistencial privatista
Setor privado > maior prestador da assistência de serviços de assistência médica.
1974 Crise do capitalismo internacional 
Maior desigualdade social, consequência social> marginalização, pobreza, favelas e mortalidade infantil. 
Aumento dos custos da medicina curativa, incapacidade de atender a população marginalizada, sem carteira assinada, excluídos do sistema, desvio de verba do sistema previdenciário.
Diante desta situação, começam a organizar os movimentos em prol da descentralização.
 Ernesto Geisel: Solução para a classe dominante, ampliação do seu espaço de manifestação política, reativação da sociedade civil de forma limitada e gradual, governo implementa políticas paternalistas na área social e reprime a classe proletária. 
Previdência Social: opção de políticas sociais.
1974 Lei da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev)
Denúncias ao presidente do INPS sobre fraudes (internações e pacientes fantasmas).
1971 INPS busca convenio com os governos estaduais, Universidades e sindicatos.
 Ampliação do setor conveniado> surgimento de instituições- Sindicatos, prefeituras, universidades e Governos Estaduais como novos “clientes”. 
Medidas normalizadoras.
Pagamentos por serviços prestados não mais pelo US.
1974
 A Lei n° 6.036, de 1° de maio de 1974, criou o Ministério da Previdência e Assistência Social, desmembrado do Ministério do Trabalho e Previdência Social
Normatização da prática médica> Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social (FAS), destinou parte dos recursos ao setor privado da área da saúde, com baixos juros. Grande parte dos recursos (79,5%) foram destinados ao setor privado e o restante, ao setor público.
Plano de Pronta Ação (PPA) com o objetivo de universalizar o atendimento médico, cabendo à Previdência Social o pagamento desse tipo de atendimento à toda população. PPA foi utilizada de forma ilícita, enriquecendo empresas médicas. 
A Lei n° 6.243, de 24 de setembro de 1975, determinou, entre outros pontos, a elaboração da Consolidação das Leis da Previdência Social.
A Lei n° 6.439, de 1° de setembro de 1977, instituiu o Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social – SINPAS, orientado, coordenado e controlado pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, responsável “pela proposição da política de previdência e assistência médica, farmacêutica e social, bem como pela supervisão dos órgão que lhe são subordinados” e das entidades a ele vinculadas.
Criação do ministério da Previdência e Ação Social (MPAS), para tornar o sistema mais eficiente e racionalizado, constituído por três institutos: INAMPS, voltado para a assistência médico Curativa, INPS direcionado aos benefícios, IAPS para controle financeiro.
 Reforma Sanitária no Brasil
Movimento Sanitário: Crítica ao apoio ao setor privado. Pensadores, profissionais da saúde, pesquisadores, representantes da sociedade civil organizada buscavam a transformação do setor de saúde no Brasil, melhorias das condições de vida e de atenção à saúde da população, exercer o direito pleno da cidadania.
 Agenda da reforma no setor da saúde buscava: Regionalização, descentralização, universalização da cobertura do atendimento, hierarquização e participação social para o controle social da política.
 Políticas Sociais elaboradas: Legislações trabalhistas, ampliação do sistema previdenciário baseado nos IAP’S,sindicalismo atrelado no Estado, entre outras.
Desenvolvimento de programas de saúde relacionados ao processo de migração, urbanização e industrialização, propiciando condições sanitárias mínimas para a população urbana.
 Devido à industrialização acelerada a partir da década de 1950, houve deslocamento do polo econômico rural para os centros urbanos. Trabalhadores formais favoreceram para o aumento da demanda médico-hospitalar, que possuía fins lucrativos, resultando em formação de empresas medicas com interesses capitalistas do setor pressionando o financiamento através do Estado.

Continue navegando