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EXMO. JUIZ DE DIREITO DA 6ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE BELO HORIZONTE/MG.
Distribuição por dependência do 
Processo nº 0144325-05.2000.6.12.0232
DIEGO JUNIOR SOARES RAMOS, menor, incapaz, representado legalmente pela sua genitora KELLY TATIANA SOARES MARTINS, casada, portadora da carteira de identidade nº MG X.XXX.XXX, inscrita no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF sob nº XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliada na Rua Vila Rica, nº 100, AP. 102, bloco A, Padre Eustáquio, Belo Horizonte/MG, CEP: 30.720-380, neste ato, vem respeitosamente perante V. Exª., ajuizar AÇÃO DE EXECUÇÃO DE ALIMENTOS, que move em face de seu genitor, DIOGO RAMOS MOREIRA DE SOUZA, brasileiro, casado, caseiro, portador da cédula de identidade de RG XX. XXX. XXX-X SSP/SP, inscrita no CPF/MF sob o nº XXX. XXX. XXX-XX, residente e domiciliado em local incerto e não sabido, diante dos seguintes fatos aduzidos.
DOS FATOS
	Em sentença prolatada no dia XX/XX/2002, nos autos do processo nº 0144325-05.2000.6.12.0232, o genitor executado foi condenado ao pagamento de pensão alimentícia mensal no valor de R$100,00 (cem reais).
Não obstante o alimentante inexplicavelmente não vem cumprindo com suas obrigações, deixando de pagar o que é devido desde novembro de 2002.
DO DIREITO
	A lei proporciona meios hábeis para se promover a execução dos alimentos fixada em decisão judicial, na forma explicitada pelo artigo 733, do Código de processo Civil.
	Na execução de sentença ou de decisão, que fixa os alimentos provisionais, o juiz mandará citar o devedor para, em 3 (três) dias, efetuar o pagamento, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo.
	§1° Se o devedor não pagar, nem se escusar, o juiz decretar-lhe-á prisão pelo prazo de 1 (um) a 3 (três) meses.
	§2° O cumprimento da pena não exime o devedor do pagamento das prestações vencidas e vincendas.
	§3° Paga a prestação alimentícia, o juiz suspenderá o cumprimento da ordem de prisão. 
	Dispõem a súmula n° 309 do Superior Tribunal de Justiça acerca dos alimentos: Débito alimentar-prisão civil-prestações anteriores ao ajuizamento da Execução e no Curso do Processo. O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende as três prestações anteriores ao ajuizamento da execução e a que se vencerem no curso do processo. (STJ. Súmula n° 309-27/04/2005-DJ 04.05.2005-Alterada-22/-3/2006-DJ). 
	Em processo de execução de alimentos não se discute mérito, apenas executa-se a decisão (título executivo judicial), em favor daqueles que em um direito líquido, certo, exigível e que está sendo cerceado em virtude de inadimplemento daquele que deveria ser um dos primeiros a oferecer auxílio.
DO PEDIDO
O valor atual do débito, referente às pensões vencidas no período de novembro de 2000 a março de 2017, devidamente corrigido nos termos da tabela da corregedoria do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, é de R$ 6.087,29 (seis mil e oitenta e sete reais e vinte e nove centavos), conforme os cálculos realizados.
REQUERIMENTO 
Diante do exposto, requer a autora:
1- As benesses da gratuidade da justiça à Exequente, nos termos do artigo 98, do Novo Código de Processo Civil, artigo 5º, inciso LXXIV, da Constituição Federal e artigo 1º e parágrafos da Lei 5478/68, vez que não possui condições financeiras de custear a presente demanda, sem prejuízo do próprio sustento.
2 – A intimação do ilustre representante do Ministério Público para que intervenha no feito até o seu final. Art. 698 CPC
3 – A citação do executado, no endereço mencionado no preâmbulo, com os benefícios do § 2º do art. 513 inciso I do CPC, a fim de que, no prazo de 3 (três) dias, efetue o pagamento do valor total de R$ 6.087,29 (seis mil e oitenta e sete reais e vinte e nove centavos), apresente no mesmo prazo, justificativa plausível, sob pena de ser protestada a dívida alimentar e de ser decretada sua prisão civil, nos termos dos parágrafos 1º e 3º, do artigo 528, do mesmo diploma legal.
4 – A inclusão das prestações vincendas no curso da execução, para pagamento do executado nos termos do art. 290 do CPC.
5 - A condenação do Executado nos ônus da sucumbência, no importe de 20% (vinte por cento) do valor atualizado da causa, nos termos do artigo 85, § 1º, do Novo Código de Processo Civil.
VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$ 6.087,29 (seis mil e oitenta e sete reais e vinte e nove centavos). 
Nestes termos,
Pede deferimento.
Belo Horizonte, 07 de março de 2017.
Frederico Alandino V. Dias 
OAB/MG 000.000
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