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GOC – GERENCIAMENTO DE OBRAS CIVIS Prof. Fernando Cirilo 2016 Prof. Eng. MSc. Fernando Cirilo • Engenheiro de Produção Mecânica • Mestre em Engenharia Mecânica • Projetista Mecânico e Projetista Naval • Gerente de Obras e Negócios nos últimos 23 anos em Empresas de Construção Eletromecânica e Civil • Gerente Geral em empresa de construção com mais de 4000 colaboradores nos últimos 13 anos. • Outros conhecimentos: Gerenciamento de Projetos (PMBOK) GOC Objetivos do estudo de Gerenciamento de Obras Civis-GOC. 1. Apresentar conceitos e técnicas referentes à qualidade do gerenciamento das construções civis, associando parâmetros de prazo, custos e qualidade dos empreendimentos. 2. Entender a abrangência de um canteiro de obras. 3. Entender a interdisciplinalidade e a integração entre os Recursos Humanos, equipamentos e métodos construtivos. Esta Prof. Fernando Cirilo - 2016 GOC Gerenciar uma obra significa: 1. Administrar a execução de uma obra dentro de um cronograma pré-estabelecido. 2. Cumprir o cronograma dentro da previsão financeira. 3. Gerir profissionais diversos, com formação diversa e de disciplinas diversas. 4. Promover a boa interface entre estas disciplinas. Esta Prof. Fernando Cirilo - 2016 GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Perfil de um bom gestor: 1. Observar - Verificar a eficácia da estratégia adotada está dando resultado. 2. Orientar – Dar um “norte” à equipe, corrigindo possíveis rotas. 3. Acompanhar – Verificar se as orientações dadas estão sendo executadas. 4. Comunicar – Clarear os assuntos com a equipe e informa-los sobre as rotas 5. Motivar – Palavras de apoio e tons amistosos na condução dos assuntos 6. Compreender – Ser justo, se colocar no lugar do outro e não ser paternalista. 7. Aprender – Estar sempre pronto para aprender, inovar. 8. Ouvir – Ouvir o colaborador e o cliente e as novas ideias 9. Equilibrar – Tomar decisões de forma equilibrada e ponderar todos os pontos 10.Liderar – A liderança de boa qualidade é significado de sucesso da obra. Esta CANTEIRO DE OBRAS – CONCEITOS GERAIS GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Local fixo e temporário (*), onde se realizam todas as atividades de apoio à execução da obra. Deve ser construído obedecendo: NR 18/2013 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção (*) Dura o tempo até o encerramento da obra Áreas Operacionais Áreas de Vivência O que é um canteiro de obras? NBR 12284/1991: Áreas de vivência em canteiros GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Providencias antes da instalação do Canteiro de Obras: É obrigatório comunicar à Delegacia Regional do Trabalho, antes do início de qualquer atividade, as seguintes informações: ➢ Endereço correto da obra ➢ Endereço correto e qualificação (CEI, CNPJ ou CPF) do contratante, empregador ou condomínio. ➢ Tipo de obra ➢ Datas previstas do início e conclusão das obras ➢ Número máximo de trabalhadores na obra CEI- Cadastro Específico do INSS CNPJ- Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção – PCMAT – Item 18.3 da NR-18 1. Obrigatório elaboração e cumprimento do PCMAT em obras com 20 colaboradores ou mais, contemplando todos os aspectos da NR-18. 2. O PCMAT deve contemplar todas as exigências contidas na NR-9 – Programa de Prevenção e Riscos Ambientais. 3. O PCMAT deve ser mantido na obra em tempo integral e disponível para inspeções do órgão regional do MT. 4. Deve ser executado por profissional legalmente habilitado na área de segurança do trabalho. 5. Implementação do PCMAT é de responsabilidade do empregador ou condomínio. GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Documentos que integram o Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção - PCMAT 1. Memorial sobre as condições e meio ambiente de trabalho nas atividades, considerando-se riscos de acidentes, doenças do trabalho e suas respectivas medidas preventivas. 2. Projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas de execução das obras. 3. Especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem utilizadas 4. Cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no PCMAT 5. Layout inicial do canteiro de obras, incluindo as áreas de vivência. 6. Programa educativo contemplando os temas de prevenção de acidentes e doenças do trabalho, com sua carga horária. GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA – Item 9.1 da NR-9 1. Memorial que visa à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir. 2. É parte integrante de um conjunto amplo de iniciativas e que está alinhado com o PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, previsto na NR-7. 3. É elaborado pelo SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho) ou por pessoa ou equipe de pessoas que sejam capazes de desenvolver o disposto na norma. 4. Responsabilidade do empregador estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA. 5. Ao trabalhador cabe: colaborar e participar na implantação do PPRA, seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos pelo PPRA, informar ao superior as ocorrências que implicam em riscos à saúde. GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO – Item 7.1 da NR-7 Cabe à empresa contratante informar à contratada os riscos existentes e auxiliar na elaboração de seu PCMSO. Compete ao empregador: ➢ Garantir a elaboração e implementação do PCMSO e selar pela sua eficácia ➢ Custear sem ônus para o empregado, todos os procedimentos relacionados ao PCMSO. ➢ Indicar dentre os médicos do SESMT da empresa, um coordenador responsável. ➢ Quando a empresa contratada estiver desobrigada de manter um médico do trabalho, de acordo com a NR-4, o empregador deverá indicar um médico para tal. ➢ Caso não exista um médico do trabalho na localidade, a empresa poderá contratar um médico de outra especialidade para tal. ➢ Disponibilizar materiais de primeiros socorros no estabelecimento e manter pessoa treinada para tal. GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Observações quanto à montagem do Canteiro de Obras 1. Seguir rigorosamente o exigido na NR-18. 2. Mobilizar o canteiro de obras de acordo com as necessidades da obra. 3. Prever sua instalação em local próximo ao maior volume dos trabalhos. 4. Instalar o canteiro prevendo a sua ampliação de acordo com o crescimento da obra. 5. Prever para o Canteiro adaptação contínua de materiais, equipamentos e mão de obra 6. Considerar que há 3 fases na instalação do canteiro: a) Fase inicial b) Fase intermediária c) Fase Final GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Fase Inicial do Canteiro de Obras: Movimentações e Fundações GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Fase Intermediária do Canteiro de Obras: Estruturas, Alvenarias e Instalações GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Fase Final do Canteiro de Obras: Revestimento e Acabamento GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Área Operacional ✓ Portaria ✓ Escritório ✓ Almoxarifado, ✓ Depósitos de Materiais ✓ Central de Concreto ✓ Central de argamassa ✓ Central de armação ✓ Central de Formas ✓ Montagem de esquadrias ✓ Pré-moldados ✓ Montagem diversas ✓ Blocos e tijolos ✓ Rede de esgoto e água ✓ Tubos e conexões ✓ Fios e Cabos, etc. ✓ Instrumentos ✓ EquipamentosGOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Áreas de Vivência ✓ Vestiário ✓ Instalações Sanitárias ✓ Alojamento (*) ✓ Refeitórios ✓ Cozinha (Se preparo for local) ✓ Lavanderia (*) ✓ Área de lazer (*) ✓ Ambulatório (Para frentes de trabalho com mais de 50 operários) (*) Alojamentos, Lavanderias e áreas de lazer, somente quando se tratar de obras afastadas de centros urbanos. GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Canteiro de Obras – Área Operacional Portaria ➢ Posicionar próximo ao acesso do pessoal para possibilitar vigilância na entrada e saída. ➢ Prever local para recepcionar e guarda IPI’s para visitantes. ➢ Local para registrar data e horário de entrada e saída de visitantes, inclusive com identidade (registro em livro). ➢ Permitir entrada de visitantes somente se estiver dentro das normas do cliente ou da segurança da empresa (EPI’s e vestimenta). ➢ Consultar o visitado antes de permitir a entrada. ➢ Orientar quanto ao local para onde se destina o visitante. ➢ Fazer integração para acessar (recomendável) GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Canteiro de Obras – Área Operacional Escritórios Deve ser previsto local para: ➢ Engenheiros ➢ Encarregados ➢ Mestres de Obra ➢ Técnicos ➢ Supervisores ➢ Técnicos de Segurança ➢ Ambulatório ➢ Auxiliares de Escritório ➢ Administrativos ➢ Salas de Reuniões ➢ Escritório distinto para Engenheiro chefe da obra GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Canteiro de Obras – Área Operacional Almoxarifado ➢ Em ponto próximo ao escritório (para controle) ➢ Manter sempre limpo e ordenado ➢ Montar próximo à recepção de materiais ➢ Em ponto não distante da utilização final dos materiais ➢ Manter controle de entrada e saída de materiais ➢ Manter documentação em ordem ➢ Manter rastreabilidade de materiais quando necessário. ➢ Pode ser de ferramentas, materiais de consumo, EPI’s, etc. GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Canteiro de Obras – Área Operacional Depósito de materiais ➢ Ao tempo ou em local coberto ➢ Cercado para ser controlado. ➢ Fechado e seco para cimento, cal e argamassa ➢ Se for produzido no local, prever facilidade de fluxo. ➢ Ferragens: produzir as armações na obra? Prever espaço. ➢ Oficina para dobrar, montar e soldar. ➢ Telas soldadas ➢ Todos materiais devem ser inspecionados no recebimento e armazenados corretamente ➢ Agrupar por aplicação ➢ Materiais para carpintaria GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Canteiro de Obras – Área Operacional Central de Concreto ➢ Próxima ao depósito de areia e pedra ➢ Estudar a logística dentro da obra. ➢ Prever possíveis obstáculos Prever pontos altos da obra ➢ Prever pontos de drenagem de águas pluviais. ➢ Fácil acesso. ➢ Transporte vertical para carregamento GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Canteiro de Obras – Área Operacional Central de Argamassa ➢ Próxima ao depósito de areia ➢ Transporte vertical para carregamento ➢ Se possível local fechado para trabalho com chuvas ➢ Prever pontos de drenagem de águas pluviais. ➢ Fácil acesso. ➢ Prever uma para emergências ➢ Estoques de aglomerantes para um dia de trabalho. GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Canteiro de Obras – Área Operacional Central de Armação ➢ Próxima à oficina de corte e dobra. ➢ Prever espaço para manuseio ➢ Área coberta=ótimo ➢ Policorte coberto obrigatório ➢ Se possível local fechado para trabalho com chuvas ➢ Prever pontos de drenagem de águas pluviais. ➢ Fácil acesso. GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Canteiro de Obras – Área Operacional Central de Formas e pré- moldados ➢ Depósito de madeiras próximo ➢ Prever espaço para manuseio ➢ Se possível local fechado para trabalho com chuvas ➢ Prever local para serra circular GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Canteiro de Obras – Área Operacional Equipamentos de Transporte de Materiais e Pessoal ➢ Local para instalar grua ➢ Elevador de Transporte de Materiais (Prancha) ➢ Elevador de Passageiros (gaiola) Precauções de ordem geral ➢ Instalar tapumes para evitar pessoas estranhas no local ➢ Verificar interferências com a comunidade. ➢ Análise cronológica do canteiro e das atividades das máquinas e equipamentos com antecedência. GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Canteiro de Obras – Área de Vivência - NBR 12284 Vestiários – Item 18.4 da NR-18 ➢ Vestiário é obrigatório nos canteiros de obra para que haja a troca de roupa para os colaboradores que não residam no local. ➢ Os armários devem ser individuais com fechadura ou dispositivos com cadeado. ➢ Dotados de bancos com 30cm de largura. GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Canteiro de Obras – Área de Vivência Instalações Sanitárias Item 18.4 da NR-18 ➢ Acesso fácil e Seguro ➢ Distância máxima de 150m do posto de trabalho. ➢ Ter portas que impeçam o devassamento ➢ Construído de forma a manter a conveniente privacidade. ➢ Deve ter lavatório, vaso sanitário e mictório para cada grupo de 20 colaboradores ou fração. ➢ Um chuveiro para cada grupo de 10 colaboradores ➢ Área total deve levar em conta o número máximo de trabalhadores na obra (pico) ▪ Vaso Sanitário 1m² ▪ Chuveiro 0,8m² ▪ Lavatório 0,6m² ▪ Mictório 0,6m² GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Canteiro de Obras – Área de Vivência Alojamentos – Item 18.4 da NR-18 ➢ Características mínimas ➢ 2,5m para cama simples ➢ 3m para beliches ➢ Máximo duas camas na vertical (beliche) ➢ Área mínima de 3m²por módulo cama/armário/circulação. ➢ Armários individuais ➢ Lençol, fronha e travesseiro em condições de higiene. ➢ Cobertor adequado para condições climáticas. ➢ Água potável, filtrada e fresca. ➢ 1 Bebedouro para cada 25 colaboradores. ➢ Vestimenta de trabalho suficiente para trocas e reposição quando danificada. GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Canteiro de Obras – Área de Vivência - alojamentos Comperj - RJ GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Canteiro de Obras – Área de Vivência Refeitórios – Item 18.4 da NR-18 ➢ Todos devem ser servidos em horário das refeições ➢ Quantidade de assentos suficientes ➢ Lavatório disponível próximo ou internamente. ➢ Local exclusivo para aquecimento das refeições ➢ Espaço de 1m² por colaborador ➢ Separado de instalações sanitárias ➢ Local livre, claro e ventilado (não pode ser em sobsolo e porões). ➢ Pé direito mínimo de 2,8m o obedecer o código de obras do município. ➢ Piso de material de fácil limpeza ➢ Paredes de concreto, alvenaria ou equivalente GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 1. Almoxarifado e ferramentaria 2. Pátio do almoxarifado e caminhão comboio 3. Área para estoque de material bruto 4. Central de armação 5. Central de fôrmas 6. Áreas para estoque de material beneficiado 7. Laboratório de concreto e solo 8. Portaria 9. Sanitário e vestiário 10. Refeitório 11. Escritório da fiscalização 12. Apontadoria 13. Ambulatório médico e segurança no trabalho 14. Escritório técnico e administrativo Canteiro administrativo RJ (NABACK, 2008) GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Consultar a NR-18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção para: ✓ Áreas de Vivencia ✓ Demolição, escavações, fundações, desmonte de rochas, etc. ✓ Carpintaria e armações de aço ✓ Estruturas metálicas ✓ Escadas, Rampas e Passarelas ✓ Serviços em Telhados ✓ Serviços em flutuantes ✓ Locais confinados ✓ Instalações Elétricas ✓ Máquinas e equipamentos diversos ✓ CIPA ✓ Transporte de trabalhadores e de materiais ✓ EPI’s ✓ Armazenagem e estocagemde materiais ✓ Proteção contra incêndio ✓ Tapumes e galerias ✓ Acidentes fatais GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Normas Regulamentadoras aplicadas e recomendadas conhecimento prévio NR – 1 Disposições Gerais – Campo de aplicação de todas as NR’s NR – 2 Inspeção Prévia (Solicitação de Inspeção Prévia ao MTb ao local da obra) NR – 3 Embargos e Interdições NR - 5 CIPA NR – 7 Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional - PCMSO NR – 9 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA NR-10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade NR – 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construção LIDERANÇA E TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Responsabilidades e atribuições Gerente de contrato/ Supervisor da Obra Tem a responsabilidade final pela execução do contrato ou obra, obedecendo os padrões mínimos de Segurança e saúde no trabalho, conforme a legislação em vigor. Engenheiros/Gerentes São responsáveis pelo planejamento e determinação das medidas preventivas necessárias para a execução dos Serviços de acordo com o Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Industria da Construção – PCMAT da obra, com a assessoria e apoio de equipe especializada, Lideram as frentes de obra e gerenciamento das demais ações necessárias à execução do projeto. Mestre/encarregados São responsáveis diretos pela orientação e controle de medidas preventivas adotadas pelas equipes sob sua supervisão, participando efetivamente das ações que direcionam os trabalhos para que ocorram sem acidentes. Supervisiona a atividade do seu grupo e os orienta em tempo integral, quanto à execução técnica e de segurança. Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT São responsáveis pela execução do PCMAT estabelecido para a obra e pelo assessoramento e apoio à área de produção. GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Responsabilidades e atribuições CIPA Tem a responsabilidade de divulgar as Normas de segurança e Saúde do Trabalho e propor medidas preventivas. Empregados da Obra e de empreiteiras Têm o dever de colaborar na aplicação e comprimento das Normas Regulamentadoras e das Ordens de Serviço relacionadas è execução das obras. GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Papel do Gerente de Projetos Muitas vezes, as organizações nomeiam seus técnicos especialistas como gerentes de projeto. As habilidades e a experiência que os tornam estrelas em suas áreas técnicas supostamente se traduzem em aptidões para a gerência de projetos. Mas não é necessariamente assim. GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Características do Gerente de Projetos Habilidades Características 1. Liderança Capacidade de estabelecer metas e de fazer cumpri-las. 2. Administrador do Tempo Capacidade de gerenciar o prazo das atividades do projeto. 3. Negociador Capacidade em negociar com as várias entidades que participam do projeto. 4. Técnicas Capacidade em definir o objetivo e o escopo do projeto. 5. Comunicação Capacidade em estabelecer um sistema de informação no projeto. 6. Relacionamento com Cliente Capacidade em contratar fornecedores e de se relacionar com clientes. 7. Relacionamento Humano Capacidade em gerenciar as relações humanas, resolvendo conflitos e estimulando as pessoas. 8. Financeiras Capacidade em elaborar e gerenciar planos financeiros e de desembolso do projeto. GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Gerente de Projetos faz interface com: Alta Administração Gerente Funcional Equipe de Projeto Governo Gerente de Projeto Outras Organizações Consultores Cliente Subcontratados GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Poderes do Gerente de Projetos: Informação: Baseado na posse ou acesso do líder a informações consideradas importantes pelos liderados e nas relações do líder com pessoas importantes ou influentes. Formal: Baseado na posição do líder na estrutura hierárquica da empresa. Informal: Baseado na facilidade de acesso – relações. Propriedade: Baseado no dono do empreendimento. Tradição: Baseado no histórico do “sempre foi assim”. Competência: Baseado nas habilidades estratégicas, técnicas e inter pessoais. Tipos de Poder: GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Gerenciamento de Projetos História • Fim da era Glacial, porte de animais diminuiu e o homem se viu obrigado a caçar animais menores • De nômades, passou a fixar-se na terra e criou as primeira comunidades. • As proteções, de madeira, galhos e folhas, passaram a serem feitas de barro e palha seca. • Em seguida vieram as casas de pau a pique, construídas de madeiras e barro. • O sentimento de segurança fez com que mudassem para as construções de pedra. • Usavam pedras sem rejunte a principio. • Em seguida pedras com rejunte de argila e mais adiante, rejunte com óleos orgânicos (baleia). • As construções em pedra fixaram o homem no local. • A partir daí começou a desenvolver técnicas para melhorar seu local de habitação – Início dos projetos GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Gerenciamento de Projetos -História Primeiro projeto que se tem noticia ➢ Quéops, volume de 2.521.000m³ ➢ 2.300.000 blocos de arenito ➢ Peso de 2,9 t cada bloco ➢ Arenito vinha de outra margem do Nilo ➢ 20 anos para construção ➢ 100.000 escravos ➢ Heródoto em 2.500 a.AC, ➢ (Primeiro sinal de preocupação com o tempo) Arquiteto do faraó não terminasse enquanto o mesmo estivesse vivo, seria emparedado vivo. GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Gerenciamento de Projetos -História Outro grande projeto que se tem noticia Stonehenge – Ao sul da Inglaterra (Durrington Walls) Mais de 4.500 anos A.C Formada por pedras enterradas meio metro no chão, tem mais de 5m de altura, formando círculos concêntricos. Poderia ter aprox. 1500m de circunferência e 500m de diâmetro, poderia ser destinado a rituais. Henges são um tipo de aterro especifico em forma de circunferência. Não se tinha noção de prazos. GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Gerenciamento de Projetos Hoje muitos projetos habitacionais de pequena monta são executados sem grandes preocupações com prazos, custos ou planejamento. Para grandes projetos, isso não é possível. Há necessidade de: Estudo de viabilidade técnica Estudo de viabilidade econômica Projeto básico de engenharia Projeto detalhado de engenharia GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Planejamento no Gerenciamento de Projetos Planejar de acordo com Aurélio: “Trabalho de preparação para qualquer empreendimento, segundo roteiro e métodos determinados.” GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Planejamento no Gerenciamento de Projetos O planejamento é de fundamental importância num projeto, porque executar um projeto implica em realizar algo que não tinha sido feito antes. • Como consequência, existem mais processos nessa fase. • O número de processos não significa que a gerência de projetos é principalmente planejamento – a quantidade de planejamento elaborada deve estar de acordo com o escopo do projeto e com a utilidade da informação desenvolvida. Planejar é um esforço contínuo durante toda a vida do projeto. GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Planejamento no Gerenciamento de Projetos Estima-se que projetos beneficiam-se do planejamento em uma taxa média aproximada de 10 para 1, ou seja, cada uma hora gasta em planejamento economiza cerca de 10 horas na implantação. GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Planejamento no Gerenciamento de Projetos Steve McConnel – Estima-se que o conserto de um erro de projeto pode custar de 50 a 200vezes o valor para construí-lo. C u st o s p a ra c o n se rt a r u m e rr o d e p ro je to GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Planejamento no Gerenciamento de Projetos GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Planejamento no Gerenciamento de Projetos Planejamento do Escopo GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Planejamento no Gerenciamento de Projetos EAP – Estrutura Analítica de Projeto (WBS-work breakdown structures) GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Planejamento no Gerenciamento de Projetos EAP – Estrutura Analítica de Projeto (WBS-work breakdown structures) GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Planejamento no Gerenciamento de Projetos EAP – Estrutura Analítica de Projeto (WBS-work breakdown structures) GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Planejamento no Gerenciamento de Projetos EAP – Estrutura Analítica de Projeto (WBS-work breakdown structures) GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Planejamento no Gerenciamento de Projetos EAP – Estrutura Analítica de Projeto VIADUTO Fonte: Carl V. Limmer GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Planejamento no Gerenciamento de Projetos EAP – Estrutura Analítica de Projeto - Viaduto Fonte: Carl V. Limmer GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Planejamento no Gerenciamento de Projetos Fonte: Carl V. Limmer GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Planejamento no Gerenciamento de Projetos EAP – Estrutura Analítica de Projeto (WBS-work breakdown structures) Fonte: Carl V. Limmer A = Armador AjA = Ajudante armador AjC = Ajudante de Carpinteiro Al = Almoxarife Ap=Apontador C=Carpinteiro d=dia E= Encarregado El = Eletricista Eng = Engenheiro h = hora M = Mestre P = Pedreiro Sv = Servente GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Planejamento no Gerenciamento de Projetos Fonte: Carl V. Limmer GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Planejamento no Gerenciamento de Projetos GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Planejamento no Gerenciamento de Projetos Fonte: Carl V. Limmer GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Planejamento no Gerenciamento de Projetos Fonte: Carl V. Limmer GOC Prof. Fernando Cirilo - 2016 Planejamento no Gerenciamento de Projetos Fonte: Carl V. Limmer
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