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ANÁLISE DO FILME TEMPOS MODERNOS - ENFERMAGEM DO TRABALHO

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NOME DO CURSO: ENFERMAGEM DO TRABALHO
	UNIDADE CAXIAS - MA
	MÓDULO B
	NOME DA TUTORA: DANIELLE CRISTINA GARBUIO
	NOME DO ALUNO: NOEMIA DOS SANTOS NASCIMENTO
	RA: 2209790096
MÓDULO B 
ERGONOMIA NO TRABALHO BIOSSEGURANÇA NA ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE DO TRABALHADOR
1ª Etapa – Síntese do filme “TEMPOS MODERNOS” de por Charles Chaplin.
O clássico do genial Charles Chaplin, Tempos modernos, retrata a interligação da vida com um relógio. O tempo marca a vida de operários de uma fábrica onde se desenvolve boa parte da ação. O filme começa com imagens de um rebanho de ovelhas que, na sequência, são substituídas pela imagem de um grupo de operários saindo da fábrica. Pela cena inicial, nota-se a pressa em mostrar que a responsabilidade de massificação do proletariado corresponde ao processo de desumanização imposto pela máquina. Tempos Modernos mostra um patrão em que ao mesmo tempo brinca de quebra-cabeça e lê gibi e paralelamente controla de sua sala, através de um circuito fechado de televisão o trabalho de seus empregados. Em Tempos Modernos, Carlitos é um trabalhador da fábrica, em uma linha de montagem. O seu serviço é ajustar os parafusos a uma velocidade que não consegue nem se coçar, sem que haja quebra no ritmo de trabalho dos companheiros.
Trata-se do último filme mudo de Chaplin, que focaliza a vida urbana nos Estados Unidos nos anos 30, imediatamente após a crise de 1929, quando a depressão atingiu toda a sociedade norte-americana, acarretando situações de fome e desemprego. O filme focaliza a vida do na sociedade industrial caracterizada pela produção com base no sistema de linha de montagem e especialização do trabalho. É uma crítica à "modernidade" e ao capitalismo representado pelo modelo de industrialização, onde o operário é engolido pelo poder do capital e perseguido por suas ideias "subversivas".
Dentro das fábricas os operários vivenciam a exploração pelos proprietários devido à busca desenfreada pelo lucro sem considerar as limitações físicas e psicológicas dos trabalhadores, mantendo operário em condições desumanas onde não havia condições higiênicas e ergonômicas para a proteção destes. Como cosequencia das formas de trabalho impostas aos operários, o personagem Carlitos tem um colapso nervoso, não conseguindo mais parar de repetir os movimentos que realizava no processo de trabalho de apertar parafusos. Ao retornar à fábrica depois de ser encaminhado ao hospital encontra-a fechada e se envolve em uma manifestação de rua, que o leva a prisão. Na prisão ele frustra uma tentativa de fuga de outros presos e é liberado conseguindo uma carta de recomendação por uma autoridade, porém não cosegue manter-se em outro emprego consequente da alienação de uma única tarefa.
O filme retrata uma sociedade em caos, onde predominava o desemprego, a fome e a violência em um cenário de grandes manifestações dos empregados e de repressão pelas autoridades. A figura de uma jovem órfã mostra o drama de ter que roubar para se alimentar, a perda do pai pela violência, além de retratar o trabalho infantil quando a jovem passa a trabalhar como dançarina em um restaurante. Em suma, o filme mostra um momento de Revolução Industrial onde a máquina tem mais importância que o homem, levando ao descaso e a falta de proteção no ambiente de trabalho.
2ª Etapa
Más condições ergonômicas;
Más condições Higiênicas;
Jornada de trabalho alta;
Má remuneração.
3ª Etapa
Más condições ergonômicas
Até o século XVII, a sociedade era essencialmente agropecuária, sendo o trabalho baseado na força humana e animal, quando as cidades geralmente dependiam economicamente do comércio. Com o desenvolvimento da industrialização, no século XVIII, o meio mecânico de produção passou a ser utilizado após o invento das máquinas a vapor, modificando o modo de vida dos trabalhadores que migraram em massa para as cidades. 
As condições de trabalho durante a industrialização pioraram significativamente devido ao excessivo número de horas trabalhadas e às condições precárias de trabalho, refletindo numa tensão social evidente na Europa nesta época, que resultou em aplicações de melhorias das condições de trabalho e reformas sociais importantes na segunda metade do século XIX. Durante o desenvolvimento industrial, a lógica para a produção era a adaptação do homem à máquina, deixando com que os fatores mecânicos da produção ditassem as condições humanas para seu funcionamento. 
A ergonomia como disciplina surgiu em meados de 1950, primeiramente nos países desenvolvidos industrialmente, e sugeria a consideração do homem que desenvolve as atividades na projeção do posto de trabalho e/ou ferramentas a ser utilizadas, propondo, assim, uma resolução dos problemas desencadeados pela alta produtividade, desenvolvidos por conta da má aplicação dos fundamentos administrativos industriais da época. No entanto, até os dias de hoje, muitos fabricantes que ainda desconhecem os princípios da ergonomia, persistem na manutenção de equipamentos inadequados ao trabalho humano (FUJIMURA, 2015).
A Norma Regulamentadora nº 17 visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. As lesões físicas e psicológicas resultantes das más condições de trabalho são problemas que requerem análises ergonômicas, a fim de identificar os riscos que levaram aos agravos.
A Análise Ergonômica do Trabalho – AET trata-se de um documento essencial na avaliação dos riscos ergonômicos presentes nas máquinas, equipamentos, postos de trabalho e na execução da atividade profissional.
As principais doenças causadas por condições de má postura e movimentos repetitivos no ambiente de trabalho são as LER e as DORT. LER é a sigla para “Lesões por Esforços Repetitivos” e representa um grupo de afecções do sistema musculoesquelético. São diversas afecções que apresentam manifestações clínicas distintas e que variam em intensidade.
DORT Representa a sigla para “Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho” e foi introduzida para substituir a sigla LER, particularmente por duas razões: primeiro porque a maioria dos trabalhadores com sintomas no sistema musculoesquelético não apresenta evidência de lesão em qualquer estrutura; a outra razão é que além do esforço repetitivo (sobrecarga dinâmica), outros tipos de sobrecargas no trabalho podem ser nocivos para o trabalhador como sobrecarga estática (uso de contração muscular por períodos prolongados para manutenção de postura); excesso de força empregada para execução de tarefas; uso de instrumentos que transmitam vibração excessiva; trabalhos executados com posturas inadequadas.
Os distúrbios osteomusculares ocupacionais mais frequentes são as tendinites (particularmente do ombro, cotovelo e punho), as lombalgias (dores na região lombar) e as mialgias (dores musculares) em diversos locais do corpo (SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA, 2011).
A prevenção deve ser iniciada com a seleção adequada dos operários, aprendizagem de técnicas, condicionamento e ensinamento de posturas apropriadas. A duração das jornadas de trabalho deve ser respeitada, assim como a presença de intervalos periódicos. Todos os instrumentos, ferramentas, acessórios, mobiliários e postos de trabalho devem ser convenientes, como também as posições, distâncias e angulações envolvidas. Tudo isso somado a um adequado estilo de vida, com boa qualidade do sono, condicionamento físico e manutenção da saúde geral, proporcionará a qualquer trabalhador condições de executar suas tarefas laborativas com os mínimos riscos de desenvolver um distúrbio osteomuscular.
A incorporação das boas práticas de gestão de saúde e segurança no trabalho no âmbito das micro e pequenas empresas contribui para a proteção contra os riscos presentes no ambiente de trabalho, prevenindo e reduzindo acidentes e doenças e diminuindo consideravelmente os custos. Além de diminuir os custos e prejuízos,torna a empresa mais competitiva, auxiliando na sensibilização de todos para o desenvolvimento de uma consciência coletiva de respeito à integridade física dos trabalhadores e melhoria contínua dos ambientes de trabalho. 
Para prevenir os acidentes e as doenças decorrentes do trabalho, a ciência e as tecnologias colocam à disposição uma série de medidas e equipamentos de proteção coletiva e individual. As medidas e os equipamentos de proteção coletiva visam, além proteger muitos trabalhadores ao mesmo tempo, à otimização dos ambientes de trabalho, destacando-se por serem mais rentáveis e duráveis para a empresa.
Condições de trabalho adequadas contribuem para a segurança e a saúde dos trabalhadores, e para melhorar a produção e a competitividade da empresa. Para a Ergonomia, existem algumas decisões administrativas que auxiliam na melhoria da organização e do conteúdo do trabalho: 
Aumentar o grau de liberdade para a realização da tarefa, reduzindo a fragmentação e a repetição; permitir maior controle do trabalhador sobre o seu trabalho; 
Levar em conta que a capacidade produtiva de uma pessoa pode variar e que essa capacidade é diferente entre um indivíduo e outro; 
Estabelecer pausas, quando e onde cabíveis, durante a jornada de trabalho para relaxar, distensionar e permitir a livre movimentação, sem aumento do ritmo ou da carga de trabalho; 
Enriquecer o conteúdo do trabalho, nas tarefas e locais de atividade, para que a criatividade e a realização profissionais sejam objetivos comuns das empresas e dos trabalhadores; 
O mobiliário dos locais de trabalho deve permitir posturas confortáveis, ser adequado às características físicas do trabalhador e à natureza das tarefas, e permitir liberdade de movimentos; e ferramentas e instrumentos de trabalho devem ser adequados à tarefa e ao seu operador.
Uma Norma Regulamentadora (NR) objetiva explicitar as determinações contidas nos artigos 154 a 201 da CLT, para que sirvam de balizamento, de parâmetro técnico às pessoas ou empresas que devem atender aos ditames legais e que, também, devem observar o pactuado nas Convenções e nos Acordos Coletivos de Trabalho de cada categoria e nas Convenções Coletivas sobre Prevenção de Acidentes. São 30 normas regulamentadoras (BRASIL, 2005).
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Dicas de Prevenção de Acidentes e Doenças no Trabalho: SESI - SEBRAE Saúde e Segurança no Trabalho : Micro e Pequenas Empresas / Luiz Augusto Damasceno Brasil (org.). - Brasília:SESI-DN,2005. Disponível em: http://www.mdic.gov.br/arquivos/dwnl_1227209981.pdf> acesso em: 12 out 2015.
FUJIMURA, Fernanda K. Ergonomia. Valinhos: 2015. 
NORMAS REGULAMENTADORAS. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/2015-09-14-19-18-40/2015-09-14-19-23-50> acesso em: 20 out 2015.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA - Comissão de Reumatologia Ocupacional, 2011. LER/DORT Cartilha para pacientes. Disponível e: <

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