Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
* BIOLOGIA - FISIOLOGIA METABOLISMO – Compreende a tomada dos alimentos e o seu armazenamento nos tecidos, isto é, a nutrição e a respiração NUTRIÇÃO : Mecanismos – absorção (osmose-endosmose); ação enzimática heterotrófica, com fontes mínimas de C e N , elementos traços O, S, P, Mg, K e catalíticos H, Fe, Zn, Mn. RESPIRAÇÃO: Aeróbios ou Microaerófilos METABOLISMO PRIMÁRIO: Usado para crescimento e multiplicação METABOLISMO SECUNDÁRIO: Usado para defesa . Ex. produção de antibióticos, alcoóis * 2. CRESCIMENTO – pode ser influenciado por diversos fatores; Tipo de Alimento – sintéticos e naturais Temperatura – Ex. Cladosporium herbarum 6o C, Byssoclamys fulva 90 oC Umidade – formação de estruturas de resistência Ex. clamidosporos Luz natural ou artificial – ultravioleta pH – diferentes faixas de acordo com os grupos ou gêneros Substâncias Tóxicas – elementos traços Competição – com outros organismos, Ex. células Killer de leveduras BIOLOGIA - FISIOLOGIA * BIOLOGIA – FISIOLOGIA 2 3. PLEOMORFISMO – Modificações morfo-fisiológicas influenciadas pela temperatura ou fontes nutricionais, de caráter às vezes irreversível. Ex. Dermatófitos, Micellia esterillia 4. DIMORFISMO – É uma adaptação morfo-fisiológica destes à vida parasitária, influenciados pela temperatura e fontes nutricionais, compreende duas fases morfológicas e é verificado em alguns fungos, principalmente os agentes de Micoses Profundas, assim temos: Forma Filamentosa – variante M Mould= bolor, sapróbio; em temperaturas ambiente de 26oC Forma Leveduriforme – variante Y Yeast= levedura, parasita; em temperaturas de 37oC * BIOLOGIA – FISIOLOGIA 3 5. IRRITABILIDADE - promovem de forma negativa ou positiva o crescimento e multiplicação: GEOTROPISMO: tropismo ou afinidade pelo solo, pode ser (+) ou (-) quando este se afasta. FOTOTROPISMO: tropismo pela luz , sendo (+) para os que crescem estimulados pela luz como Fusarium, Trichoderma e Gliocadium e (-) para os que se desenvolvem na ausência de luz Aspergillus nanicum. HIDROTROPISMO: tropismo pela água, alguns fungos preferem mais umidade ou água para dispersar seus conídios como Zigomicetos e aquáticos, sua afinidade (+) e outros com afinidade (-) não. * BIOLOGIA – FISIOLOGIA 3 TACTILIDADE: reação ao contato, reconhecendo diferentes gêneros e se distanciando destes. QUIMIOTROPISMO E QUIMIOTAXISMO: reconhecem substâncias químicas necessárias ao seu desenvolvimento e migram em sua direção pelo prolongamento de suas hífas, ou modificam suas formas para permitir o acesso a fontes nutricionais. Reconhecem diferentes gêneros ou iguais podendo fundir-se ou isolar-se * CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGOS EM RELAÇÃO À TEMPERATURA Os Fungos podem ser classificados em: PSICRÓFILOS – Crescem em temperaturas abaixo de 10oC, entretanto sua temperatura ótima é 20oC MESÓFILOS – crescem numa faixa de temperatura de 10oC a 40oC, sendo que sua temperatura ótima está entre 20oC e 35oC. TERMÓFILOS – Crescem em temperaturas abaixo de 20oC e acima de 50oC, ficando sua temperatura Ótima na faixa de 40oC a 50oC. TERMOTOLERANTES – Crescem a temperaturas altas, entretanto, preferem temperaturas mais baixas TERMORESISTENTES – Sobrevivem por determinado tempo a temperaturas altas TERMODÚRICOS – Crescem em temperaturas altas, permanecendo vivos, porém inativos. * CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGOS EM RELAÇÃO À TEMPERATURA TEMPERATURA ÓTIMA – De uma maneira geral o ótimo para quase todos os fungos está compreendido entre 20oC e 30oC. Em torno da T.O estão incluídos a máxima e a mínima temperaturas em que o fungo evolui, com menos intensidade, sem morrer ou ficar em estado de vida latente, como acontece com as altas e baixas temperaturas. ÓTIMO – em relação ao ótimo de temperatura, temos a observar as 3 fases do desenvolvimento dos fungos a) Germinação do esporo b) Desenvolvimento do micélio c) Formação de novos esporos * CURVA DE CRESCIMENTO DE UM MICRORGANISMO FASE DE LATÊNCIA (AB) – Também conhecida como fase estacionária ou fase Lag “Lag Fase” Nesta fase a célula encontra-se em fase de adaptação ao novo meio, não havendo crescimento; algumas vezes ocorre até diminuição do número de microrganismos. A duração desta fase sofre a influência de diversos fatores: idade da cultura usada como inóculo, quantidade do inóculo, tempo de geração, tipo de Microrganismo, meio ambiente (pH, oxigênio, temperatura etc.) b) FASE LOGARÍTIMA (BC) – ou fase Log, quando o ritmo de crescimento é máximo e constante. Entre os motivos que ocasionam o final desta fase estão: utilização de todos os nutrientes e a produção de metabólitos tóxicos ao próprio microrganismo. c) FASE ESTACIONÁRIA (CD) – Quando o número de células permanece constante, ou seja, há um equilíbrio entre o número de células viáveis e inviáveis. d) FASE DE DESTRUIÇÃO (DE) – Durante a qual o número de células viáveis decresce em ritmo constante em face das condições adversas do meio. * CURVA DE CRESCIMENTO DE UM MICRORGANISMO * CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGOS DIVISÃO SUB-DIVISÃO CLASSE ORDEM FAMÍLIA MYXOMYCOTA EUMYCOTA MASTIGOMYCOTINA ZIGOMYCOTINA ASCOMYCOTINA BASIDIOMYCOTINA DEUTEROMYCOTINA HYPHOMYCETES HYPHOMYCETALES MONILIACEAE DEMATIACEAE GÊNERO ESPÉCIE RHIZOPUS R. oligosporus Micélio Cenocítico MUCOR M. racemosus ABSÍDIA A corymbifera ASPERGILLUS A flavus ; A niger; A ochraceus Micélio Septado PENICILLIUM P. chrysogenum, P. notatum FUSARIUM F. oxysporum; F. solani TRICHODERMA T. reesei, T. harzianum GLIOCLADIUM Gliocladium roseum REGRAS DE NOMENCLATURA GÊNERO – Nome em latim, letra inicial maiúscula , itálico, negrito ou sublinhado ESPÉCIE – Nome em latim, letra inicial minúscula, itálico, negrito ou sublinhado Ex. Aspergillus fumigatus, Aspergillus sp., Aspergillus spp. (espécie e espécies) * ASPERGILLUS RHIZOPUS PENICILLIUM * MORFOLOGIA DO SISTEMA VEGETATIVO E REPRODUTIVO A célula eucarionte dos fungos possui praticamente todas as organelas presentes nos demais organismos; exceção para os plastos. Em geral é menor e mais simples do que as apresentadas por animais e vegetais. COMPOSIÇÃO: PAREDE CELULAR – composta basicamente de quítina e/ou celulose MEMBRANA PLASMÁTICA – Fosfolipídeos VACÚOLOS - Digestivos e de Reserva RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO – produzir, transportar e armazenar substâncias nas células APARELHO DE GOLGI – empacota e leva lípidios e protídios para outras células LOMASSOMOS – estrutura membranosa entre a membrana citoplasmática e a parede celular MITOCÔNDRIAS – DNA, RNA e ribossomos, respiração celular e energia CENTRÍOLOS – Divisão celular NÚCLEO - cromossomos FLAGELOS – Alguns fungos (aquáticos) * CÉLULA EUCARIONTE * SISTEMAS: VEGETATIVO E REPRODUTIVO VEGETATIVO HÍFA – é a unidade estrutural fundamental dos fungos filamentosos (célula). Uni ou multinucleada. BLASTOCONÍDEO – É a unidade estrutural das leveduras PSEUDOHÍFA – cadeia ou conjunto de blastoconídeos formando cadeiasMÍCELIO – Pode ser do tipo contínuo ( cenocítico)ou septado PSEUDOMICÉLIO – Conjunto de pseudohífas PLETÊNQUIMA – Pseudotecido Blastoconídeo, pseudohífa, pseudomicélio * Diferenciação da hífa em estruturas de acordo com sua função: a) Propagação da Espécie Artrósporos - fragmentação do micélio ou pseudomicélio . Ex. Geotrichum candidum e Trichosporon beigelli. b) Resistência Clamidósporo – célula hífal de parede espessada. Pode ser isolado ou em cadeia, intercalar ou terminal. Ex. Fusarium sp., Candida albicans Esclerócio – Hífa que se entrelaça, formando estrutura resistente, de forma e tamanho variado. Ex. Aspergillus sp. * SISTEMA: VEGETATIVO c) Disseminação do Fungo no Substrato Estolão – parte da hífa que fica entre dois feixes de rizóides. Ex Rhizopus sp., Absídia sp. d) Absorção Rizóide – estrutura semelhante a raiz . Ex. Rhizopus sp., Absídia sp. - Haustório – semelhante aos rizóides, porém existe em alguns fungos patógenos de plantas Rhizopus – estolão e rizóide * SISTEMA: REPRODUTIVO Reprodução: produção de novos indíduos com as mesmas características da espécie que deu origem. Os fungos se reproduzem assexuada e sexuadamente através de esporos ou conídios. ESTRUTURA REPRODUTIVA: Esporo/conídios – pode variar quanto ao: Formato – ovais, esféricos, fusiformes, falciformes. Etc. Número de Células – uni, bi ou multicelulares Tamanho – macroesporos ( macroconídeo) e microesporos (Microconídeos) Superfície – lisa, verrucosa, equinulada, ciliada etc. Cor – hialinos e pigmentados * SISTEMA: REPRODUTIVO EXEMPLOS: Esporangiosporos - esporo imóvel, assexuado, formado em um esporângio Zoósporo – esporo móvel (flagelado), sexuado, formado em um zoosporângio Conídeo – esporo imóvel, assexuado, formado em um conidióforo Ascósporo – esporo imóvel, sexuado, formado em um ascocarpo Ascósporos * FORMAÇÃO DE ÓRGÃOS REPRODUTORES: Holocárpicos: todo o talo se converte em uma ou mais estruturas reprodutoras, não há diferenças entre as fases vegetativas e reprodutivas Eucárpicos: as estruturas reprodutivas surgem apenas em parte do talo, havendo diferenças entre as fases vegetativas e reprodutivas REPRODUÇÃO ASSEXUADA Transformação de estruturas somáticas, sem troca de fases nucleares, fusão de núcleos; por simples divisão celular. Disseminação da espécie. * TIPOS DE REPRODUÇÃO ASSEXUAL Fragmentação do Micélio: Artroconação – artrosporos Gemação, Gemulação ou Brotamento: reprodução que origina gemas – células somáticas(mãe) – divide núcleo e material citoplasmático - gemas (filhas) Produção de esporos assexuais - forma mais comum e dá origem a esporóforos, por diferenciação das hífas vegetativas. Ex. Conídios, esporangiosporos Fissão ou Bipartição (Cissiparidade) – partição de uma célula em duas células filhas, por estrangulamento e formação de parede celular . Ex. Bactérias e leveduras Fissão ou Cissiparidade Brotameno ou Gemulação Artroconação * REPRODUÇÃO SEXUADA Envolve fusão de núcleos diferenciados, que funcionam como gametas, pela penetração do gameta masculino no feminino. Tem duas características fundamentais: a fecundação e a meiose. FASES – Plasmogamia (fusão do protoplasma) Cariogamia ( fusão dos núcleos haplóides) Meiose ( divisão reducional, haploidia, n cromossomos) Nos fungos inferiores, a meiose é imediata à cariogamia e nos mais evoluídos , há o pareamento dos núcleos, a dicariofase Algumas espécies produzem no mesmo micélio estruturas sexuais masculinas e femininas, sendo denominados de monóicos e outras que só produzem estruturas masculinas ou femininas de dióicos * ESTRUTURAS SEXUADAS Gametângio – podem formar células sexuais diferenciadas ( gametas) que podem ser morfologicamente iguais (isogametas) ou diferentes (heterogametas). No último caso, o gametângio masculino chama-se anterídio e o feminino, oogônio. TIPOS DE REPRODUÇÃO SEXUADA Copulação Planogamética – fusão de dois gametas, dos quais pelo menos um é móvel. Os gametas móveis são denominados de planogametas. Temos: a) gametas móveis e iguais – isogametas: gametas móveis e desiguais – anisogametas; c) gameta móvel e outro imóvel – heterogametas. 2. Contato Gametangial – Os gametas ficam reduzidos a protoplastos indiferenciados, com núcleo. Assim eles não saem do interior do gametângio, sendo transferidos diretamente de um para outro gametângio. Os mesmos não se fusionam, se põem em contato e um dos núcleos gaméticos migra do masculino para o feminino. * 3. Copulação Gametangial – é caracterizado pela fusão de todo contéudo dos gametângios masculino e feminino. Ex Zygomycota. 4. Espermatização – as estruturas masculinas são representadas pelos espermácios ( células pequenas, uninucleadas, haplóides, semelhantes a esporos), que são produzidas de várias maneiras. O contéudo do espermácio passa para a célula feminina através de um poro. Ex. Basidiomycota. 5. Somatogamia – as hífas somáticas de micélios compatíveis funcionam como estruturas de reprodução sexuada. Ex. Basidiomycota. TIPOS DE REPRODUÇÃO SEXUADA * * * * *
Compartilhar