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CÔRTES GISMONTI MENDES, Karine. Título do trabalho: O PROTAGONISMO DA CRIANÇA E SUA PARTICIPAÇÃO NA EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA. 2016.. Artigo de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia) – FALC , CARMO-RJ, 2016.
RESUMO
Esta pesquisa tem como objetivo, aprofundar os estudos sobre protagonismo e participação infantil, bem como seus conceitos, sua importância nas atividades escolares, dando exemplos de como o professor deve promovê-las nas atividades escolares com o intuito de transformar o espaço escolar num local utilizado para formação da criança como agente transformador, ampliando a capacidade de ser protagonista do presente e do futuro, para construir uma sociedade melhor, uma vez que a escola é um local apropriado para que as crianças possam participar ativamente deste processo, com atividades direcionadas pelo professor. E sobretudo, uma sociedade melhor, como um todo.
					ABSTRACT			
This research aims to deepen the studies on child participation and leadership, as well as its concepts , its importance in school activities, giving examples of how the teacher should promote them in school activities in order to make the school environment a place used for child training as an agent , expanding the ability to be protagonist of the present and the future , to build a better society , since the school is a suitable place for children to actively participate in this process , with activities directed by the teacher. And above all, a better society as a whole .
 
INTRODUÇÃO
 	Entendendo que, a escola é base da educação formal e nossa sociedade tem passado por significativas mudanças sociais, econômicas e sustentáveis, por isso, é necessário que os professores criem novas estratégias de aprendizagem, focadas no empreendedorismo e no protagonismo, que ajudem a fazer com que os alunos debatam, criem possibilidades, pensem em soluções, tenham objetivos, trabalhem em grupo, sejam conscientes para que possam saber como resolver e tomar decisões. O protagonismo transformador é uma das características necessárias para que as crianças possam fazer a diferença no ambiente em que estão inseridas, podendo promover mudanças positivas, identificando oportunidades e tomando iniciativas.
 
DESENVOLVIMENTO
 A origem etimológica do termo protagonismo remete à palavra protagonistés que, no idioma grego, significava o ator principal de uma peça teatral, ou aquele que ocupava o lugar principal em um acontecimento (Ferreira, 2004). Mas afinal, o que venha a ser protagonismo infantil? Existem diferenças entre protagonismo e participação?
 Apesar da polêmica em relação ao emprego desses termos, parece haver duas vantagens óbvias quanto a utilização preferencial da palavra participação. A primeira se refere à facilidade do emprego do vocábulo por crianças uma vez que, em uma primeira análise, a palavra participação é um termo de uso corrente da língua portuguesa. A segunda vantagem se refere à maior facilidade para explicar o que é participação com o significado de protagonizar.
 Os autores (Ferretti, Zibas e Tartuce, 2004, p.3) enfatizam que, em uma revisão bibliográfica realizada sobre o tema, encontraram diferentes interpretações dos termos protagonismo e participação, o que demonstra o verdadeiro caráter polissêmico da expressão. Por ser um conceito passível de diferentes interpretações e imbricado com outros conceitos igualmente polissêmicos, como participação, responsabilidade social, identidade, autonomia e cidadania, a argumentação acerca da impropriedade de sua utilização perde o sentido. Afirmam que nem mesmo a distinção conceitual entre participação e protagonismo ficou clara na bibliografia que consultaram, concluindo que um autor pode se referir ao protagonismo em contextos em que outro falaria de participação, e vice-versa, havendo, ainda, casos em que as duas expressões são usadas como sinônimos.
 O conceito de protagonismo infantil envolve uma concepção distinta da infância e de sua participação como atores sociais. Reconhecer as crianças como atores sociais, tanto em suas próprias vidas como a escola social, exige que os reconheçamos como pessoas de direitos, indivíduos com critérios, capacidades e valores próprios, participantes de seu próprio processo de crescimento e desenvolvimento pessoal e social. Considerar a participação principal de crianças, não só implica que possam livremente expressar opiniões, pensamentos, sentimentos e necessidades, mas que sejam levadas a sério, essas expressões e as faz influir nas decisões sendo envolvidas democraticamente em ações na família, escola e sociedade. Por isso, o protagonismo, definitivamente, não é só uma proposta conceitual, senão que possui de modo inerente um caráter político, social, cultural e ético, que portanto, reclama uma pedagogia e convida a repropor o status social da infância e do adulto, de seus papeis na sociedade.
A criança é protagonista ativa de seu próprio crescimento: é ela dotada de extraordinária capacidade de aprendizagem e de mudança, de múltiplos recursos afetivos, relacionais, sensoriais, intelectuais, que se explicitam numa troca incessante com o contexto cultural e social. (Silva 2011 p. 24)
 Em tal sentido, o conceito de protagonismo marca distâncias com posições nas quais a participação protagonista é entendida somente como uma presença decorativa ou individual das crianças. Protagonismo significa também assumir responsabilidades, contribuir e construir conjuntamente, em tal sentido o considera como ponto de união, de encontro não compatível com nenhuma forma de separação ou dispersão. Implica interação com seu ambiente e com os outros. Não é um “eu protagonista”, é um “nós protagonistas”, autores e construtores do saber.
Os princípios que sustentam a participação infantil indicam que é necessário investir na autonomia infantil, o que não significa incentivar o surgimento de pequenos tiranos, nem a submissão dos adultos vontade das crianças. Pensar desta forma seria inverter a situação que hoje se verifica sem nenhum ganho desenvolvimental ou social. A verdadeira autonomia é regulada por um compromisso recíproco entre os sujeitos (Rogoff, 1995).
 Uma participação efetiva e protagonista é alcançada formando parte de grupos ativos, onde se expressam ideias e se tomam decisões, incluindo as opiniões de crianças e adultos. Isso significa não ser simples espectador, senão atores do próprio futuro, reconhecendo e respeitando a liderança das crianças, e propondo estratégias para uma maior participação de todos e todas. Isso implica também em comprometer-se com a realidade, cumprindo um papel multiplicador e promovendo a participação do restante da sociedade.
A participação: é um valor e uma estratégia que gera e alimenta sentimentos, uma cultura de solidariedade, de responsabilidade e de inclusão; produz trocas e uma nova cultura. (Silva 2011 p. 25).
A participação é um dos eixos fundamentais para promover o protagonismo da infância. Desde o paradigma do protagonismo infantil, fala-se na participação que reconhece a infância em sua capacidade e possibilidade de perceber, interpretar, analisar, questionar, propor e agir em seu ambiente social, comunitário e familiar. 
 As práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da educação infantil devem ter como eixos norteadores a brincadeira e as interações:
	Para educar é preciso ter uma ideia clara sobre quem são as crianças e sobre o que é relevante para a sua educação. Considerar que todas as crianças são cidadãs; com direito a uma educação de qualidade e que devem ser educados por meio de brincadeiras e interações.
	Embora o brinquedo e a brincadeira são atividades principais das crianças. Sua importância reside no fato de ser uma ação livre, iniciada e produzida pela criança com a finalidade de tomar decisões, expressar sentimentos e valores, conhecer a si mesma, as outras pessoas e o mundo em que vive. Brincar érepetir e criar ações prazerosas. Expressar situações imaginárias, criativas, compartilhar brincadeiras com outras crianças, expressar a sua individualidade e sua identidade, explorar a natureza, os objetos, comunicar-se e participar da cultura lúdica para compreender seu universo.
	Segundo Crepaldi (2010, p.20) é necessário reconhecer que:
Fazer brinquedo não se restringe ao produto, carrinho, boneca, mas ao processo de criação e experimentação, de planejamento e construção, de reflexão e ação, de prazer e de frustação.
	Concluímos que além de todos os cuidados no planejamento das atividades lúdicas, devemos dar também voz e vez para as crianças a fim de que elas manifestem quais são os brinquedos que lhes agradam e expliquem o porquê.
	O brincar é sempre prazeroso, mas pode criar tensão, quando a criança está empenhada em fazer algo que não consegue, por ser complexo demais, especialmente se tiver alguma modalidade de deficiência ou dificuldade de aprendizagem. Se não houver suporte afetivo, poderá ocorrer sensação de fracasso, o que paralisa a ação da criança. Brinquedos simples, mas atrativos, são as melhores escolhas para que o desenvolvimento no brincar, seja criativo.
	Afinal, sem interações e brincadeiras de qualidade, os materiais e os brinquedos perdem o seu significado.
Para promover o protagonismo infantil, o professor deve realizar ações de incentivo as múltiplas linguagens existentes em cada criança, um olhar atento e uma escuta de qualidade, a fim de identificar as especialidades e as potencialidades de cada criança, despertando assim o seu potencial e suas capacidades.
 O professor deve abrir espaço para o trabalho coletivo, com projetos e ações significantes para os alunos, através de conversas e brincadeiras que garantam a troca de experiências entre as crianças de forma a comunicar e expressar suas capacidades afetivas, emocionais e sociais.
CONCLUSÃO
 A escola é à base da educação, e nossa sociedade tem passado por significantes mudanças sociais, econômicas, e é necessário que os professores criem novas estratégias de aprendizagem focada no protagonismo, que ajudem com que os alunos debatam, criem, pensam em soluções, que trabalhem em grupos. Que nossas escolas criem projetos que proporcionam as nossas crianças, possam criar conhecimentos de suas próprias culturas, através de relações com seus colegas, professores, pais, familiares, sociedade, mundo real e imaginário. Assim o desenvolvimento de atitudes de tolerância e respeito à diversidade tem a ver com o direito à educação, o direito à igualdade de oportunidades e o direito à participação na sociedade. Promovendo assim, a criança como protagonista de transformações, tanto na escola, como na sociedade, buscando apresentar práticas educativas empreendedoras no meio o qual está inserida. 
	Como ressalta Dolabela (2003), a importância de um ambiente que estimule desenvolvimento de características empreendedoras nas crianças e afirma que é essencial para o desenvolvimento empreendedor e as capacidades do sujeito para que este possa empreender sua própria vida e sociedade. Para que esse processo seja estabelecido é essencialmente importante desenvolver o respeito pelas opiniões das crianças e garantir espaço para expressarem-se, questionarem e opinarem, proporcionar-lhes informações das situações que ocorrem no meio de convivência, com orientações adequadas as suas compreensões. Por esse motivo, quando se defende a criança como protagonista transformação na escola a educação empreendedora em questão, se defende uma pedagogia para infância, para o exercício da cidadania, de um futuro cidadão em desenvolvimento.
	Por tanto faz-se necessário um ambiente estimulador, inovador, presente de práticas que desenvolvam características empreendedoras nas/para as crianças. 
	Com isso, a idealização do referido artigo, proporciona uma visão 	abrangente da criança como protagonista de transformação na escola, a educação empreendedora e aplicada em questão, oferece vários indícios e caminhos a serem trilhados e pretende-se que a teoria possa se tornar uma prática real na educação e preparação infantil, fundamentada em estudos, com mudanças de estratégias de ensino objetivando formar protagonistas transformadores para a vida, cidadãos promissores da verdadeira cidadania, visando um futuro promissor e igualitário, independente das diferenças, respeitado as classes, gêneros, escolhas, opiniões, entre os mais, que se diferem uns dos outros, no decorrer de sua formação e do convívio em sociedade, entendendo que somos seres diferentes com os mesmo direitos e deveres, buscando a evolução como um todo. 
REFERÊNCIAS
Ferreir, A. B. H. (2004). Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa (3a ed.). Curitiba: Positivo.
Rogoff, B. (1995). Observing sociocultural activity on three planes: Participatory appropriation, guided participation, and apprenticeship. In J. V. Wertsch, P. Del.
CREPALDI, Roselene. Jogos ,brinquedos e brincadeiras. Curitiba: ISBE, 2010.
SILVA, Jacqueline Silva da (2011). O Planejamento no Enfoque Emergente: uma experiência no 1° Ano do Ensino Fundamental de Nove Anos. Tese (doutorado) – Universidade Federal do Rio grande do Sul, Faculdade de Educação, Programa de Pós Graduação em Educação, Porto alegre.
História, ideias e filosofia básica. In: Edwards< Gardini.
Edwards e Forman. 1999, p. 303 a 309.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil,.Brasília: MEC, SEB, 2010. 
 DOLABELA, Fernando. O Ensino de Empreendedorismo no Brasil: Uma Metodologia Revolucionária. São Paulo. Fundação Vanzolino Projeto 1999. 
 Oficina do Empreendedor. Rio de Janeiro: ed. Sexante, 2008. 
 O Segredo de Luísa: uma ideia, uma paixão e um plano de negócios: como nasce o empreendedor e se cria uma empresa. Rio de Janeiro: Sextante, 2008. 
 Pedagogia Empreendedora. São Paulo: Cultura. 2003.

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