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5 aula enterobacteriaceae

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Família Família EnterobacteriaceaeEnterobacteriaceae
((EnterobactériasEnterobactérias))
Prof. Adj. Ary Fernandes Junior
Departamento de Microbiologia e Imunologia 
Instituto de Biociências – UNESP
Tel. 14 3880.0412
ary@ibb.unesp.br
Bactérias Gram negativas
Cocos
Neisseria 
meningitidis,
N. gonorrhoeae
Cocobacilos
Haemophylus 
influenza , Pasteurella, 
Brucella, Bordetella 
pertussis.
Bacilos
Víbrios Campylobacter jejuni,Vibrio cholerae
Lactose +
Rapidos fermentadores 
da lactose
Klebsiella, E. coli, 
Enterobacter
Fermentam lactose 
lentamente
Citrobacter, Serratia, 
outros
Lactose -
Oxidase -
Oxidase +
Shigella, Salmonella, 
Proteus, Yersinia e 
outros
Pseudomonas, 
Acinetobacter.
Oxidase -Enterobactérias
-+
Lactose + Lactose -
-
Shigella
Salmonella
Proteus
Providência
Morganella
Yersinia
+
Escherichia
Klebsiella
Enterobacter
Serratia
Família Enterobacteriaceae
Patógenos primários
Organismos capazes de causar 
doenças sempre
Patógenos oportunistas
Organismos que podem causar doenças 
em determinadas condições ou em 
(mais de 25 gêneros, centenas de espécies e subespécies e 
milhares de sorotipos)
(Diferenciados por: Propriedades bioquímicas, estruturas antigênicas e 
hibridização e sequenciamento de ácidos nuclêicos)
Shigella
Salmonella
Yersinia
Escherichia coli
Klebsiella pneumoniae
Proteus
Serratia
Enterobacter
Morganella
Providencia
doenças sempre em determinadas condições ou em 
alguns hospedeiros
TESTES\ESPÉCIES Escherichia
coli Salmonella
Shigella
dysenteriae
Shigella
sonnei
Klebsiella
pneumoniae
Klebsiella
rhinoscleromatis
Enterobacter
cloacae
Enterobacter
aerogenes
Hafnia
spp.
Serratia
marcescens
Proteus
vulgaris
Proteus
mirabilis
GLICOSE GÁS + + - - + + + + + d + +
ARABINOSE + + + + + + + - - -
LACTOSE +* D - (+) + - + + - - - -
MALTOSE + + +- +- + + + + + + + -
MANITOL + + - + + + + + + + - -
SORBITOL + + + + + + - - - -
SACAROSE d - - (+) + + + + -x + + (+)
TREALOSE + + + + + + + + (+) +
CITRATO - + - - + - + + + + +- +(+)
MALONATO - D - - + + d + +- - - -
VERMELHO DE METILA + + + + - + - - - - + +
DIFERENCIAÇÃO BIOQUÍMICA DE ENTEROBACTÉRIAS
VOGES-PROSKAUER - - - - + - + + + D d d
REDUÇÃO DE NITRATO + + + + + + + + + + + +
HIDRÓLISE DE GELATINA - D - - (d) (d) (+) ((+)) - + + +
PRODUÇÃO H2S - + - - - - - - - - + +
INDOL + - d - d d - - - - + -
LISINA + + - - - - - + + + d d
UREASE - - - - - - (d) (d) - - + +
FENILALANINA - - - - - - - - - - + +
MOTILIDADE +- + - - - - + + + + + +
D = diferentes reações em diferentes espécies de um gênero
d = diferentes reações em diferentes isolados
(d) = diferentes reações em diferentes isolados tardiamente
X = reações tardias e irregularmente positivas (mutantes)
(+) = reações tardias, mas sempre positivas
((+)) = liquefação muito lenta Fonte: Manual BERGEY 8ª edição)
� Maior (e mais variado) grupo de 
bacilos Gram negativos 
Enterobacteriaceae
� Microbiologia clínica 
(± 20 espécies � 95% das infecções)(± 20 espécies � 95% das infecções)
35% das septicemias, 70% das ITUs, infecções 
gastrintestinais, meningite. 
� Habitat: São ubiquitários (solo, água, vegetação, 
microbiota do trato intestinal de animais e homem)
(coliformes termotolerantes)
Sítios de infecções com membros da família 
listados em ordem de prevalência
� Origem das doenças por Enterobactérias
-Reservatório animal (Salmonella, Yersinia)
-Carreador humano (Shigella, Salmonella Typhi)
-Transmissão endógena (E. coli) (ou veiculada)
Enterobacteriaceae
� Doenças em animais de produção e estimação
Sepsis, diarréias e meningites em recém nascidos 
até processos como mastites, abortos, infecções 
urogenitais. 
�Bacilos Gram negativos (0,3 a 1 x 1 a 6 µm)
Características Gerais
Escherichia coli. (Ann C. Smith, University of 
Maryland, College Park, MD)
Klebsiella pneumoniae (Ann C. Smith, 
University of Maryland, College Park, MD)
�Não esporulados
�Maioria possui flagelo (peritríquios) 
(exceções Klebsiella, Shigella, Yersinia e 
alguns sorotipos de salmonelas
(Salmonella Gallinarum e S. Pullorum)
???
Características Gerais
�Todas reduzem nitratos a nitritos
O teste é revelado 
através da adição de 3 
gotas do reativo de 
Griess A com 3 gotas do 
reativo de Griss B no 
caldo nitrato
???
�São oxidase negativas
?
Características Gerais
Escherichia coli. (Ann C. Smith, University 
of Maryland, College Park, MD)
Pseudomonas aeruginosa (Ann C. Smith, 
University of Maryland, College Park, MD)
Oxidação do Citocromo C pelo O2
Para fenilenodiamina é oxidado pela enzima 
adquirindo cor vermelha
Pseudomonas (+), Enterobactérias (-)
�Catalase positivas
Características Gerais
�Fermentação Ácida Mista:(Vermelho metila - VM) (Shigella, E. coli)
Ácidopirúvico�Ácidos orgânicos (succínico, lático, fórmico, acetato, 
etc) (em alguns casos CO2 + H2) 
�Todas fermentam glicose (dextrose)
Características Gerais
�Fermentação Butilenoglicólica:(Voges Proskauer-VP) (Enterobacter, 
Klebsiella)
Ácido pirúvico� Acetoína�1,3-Butilenoglicol
1
�Sensíveis a luz solar, dessecação, 
�Quimio-organotróficos �Fermentacão
Respiracão aeróbia 
(Facultativos) Respiracão anaeróbia
Características Gerais
�Sensíveis a luz solar, dessecação, 
pasteurização e desinfetantes
�Morfologia da colônia no Agar Sangue é de 
pouco valor pois são colônias muito parecidas 
(exceto Klebsiella - Mucóide)
Klebsiella pneumoniae
Agar Sangue
E. coli
Agar Sangue e MacConkey
�Meios diferenciais e seletivos ���� Avaliação inicial
(MacConkey, XLD (XILOSE LISINA DESOXICOLATO), 
Hoektoen Entérico (HE)
Lactose (-)
Lactose (-)
(Meio Cromogênico)
(E. coli/coliformes em alimentos e 
água)
HardyCHROM™ SS, First and Only 
Chromogenic Media for both Salmonella 
and Shigella
Obs. Todos os meios para isolamento de enterobactérias 
permitem a identificação de Salmonella, Shigella ou ambas. 
(Porém normalmente utiliza-se de meios de enriquecimento)
Lactose (-)
E. coli
(Eosin Methilen Blue - EMB)
Ágar Hoektoen (HE)
E. coliE. coli
Salmonella Enteritidis
Meio de Salmonella-Shigella ( SS)
Meio de XLD
(XILOSE LISINA DESOXICOLATO)
Proteus sp
Salmonella
Estrutura antigênica das Enterobactérias
100 tipos
85 tipos
>170 tipos
Fimbria
Lipídeo A 
Polissacarídeo 
(Polissacarídeo O)
(Core)
Bacilo Gram
negativo
Membrana externa com 
lipopolissacarídeo (LPS) 
(Endotoxina-Fator de Virulência 
das Gram negativas)
Peptideoglicano
Composição de uma unidade de LPS
Lipídeo A 
(Parte tóxica)
Manifestações sistêmicas das infecções por Gram negativas: Ativa o 
complemento, liberação de citocinas, leucocitose, trombocitopenia, 
coagulação intravascular disseminada (CID), febre, diminuição da circulação 
periférica, choque e morte. 
-Lipopolissacarídeo (LPS) ���� Produção de febre (resposta pirogênica);
alterações vasculares e ação direta nas reações de hipersensibilidade não
específica.
Fatores de Virulência
Fatores de Virulência
Genes dos fatores de virulência� Plasmídeos ou 
cromossomos (ilhas de patogenicidade)
-Fímbrias (Adesinas): Variadas (ex. Tipo 1 é a mais comum) e 
com especificidade para algumas hospedeiros.
E.coli � K88-Leitões, K99-Bezerros, CFAI e CFAII-Humanos)
-Sistemas de secreção de enzimas hidrolíticas e proteínas de 
patogenicidade (T1SS, T2SS, T3SS, T4SS, T5SS e T6SS)
(Yersinia, Salmonella, Shigella, EPEC)
Obs: São 6 tipos
Os tipos I e IV 
Bactérias G(+) e G(-)
Fatores de Virulência
Os tipos II, III, V e VI -
Bactérias G(-)
Na ausência do T3SS
a bactériaperde sua 
virulência
A. Esquema do sistema de secreção tipo III, aqui apresentado com dois anéis atravessando a membrana e a agulha
surgindo da superficie da bactéria. As proteinas efetoras e translocadoras estão estocadas. B. Esquema do SSTT
em operação. As proteinas translocadoras formam um poro na membrana da célula alvo e as proteinas efetoras são
translocadas para o citosol da célula alvo. C. Microscopia eletrônica da superficie de bactéria com agulhas do
SSTT. Baseado, com modificações, em Troisfontaines P. and Cornelis G. R., Physiology, 20:326-339, 2005
-Sideróforos (ex. enterobactina e aerobactina) e Hemolisinas
Fatores de Virulência
Enterobactina de E. coli
Hemolisinas (α e β)
Fatores de Virulência
-Variação de fase antigênica: Antígenos capsulares K e
flagelares H estão sob controle genético do micro-organismo e
podem ser expressos alternadamente (variação de fase)
Isto protege a bactéria da morte mediada pelo anticorpo.
-Produção de bacteriocinas �Colicinas, Marcescina.
-Exotoxinas
Exemplos: Enterotoxinas (LT e ST) de um sorotipo de E.coli
(ETEC): secreção de água e cloretos e inibe reabsorção de 
sódio � Diarréia aquosa 
Fatores de Virulência
Klebsiella pneumoniae – Algumas cepas podem produzir 
doenças no aparelhos intestinal (enterotoxinas), respiratório e 
genital em animais) (Ex. Metrites em equinos). 
Shigella dysenteriae� Exotoxina � Ação de enterotoxina e 
neurotoxina.
Comensal � Comum na microbiota do cólon e importante 
para funcionamento normal do intestino.
�Espécie mais importante e mais versátil
Outras espécies: Escherichia hermannii, E. vulneris, 
E. blattae, E. fergusonii.
Escherichia coli (Theodor Von Escherich (1885)
Atualmente 200 sorotipos
para funcionamento normal do intestino.
(Presença na água indica contaminação fecal)
Oportunista� Patógeno potencial para humanos (inúmeras 
doenças) e para quase todas as espécies animais.
Existem tipos de E.coli especializadas � Patotipos
�Características
Colônia seca, rosa (lactose positiva) com área
rosa ao redor quando crescida em MacConkey
Escherichia coli
E. coli
K. pneumoniae
TESTES\ESPÉCIES Escherichia
coli Salmonella
Shigella
dysenteriae
Shigella
sonnei
Klebsiella
pneumoniae
Klebsiella
rhinoscleromatis
Enterobacter
cloacae
Enterobacter
aerogenes
Hafnia
spp.
Serratia
marcescens
Proteus
vulgaris
Proteus
mirabilis
GLICOSE GÁS + + - - + + + + + d + +
ARABINOSE + + + + + + + - - -
LACTOSE +* D - (+) + - + + - - - -
MALTOSE + + +- +- + + + + + + + -
MANITOL + + - + + + + + + + - -
SORBITOL + + + + + + - - - -
SACAROSE d - - (+) + + + + -x + + (+)
TREALOSE + + + + + + + + (+) +
CITRATO - + - - + - + + + + +- +(+)
MALONATO - D - - + + d + +- - - -
VERMELHO DE METILA + + + + - + - - - - + +
DIFERENCIAÇÃO BIOQUÍMICA DE ENTEROBACTÉRIAS
IMVIC (+ + - -)
VOGES-PROSKAUER - - - - + - + + + D d d
REDUÇÃO DE NITRATO + + + + + + + + + + + +
HIDRÓLISE DE GELATINA - D - - (d) (d) (+) ((+)) - + + +
PRODUÇÃO H2S - + - - - - - - - - + +
INDOL + - d - d d - - - - + -
LISINA + + - - - - - + + + d d
UREASE - - - - - - (d) (d) - - + +
FENILALANINA - - - - - - - - - - + +
MOTILIDADE +- + - - - - + + + + + +
D = diferentes reações em diferentes espécies de um gênero
d = diferentes reações em diferentes isolados
(d) = diferentes reações em diferentes isolados tardiamente
X = reações tardias e irregularmente positivas (mutantes)
(+) = reações tardias, mas sempre positivas
((+)) = liquefação muito lenta Fonte: Manual BERGEY 8ª edição)
IMVIC (+ + - -)
� Infecções - Série de patogênias (Colibaciloses)
Animais jovens são mais susceptíveis à colibacilose entérica 
(bezerros com < de 10 dias, cordeiros com < de 2 
semanas, leitões neonatos ou logo após o desmame)
Septicemias, Mastite, Abortamentos, Endometrite, Cistite, 
Escherichia coli
� Infecções gastrintestinais ���� Diferentes Patotipos
Septicemias, Mastite, Abortamentos, Endometrite, Cistite, 
Nefrite, Artrite, Osteomielite, Endocardite, Pneumonia, 
Conjuntivite, Salpingite em aves,
(ETEC – Enterotoxigênica E. coli) (UPEC-Uropatogênica E. coli)E. coli comensal
Plasmídeos Ilhas de patogenicidade
Outras E. coli
-APEC
-NMEC, 
-STEC, etc
Ahmed ety al. Nature Reviews Microbiology 6, 387-394 (May 2008)
A absorção de elementos genéticos móveis (fagos, plasmídeos de virulência, ilhas de patogenicidade), e 
perda de porções de DNA-cromossômico em linhagens distintas de E. coli, possibilitou surgimento de clones 
de diferentes patotipos de E. coli associados a sintomas de doenças específicas. 
LEE - locus of enterocyte effacement; PAIs - pathogenicity island; pEAF - enteropathogenic E. coli adhesion 
factor plasmid; pENT- enterotoxin-encoding plasmids; Stx - Shiga-toxin-encoding bacteriophage.
(EIEC – Enteroinvasiva E. coli)(EPEC – Enteropatogênica E. coli)
(EHEC – Enterohemorrágica E. coli)
(atualmente quando só phage StxФ é STEC)
Enterotoxigênica (ETEC) - (diarréia do viajante)
Aderem a enterócitos do intestino delgado e induzir diarréia aquosa
pela secreção das enterotoxinas termo-lábeis (LTI e LtII)
(imunogênicas e relacionada com a toxina colérica) e termo-estáveis
(STa e STb) (não imunogênica).
-desidratação
Obs. ETEC ���� Colibaciloses entérica em bezerros 
(menos de 1 semana de idade) e leitões;
Sorotipos importantes � O8, O9 e O101.
LT ST
-acidose metabólica
-morte
Enteropatogênica (EPEC) - Lactentes e crianças; surtos em berçários de 
hospitais e creches; fezes com muco mais sem sangue
Aderem aos enterócitos do intestino delgado e destroem a arquitetura das microvilosidades, 
induzindo a formação de lesões do tipo attaching/effacing. Desarranjos do citoesqueleto
são acompanhados por uma resposta inflamatória e diarréia. 
1-Aderência inicial,
2-Translocação de proteína utilizando sistema de secreção do tipo III,
3-Formação pedestal
EPEC ocorre em bezerros de 2 dias a 4 meses de idade e determinam 
deficiência na absorção e digestão
Lesões (vilosidades) similares ocorrem em suínos, cordeiros e cães;
Enteroagregativa (EAEC) - Adere ao epitélio do intestino delgado e 
grosso em um biofilme espesso e elabora citotoxinas e enterotoxinas 
secretoras� Diarréia aquosa persistente (por mais de duas semanas). 
Não está devidamente esclarecida a importância destes microrganismos 
nas infecções nos animais;
Duas enterotoxinas termoestável:
-EAST-I, semelhante à STa de ETEC, que promove
aumento do GMP cíclico intracelular;
Enterohemorrágica (EHEC) ����(hoje STEC = Shiga Toxing-producing E. coli) 
(sorotipo 0157:H7)
Diarréia hemorrágica (cólon����colite) e síndrome hemolítico-urêmica (SHU). 
Induzem a lesão do tipo attaching and effacing
Toxina de Shiga (Stx) � Absorção sistêmica � complicações fatais
Propagação da doença � Alimentos
ex. carne moída crua, leite cru, verduras 
cruas contaminadas.cruas contaminadas.
-Bovinos perderam o receptor Gb3 para a Stx 
no endotélio de seus vasos
-Lesão vascular característica da doença 
edematosa dos suínos (frequentemente fatal em 
leitões desmamados)
Enteroinvasiva (EIEC) - Invade a célula epitelial do cólon (plasmídeo
ipaH), lisa o fagossomo e se move através das células por nucleação
microfilamentos de actina. Produz disenteria (diarréia aquosa com
sangue) devido a invasão e destruição da mucosa intestinal
NÃO fermenta a lactose; identificados através de sondas de DNA
São bioquimicamente e sorologicamente
semelhantes à Shigella (que também
não fermenta lactose)não fermenta lactose);
Colibacilose dos pintinhos
Causam colite erosiva hemorrágica
E. coli Diarreiogênicas
• EPEC
• ETEC
–O55:H6, O111:H2, O86:H34
–O6:H16, O128:H7, O149:H10
Categoria Sorotipos
• ETEC
• EIEC
• EHEC
• EAEC–O6:H16, O128:H7, O149:H10
–O29:H-, O124:H30, O144:H-
–O26:H6, O157:H7, O113:H21
–O44:H18, O111:H12, O127:H2
Ex. ETECEx. ETEC
Mastite por E. coli
COLISEPTICEMIA
-Pode ocorrer em estágios terminais de animais que sofrem
de colibacilose entérica por cepas invasivas;
-Patogênese não elucidada � Endotoxina desempenha um
papel importante;
- Sorotipos em animais são O78:K80 em bovinos, leitões- Sorotipos em animais são O78:K80 em bovinos, leitões
O26 e O165, aves O1, O2 e O78:K80.
Fala-se em APEC (Avian pathogenic E. coli) 
�Salmoneloses em humanos e animais 
ruminantes - bovinos de 4 a 6 semanas
(Trato gastrintestinal e Sepses)
(Doença democrática� Mundo todo)
Salmonella
Lagartos, cobras, aves � comumente infectados 
(assintomáticos)
�Codex Alimentarius � Ausência de Salmonella em 25 gr da
amostra analisada;
�Os alimentos de origem animal continuam a ser os principais
responsáveis pela infecção humana, entre eles, a carne de
aves, ovos e derivados.
Nomenclatura do gênero Salmonella
�Genéticamente são duas espécies apenas com 
�Grupo grande e complexo de organismos; 
agrupados por antígenos O, H e Vi (de 
virulência)
�Genéticamente são duas espécies apenas com 
cerca de 2501 sorotipos (sorovares) com 
especificidade para alguns animais)
(doenças do tipo gastrintestinais e sepses)
Nomenclatura do gênero Salmonella
Espécie Sub-Espécie Sorotipo Sorogrupo 
Enterica Enterica (I) Paratyphi A 
 
A 
 Typhimurium 
Paratyphi B 
Bredeney 
 
B 
 Choleraesuis 
Montevideo 
Oranienburg 
Paratyphi C 
 
C1 
 Newport 
 
 
C2 
 Typhi 
Enteritidis 
Gallinarum 
D 
(1478)
Bovinos,Suínos,
Ovinos, Outros
Suínos
Humanos (parece ser 
susceptível a todos os sorotipos) 
Várias espécies animais
Antigamente:
Salmonella typhi
Salmonella enteritidis
Atualmente:
Salmonella Typhi Gallinarum 
Pullorum 
Dublin 
 
 Anatum 
Butantan 
Give 
 
E 
 Salamae (II) Daressalam 
 
 
 Arizonae (IIIa) 
 
 
 Diarizonae (IIIb) 
 
 
 Houtenae (IV) 
 
Houten 
 Indica (VI) 
 
Ferlac 
Bongori 
 
Bongori Bongor 
Fonte. Zuniga (2006) 
(498)
(94)
(327)
(71)
(12)
(21)
Bovinos
Aves domésticas
Eqüinos e 
outros
Répteis e aves
Salmonella Typhi
Salmonella Enteritidis 
� Predomina onde há criação intensiva,
� Aproveitamento de restos animais na produção de
rações (farinhas de peixes, carnes e ossos);
� Rápida disseminação entre animais e ambiente
Epidemiologia das Salmoneloses
� Rápida disseminação entre animais e ambiente
(queda da resistência, devido condições
estressantes, temperaturas instáveis, confinamento
com superlotação,transporte, privação de água e
alimento)
Salmonella pathogenicity islands (SPIs)
Wester&Hensel. Microbes and infection, v. 3, n. 7, 549-559, 2001.
� Gastroenterite aguda ou intoxicação alimentar
� Fontes: Animais de estimação, ovos e carne de frango mal
cozidos, utensílios de cozinha contaminados
� Ocorre 8 a 36 horas após a ingestão
� Requer uma elevada carga microbiana para a infecção
Salmonella
� Auto-limitada em indivíduos saudáveis (antibióticos e
agentes anti-diarréicos podem prolongar os sintomas)
� Bovinos: diarréia muco-hemorrágica fétida, anorexia,
marcada depressão, febre e choque, e nos casos de
bacteremia, dispnéia, incoordenação, poliartrite, aborto,
queda na produção do leite.
Fontes de contaminação de Salmonella na Avicultura
Thiennimitr et al. Salmonella: the host and its microbiota. Current Opinion in Microbiology, v.15, n.02, p.108-114, 2012.
A Salmonella utiliza seus fatores de virulência (flagelos, T3SS-1 e T3SS-2) para invadir o epitélio e
sobreviver nas células mononucleares. A resposta inflamatória resulta na liberação de um
antimicrobiano (lipocalina-2) que sequestra o agente quelante de ferro (enterobactina) produzido pela
microbiota, mas não inibe o quelante salmoquelina, produzida pela Salmonella. Espécies reativas de
oxigênio (ROS) gerados por neutrófilos que migram para o lúmen intestinal oxidam compostos de
enxofre produzindo um aceptor de elétrons (tetrationato) para a respiração anaeróbia de Salmonella
garantindo ao patógeno vantagens para a multiplicação e transmissão
Patogenia
TESTES\ESPÉCIES Escherichia
coli Salmonella
Shigella
dysenteriae
Shigella
sonnei
Klebsiella
pneumoniae
Klebsiella
rhinoscleromatis
Enterobacter
cloacae
Enterobacter
aerogenes
Hafnia
spp.
Serratia
marcescens
Proteus
vulgaris
Proteus
mirabilis
GLICOSE GÁS + + - - + + + + + d + +
ARABINOSE + + + + + + + - - -
LACTOSE +* D - (+) + - + + - - - -
MALTOSE + + +- +- + + + + + + + -
MANITOL + + - + + + + + + + - -
SORBITOL + + + + + + - - - -
SACAROSE d - - (+) + + + + -x + + (+)
TREALOSE + + + + + + + + (+) +
CITRATO - + - - + - + + + + +- +(+)
MALONATO - D - - + + d + +- - - -
VERMELHO DE METILA + + + + - + - - - - + +
DIFERENCIAÇÃO BIOQUÍMICA DE ENTEROBACTÉRIAS
VOGES-PROSKAUER - - - - + - + + + D d d
REDUÇÃO DE NITRATO + + + + + + + + + + + +
HIDRÓLISE DE GELATINA - D - - (d) (d) (+) ((+)) - + + +
PRODUÇÃO H2S - + - - - - - - - - + +
INDOL + - d - d d - - - - + -
LISINA + + - - - - - + + + d d
UREASE - - - - - - (d) (d) - - + +
FENILALANINA - - - - - - - - - - + +
MOTILIDADE +- + - - - - + + + + + +
D = diferentes reações em diferentes espécies de um gênero
d = diferentes reações em diferentes isolados
(d) = diferentes reações em diferentes isolados tardiamente
X = reações tardias e irregularmente positivas (mutantes)
(+) = reações tardias, mas sempre positivas
((+)) = liquefação muito lenta Fonte: Manual BERGEY 8ª edição)
TSI – Triplice acúcar e ferro (0,1% 
Glicose, 1% Lactose e 1% Sacarose) 
A. Salmonella sp. 
B. Escherichia coli
C. Unknown
D. Proteus mirabilis
A
B C D E Meio de TSI
A- Não inoculado, B- P. aeruginosa, 
C- E. coli, D- Salmonella Typhimurium, 
E- Shigella flexneri
Produção de gás por 
Salmonella ????
-Febre tifóide (Salmonella Typhi) e outras febres
entéricas
febre prolongada
bacteremia
Salmonella
Envolvimento do sistema RE, particularmente do
fígado, baço, intestino, mesentério
Há disseminação para vários órgãos
Estado de portador
Organismos são eliminados junto com as fezes
Vesícula biliar é o local de refúgio dos 
organismos (remoção de vesícula biliar pode 
Salmonella
organismos (remoção de vesícula biliar pode 
ser a única solução para estado de portador)
�Causam desinteria bacilar em primatas (fezes
com sangue, muco e numerosos leucócitos)
(Protótipo do patógeno entérico invasivo) (≈ EIEC)
�Humanos são os mais importantes reservatórios
conhecidos (intestino grosso)
Shigella sp
�S. dysenteriae (toxina Shiga e pode causar SHU) ,
S. flexneri (doença periodontal), S. boydii,
S. sonnei (mais comum)
�Transmissão fecal-oral e fômites
�Menos de 200 bacilos são necessários para a
infecção em indivíduos saudáveis (elevada virulência)
Patogenia
Shigella consegue invadir o epitélio do lúmen intestinal por meio de células-M. Após atingir o epitélio,
invade células epiteliais e é fagocitada por macrófagos residentes. A bactéria escapa do fagossomo de
ambas as células, mas enquanto replica dentro das células epiteliais induz a apoptose em macrófagos,
provavelmente, por ativação de caspase-1 (Casp-1). Os macrófagos sofrem lise e liberam as citocinas
pró-inflamatórias IL-1β e IL-18. Juntamente, as IL-8 liberadas pelas células epiteliais invadidas sinalizam
para PMN (leucócitos polimorfonucleares ou neutrófilos). Estes PMN eventualmente resolvem o processo
infeccioso.
.
• Coleta e Processamento
Se não forem processadas imediatamente, as
amostras devem ser colhidas em meios de
transporte (Cary-Blair, Amies ou Stuart)• Isolamento e Identificação
Diagnóstico Laboratorial das Enterobactérias
• Isolamento e Identificação
– Local de orígem devem ser considerados, pois
enterobactérias em sítios corporais estéreis são
altamente significativos.
– Rotineiramente cultivadas a partir de fezes
Diagnóstico Laboratorial das Enterobactérias
Identificação dos gêneros de enterobactérias
(importante em microbiologia clínica e epidemiologia; base de muitos sistemas de identificação 
comerciais (Enterotube, API-E) 
Ver se usa ou não a lactose
• Meios para isolamento e identificação de enterobactérias
– Agar Sangue e um meio seletivo/diferencial (MacConkey)
– Para fezes, são usados meios altamente seletivos, como
Hektoen Entérico (HE), XLD ou SS juntamente com
MacConkey.
Diagnóstico Laboratorial das Enterobactérias
MacConkey.
– Sistema de identificação miniaturizado (API) ou
automatizado comercial, em vez de tubos múltiplos
inoculados manualmente � Testes Bioquímicos
Identificação de enterobactérias (Meio de EPM)
MEIO EPM (Fermentação da glicose, produção
de gás, H2S, uréia, fenilalanina)
�Inocular picando até o fundo e semear na superfície, incubar com a 
tampa frouxa 24hs/35oC.
Base: 
Fermentação da glicose: cor amarela.
Produção de gás: formação de bolhas ou deslocamento do meio do 
fundo do tubo.
Produção de H2S: Enegrecimento do meio em qualquer intensidade
Hidrólise da uréia: Aparecimento da cor azul ou verde-azulada (reação Hidrólise da uréia: Aparecimento da cor azul ou verde-azulada (reação 
fraca) que se estende para a base do meio, envolvendo-a totalmente ou 
não.
Superfície: 
Desaminação do Triptofano: aparecimento de cor verde-garrafa no 
superfície do meio. Quando a reação é negativa, a superfície do meio 
adquire cor azul ou, raramente, amarela.
Identificação de enterobactérias usando MILi
MEIO MILi (Movimento, Indol e Lisina)
� Fazer picada central apenas e incubar 24hrs/35oC
-Motilidade: A bactéria móvel cresce além da picada turvando parcial ou
totalmente o meio. A bactéria imóvel cresce somente na picada.
-Descarboxilação da Lisina: Quando a lisina é descarboxilada, o meio
adquire cor púrpura acentuada ou discreta. Quando o aminoácido não é
utilizado, o meio adquire cor amarela nítida nos seus 2/3 inferiores.
Considerar o teste positivo sempre que o meio não estiver amareloConsiderar o teste positivo sempre que o meio não estiver amarelo
-Produção de indol: Após a leitura dos testes de motilidade e lisina,
adicionar 3 a 4 gotas de reativo de Kovacs a superfície do meio e agitar
levemente. Quando a bactéria produz indol, o reativo adquire cor rosa ou
vermelha. Quando não o produz, o reativo mantém a sua cor inalterada.
Identificação de enterobactérias
(citrato de Simmons)
IMVIC (+ + - -) = E. coli)

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