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Antonia Regiane P. Duarte ENFERMEIRA COREN/PÁ 163568 A realização dos procedimentos básicos no CC depende de muitos fatores, que vaõ desde o planejamento e aquisição de equipamentos e materiais necessários até o treinamento e educação continuada dos integrantes da equipe de enfermagem. Por isto, estes procedimentos devem estar sob o gerenciamento constante do enfermeiro. Difere de Hospital para hospital; “... A caminho do centro cirúrgico, a maca atravessa corredores gelados, porém o frio dentro de mim não tem a ver com a temperatura do dia. Entre o quarto e a mesa de operação tenho um longo caminho [...] luto contra cada instante, tenho que chegar intacto a mesa. Preciso vencer alguns metros de corredores. Conto com a possibilidade de vida por metros. Não sinto dor, indisposição, nauseas, eu poderia ter caminhado, ir batendo um papo...” Brandão apud Jouclas et al, 1998, p.46 Atribuição do enfermeiro Montagem da sala de operação: Ler o pedido da cirurgia; Verificar as condições de limpeza da sala; Fazer limpeza concorrente dos equipamentos e testá-los; Equipar o carrinho de anestesia (medicações, material de intubação e impressos); Dispor os pacotes de campos, aventais, luvas e caixa de instrumental; Preparar o soro e a bandeja de anti-sepsia conforme POPs Atendimento na sala de operação: Receber o paciente de forma cordial (sem máscara); Transferir o paciente da maca para a mesa cirúrgica; Posicionar o paciente de acordo com o procedimento e instalar monitor mutiparâmetros; Se for utilizar o bisturi elétrico, posicionar adequadamente a placa neutra ; Auxiliar a equipe cirúrgica a aparamentar-se; Ligar o foco central e direciona-lo para o campo cirúrgico; Descobrir o campo operatório e oferecer a bandeja de material anti-sepsia ao cirurgião; E ... Considerar a lavagem e degermação das mãos como o principal elemento ou prevenção de infecções Manusear com cautela o material esterilizado, não colocando as mãos na parte interna do pacote; Manusear o manual estéril somente com pinça ou mão enluvada; Dispor o material de modo a evitar o cruzamento do campo estéril; Observar no pacote: O lacre, a data da esterilização, a integridade da embalagem, a presença do integrador; Considerar contaminado qualquer material que toque em locais não esterilizados; Procurar reduzir o tempo de exposição do material estéril; Abertura de pacotes; 1º passo 6º passo 5º passo 4º passo 3º passo 2º passo o O instrumentador e o auxiliar já paramentados iniciam esse ritual com a ajuda dos circulantes, selecionando um espaço da sala de menor circulação. o Sobre a mesa, deverá ser colocado um campo impermeável (oleado), estéril, pois amortece o choque dos instrumentos e impermeabiliza a cobertura da mesa. o O instrumental deverá ser montada da seguinte forma: Próximo da mesa operatória deverão estar os instrumentos usados com mais freqüência na cirurgia; PREENSÃO COMPSS, FIOS P. AGULHAS PINÇ, PAG, TES CUBAS,AFAST, SERG BAKAUS DISC HMST HMST HMST TES BIST MASCHAK-CAREY, B. J Cuidados de Enfermagem com o Paciente Cirúrgico In: SMELTZER, S.C; BARE, B.G. Brunner e Suddarth. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica., V.2 Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2005, ROSA, M. T. L. Manual de Instrumentação Cirúrgica. São Paulo: Rideel, 2009. ANVISA. Manual de Higienização das Mãos em Serviço de Saúde. Disponível<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/higienizacao_maos.pdf MEEKER, M.H.; ROTHROCK, J. C. Cuidados de Enfermagem ao Paciente Cirúrgico. Alexander. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997, 10ª edição. Disponível em: http://www.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/apoptcv/cap5.htm
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