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UNIDADE II TRIBUTO ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS Prof. Msc. FRANCIVALDO DE SOUZA LIMA 1 2 • Quanto à Espécie: os tributos podem ser classificados em impostos, taxas, contribuição de melhoria, empréstimo compulsório e contribuições especiais; • Quanto à competência: a competência é a aptidão outorgada pela CF/88 para instituir tributos. • Assim, os tributos podem ser federais, se a competência for da União, estaduais, se foi outorgada aos Estados e municipais se pertencem aos Municípios; CLASSIFICAÇÃO 3 CLASSIFICAÇÃO • Quanto à Vinculação do Fato Gerador a uma Atividade Estatal: os tributos podem ser Vinculados — quando o fato gerador se refere à uma atividade estatal especifica e relativa ao contribuinte. • Exemplo: as taxas e a contribuição de melhoria; • Não Vinculados, quando o fato gerador for uma atividade do contribuinte. • Exemplo: os impostos e contribuições especiais; 4 • Quanto à Vinculação do Produto da Arrecadação — Tributos com Arrecadação Vinculada — aqueles em que o produto da arrecadação deve ser aplicado à finalidade que deu origem ao tributo. • Exemplo: contribuições especiais. • Tributos com Arrecadação Não Vinculada são aqueles em que o valor arrecadado não precisa ser aplicado a nenhuma finalidade estabelecida. • Exemplo: taxas e impostos. CLASSIFICAÇÃO • Quanto à Função: Fiscal, quando seu principal objetivo é a arrecadação de recursos financeiros para o Estado. • Extrafiscal, quando seu objetivo principal é a interferência no domínio econômico, buscando um efeito diverso da simples arrecadação de recursos financeiros. • Para-Fiscal, quando o seu objetivo é a arrecadação de recursos para o custeio de atividades que, em princípio, não integram funções próprias do Estado, mas este as desenvolve através de entidades específicas. CLASSIFICAÇÃO 5 6 CLASSIFICAÇÃO • Quanto à Possibilidade de Repercussão do Encargo Econômico: os Tributos podem ser diretos ou indiretos. • Diretos são os tributos que não admitem repassar o encargo econômico a terceiros, ou seja, quem efetua a arrecadação aos cofres públicos é a mesma pessoa que paga efetivamente o tributo. • Exemplo: IPTU, IPVA, IR, taxas, etc. CLASSIFICAÇÃO • Tributos Indiretos são aqueles que admitem o repasse do encargo econômico do tributo, ou seja, a pessoa responsável em recolher o tributo aos cofres públicos (sujeito passivo), não é a mesma que efetivamente suporta o ônus econômico do tributo. • Exemplo: o caso do ICMS, em que o sujeito passivo é o comerciante, mas quem paga efetivamente o tributo é o consumidor final, pois o valor relativo a este imposto é repassado ao consumidor juntamente com o preço da mercadoria. 7 CLASSIFICAÇÃO • Quanto aos Aspectos Objetivos ou Subjetivos da Hipótese de Incidência: serão reais os tributos que estão relacionados com uma coisa, objeto, tais como o ICMS, IPTU, IPVA, sem levar em consideração características pessoais do contribuinte. • Já os Tributos Pessoais levam em consideração aspectos pessoais, subjetivos do contribuinte, tal como o IR, que considera características pessoais do contribuinte na sua incidência. 8 EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO • Esta espécie está prevista no art. 148 da CF: • Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: • I – para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade • pública, de guerra externa ou sua iminência; • II – no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, “b”. • Parágrafo Único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. 9 10 EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO • O CTN, em seu art. 15, também regula o empréstimo compulsório: • Art. 15. Somente a União, nos seguintes casos excepcionais, pode instituir empréstimos compulsórios: • I – guerra externa, ou sua iminência; • II – calamidade pública que exija auxílio federal impossível de atender com os recursos orçamentários disponíveis; • III – conjuntura que exija a absorção temporária de poder aquisitivo. • Parágrafo Único. A lei fixará obrigatoriamente o prazo do empréstimo e as condições de seu resgate, observando, no que for aplicável, o disposto nesta Lei. • O Empréstimo Compulsório é um ingresso temporário de recursos do contribuinte ao Estado e sua arrecadação obriga o Estado a restituir, posteriormente, os valores cobrados a este titulo. • Assim, da leitura do art. 148 da CF/88 e do art. 15 do CTN, podemos extrair os seguintes requisitos: EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO 11 12 • a) Competência Exclusiva da União – somente a União tem competência outorgada pela Constituição para instituir o empréstimo compulsório; • b) O Veiculo Legal para a instituição do empréstimo compulsório é a lei complementar – ou seja, ao contrario da maioria dos tributos, esta espécie não poderá ser prevista por lei ordinária; • c) Sua Instituição somente será possível: EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO 13 EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO • I) para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; ou • II) no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional – tais situações são os fundamentos que autorizam a instituição do empréstimo compulsório. • Obs.: nem a CF/88, nem o CTN preveem os possíveis fatos geradores deste tributo que poderá ser, vinculado ou não a uma atividade estatal especifica e relativa ao contribuinte. • d) A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição, ou seja, a importância arrecadada a titulo de empréstimo compulsório devera ser integralmente aplicada à causa que a fundamentou, conforme o Parágrafo Único do Art. 148 do CTN. EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO 14 • Art. 148. Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou o preço de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial. EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO 15 EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO • Comentário: Sempre que o valor ou o preço de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos fornecidos pelo contribuinte por meio das declarações não merecerem ou forem omissos, a autoridade administrativa deverá realizar o arbitramento. • Vale ressaltar que O arbitramento não é considerado como uma modalidade de lançamento, mas sim como técnica para definição da base de cálculo do tributo. 16 CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS • Está prevista no art. 149 da CF/88: • Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. 17 • Há divergência doutrinária, mesmo após a promulgação da CF/88, não consideram as contribuições como uma espécie de tributo. • A posição majoritária, considera as contribuições como uma espécie de tributo. • Para Barreto (2006, pág.95), afirma que “as contribuições têm natureza tributáriapor se amoldarem ao conceito de tributo. Não é sua submissão ao regime tributário que lhe confere tal natureza. (...) é a sua natureza que define o regime jurídico ao qual deva ser submetida”. CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS 18 • Barreto (2006, pág. 72), afirma que “As contribuições devem ser vistas como espécie tributária distinta dos impostos e taxas. Não se confundem com os impostos por terem i) fundamento constitucional distinto, a ser submetido a contraste constitucional (necessidade e adequação da atuação) e ii) destinação vinculada”. • O exercício da competência para a instituição das contribuições está vinculado à expressão “como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas”, prevista no art. 149 da CF/88. CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS 19 • Assim, “a necessidade geral de arrecadação não autoriza a instituição de contribuição”90, tal como ocorre nos impostos. (BARRETO, 2006, pág. 71), • Segundo o autor, “o pressuposto constitucional para sua exigência é a atuação do Estado (lato sensu) em área constitucionalmente demarcada”. CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS 20 CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS • Assim, a contribuição especial, ao lado dos empréstimos compulsórios, é um tributo marcado por sua destinação, visto que seu respectivo ingresso é obrigatoriamente direcionado para o financiamento da atuação do Estado em determinado setor (social ou econômico). • Exemplo: A seguridade social; • A educação; • A intervenção do estado no domínio econômico, os interesses das categorias profissionais etc. 21 O § 1º do art. 149, com a redação dada pela EC n° 41/03, trouxe uma exceção à competência exclusiva da União para a instituição das contribuições sociais. Art. 149 [...] § 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União. CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS 22 CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS • Através da EC n° 39/02, acrescentou uma 4ª espécies de contribuições especiais (Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública (COSIP). • Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. • Parágrafo Único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica. 23 • Barreto (2006, pág. 124-125), enumera as espécies de contribuição, como: • a) o vocábulo contribuição se refere à parte a que esta sujeito o cidadão, para a formação de fundos necessários ao custeio de determinada(s) despesa(s) pública(s); • b) a atividade estatal devera se voltar para o grupo de pessoas que devera contribuir para a entidade, fundo ou despesa; CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS 24 25 CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS • c) deve haver uma vantagem ou beneficio que vincule aquele que suporta o custo ou a despesa (contribuinte) em relação à atividade desenvolvida pelo Estado; • d) há que haver uma correlação entre o custo da atividade estatal e o montante arrecadado a titulo de contribuição e • e) o produto da arrecadação deve ser necessariamente aplicado na finalidade que deu causa à instituição da contribuição. • O STF, no julgamento do RE nº 138.284/CE, definiu alguns pontos cruciais à disciplina das contribuições, dentre os quais a natureza tributária da contribuição social, destacando- se, no voto do ministro relator, que o art. 149 da CF/88: “instituiu três tipos de contribuições: a) contribuições sociais, b) de intervenção, c) corporativas. As primeiras, as contribuições sociais, desdobram-se, por sua vez, em a.1) contribuições de seguridade social, a.2) outras de seguridade social e a.3) contribuições sociais gerais”. STF, Pleno, RE nº138.284/CE, Rel. Min. Carlos Velloso, RTJ 143/313, k. 1/7/92. CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS 26 27 • Segundo este entendimento, as contribuições sociais se subdividem em: • I) contribuições sociais da seguridade social; e • II) contribuições sociais gerais. • As contribuições sociais da seguridade social, está prevista no art. 195 da CF/88 e art. 74 do ADCT, são submetidas ao princípio da anterioridade nonagesimal (art. 195, § 6º, CF/88), podendo ser instituída mediante a edição de Lei Ordinária. CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS 28 CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS • a) Contribuições Sociais – são tributos de competência da União destinados a financiar a atividade estatal na área social. • Segundo Barreto (2006, p. 105), tais contribuições podem ser subdivididas em: • I) contribuições destinadas ao financiamento da seguridade social – estão previstas no art. 195, da CF/88 e “são destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social”. • • II) outras contribuições sociais. 29 • Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: • I – do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: • a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS 30 CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS • Obs.: incluindo-se a contribuição previdenciária dos empregadores e autônomos, reguladas pela Lei nº. 8.212/91; • b) a receita ou o faturamento; • Obs.: incluindo-se a COFINS, instituída pela LC nº. 70/1991 e alterada pela Lei nº. 9.718/98 e Lei nº. 10.833/03. O PIS, hoje regulado pela Lei nº. 9.715/98, com as alterações da Lei nº. 10.637, de 30/12/02; • c) o lucro; • Obs.: representada pela chamada CSLL, criada pela Lei nº. 7.689/88, administrada pela União, por intermédio da SRF. • II – do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; • III – sobre a receita de concursos de prognósticos. • IV – do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS 31 • b) Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico – prevista pelo art. 149 da CF/88. • Barreto (2006, pág. 105), conceitua tais contribuições como “tributos que se caracterizam por haver uma ingerência da União sobre a atividade privada, na sua condição de produtora de riquezas”. CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS 32 • Para Barreto (2006, pág. 114), “a instituição de contribuição de intervenção no domínio econômico haverá, assim, de ter como pressuposto uma situação de desequilíbrio de mercado, que não decorra de práticas ilícitas, em que a sua criação seja condição para que, no tempo, haja o regular funcionamento desse mercado”. • Para Gama (2003, pág. 263), a atuação do Estado no domínio econômico apta a ensejar a instituição da Contribuição é somente aquela caracterizada como um incentivo à economia. CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS 33 • Gama (2003, pág. 263), elenca os seguintes requisitos para a instituição de Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico: • a) intervenção criada por lei; • b) feita num setor específico da economia; • c) sendo o produto da arrecadação totalmente destinado ao custeio da intervenção; • d) União como sujeito interveniente; • e) respeito aos princípiosgerais da atividade econômica, previstos no art. 170 da CF/88. CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS 34 • Exemplo: a CIDE-combustíveis, cujo fato gerador encontra-se previsto no art. 177, §4° da CF/88: • Art. 177 • […] • § 4º. A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de • petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível (...). • O inciso II do mesmo artigo, dispõe sobre a destinação dos recursos obtidos: CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS 35 • II – os recursos arrecadados serão destinados: • a) ao pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, gás natural e seus derivados e derivados de petróleo; • b) ao financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do gás; • c) ao financiamento de programas de infraestrutura de transportes. CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS 36 37 • c) Contribuições de Interesse das Categorias Profissionais ou Econômicas – são aquelas de competência da União, criadas com a finalidade de obter recursos para financiar as atividades de instituições representativas e fiscalizatórias de categorias profissionais ou econômicas. • A União poderá instituí-las mediante a edição de lei ordinária, observando-se o princípio da anterioridade, e serão devidas em razão do benefício do contribuinte que participa do grupo profissional em favor do qual se desenvolve a atividade indivisível do Estado. CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS 38 CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS • Para Machado (2005, pág. 82), trata-se, de um tributo com finalidade para-fiscal, ou seja, “o seu objetivo é a arrecadação de recursos para o custeio de atividades que, em princípio, não integram funções próprias do Estado, mas este as desenvolve através de entidades específicas”. • Exemplos: a contribuição sindical, prevista pelo art. 8°, IV, b da CF/88 e as destinadas ao custeio das entidades de fiscalização do exercício de profissões regulamentadas, tais como: OAB,CREA, CRECI, CRM, etc. 39 CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS • d) Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública – esta previsão instituída pela EC n° 39/02 decorre de diversas tentativas frustradas de instituição de taxas relativas ao serviço de iluminação publica que acabaram por ser declaradas inconstitucionais pelo STF, tendo em vista a falta dos requisitos de especificidade e divisibilidade para a instituição de taxas, conforme vimos acima. 40 • Para Barreto (2006, pág. 119), o serviço de iluminação pública tem caráter geral, alcançando toda a coletividade e, nas contribuições, deve haver sempre um nexo causal entre a finalidade e um grupo social específico, que não se pode confundir com a coletividade. • O autor fala que “nas contribuições, a identificação do grupo para o qual se volta a atividade estatal é fundamental. Esse grupo não pode se confundir com toda a coletividade. Se toda a coletividade é alcançada, o gasto é geral e (...) devem ser suportados pela arrecadação de impostos”. CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS 41 CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS • Assim, tendo em vista o fato da iluminação pública ser um serviço que atinge toda a coletividade e não um grupo específico, tal atividade não poderia ser remunerada através de contribuição, já que um dos requisitos para a instituição desta, conforme vimos, é a existência de um grupo social definido. 42 OBRIGADO...
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