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Antifúngicos: Tratamento e Mecanismos

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Universidade Metodista de São Paulo
Antifúngicos 
Ingrid Lima de Oliveira
24 de fevereiro de 2017, São Bernardo do Campo
1- FUNGOS
Podemos encontrar fungos em toda a natureza e são divididos em: saprófitas (decompõem organismos mortos) e parasitas (compostos orgânicos vivos). Os fungos têm enzimas digestivas que atuam no meio orgânico no qual eles se instalam, assim, degradando as moléculas, que são absorvidas pelo fungo como uma solução aquosa. Em sua maioria são saprófitas que são pouco capazes de provocar doenças, no entanto, devido a sua adaptação a condições particulares, podem ser patogénicos. São definidos como patógenos primários ou oportunistas.
São eucariontes, uni ou multicelular com reprodução assexuada ou sexuada e são divididos em leveduras e filamentosos. As leveduras são em geral unicelulares e formam colônias circulares, pastosas ou mucóides. Os filamentosos são multicelulares, apresentando esporos sexuados e assexudos, hifas e micélios (conjunto de hifas), suas colônias são algodoadas, aveludadas ou pulverulentas e apresenta, pigmentação variada. 
2 - MICOSES
As micoses são infecções causadas por fungos primários ou oportunistas que se instalam na pele ou na mucosa, por inalação ou por contato com o local contaminado. Indivíduos imunodeprimidos estão mais suscetíveis a infecção. Existem diversos tipos de micoses e de agentes etiológico. Segue dados na tabela abaixo.
Figura 1 - classificação de micoses. FMRP-USP. AGENTES ANTIFÚNGICOS. 
3 - ANTIFÚNGICOS
Os antifúngicos são fármacos usados no tratamento de doenças com contaminações fúngicas, como micose. São classificados em classe de acordo com o seu mecanismo de ação. As principais são: 
Poliênicos: É a primeira classe de antifúngicos composta por antibióticos poliênicos. Os três principais fármacos dessa classe são: a nistatina (1949), a anfotericina B (1956) e a natamicina, extraídos de actinomicetos do solo. Mecanismo de ação: Exercem atividade fungicida em fungos que se encontram na fase estacionária do crescimento, uma vez que se unem por interações hidrofóbicas ao ergosterol, o esterol predominante encontrado na membrana citoplasmática dos fungos.
Azóis: São compostos sintéticos heterocíclicos, apolares que se difundiram pelos tecidos infectados, subdivididos em imidazóis e triazóis com base no número de nitrogênios presentes no anel azol. Mecanismo de ação: Os azóis inibem, de forma não competitiva e reversível, enzimas que participam das etapas finais da biossíntese do ergosterol. A principal enzima inibida é a 14 α-demetilase, necessária para converter lanosterol em ergosterol. A depleção de ergosterol na membrana de fungos leva à danos estruturais e funcionais, levando à inibição do crescimento fúngico. 
Alilaminas: São quimioterápicos sintéticos derivados do naftaleno com uma cadeia lateral insaturada amínica. Seus principais representantes são: naftilina, butenafina e terbinafina. Uso tópico e oral. Mecanismo de ação: As alilaminas inibem, de forma não competitiva e reversível, a epoxidação do escaleno que é responsável por uma da etapa da biossíntese do ergosterol anterior a atingida pelos azóis. 
Equinocandinas: são hexapeptídeos cíclicos semi-sintéticos ligados a uma cadeia lateral de ácido graxo. A cadeia lipídica é essencial para sua atividade. Mecanismo de ação: inibem, de forma não competitiva, a biossíntese da parede celular do fungo, intervém na síntese de glicanos na parede celular inibindo a enzima 1,3-β-glicano sintase.
Figura 2 - Mecanismo de ação. Adaptado. FMRP-USP. AGENTES ANTIFÚNGICOS. 
4 - TRATAMENTO
O diagnóstico em geral é confirmado pelo isolamento do agente causal no escarro, urina, medula óssea ou amostras de tecidos infectados, através da cultura. Essas infecções são identificadas e diagnosticadas histopatologicamente, com alto grau de confiabilidade, com base nas características morfológicas distintas dos fungos invasores. Segue abaixo tabela com o tratamento para diferentes tipos de micoses.
Figura 3 - Tratamento para infecções sistêmicas - Msdlatinamerica, Doenças Infecciosas.
5- REFERÊNCIAS
FMRP-USP. AGENTES ANTIFÚNGICOS. Dísponível em: <http://rbp.fmrp.usp.br/sites/default/files/antifngicos.pdf>
Mezzari, Adelina. Micologia no laboratório clínico. Adelina Mezzari, Alexandre Meneghello Fuentefria. Fuentefria - Barueri, SP: anole, 2012.
Msdlatinamerica, Doenças Infecciosas. Disponível em: <http://www.msdlatinamerica.com/profissionais_da_saude/manual_merck/secao_13/secao_13_158.html>

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