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Relatório Ponto gatilho Ponto Gatilho é um lugar irritável, localizado em uma estrutura de tecido mole que apresenta alta sensibilidade, produz um padrão de dor referida reconhecida pelo paciente e apresenta as seguintes características: Tecidos encurtados com limitações de ADM por desuso Retardo na cura de lesões Restrições articulares e fasciais Alterações posturais com compensações Afastamento do trabalho e problemas psicossociais Existem 5 tipos de Ponto Gatilho: Ponto Gatilho Ativo Ponto Gatilho Latente Ponto Gatilho Satélite Ponto Gatilho Central Ponto Gatilho de Junção O Ponto Gatilho Ativo é aquele que produz dor sem compressão digital e é muito sensível à palpação, além de limitar a flexibilidade do músculo, produzir fraqueza muscular e provocar espasmo quando sofrer compressão. O Ponto Gatilho Latente é sensível à palpação mas só produz um padrão de dor referida se sofrer a compressão isquêmica. Este ponto gatilho também limita a flexibilidade do músculo, produz fraqueza muscular e provoca espasmo quando sofrer compressão. Este tipo de PG pode existir na musculatura durante anos após a recuperação deu uma lesão ou pode ser um PG Ativo que nunca foi tratado, ou foi tratado de forma inadequada. O Ponto Gatilho Satélite pode se desenvolver no mesmo músculo que apresenta o ponto gatilho principal ou em outros músculos como em músculos sinérgicos. O Ponto Gatilho Central é aquele que se localiza-se próximo ao centro das fibras musculares e esse PG não irradia. O Ponto Gatilho de Junção é aquele que esta localizado na junção músculotendíneia e na inserção óssea do músculo. A fisiopatologia da formação dos Pontos Gatilhos ainda não está bem definida, entretanto, existe várias teorias que procuram esclarecer o processo de formação desses pontos: A hipótese do fuso muscular; A hipótese do processo neuropático; A hipótese do tecido cicatricial; A hipótese dos botões terminais disfuncionais e da crise de energia Trigger Point é aquela dor que irradia para outro lugar e Tender Point é aquela dor localizada no local da compressão. A Técnica de Pressão Progressiva é utilizada para desativar esses PG, requer o uso dos polegares ou dos outros dedos de uma ou das duas mãos para aplicar a pressão. O fisioterapeuta deve aplicar a pressão de forma firme, movendo-se para dentro em direção ao centro e quando sentir resistência os tecidos, deve parar e esperar a resistência sumir, neste ponto, o profissional pode sentir uma lenta perda de resistência ou uma sensação de “derretimento” no tecido sob os dedos. O músculo deve permanecer em uma posição relaxada, a pressão imposta sobre ele pode chegar em 900 g e permanece no mínimo 30 segundos, podendo chegar até 2 à 3 minutos. O profissional deve sempre se guiar pela tolerância do paciente à dor, por este motivo, o paciente deve se comunicar com o terapeuta para dar o feedback da técnica. No final da manobra o paciente apresenta um relaxamento e alivio da dor. Essa técnica é contra indicada para pacientes com neoplasias, arteriosclerose grave, aneurisma, hematoma subdural, osteoporose grave para pacientes que façam tratamento com algum anticoagulante.
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