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Resumo - Ossos e Medula Óssea

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Consultoria-Generalidades Sobre Ossos – 15 e 16/03/2017
OSTEOLOGIA
É a parte da anatomia que estuda o esqueleto na espécie humana.
Formação do Osso: Modelo cartilaginoso
Núcleos de ossificação: Primários e Secundários. 
Tipos de ossificação: Intramembranosa e Endocondral.
Partes do Osso
Epífise (cabeça) 
Cartilagem epifisial ou fise ou placa de crescimento 
Metáfise 
Diáfise (corpo)
Propriedades do osso: Resistência a tração e compressão
Constituição Óssea 
Orgânica (30%):
Celular (2%) Osteoblastos, Osteocitos e Osteoclastos
Matriz proteica (98%): Colágeno tipo I e Não colágenas 
Mineral (70%):
Hidroxiapatita Ca10(PO4)6(OH)
Estrutura do osso 
Compacta: Sistemas Haversianos ou osteonas secundárias.
Esponjosa: Trabéculas.
Periósteo 
Endósteo Medula óssea vermelha Medula óssea amarela Cavidade medular
Distribuição de acordo com a solicitação mecânica: 
A forma e a distribuição da massa óssea é orientada para melhor resistir às forças extrínsecas.
Forma e proporção dos ossos: 
Ossos longos: Comprimento maior que o diâmetro. 
Os ossos longos tem suas diáfises formadas por tecido ósseo compacto e apresentam grande quantidade de tecido ósseo esponjoso em suas epífises. 
Exemplo: Fêmur
.
Ossos curtos: Forma cubóide ou cuneiforme.
São parecidos com um cubo, tendo seus comprimentos praticamente iguais às suas larguras. Eles são compostos por osso esponjoso, exceto na superfície, onde há fina camada de tecido ósseo compacto
Exemplo: Ossos do Carpo.
Ossos Planos: Peças laminares.
São ossos finos e compostos por duas lâminas paralelas de tecido ósseo compacto, com camada de osso esponjoso entre elas. Os ossos planos garantem considerável proteção e geram grandes áreas para inserção de músculos. 
Exemplos: Frontal e Parietal.
Ossos irregulares: Difere dos anteriores.
Apresentam formas complexas e não podem ser agrupados em nenhuma das categorias prévias. Eles tem quantidades variáveis de osso esponjoso e de osso compacto.
Exemplo: Vértebras
Ossos Pneumáticos- São osso ocos, com cavidades cheias de ar e revestidas por mucosa (seios), apresentando pequeno peso em relação ao seu volume.
Exemplo: Esfenóide.
Ossos Alongados- São ossos longos, porém achatados e não apresentam canal central.
Exemplo: Costelas.
Ossos Sesamóides- Estão presentes no interior de alguns tendões em que há considerável fricção, tensão e estresse físico, como as palmas e plantas. Eles podem variar de tamanho e número, de pessoa para pessoa, não são sempre completamente ossificados, normalmente, medem apenas alguns milímetros de diâmetro. Exceções notáveis são as duas patelas, que são grandes ossos sesamóides no joelho.
	
	
	
Exemplo: Patela
Ossos Suturais - São pequenos ossos localizados dentro de articulações, chamadas de suturas, entre alguns ossos do crânio. Seu número varia muito de pessoa para pessoa. 
 
Osso Sutural
Acidentes ósseos 
Fóvea ou fosseta - é uma depressão menor. 
Sulco - depressão alongada. 
Fossa - depressão maior.
Incisura - depressão entalhada. 
Processo - elevação maior. 
Corno - processo em forma de gancho. 
Tuberosidade - proeminência localizada e arredondada. 
Crista - elevação alongada mais desenvolvida. 
Linha - elevação alongada pouco desenvolvida. 
Espinha - elevação longa e pontiaguda. 
Forame - orifício ou abertura.
Características secundárias dos Ossos 
Superfícies articulares:
Pequenas = fóveas ou facetas.
Esferóides = côndilos.
Sulcadas = trócleas. 
Depressões : Fossas, sulcos e incisuras
Elevações: Processos, tubérculos (trocanter), espinhas, cristas e linhas. 
Orifícios: Forames, fissuras e canais.
União entre os ossos
Função do esqueleto
1. fixação e alavanca para a musculatura esquelética
 2. alojamento e proteção de órgãos, a caixa craniana aloja e protege o encéfalo, a caixa torácica protegendo coração e pulmões, 
3. sustentação de partes moles com a inserção de músculos, 
4. locomoção, se constituindo em seu elemento passivo,
5. hematopoiese, o tecido esponjoso de alguns ossos com medula vermelha produz células sanguíneas, 
6. armazenamento de sais minerais, principalmente cálcio, fósforo, sódio e magnésio que chegam a 60% do peso ósseo com o cálcio correspondendo a 97%.
Esqueleto Humano
Axial: Um eixo principal dividido em segmentos. 
Apendicular: Dois pares de apêndices ou membros em posição peitoral e pélvica.
Esqueleto: 
Axial::Crânio, Coluna Vertebral, Costelas, Esterno e Quadril
Apendicular Pélvica: Fêmur, Tíbia, Fíbula, Patela, Tarso, Metatarso e Falanges.
Apendicular Peitoral: Escápula, Clavícula, Úmero, Ulna, Rádio, Carpo, Metacarpos e Falanges. 
Número de ossos: Admite-se um total de 200 ossos para o aparelho locomotor, considerando os ossículos da orelha média, martelo, estribo e bigorna, esse número aumenta para 206. Não estão computados os ossos supranumerários, como é o caso dos sesamóides encontrados na intimidade de tendões e ligamentos, e dos ossos suturais.
Número de ossos esqueleto Axial (80)
Crânio (8) e Face (14): Frontal, Occipital, Etmóide, Esfenóide, Temporais, Parietais, Vômer, Mandíbula, Conchas nasais inf. Lacrimais, Palatinos, Maxilas, Zigomáticos, Nasais, Martelo, Estribo e Bigorna. 
Cervical (8): Hióide e Vértebras (7) 
Torácica (37): Esterno, Vértebras (12) e Costelas (24)
Lombar/Sacro-Coccígea (7): Vértebras Lombares (5), Sacro e Cóccix 
Orelha (6): Martelo(2), Bigorna(2) e Estribo(2)
Número de ossos esqueleto Apendicular (126)
MEMBRO SUPERIOR
Cintura escapular (4): Clavícula e Escápula 
Braço (2): Úmero
Antebraço (4): Rádio e Ulna
 Mão (54): Escafóide, Semilunar, Piramidal, Pisiforme, Trapézio, Trapezóide, Capitato, Hamato, Metacarpianos (5), Falange proximal (5), Falange média (4) e Falange distal (5)
MEMBRO INFERIOR
Cintura pélvica (2): Osso do Quadril(Ílio, Ísquio e Púbis)
Coxa (4): Fêmur e Patela
Perna (4): Tíbia e Fíbula 
Pé (52): Calcâneo, Talus, Navicular, Cubóide , Cuneiformes(3), Metatarsianos(5), Falange proximal(5), Falange média (4), Falange distal (5)
Questões/Consultoria
1-Defina esqueleto. 
2-Quais ossos compõem o esqueleto axial? 
3-Quais ossos compõem o esqueleto apendicular? 
4-Quais fatores determinam a variação do número de ossos entre os indivíduos? 
5-O que são ossos? 
6-Quais as funções dos ossos? 
7-O que compõe o tecido ósseo? 
8-Quais estruturas recobrem as superfícies ósseas internas e externas? 
9-O que é periósteo? Quais são as suas camadas e quais as suas funções? 
10-O que é endósteo? Quais as suas funções? 
11-Como os ossos podem ser classificados quanto à forma? 
12-Esquematize um osso longo nomeando as suas partes. 
13-O que é lâmina epifisial e linha epifisial? Qual a função da lâmina epifisial? 
14-O que é osso pneumático? 
15-O que é um osso sesamóide? 
16-O que são ossos acessórios? 
17-Como se dá o suprimento sanguíneo de um osso? 
18-Quais os tipos de medula óssea? Qual o principal tecido que compõe cada um dos tipos de medula óssea? Onde são encontrados os diferentes tipos de medula
Consultoria 1o. Ano – Anatomia- Medula Óssea e a Hematopoese 15 e 16/03/2017
Medula Óssea
A medula óssea é um órgão difuso, porém volumoso e muito ativo. Num adulto normal, produz por dia, cerca de 2,5 bilhões de eritrócitos, 2,5 bilhões de plaquetas e 1,0 bilhão de granulócitos por kg de peso corporal.
No adulto a maioria dos ossos contém medula óssea amarela, estando a medula vermelha presente apenas nas extremidades dos ossos longos, nas costelas, no esterno, vértebras e ossos da pelve.
 
Esse órgão está localizado dentro do canal medular dos ossos longos e nas cavidades dos ossos esponjosos. Existem três tipos de medula óssea:
Medula óssea vermelha: nos recém-nascidos, esta medula é muito ativa na produção de células sanguíneas. Com o avanço da idade, a maior parte dessa medula transforma-se em medula óssea amarela, sendo que no adulto, a vermelha é encontrada apenas no esterno, vértebras,costelas, díploe dos ossos do crânio e, no adulto jovem, nas epífises proximais do fêmur e do úmero.
Medula óssea hematógena: deve sua cor à presença de diversos eritrócitos em diferentes estágios de maturação.
Medula óssea amarela: esta é rica em células adiposas e não produz mais células sanguíneas, exceto em casos de hemorragias, onde a medula óssea amarela pode transformar-se em medula óssea vermelha e voltar a produzir células do sangue.
A hematopoese, também conhecida como hemocitopoese ou hematopoiese é o processo de renovação celular do sangue por meio de processos mitóticos, pois estas células possuem vida muito curta. Esse processo ocorre nos órgão hemocitopoéticos (ou hematopoéticos).
As primeiras células sanguíneas do embrião surgem muito precocemente, no mesoderma do saco vitelínico. Posteriormente, o fígado e o baço funcionam como órgãos hemocitopoéticos temporários. Entretanto, no segundo mês de vida intra-uterina, já é iniciado o processo de ossificação da clavícula e tem início a formação da medula óssea, que se torna cada vez mais importante como órgão hemocitopoético.
Na vida pós-natal, os eritrócitos, granulócitos, linfócitos, monócitos e plaquetas se originam a partir de células-tronco da medula óssea vermelha. Conforme o tipo de glóbulo formado, o processo recebe os seguintes nomes: eritropoese, granulocitopoese, linfocitopoese, monocitopoese e megacariocitopoese. Muitos linfócitos são formados na medula óssea, porém existe proliferação dessas células nos órgãos linfáticos, a partir de linfócitos originados na medula óssea. As células sanguíneas passam por muitos estágios de diferenciação e maturação na medula óssea, antes de passarem para o sangue.
Células-tronco
As células-tronco originam células filhas que seguem dois destinos diferentes: uma permanece como células-tronco, mantendo a população destas células, e outras se diferenciam em outros tipos celulares com características específicas. O pool de células-tronco se mantém constante porque as que se diferenciam são substituídas por células filhas que se mantêm nesse pool.
Acredita-se que todas as células sanguíneas derivam de um único tipo celular da medula óssea, por isso recebe o nome de célula-tronco pluripotente. Estas últimas proliferam e originam duas linhagens: a das células linfóides, que vai dar origem aos linfócitos, e a das células mielóides, que origina os eritrócitos, granulócitos, monócitos e plaquetas. Durante sua diferenciação, os linfócitos são transportados pelo sangue para os linfonodos, timo, baço e outros órgãos linfáticos, onde proliferam.
A proliferação dessas células origina células-filhas com potencialidade mais baixa. Essas células filhas são células progenitoras uni- ou bipotentes que produzem as células precursoras (blastos). É nessas células que as características morfológicas diferenciadas das linhagens aparecem pela primeira vez, pois morfologicamente, as células-tronco pluripotentes e as progenitoras são indistinguíveis morfologicamente. As células-tronco pluripotentes se diferenciam apenas o necessário para manter sua população, que é reduzida. A freqüência das mitoses aumenta muito nas células progenitoras e precursoras. As células progenitoras, quando se dividem, podem originar outras células precursoras, mas as precursoras só originam células sanguíneas.
A hematopoese resulta da proliferação e diferenciação simultâneas de células-tronco que, à medida que se diferenciam, vão reduzindo sua potencialidade. As células-tronco mielóides originam hemácias, granulócitos, monócitos e megacariócitos, aparecendo todos esses tipos celulares na mesma colônia. As células-tronco linfóides originam apenas linfócitos.
O processo de hematopoese depende de alguns fatores, como: um microambiente adequado e da presença de fatores de crescimento. O microambiente é favorecido pelas células do estroma dos órgãos hematopoéticos. Desde que haja o microambiente, o desenvolvimento das células sanguíneas depende de fatores que influem sobre a proliferação e diferenciação. Esses fatores são substâncias denominadas fatores de crescimento ou fatores estimuladores de colônias, responsáveis por estimular a proliferação e a diferenciação das células imaturas e a atividade funcional das células maduras.
close4.3.2Status:Active
	
	
Gênese ou produção de hemácias pela medula óssea: hemocitoblasto  eritroblasto basófilo  eritroblasto policromatófilo  normoblasto  reticulócito  eritrócito.
Durante os estágios iniciais, as células dividem-se muitas vezes e mudam de cor, devido à progressiva formação de maiores e maiores quantidades de hemoglobina. No estágio de normoblasto, o núcleo se degenera e a célula transforma-se num reticulócito. É nesse estágio que geralmente a célula deixa a medula óssea. O reticulócito contém ainda pequenos filamentos de retículo endoplasmático e continua a produzir pequenas quantidades de hemoglobina. Contudo, o retículo degenera dentro de um ou dois dias e se transforma numa célula madura, o eritrócito, que circula pelo sangue durante aproximadamente 120 dias antes de ser destruído no baço e no fígado.

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