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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (CEAD)
PÓLO ARAUJO LEITE
CURSO GESTÃO PÚBLICA
Atividade Prática Supervisionada
Disciplina: Teoria Política
.
Bauru/São Paulo
2014
UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (CEAD)
PÓLO ARAUJO LEITE
CURSO GESTÃO PÚBLICA
Bauru/São Paulo
2014
1.	Introdução: Definição do Estado, Formas e Sistemas de Governo
Historicamente, o termo Estado foi empregado pela primeira vez por Nicolau Maquiavel, no início de sua obra O Príncipe, publicada em 1513.
Uma definição abrangente de Estado seria “uma instituição organizada política, social e juridicamente, ocupa um território definido e, na maioria das vezes, sua lei maior é uma Constituição escrita. É dirigido por um governo soberano reconhecido interna e externamente, sendo responsável pela organização e pelo controle social, pois detém o monopólio legitimo do uso da força e da coerção”. É possível conceituar também analiticamente o Estado através de seus elementos constitutivos: O Estado é uma sociedade de pessoas chamada “população”, em determinado território, sob a autoridade de determinado governo, a fim de alcançar determinado objetivo, o bem comum.
O Estado para alguns pensadores: 
Maquiavel: Estado Laico (o Estado é oficialmente neutro em relação às questões religiosas).
Jean Bodin: Garantidor das leis e da propriedade.
Hobbes: Leviatã = Estado forte e monstruoso.
Em Locke: Liberal, defensor da vida, liberdade e propriedade privada.
Rosseau: Defendia um Estado democrático, com “Educação” e sem propriedade privada.
Montesquieu: Defendia uma nova Monarquia, onde os poderes não estariam centralizados e sim separados.
Hegel: Defendia uma visão organicista de Estado, o conceito representa o ponto de partida e de chegada no pensamento hegeliano, de vez que a finalidade das coisas deve coincidir com o que se acha objetivamente realizado pelo Estado.
Marx: Defendia o fim do Estado, pois este seria um instrumento de dominação e exploração de uma classe sobre a outra.
O Estado pode ser constituído de duas principais formas de governo (Monarquia e República) e dois principais sistemas de governo (Parlamentarista e Presidencialista). 
Uma República é uma forma de governo onde um representante é escolhido pelo povo para ser o chefe de estado, podendo, ou não, acumular o poder executivo. A forma de eleição é, normalmente, o voto livre secreto, em intervalos regulares.
Há duas formas principais de república:
República presidencialista ou presidencialismo. Nessa, o presidente, escolhido pelo voto para um mandato regular, acumula as funções de chefe de Estado e chefe de governo. Dessa forma, para levar a cabo seu plano de governo, o presidente deve barganhar com o Legislativo caso não possua maioria.
República parlamentarista ou parlamentarismo - Nesse caso, o presidente apenas responde à chefia de Estado, estando a chefia de governo atribuída a um representante escolhido de forma indireta pelo Legislativo.
Por outro lado, uma Monarquia é um regime de governo em que o chefe de Estado é o Monarca. O poder é transmitido ao longo da linha sucessória. Nesse regime, há os princípios básicos de hereditariedade e vitaliciedade. No entanto, a isso, existem algumas exceções, como nos casos do Vaticano e da Polônia (nos séculos XVII e XVIII), nos quais o chefe de Estado é (ou era) eleito.
O regime monárquico se desenvolveu como uma extensão lógica da liderança absoluta de chefes tribais primitivos. Muitos dos primeiros monarcas, tais como os do Egito antigo, reivindicavam que governaram por direito divino. Entretanto, na propagação da monarquia europeia durante a Idade Média, a liderança geralmente recaía sobre o nobre que poderia mais eficazmente reunir e comandar um exército.
A maior parte das monarquias é dinástica e hereditária, com o trono do país passando do pai para o filho mais velho quando o rei morre ou abdica. No passado, monarcas tomavam a decisão final absoluta sobre seus assuntos, severamente limitando a liberdade pessoal e econômica de todos os cidadãos, à exceção da nobreza e da aristocracia.
As monarquias existiram na maioria dos países da Europa por séculos, mas o descontentamento de cidadãos da burguesia, nobreza, clero e das classes mais baixas acabou crescendo, causando diversas revoltas e revoluções que derrubaram muitas delas. Em meados do século XIX, o poder dos monarcas europeus já tinha sido limitado, abrindo caminho para sistemas de governo mais participativos, como as monarquias parlamentaristas, as repúblicas parlamentaristas e as repúblicas presidencialistas.
Enquanto nas repúblicas a soberania nacional é confiada ao presidente da república, nas monarquias a soberania popular é confiada ao monarca. De acordo com os defensores da monarquia, o monarca é quem melhor desempenha o cargo de chefe de Estado, por ter sido preparado para ele, por não pertencer a nenhum partido político e por não depender de campanhas eleitorais e nem de financiamento eleitoral.
Numa monarquia parlamentarista, o monarca exerce a chefia de Estado, cujos poderes são apenas protocolares e suas funções de moderador político são determinados pela Constituição, onde tem como função resolver impasses políticos, proteger a Constituição e os súditos de projetos de leis que contradizem as leis vigentes ou não fazia parte dos planos de governos defendidos em campanhas eleitorais. A chefia de governo é exercida por um primeiro-ministro, este é nomeado pelo monarca e é aprovado pelos parlamentares após a apresentação do seu gabinete ministerial e do seu plano de governo, podendo ser derrubado pelo Parlamento por meio de uma moção de censura.
A Monarquia é uma forma de governo moderna e eficiente. Das 12 economias mais fortes do mundo atual, 8 são monarquias.
A República está sendo questionada em vários países, pois não tem solucionado seus problemas. Haja vista que, das 165 repúblicas atuais, só 11 mantêm regime democrático há mais de 20 anos.
2.	Apresentação do G8
Desde 1975, um grupo de chefes de estado e diplomatas das sete mais ricas e industrializadas nações democráticas do mundo se reúne todos os anos para discutir grandes questões econômicas e políticas. A sigla G-8 corresponde ao grupo dos 8 países mais ricos e influentes do mundo, fazem parte os Estados Unidos, Japão, Alemanha, Canadá, França, Itália, Reino Unido e Rússia. Antes chamada de G-7, a sigla alterou-se com a inserção da Rússia, que ingressou no grupo em 1998.
Sempre entra na pauta, uma série de preocupações domésticas de cada integrante, mas boa parte do debate é marcada por temas que dizem respeito à comunidade internacional como um todo e com a acentuação da globalização, observada especialmente a partir de meados dos anos 90, estas reuniões ganharam cada vez mais importância. Atraem os olhos de toda a imprensa mundial, bem como um considerável número de manifestações contrárias às ações das grandes potências. Segundo líderes do grupo, as discussões propostas nas reuniões têm por finalidade diminuir as disparidades entre as economias dos países subdesenvolvidos. Embora na prática não seja assim, pois fica claro que as decisões tomadas servem para atender os interesses internos dos entes do grupo, um exemplo convincente está vinculado à abordagem ecológica, muitas vezes os países do G-8 não se comprometem a assinar acordos ambientais, tendo em vista que são os que mais provocam tais problemas.
O G8 foi concebido para ser um fórum informal, e consequentemente carece de estrutura administrativa como a de outras organizações internacionais, como a ONU, ou a UE por exemplo. O grupo não conta com um secretariado permanente, regulamento interno ou representações oficiais para seus membros. Suas reuniões são organizadas a cada ano por um país diferente que ocupa a presidência do bloco, cabendo a este, a prerrogativa de escolha da agenda da reunião, e decidequal a maneira mais apropriada de tratar cada assunto. A presidência sedia e organiza a reunião, age como porta-voz do grupo durante o ano e coordena os trabalhos dos grupos de trabalho; é a ela, por fim, que cabe associar aos trabalhos do G8, o das Organizações Não Governamentais (ONGs), instituições financeiras internacionais e outros setores da sociedade civil.
Nos últimos anos sempre que acontece esse encontro, ocorre simultaneamente uma série de manifestações lideradas, não por pessoas originadas de países pobres, mas por pessoas de países desenvolvidos que não admitem o aumento da desigualdade social, econômica e da globalização.
3.	Organização Politica dos Países do G8 e Relação de Poderes entre Eles.
Estados Unidos:
A forma de governo dos Estados Unidos é presidencialista, é um tipo de governo onde o presidente possui a autoridade maior, se tornando chefe de governo e chefe de estado. O governo dos Estados Unidos é uma república federal formada pelo poder executivo, legislativo e judiciário e por estados individualizados, seus principais partidos são os partido Republicano e partido Democrata.
Os Estados Unidos da América são uma República Federal Presidencialista, e cada estado terá a obrigação de eleger um governador para assumir a liderança e responsabilidade de cada estado, sendo chamado também de chefe executivo. Destinando poderes e obrigações para os representantes do país.
Um presidente é obrigado a cuidar de todo o país, cabe à ele exercer todas as funções ao mesmo tempo e proporcionar melhor condição de vida para os cidadãos que buscam seus direitos. O presidente assume a liderança de todas as decisões que devem melhorar e manter o país em boas condições.
Alemanha
A Alemanha é uma república federativa, com sistema de governo parlamentarista.
O Poder Executivo é encabeçado pelo chanceler federal (Bundeskanzler), como chefe de governo, equivalendo ao cargo do primeiro-ministro de outros regimes parlamentaristas.
O presidente federal (Bundespräsident) exerce a função de chefe de Estado. O Poder Legislativo federal possui duas casas: o Bundestag (câmara baixa) e o Bundesrat (câmara alta). O Poder Judiciário tem como instância máxima o Tribunal Constitucional Federal (Bundesverfassungsgericht).
O presidente não é eleito diretamente, mas por um colégio eleitoral, a Assembleia Nacional (Bundesversammlung), que se reúne exclusivamente para este fim. Metade dela é formada pelos deputados federais e a outra, por delegados escolhidos pelas assembleias legislativas dos 16 estados. O mandato presidencial é de cinco anos, sendo permitida uma única reeleição. 
No regime parlamentarista alemão, o poder Executivo convive diretamente com o Legislativo, pois o chanceler federal e seus ministros são, em geral, igualmente deputados e frequentam quase que diariamente as sessões plenárias. 
França
A França é uma República presidencial fundamentada na Constituição de 1958. O Parlamento consta de duas câmaras e a Assembleia Nacional possui a suprema autoridade legislativa. 
De acordo com a Constituição da V República de 1958, revista em 1962, 1992, 1996 e 2000, a França possui um parlamento de duas câmaras e um governo de «executivo partilhado». Existe uma assembleia nacional de 577 membros eleitos por um mandato de 5 anos,através de círculos Uninominais,de acordo com o sistema de maioria à segunda volta se não for conseguida na primeira.
O poder executivo francês encontra-se dividido entre o Presidente e o primeiro-ministro. O Presidente, eleito por sufrágio universal por um mandato de cinco anos depois de ter obtido a maioria, à primeira ou à segunda volta das eleições, é ao mesmo tempo chefe de Estado, comandante supremo das forças armadas e guardião da Constituição.
O Presidente nomeia o primeiro-ministro, preside às reuniões do Governo, assina os projecto de lei, negoceia tratados com o estrangeiro e pode realizar referendos e dissolver a Assembleia Nacional. O primeiro-ministro é escolhido de entre os membros da Assembleia Nacional.
Itália
A Itália é uma república parlamentarista, democrática e pluripartidária (admite a formação de vários partidos polítcos, unidos ou não em uma coalizão), regulamentada pela Constituição da República Italiana. Todo cidadão italiano que já atingiu a maioridade (18 anos) elege o Parlamento e não o Governo (representado pelo Presidente do Conselho de Ministros, popularmente conhecido como Premiê ou Primeiro-Ministro) ou o Presidente da República. Como funciona esta eleição? O eleitor não escolhe diretamente os candidatos, mas os partidos ou as coalizões onde os candidatos são indicados pelo secretariado do partido ou por meio de eleições primárias. Em base aos votos que cada partido conseguir será formado o Parlamento que, por sua vez, elegerá o Presidente da República e este o Presidente do Conselho de Ministros. 
O Parlamento está dividido em Camara dei deputati (Câmara dos deputados) e Senato della Repubblica (Senado da República). Ambos os ramos do parlamento são eleitos diretamente pelos cidadãos italianos a cada cinco anos e atuam em um sistema chamadobicameralismo perfeito, isto é, possuem o mesmo peso na votação das leis e um equilíbrio entre as funções de cada casa. O Parlamento italiano elege o Presidente da República, além de alguns membros da Corte Costituzionale (o equivalente no Brasil ao Supremo Tribunal Federal ou, em Portugal, ao Tribunal Constitucional) e do Consiglio Superiore della Magistratura(Conselho Superior da Magistratura). 
O Presidente da República Italiana ocupa o cargo mais alto do Estado mas, de acordo com grande parte do sistema parlamentarista, seus poderes são limitados. Sua função é sobretudo representativa e é ele quem deve zelar pela unidade do país, sendo o "guardião" da Constituição, além de atuar como árbitro entre as diferentes forças e poderes políticos.
Japão
O atual sistema de governo do Japão baseia-se na Constituição de 1946. O artigo 1. da Constituição dispõe que "O Imperador será o símbolo do Estado e da unidade do povo, derivando a sua posição da vontade do povo no qual reside o poder soberano." Mais adiante, reza a Constituição que a Dieta será a autoridade suprema, como setor legislativo do Governo; que os três poderes - legislativo, executivo e judiciário - serão independentes e que todos os direitos humanos fundamentais serão resguardados como eternos e invioláveis por esta e todas as gerações futuras. Um dispositivo peculiar é o Art. 9, pelo qual o Japão renuncia à guerra como meio para solucionar disputas internacionais.
O Japão adotou um sistema parlamentar de governo, no qual o executivo e o legislativo não são tão independentes entre si. O Primeiro Ministro é um membro da Dieta eleito pelos seus componentes. O Gabinete consiste no Primeiro Ministro, que é seu chefe, e de 20 Ministros de Estado, no máximo, escolhidos por ele. Pelo menos metade dos membros do gabinete devem ser representantes da Direita, pela qual são coletivamente responsáveis.A direita deve ser representada, ao menos, por metade dos membros do Gabinete.
A Direita é o mais alto órgão do poder estatal e o único corpo legislativo. Consiste de duas Câmaras, a Câmara dos Deputados (480 cadeiras) e a Câmara dos Conselheiros (252 cadeiras). Os membros da Câmara dos Deputados são eleitos por um período de quatro anos, mas o mandato se extingue com a dissolução da Câmara. Os membros da Câmara dos Conselheiros são eleitos por um período de seis anos, renovando-se metade a cada três anos.
Canadá
O Canadá é uma monarquia constitucional, um estado federal e uma democracia parlamentarista, com dois tipos de jurisprudência, o direito civil e o direito comum. Em 1982, a Carta de Direitos e Liberdades foi solidamente firmada na Constituição do Canadá.
A Constituição do Canadá era inicialmente um estatuto inglês, o Ato da América do Norte Britânica de 1867, e até 1982 suas emendas estavam sujeitas ao Parlamento Britânico. Desde 1982, quando a constituição foi "patriada", isto é, quandoos canadenses foram autorizados a fazer emendas à Constituição no Canadá, esse estatuto inicial tem sido conhecido como Ato Constitucional de 1867.
Os canadenses vivem sob a monarquia desde os tempos em que o Canadá era colônia da França e da Inglaterra. Embora tenha sido um "Domínio" autônomo do Império Britânico desde 1867, a sua independência total, assim como a de todas as colônias britânicas, só foi estabelecida em 1931, através do Estatuto de Westminster.
Elizabeth II, “The Cow”,Rainha da Inglaterra, é também Rainha do Canadá e soberana de vários reinos. Na qualidade de Rainha do Canadá, delega poderes a um Governador Geral do Canadá. Assim, o Canadá é uma monarquia constitucional: a rainha rege, mas não governa.
O sistema parlamentarista canadense tem suas origens na Grã-Bretanha. Conservando as tradições herdadas pelo Parlamento Britânico, o Parlamento Canadense é composto pela Rainha (representada pelo Governador Geral), Senado e Câmara dos Comuns. 
Reino Unido
O Reino Unido - que inclui a Inglaterra, a Escócia, o País de Gales e a Irlanda do Norte - abrange grande parte das ilhas Britânicas, cobrindo cerca de 243 000 km2. 
As Ilhas do Canal da Mancha e Ilha de Man embora não façam parte do Reino Unido (nem da União Europeia), têm com este um relacionamento especial: com excepção das suas relações externas e defesa, as Ilhas têm autonomia executiva, legislativa e fiscal.
O Reino Unido é uma monarquia constitucional e uma democracia parlamentar em que o Executivo governa o país em nome da Rainha, que exerce as funções de Chefe de Estado.
O Parlamento, cuja legislatura é de 5 anos, é composto por uma Câmara dos Comuns eleita e uma Câmara dos Lordes nomeada e hereditária, competindo-lhe designadamente legislar e apreciar as políticas definidas pelo Governo. A Câmara eleita é constituída por 650 assentos parlamentares, cuja maioria (relativa) é atualmente detida pelo Partido Conservador.
O sistema de partidos tem colocado no Governo o partido mais votado nas eleições e nas bancadas da oposição dita “oficial” o segundo partido mais votado. O país está dividido em distritos, cada um dos quais elege um representante para a Câmara eleita do Parlamento.
Como o sistema eleitoral assenta na votação por maioria simples, é o candidato mais votado que é eleito, o que explica a estrutura bipartidária em que aquele tem tradicionalmente assentado. Uma combinação de county e district councils é responsável por grande parte da administração local, embora tenham já surgido autoridades unitárias nas grandes cidades, como Londres.
Desde o estabelecimento em 1999 do Parlamento Escocês e das Assembleias Nacionais de Gales e da Irlanda do Norte que aquelas regiões passaram a ter responsabilidades, embora variáveis, de governo autônomo, nomeadamente em matéria legislativa. 
Rússia
O sistema político da Rússia e definido pela Constituição de 12 de Dezembro de 1993. Na Constituição está definido o princípio de divisão de poderes em legislativo, judicial e executivo. 
Poder Executivo
O poder executivo é detido pelo Governo da Federação Russa. O Governo da Federação Russa é composto do Presidente do Governo da Federação Russa, vice-Presidente do Governo e ministros federais.
O Presidente da Federação Russa forma o Gabinete de Ministros e de acordo com a Duma (Parlamento) nomeia o Presidente do Governo da Federação Russa. O Governo da Federação Russa responde perante o Presidente da Federação Russa.
Poder legislativo
A Assembleia Federal - Parlamento da Federação Russa - é o órgão representativo e legislativo.
A Assembleia Federal é composta pelas duas câmaras - Conselho de Federação e Duma. Fazem parte do Conselho dois representantes por sujeito: um do poder representativo, outro do executivo. A Duma é composta por 450 deputados que são eleitos por 4 anos.
A Assembleia Federal é um órgão de funcionamento permanente.
 Poder Judicial
A justiça na Rússia é feita pelos tribunais. O poder judicial é independente e funciona de uma forma autônoma do poder legislativo ou executivo. O sistema judicial da Rússia é composto dos tribunais federais, constitucionais e julgados de paz.
Tudo o que se passa no mundo interessa e influencia o destino de uma nação, tanto política, como economicamente, e todas as repercussões sociais que estão inevitavelmente associadas às decisões dos líderes mundiais, independente do sistema de governo do seu país. Por isso existe uma velha expressão de que “uma gripe nos EUA pode provocar uma pneumonia nos países em desenvolvimento”.
A principal missão do G8, desde sua fundação, é “a defesa da democracia”, o que significaria um empecilho e desacordos entre países monarcas do grupo, e a entrada de alguns países como a China no mesmo.
Segundo John Kirton, professor da Universidade de Toronto e diretor do grupo acadêmico de pesquisas G8 Research Group: “Alguns membros do G5, como a Índia ou o Brasil, podem até já estar prontos para se juntarem ao G8, mas enquanto essa entrada estiver ligada à entrada da China, isso não ocorrerá”.
4.	Crise do G8 e Intervenções do Grupo no Cenário Mundial Atual
Nos últimos anos, com a crise econômica mundial que vem afetando de maneira mais intensa os países desenvolvidos, o G8 perdeu espaço para o G20, grupo que tem a participação das 20 maiores economias e inclui diversos países em desenvolvimento.
Para muitos, o G8 vem perdendo relevância porque, hoje, não seria mais possível discutir grandes temas como a economia mundial, a questão do aquecimento global, o combate à pobreza ou o comércio internacional, sem a participação dos grandes países em desenvolvimento, como Brasil, China, Índia, México e África do Sul.
Esse grupo de cinco países emergentes, conhecido como G5, já vem participando como convidado nas reuniões de cúpula anuais do G8 desde 2005, mas fica à parte da maior parte das discussões. A cada ano, aumenta a pressão para que eles sejam incluídos de vez no grupo e ganhem voz nas discussões.
Em tempos atuais, o governo brasileiro, vem afirmando diversas vezes que o Brasil continuará participando das reuniões do G8, mas considera o G20 um fórum mais adequado para as discussões dos grandes temas mundiais.
4.1.	"O G8 morreu"
Há tempos atrás, o chanceler Celso Amorim havia afirmado que o G8 tinha “morrido” e que nenhuma discussão internacional importante poderia acontecer sem que se levasse em conta a posição dos países em desenvolvimento.
Os questionamentos sobre a relevância do G8 tem partido até mesmo de dentro do grupo.
Os problemas que estamos enfrentando, não podem mais ser resolvidos pelos países industrializados sozinhos, o G8 precisa necessariamente ser modificado e ampliado para se adaptar à nova realidade, e que o G20 se tornou uma instituição mais relevante.
A Itália, anfitriã da cúpula, concorda em parte com a avaliação e está trabalhando intensamente para dar substância à ideia de uma nova arquitetura para a governança internacional que leve em consideração as mudanças ocorridas no cenário global, e sobretudo, ao novo papel representado pelas economias emergentes.
O maior risco dos fóruns ampliados (como o G20) está na falta de uma possibilidade real de diálogo, por causa da combinação de um grande número de países representados, o curto tempo normalmente disponível para os encontros e a considerável diversidade de posições que normalmente aparecem quando questões sensíveis são debatidas, impedindo na prática que decisões concretas sejam tomadas.
5.	Conclusão
Ao longo deste trabalho discorremos sobre o G8, analisando sua formação, como é a sua estruturação, como esse grupo funciona organicamente, como esse grupo evoluiu ao longo do tempo, se relacionando com diversos atores internacionais, formando processos específicos de discussões com os principais países emergentes, e se abrindo a temas importantes como o surgimento do G20 e a crise no G8.
Observa-se também que o formato das discussões internacionais deve ser determinado pelas questõesem discussão no cenário mundial e que, por isso, ainda não há um consenso sobre o formato futuro e a composição de um G8 reformado.
O G8 mantém sua relevância como um fórum que compartilha valores comuns e uma visão comum para enfrentar as ameaças do século 21 e que apesar de um formato maior e mais representativo refletir a nova dinâmica de poder e os desafios de um mundo transnacional, ainda há um papel para um grupo menor de países com posições comuns.
Além do argumento de que a manutenção de um grupo pequeno de países é necessária para facilitar o diálogo e a obtenção de consensos, alguns analistas ainda veem a própria essência do G8 como entrave à inclusão do G5 no grupo.
A importância dos países emergentes já foi levada em consideração pelo G8, primeiro com os convites para que os líderes do G5 participassem de suas cúpulas, a partir de 2005, e com o aumento dessa participação nos anos anteriores. 
O G8 já é uma instituição consolidada há mais de 35 anos, e suas reuniões têm apresentado substancial desempenho nos últimos anos, abarcando variadas discussões e iniciativas que vêm dando resultado. Some-se a isso o fato de que o G8, ainda é um grupo relativamente pequeno, e que por isso mesmo acaba tendo reuniões mais informais, francas e objetivas, com membros tendo características muito semelhantes, como economias desenvolvidas, forte defensores do livre-mercado, da democracia, do respeito aos direitos humanos, e etc. Logo, mesmo que o G20 se desenvolva e acabe abrangendo uma temática maior do que a de sua responsabilidade atual, é bem provável que o G8 ainda continue existindo, e servindo para influenciar, ainda que indiretamente, a agenda do G20.
6.	Referências Bibliográficas
BBC. G8 Quer Reunião para Reformar Setor Financeiro. Disponível em: <http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/10/081015_criseue_ac.shtml>. Acesso em 2 de mai. 2012.
BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicolau; PASQUINO,Gianfranco. Dicionário Político. 5º volume. Brasília:UNB, 2000.
CICCO, Cláudio. Ciência Política e Teoria Geral do Estado. São Paulo: Ed. São Paulo. 2011.
COSTA, Bruno de Queiroz. G8 uma Instituição Moribunda ou Renovada?. In: Congresso de 2010 da LASA (Associação de Estudos Latino-Americanos). Toronto: LASA, 2010.
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. 26ª edição. São Paulo: Saraiva, 2007.
EDUCACIONAL. Presidencialismo e Parlamentarismo. Disponível em: <http://www.educacional.com.br/reportagens/eleições2002/presidencialismo.asp>. Acesso em 2 de mai. 2012.
EURONEWS. G8 em Crise de Identidade. Disponível em: <http://pt.euronews.com/2011/05/27/g8-em-crise-de-identidade/>. Acesso em 2 de mai. 2012.
KLICK EDUCAÇÃO. Definição de Estado. Disponível em: <http://www.klick.com.br/bcoresp/bcoresp_mostra/0,6674,POR-971-00.html>. Acesso em 2 de mai 2012.
MALUF, Sahid. Teoria Geral do Estado. 26ª edição. São Paulo: Saraiva, 2007.
MUDANÇAS CLIMÁTICAS. Assim Caminham os Países do G8. Disponível em: <http://www.mudancasclimaticas.andi.org.br/node/209>. Acesso em 2 de mai. 2012.
PORTAL BRASIL. Formas de Governo. Disponível em: <http://www.portalbrasil.net/2006/colunas/politica/maio_01.htm>. Acesso em 10 de mai. 2012.
VEJA. Perguntas & Respostas: Reuniões do G8. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/reunioes_g8/index.shtml>. Acesso em 2 de mai. 2012.
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