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SISTEMAS DE GOVERNO E REGIME POLÍTICO

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2.2.3. Sistemas de governo - Presidencialismo e Parlamentarismo; diferença entre Chefe de Estado e Chefe de Governo.
Para descobrirmos se estamos falando de Sistema/Regime de Governo e de qual espécie, devemos responder a seguinte pergunta: de que maneira se relacionam os Poderes Executivo e Legislativo? Se os dois poderes se relacionam de forma independente, temos o Presidencialismo. No entanto, se existir uma dependência política do executivo em relação ao legislativo, temos o Parlamentarismo.
Outra pergunta de não menos importância é: Quantas pessoas ocupam a chefia do Poder Executivo? Se a resposta for que uma única pessoa ocupa a chefia do Poder executivo, concentrando nela as atribuições de Chefe de Estado e de Chefe de Governo, temos o Presidencialismo. Por sua vez, se o Chefe de Estado e o Chefe de Governo forem pessoas distintas, temos o Parlamentarismo.
No Presidencialismo, como as funções de Chefe de Estado e de Chefe de Governo concentram-se nas mãos de uma única pessoa, não temos, portanto, a figura do primeiro ministro. Isto porque a figura o primeiro ministro é própria do Sistema Parlamentarista de Governo, na qual o Primeiro Ministro é o Chefe de Governo.
Não quer dizer, no entanto, que no Sistema Presidencialista não exista ministro; o que não existe, repito, é a figura do Primeiro Ministro – Chefe de Governo. É tanto que vivemos em um Sistema Presidencialista de governo e o que mais temos são ministros. Só que esses Ministros de que falamos são apenas auxiliares do Presidente da República, encarregados de acompanhar os trabalhos em um determinado setor da Administração Pública (saúde, educação, segurança, transportes, energia, telecomunicações, etc.), não desempenhando atribuições de chefia de Governo.
Outra figura marcante de nosso Sistema Presidencialista é a do vice-presidente, encarregado de substituir o Presidente na ausência provisória deste, ou sucedê-lo quando da vacância do cargo. 
O Presidencialismo, por suas características (independência do executivo para com o legislativo e uma única pessoa como chefe de Estado e Chefe de Governo), não demanda maiores observações sobre seu estudo.
Já no que se refere ao Parlamentarismo, este Sistema de Governo surgiu depois, trazendo particularidades, que merecem um estudo mais aprofundado.
O marco inicial do Parlamentarismo foi a Revolução Gloriosa ocorrida na Inglaterra, entre 1688 e 1689 na qual o rei Jaime II foi destituído do trono britânico. Chamada por vezes de "Revolução sem sangue", pela forma deveras pacífica com que ocorreu, ela resultou na substituição do rei da dinastia Stuart, católico, pelo protestante Guilherme  (em inglês, William), Príncipe de Orange, da Holanda, em conjunto com sua mulher Maria II (respectivamente genro e filha de Jaime II).
Tal revolução toma forma com um acordo secreto entre o parlamento inglês e Guilherme de Orange, stadtholder  da Holanda (título específico holandês, equivalente a "Chefe de Estado") numa manobra que visava entregar o trono britânico ao príncipe, devido à repulsa dos nobres britânicos ante à insistência de Jaime II em reconduzir o país no rumo da doutrina católica. Assim, as tropas abandonam o rei Jaime e em junho de 1688 Guilherme de Orange é aclamado rei com o nome de Guilherme III. É estabelecido assim, um compromisso de classe entre os grandes proprietários e a burguesia inglesa. Seu efeito negativo foi sentido pela população em geral, que foi marginalizada pela nova ordem. Outro efeito, porém, foi o de mostrar que não era necessário eliminar a figura do rei para acabar com um regime absolutista, desde que este aceitasse uma completa submissão às leis ditadas pelo parlamento. Assim, a Revolução Gloriosa iniciou a prática seguida até hoje na política britânica, que é a da Monarquia Parlamentar, em substituição ao absolutismo, onde o poder do rei é delimitado pelo parlamento.
A Revolução Gloriosa marcou um importante ponto para o direcionamento do poder em direção do parlamento, afastando a Inglaterra permanentemente do absolutismo. Foi aprovado no parlamento o Bill of Rights (declaração de direitos) onde se proibia que um monarca católico voltasse a governar o país, além de eliminar a censura política, reafirmando o direito exclusivo do Parlamento em estabelecer impostos e o direito de livre apresentação de petições. A declaração ainda garantiu ao parlamento a organização e manutenção do exército, tirando qualquer possível margem de manobra política e institucional possível do monarca.
Assim, a barreira representada pelo absolutismo foi removida da vista da classe burguesa e da aristocracia rural, trazendo uma consequente prosperidade e florescimento às duas, que viveriam a seguir, com a Revolução Industrial, o seu auge dentro da sociedade inglesa.
Existem 2 espécies de Parlamentarismo:
1 – Parlamentarismo Monárquico Constitucional: neste, temos o Rei exercendo a função de Chefe do Estado, e o Primeiro Ministro exercendo a função de Chefe de Governo (ex. Inglaterra, Espanha, etc).
2 – Parlamentarismo Republicano: neste, nós temos o Presidente exercendo a função de Chefe de Estado, e o Primeiro Ministro exercendo a função de Chefe de Governo (Itália, Israel, França, etc.).
OBS: Nós já fomos parlamentaristas republicanos, de setembro de 1961 até fevereiro de 1963. O Primeiro Ministro era Tancredo Neves, e o Presidente era João Goulart.
No Parlamentarismo – comumente o Rei ou Presidente – Chefe de Estado – indica o primeiro Ministro – Chefe de Governo – e o Parlamento aprova ou não a indicação. Pode ocorrer também da escolha do Chefe de Governo ser feita diretamente pelo Parlamento, se assim a Constituição do Estado autorizar. Mas uma coisa é certa: no Parlamentarismo a escolha do Chefe de Governo (Primeiro Ministro) depende da vontade do Poder Legislativo, seja escolhendo ou aprovando a escolha feita pelo Chefe de Estado. Por isso, que existe dependência do executivo para com o legislativo.
Para melhor solidificar nosso conhecimento a respeito dos Sistemas de Governos, vejamos a seguir as principais diferenças existentes entre o Presidencialismo e o Parlamentarismo:
Presidencialismo				Parlamentarismo
	Uma única autoridade exerce a função executiva. Art. 76 da CF/88. Aqui, ele é exercido pelo Presidente da República.
	Duas ou mais autoridades exercendo a função executiva.
	Temos o chamado executivo monocrático, ou seja, uma única autoridade exerce as funções de Chefe de Estado e Chefe de Governo.
	Temos o denominado executivo dual, em que as funções de Chefe de Estado e Chefe de Governo são desempenhadas por autoridades distintas.
	Independência política do executivo em relação ao legislativo.
	Dependência política do executivo em relação ao legislativo.
Pela nossa atual Constituição Federal (CF/88) o nosso Regime ou Sistema de governo, que é o presidencialismo, NÃO é clausula pétrea. Tem inclusive uma proposta de emenda para que nós nos transformemos em Estado parlamentarista. Quem apresentou foi Fernando Collor.
Diferença entre Chefe de Estado e Chefe de Governo
Atribuições de Chefe de Estado:
No exercício da função de Chefe de Estado o Rei ou Presidente fala, se manifesta, em nome da unidade nacional. Isto quer dizer que na realidade brasileira ele fala em nome da República Federativa do Brasil. Para a ordem internacional, não interessa se o nosso País adota a forma de Estado Unitário ou Federação; não interessa se a nossa Forma de Governo é República ou Monarquia; o que interessa é que temos um Estado soberano e uma autoridade que o representa, que é o Chefe de Estado. O Chefe de Estado, por exemplo, é quem tem a incumbência de nomear os representantes diplomáticos do seu país, junto aos outros países. Cabe ao Chefe de Estado autorizar no território de seu Estado, a instalação de embaixadas e consulados de outros países.
É ainda atribuição de Chefe de Estado: celebrar tratados, convenções, etc. Quando o nosso Presidente celebra Tratados ele também exerce atribuição de Chefe de Estado, ou seja,quando ele trabalha como Chefe do Estado, ele fala pela República Federativa do Brasil. Ele representa o Estado Nacional perante às outras nações.
Resumindo, podemos dizer que em qualquer relação que envolva o Estado (País), o mesmo é representado pelo Chefe de Estado. 
Atribuições de Chefe de Governo
Este cuida dos assuntos de natureza administrativa da União Federal; são os assuntos de ordem meramente interna. Ex.: nomear servidores públicos da União; elaborar o orçamento público da União e submeter ao Legislativo Federal, etc.
2.2.4. Regime Político - Conceito de Regime Político. Espécies de Regime Político: Autocracia e Democracia. Autocracia: Conceito e características. Democracia: Conceito, características e espécies (democracia direta, democracia indireta e democracia mista ou semidireta).
Regime Político é o meio pelo qual se mede a participação do povo no processo político. O mesmo se caracteriza pela natureza e extensão do respectivo mando e pelas suas relações com os cidadãos e os grupos intermediários. Apesar de não haver um consenso doutrinário, pode se dizer que existem dois Regimes Políticos, que são: Autocracia e Democracia.
AUTOCRACIA
A Autocracia provém do Grego: autós, si mesmo, e cratein, governar. É o regime político em que todas as prerrogativas e todas as responsabilidades estão concentradas nas mãos de uma só pessoa. Por isso, este regime pode também ser chamado de pessoal ou absoluto. Historicamente, se subdivide em  duas formas principais: a monarquia absoluta e a ditadura.
A Monarquia absoluta é o regime em que o soberano exerce o poder governamental em toda sua plenitude (executivo, legislativo e judiciário), sem depender de qualquer assembleia. Neste regime o monarca ou rei provém de uma família real. O poder não é atribuído ao soberano em função de sua pessoa, mas sim de sua linhagem, de sua dinastia.
Ditadura – A palavra ditador provém do latim dictator, aquele que dita a sua vontade. A ditadura caracteriza-se, como a monarquia  absoluta, pela concentração de todos os poderes numa única pessoa,  cuja  autoridade é total e ilimitada. Ao  contrário, porém da monarquia absoluta, o poder é outorgado a uma pessoa em razão de suas qualidades pessoais, ou porque  ela se apoderou do governo pela força, e não pela razão de direitos familiares ou dinásticos. Esse é o motivo pelo  qual a grande dificuldade da ditadura é a sucessão, com a transmissão e outorga de poderes que ela implica. Por isso, na prática, muitas ditaduras, desde que tendam a estabilizar-se transformam em monarquias hereditárias ou extinguem-se com a morte do governante.
Entre as principais formas históricas de ditadura, podem ser citadas: Mussolini e o fascismo na Itália; Hitler e o  nazismo na Alemanha; Stalin e o bolchevismo, na Rússia; Fidel Castro, em Cuba; Getúlio Vargas no Brasil.
DEMOCRACIA
A palavra democracia é de origem grega, equivalente a demokratía, que é composta por demos (que significa povo) e kratos (que significa poder). Numa linguagem jurídica brasileira significa soberania popular. É, nas palavras de Abraham Lincoln, “o governo do povo, pelo povo, para o povo”.
O exercício da democracia pode se dar de maneira direta, indireta ou semidireta.
a) É direta a forma de exercício da democracia, quando o próprio povo pode participar diretamente do processo de tomada de decisões; as decisões são tomadas pelo próprio povo em Assembleias. Ou seja, a soberania popular é exercida pelo próprio povo. As primeiras democracias da antiguidade foram democracias diretas. O exemplo mais marcante das primeiras democracias diretas é a de Atenas (e de outras cidades gregas), nas quais o povo se reunia nas praças e ali tomava decisões políticas. Na Grécia antiga o "povo" era composto por pessoas com título de cidadão ateniense. Porém, mulheres, escravos e mestiços não tinham direito a esse título, exclusivo para homens que fossem filhos e netos de atenienses.
b) É Indireta a forma de exercício da democracia, quando a soberania popular é exercida por meio de representantes eleitos pelo povo. Por essa forma de exercício da democracia, o povo é o titular da soberania, porém o exercício da democracia se dar por meio de legítimos representantes.
c) É Semidireta a forma de exercício da democracia, quando existe uma combinação da forma direta com a forma indireta. É a forma moderna de exercício da democracia, onde o povo, apesar de eleger seus representantes, fica com a competência exclusiva para decidir diretamente sobre alguns assuntos.
O Regime Político adotado pelo Brasil é a democracia semidireta. Referido regime fica evidente a partir do enunciado no parágrafo único do artigo primeiro da CF/88, que assim dispõe: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. Por esse dispositivo constitucional, está dito que todo poder emana do povo; sendo assim, toda soberania popular pertence ao povo. Por isso vivemos em uma democracia (= dominação do povo). Juridicamente, “Povo” são os brasileiros natos e naturalizados, conforme já estudamos.
Na Democracia semidireta, o povo, titular do poder, o exerce, em regra, através de representantes eleitos (representativa); mas excepcionalmente, o povo o exerce diretamente (raras exceções em que a CF permite). E essas exceções, em que o povo exerce o poder diretamente são: a) através da consulta popular, que pode ser: Plebiscito ou Referendo; e b) pela Iniciativa Popular.
Plebiscito – é uma consulta prévia feita aos cidadãos a respeito de assunto que será ainda discutido pelo Congresso Nacional. Ocorre antes da manifestação do Congresso, porém, este não possui a prerrogativa de contrariar a decisão popular. Ex.: o plebiscito realizado no Brasil no dia 7 de setembro de 1993, quando o eleitorado definiu a forma de governo como sendo República e o sistema de governo como sendo o Presidencialismo, que deveriam vigorar no País. O referido Plebiscito foi, na verdade, uma consulta prévia feita ao povo, para que depois o Congresso Nacional inserisse na CF/88 a forma e o sistema de governo escolhido pelo povo, se fossem diferentes do que já constavam na CF. Como o povo manteve a forma e o sistema de governo, não houve qualquer alteração na norma constitucional.
Referendo – é uma consulta posterior sobre determinado assunto, já para Ratificá-lo, Referendá-lo. Só se ratifica ou referenda algo a posteriori. Ex.: o Referendo das armas ocorrido no Brasil em 2005, previsto no artigo 35 da Lei 10.826/03 – Estatuto do Desarmamento.  O citado artigo 35 da Lei, por meio do caput, preceituava que: “É proibida a comercialização de arma de fogo e munição em todo o território nacional, salvo para as entidades previstas no art. 6o desta Lei”. Porém, por meio do § 1º do mesmo artigo, para que o texto do caput pudesse entrar em vigor, dependeria de aprovação mediante referendo popular, a ser realizado em outubro de 2005. Ou seja, primeiro o Congresso Nacional criou a proibição da comercialização de arma de fogo e munição, mas a proibição estava sujeita a ratificação/referendo/confirmação do povo brasileiro. 
OBS.: A consulta popular foi feita com a seguinte questão: "O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?
Iniciativa Popular - é um instrumento que torna possível à população apresentar projetos de lei.
Preceitua o artigo 61 da CF/88, que: “A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos”.
Por sua vez, o § 2º do mesmo artigo 61, disciplina que: “A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitoresde cada um deles”.
Pelo o que dispõe o § 2º do artigo 61 da CF/88, os Requisitos Constitucionais para a INICIATIVA POPULAR, são:
a) Mínimo de 1% do eleitorado nacional deve subscrever o projeto de lei; obs.: não é 1% da população; é 1% dos eleitores.
b) Os eleitores devem ser de no mínimo 5 Estados da Federação; e
c) Em cada Estado deve ser recolhida a subscrição de, no mínimo três décimos por cento (3 de 1.000) dos eleitores de cada um desses Estados.
A Lei 9.709/98 apresenta os conceitos de Plebiscito, Referendo e Iniciativa Popular. Vejamos:
Art. 2o Plebiscito e referendo são consultas formuladas ao povo para que delibere sobre matéria de acentuada relevância, de natureza constitucional, legislativa ou administrativa.
§ 1o O plebiscito é convocado com anterioridade a ato legislativo ou administrativo, cabendo ao povo, pelo voto, aprovar ou denegar o que lhe tenha sido submetido.
§ 2o O referendo é convocado com posterioridade a ato legislativo ou administrativo, cumprindo ao povo a respectiva ratificação ou rejeição.
Art. 13. A iniciativa popular consiste na apresentação de projeto de lei à Câmara dos Deputados, subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.
O plebiscito, referendo e a iniciativa popular são instrumentos que permitem ao povo o exercício direto de seu Poder. É o próprio povo diretamente decidindo sobre assuntos de interesse público relevante, seja de natureza constitucional, legal ou administrativa, ou ainda, no caso específico da Iniciativa Popular, iniciando Projeto de Lei.
OBS.: Há doutrinador que sustenta que as funções do Tribunal do Júri também representam uma forma de exercício direto da democracia. O Tribunal do Júri é um órgão colegiado, composto por pessoas do povo, com competência para julgar os crimes dolosos contra a vida, tentados ou consumados. Neste caso não é um Juiz de direito que julga o criminoso; é o próprio povo.
O ARTIGO 1º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 E A FORMA DE GOVERNO, FORMA DE ESTADO E O REGIME POLÍTICO BRASILEIROS.
Alguns conceitos apresentados nas últimas aulas podem ser observados no Artigo 1º da Constituição Federal de 1988. Vejamos:
Forma de Governo Forma de Estado
 
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I – a soberania;
II – a cidadania;
III – a dignidade da pessoa humana; Regime Político 
IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V – o pluralismo político.
Parágrafo único – Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
Bons estudos!
Atenciosamente, Giliard.

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