Buscar

Alerta Tributário

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

STF decide: É inconstitucional a inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e da COFINS.
RESUMO: 
O STF julgou nesta quarta-feira (15), a inclusão do ICMS na base de cálculo das contribuições para o PIS e para a COFINS. O caso foi analisado no bojo do RE nº 574.706, com repercussão geral reconhecida. 
Por 06 (seis) votos a 04 (quatro) foi feita justiça aos contribuintes: é inconstitucional a inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e da COFINS. 
Em que pese a decisão favorável aos contribuintes, o julgamento ainda não terminou, ficando pendente a análise do pedido de modulação de efeitos realizado pela Fazenda Nacional. 
TEXTO:
O Supremo Tribunal Federal julgou nesta quarta-feira (15/03/2017) a inclusão do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na base de cálculo das contribuições para o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). O presente caso foi analisado pelo STF, no bojo do Recurso Extraordinário nº 574.706, com repercussão geral reconhecida.
A repercussão geral apresenta o chamado efeito multiplicador, ou seja, possibilita que o Supremo decida uma única vez e que, a partir dessa decisão, uma série de processos idênticos seja atingida. Portanto, é importante ressaltar a importância desse recurso, que será parâmetro para todos os demais casos que discutem essa matéria.
Foram proferidos 06 (seis) votos pelo provimento do recurso do contribuinte (Imcopa) e 04 (quatro) votos contrários. A Ministra Carmen Lúcia, Relatora, proferiu voto condutor da maioria e foi acompanhada pela Ministra Rosa Weber e pelos Ministros Luiz Fux, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio e Celso de Mello. A Relatora entendeu que o ICMS deve ser excluído da base de cálculo das contribuições, tendo em vista não se enquadrar no conceito de faturamento ou de receita, sendo somente ingresso de caixa. 
Além disso, destacou que os valores arrecadados com o ICMS têm como destinatário exclusivo os Estados, razão pela qual a quantia apenas transita na contabilidade do contribuinte, não configurando fato gerador das referidas contribuições.
Implantando a divergência, o Ministro Edson Fachin, acompanhado pelos Ministros Roberto Barroso, Dias Toffoli e Gilmar Mendes, proferiu voto negando provimento ao recurso interposto pelo contribuinte, no sentido de que faturamento corresponde à receita bruta, englobando, desse modo, tudo que nela está contida, inclusive impostos como o ICMS. Outrossim, entendeu que o valor de ICMS compõe o custo das mercadorias, integrando, assim, a receita do contribuinte, pois gera oscilação patrimonial positiva, independentemente de sua destinação estadual.
Finalmente foi feita justiça para os contribuintes! Por maioria, o Plenário do STF decidiu ser inconstitucional a inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e da COFINS, dando provimento ao recurso do contribuinte. 
Em que pese a decisão favorável aos contribuintes, o julgamento ainda não terminou, ficando pendente a análise do pedido de modulação de efeitos realizado pela Fazenda Nacional. 
A Receita Federal divulgou no dia 02.03.2017 o Planejamento de Fiscalização para 2017
Resumo: 
A Receita Federal divulgou no dia 02.03.2017, o Planejamento de Fiscalização para o ano de 2017 e o Resultado de 2016. Com base nos procedimentos de seleção de sujeitos passivos executados em 2016, a expectativa da Fiscalização da Receita Federal é de recuperação via lançamento de ofício de R$ 143,4 bilhões. Estão na mira do Fisco 14.308 contribuintes com indícios de irregularidade. 
O processo de fiscalização do ano de 2017 priorizará a busca de indícios de ilícitos praticados por pessoas jurídicas de grande porte e pessoas físicas detentoras de elevado patrimônio ou renda, responsáveis pelos valores mais significativos a serem cobrados. Serão também verificadas infrações cometidas pelas demais pessoas jurídicas e físicas.
O Plano Anual da Fiscalização de 2017 destacou as principais operações que serão objeto de fiscalização durante o ano. (Para saber quais são...)
Texto:
A Receita Federal divulgou no dia 02.03.2017, o Planejamento de Fiscalização para o ano e o Resultado de 2016.Com base nos procedimentos de seleção de sujeitos passivos executados em 2016, a expectativa da Fiscalização da Receita Federal é de recuperação via lançamento de ofício de R$ 143,4 bilhões. Estão na mira do Fisco 14.308 contribuintes com indícios de irregularidade. 
O subsecretário de Fiscalização, auditor-fiscal Iágaro Jung Martins, anunciou que o foco das operações de combate à sonegação são:
Planejamento tributário vinculado a eventos de reorganização societária com geração de ativos amortizáveis e envolvendo fundos de investimentos em participações;
Tributação de resultados auferidos em controladas e coligadas no exterior;
Sonegação envolvendo distribuição isenta de lucros;
Evasão nos setores de cigarros, bebidas e combustíveis;
Desvio de finalidade do papel imune em operações de revendas inidôneas;
Planejamento tributário envolvendo direitos de imagem de profissionais;
Falta de recolhimento de carnê-leão por profissionais liberais; omissão de receitas com base em NF-e; e
Omissão no recolhimento de contribuição previdenciária e de receitas ou rendimentos a partir de indícios de movimentação financeira incompatível.
Importante destacar que, conforme já ocorrido em 2016, a Receita usará as informações recebidas do IRS (Receita Federal Norte-americana), para confrontar as informações prestadas pelos contribuintes que possuem contas bancárias em instituições financeiras nos EUA. Portanto, a receita realizará um intercâmbio de informações com outros países para cruzar os dados. 
Ademais, a receita continuará na prospecção e na execução de operações em conjunto com outras instituições para combate a crimes contra a ordem tributária. 
A respeito da Lava Jato, a meta é concluir os 850 procedimentos de fiscalização em andamento, com possibilidade de desdobramentos adicionais, quanto à Ararath, a RFB pretende concluir os 34 procedimentos de fiscalização em andamento e quanto à Operação Zelotes, serão encerrados 15 procedimentos em andamento, avançando sobre os demais núcleos de investigação, tais como julgadores do CARF, advogados, empresários, lobistas, dentre outros. 
O Plano Anual de Fiscalização de 2017 e os resultados de 2016 podem ser acessados no link:
http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/auditoria-fiscal 
As informações a respeito da presente informação pode ser consultada através do seguinte link:
https://idg.receita.fazenda.gov.br/noticias/ascom/2017/marco/a-forma-e-o-modo-de-realizacao-desse-curso-de-paternidade-responsavel-nao-se-relaciona-com-questoes-tributarias-o-que-se-exige-e-a-existencia-de-documentacao-idonea-e-o-cumprimento-de-obrigacoes-tributarias-acessorias-pertinentes-a-exemplo-da-guarda-dos
STF decide que livros digitais têm imunidade tributária
RESUMO:
O Plenário do Supremo Tribunal Federal decidiu, à unanimidade, na quarta-feira (08.03.2017) que os livros eletrônicos e os suportes próprios para sua leitura também são alcançados pela imunidade tributária prevista no art. 150, VI, “d”, da Constituição Federal. 
Para os Ministros, a imunidade tributária a livros, jornais, periódicos e ao papel destinado a sua impressão deve abranger os livros eletrônicos, os suportes exclusivos para leitura e armazenamento, além de componentes eletrônicos que acompanhem material didático.
No julgamento ficaram definidas as seguintes teses para fins de repercussão geral (RE 330.817): “A imunidade tributária constante do art. 150, VI, d, da CF/88 aplica-se ao livro eletrônico (e-book), inclusive aos suportes exclusivamente utilizados para fixá-lo” e (RE 595.676): “a imunidade tributária da alínea “d” do inciso VI do artigo 150 da Constituição Federal alcança componentes eletrônicos destinados exclusivamente a integrar unidades didáticas com fascículos”.
TEXTO:
Em votação unânime, na quarta-feira(08.03.2017), o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que livros eletrônicos e os suportes próprios para sua leitura também são alcançados pela imunidade tributária prevista no artigo 150, VI, “d”, da Constituição Federal. Na oportunidade, os ministros negaram provimento aos Recursos Extraordinários (REs) 330.817 (Interposto pelo Estado do Rio de Janeiro) e 595.676 (Interposto pela União), julgados em conjunto.
Para os Ministros, a imunidade tributária a livros, jornais, periódicos e ao papel destinado a sua impressão deve abranger os livros eletrônicos, os suportes exclusivos para leitura e armazenamento, além de componentes eletrônicos que acompanhem material didático.
Para o relator de um dos recursos (RE 330.817), Ministro Dias Toffoli, a imunidade constitucional debatida no recurso alcança também o livro digital. Segundo o ministro, tanto a Carta Federal de 1969 quanto a Constituição de 1988, ao considerarem imunes determinado bem, livro, jornal ou periódico, voltam o seu olhar para a finalidade da norma, de modo a potencializar a sua efetividade. “Assim foi a decisão de se reconhecerem como imunes as revistas técnicas, a lista telefônica, as apostilas, os álbuns de figurinha, bem como mapas impressos e atlas geográficos”, disse em seu voto.
Ainda de acordo com o relator, o argumento de que a vontade do legislador histórico foi restringir a imunidade ao livro editado em papel não se sustenta. O vocábulo “papel” constante da norma não se refere somente ao método impresso de produção de livros, afirmou. “O suporte das publicações é apenas o continente, o corpus mechanicum que abrange o seu conteúdo, o corpus misticum das obras. Não sendo ele o essencial ou, de um olhar teleológico, o condicionante para o gozo da imunidade”, explicou.
Nesse contexto, a regra da imunidade igualmente alcança os aparelhos leitores de livros eletrônicos ou e-readers, confeccionados exclusivamente para esse fim, ainda que eventualmente estejam equipados com funcionalidades acessórias que auxiliem a leitura digital como acesso à internet para download de livros, possibilidade de alterar tipo e tamanho de fonte e espaçamento.
Os demais ministros concordaram com os argumentos de Toffoli. Portanto, ficou definida a seguinte tese para fins de repercussão geral do RE 330.817: “A imunidade tributária constante do art. 150, VI, d, da CF/88 aplica-se ao livro eletrônico (e-book), inclusive aos suportes exclusivamente utilizados para fixá-lo”. 
De igual modo, decidiu o STF a respeito do RE 595.676, em que os Ministros destacaram a seguinte tese para repercussão geral: “a imunidade tributária da alínea “d” do inciso VI do artigo 150 da Constituição Federal alcança componentes eletrônicos destinados exclusivamente a integrar unidades didáticas com fascículos”.

Continue navegando