Relatório 1° aula prática- Medidas de volumes e transferência de reagentes. Ian Robert.

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Ian Robert
QUÍMICA GERAL I
Prof. Ederson Reis
MEDIDAS DE VOLUME E TRANSFERÊNCIA DE REAGENTES
Rio de Janeiro, Dezembro 2013
SUMÁRIO
I. INTRODUÇÃO
II. OBJETIVO
III. PARTE EXPERIMENTAL
III.1 MATERIAL E REAGENTES
Roupas
Vidraria
Diversos
Reagentes
III.2 MÉTODO E PROCEDIMENTO
IV. RESULTADO E DISCUSSÃO
V. CONCLUSÂO
VI. REFERÊNCIA
I – INTRODUÇÃO
A análise de medidas e volumes e a transferência de reagentes tem papel fundamental no desenvolvimento e pesquisa científica envolvendo elementos líquidos. Para tal, é necessário materiais, métodos, EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e comportamentos específicos. No laboratório de química encontramos vidrarias e materiais diversos que exigem cuidados e manuseio padronizados para não comprometer o equipamento utilizado, como por exemplo, as vidrarias graduadas e volumétricas, que não podem ser submetidas a altas temperaturas, ou seja, não podem ser levadas ao fogo e nem a estufa, pois a dilatação e contração decorrentes da troca de calor comprometeriam a sua precisão. A pera de sucção é utilizada geralmente em conjunto com a pipeta graduada ou volumétrica, para a sucção do reagente ou volume sem que haja contato direto com o usuário, se por erro do utilizador alguma quantidade de líquido for para o seu interior, compromete o seu uso. Algumas vidrarias são mais comumente utilizadas, o Béquer ou Becker, recipiente simples, são geralmente de formato cilíndrico com fundo chato e um bico em sua parte superior. Utilizados para dissolver substâncias, efetuar reações químicas, entre outros. Podem ser graduados ou não, oferecendo medidas pouco exatas. Não há um tamanho padrão para esses recipientes, podendo medir volumes muito pequenos, de poucos mililitros, até volumes maiores, com vários litros; o bastão de vidro, feito em vidro, maciço, utilizado em transferência de reagentes e agitações de soluções. Geralmente utilizado em conjunto com o Béquer; a pipeta volumétrica possui apenas um traço final, para indicar um volume fixo, sendo suas medições rigorosas. Grande exatidão. Utilizada para medição e transferência rigorosa de volumes líquidos, através do escoamento; pipeta graduada possui uma escala para medir pequenos volumes variáveis. Apresenta exatidão na medida. Utilizada para medição e transferência rigorosa de volumes líquidos, deixando escoar o volume necessário à experiência; a bureta calibrada com alta exatidão de volume de líquidos e soluções. Permite o escoamento do líquido ou solução através de uma torneira esmerilhada. Utilizada na análise química denominada titulação; a proveta é um tubo quase cilíndrico ou cilíndrico, com base e aberto em cima, pode ser feito em plástico ou vidro. Com uma exatidão mediana, graduações em toda sua extensão. Utilizada para medição de volumes líquidos. Sua graduação e volumes são variáveis. Assim como a saúde de quem as utiliza e os que estão a sua volta, por ser um ambiente onde se manuseia materiais que oferecem riscos a saúde, é necessária a utilização de roupas e equipamentos que minimizem os danos em caso de acidente com estes materiais, sempre optando por utilizar roupas que cubram a pele, para que não fique exposta aos mesmos, EPIs e comportamento do técnico devem ser adequados ao ambiente e estar de acordo com normas de segurança laboratoriais. As análises de medidas e volumes devem ser feitas utilizando técnicas tradicionais e comprovadamente efetivas para evitar erros como o de paralaxe que ocorre por uma observação errada na escala de graduação causada por um desvio óptico do ângulo de visão do observador, obtendo então uma menor exatidão. É importante também saber identificar símbolos que podem estar nos frascos dos reagentes. A introdução destas práticas está contida ao longo do relatório.
II - OBJETIVO
Introduzir o ambiente laboratorial, técnicas de segurança, vestimenta, posturas e métodos adequados, materiais e a forma correta de utiliza-los.
III - PARTE EXPERIMENTAL
III.1 - MATERIAIS E REAGENTES:
Roupas e Equipamentos de Proteção Individual(EPIs)
•Jaleco ou guarda-pó
•Calça
•Tênis fechado
•Óculos de proteção
Os óculos de proteção evitam que atinjam os olhos algum líquido que eventualmente se projete em direção ao rosto.
Vidraria
•Bécher de 250ml – 1 und. •Bécher de 50ml – 1 und.	
Pode ser aquecido.
•Bastão de vidro – 1 und.
•Pipeta volumétrica de 10ml – 1 und.
Não pode ser aquecida.
•Pipeta graduada de 10ml – 1 und.
Não pode ser aquecida
•Bureta 50ml – 1 und.
Não pode ser aquecida.
•Proveta 50ml – 1und
Diversos
•Pera de sucção – 2 und. (1 danificada)
Reagentes
Líquido corrosivo: identifica que o conteúdo do frasco é de ácidos fortes, como por exemplo, ácido sulfúrico, este em contato com a pele causa sérias queimaduras.
Produto inflamável: o reagente que contém este símbolo é inflamável, não exponha perto de chamas ou de lugares abafados.
Elemento radioativo: se visualizar este símbolo em um frasco tome muito cuidado, ele identifica os produtos químicos radioativos.
Risco biológico: aviso que indica o produto como sendo prejudicial ao meio ambiente. Não jogue reagentes químicos pelo ralo da pia, existem nos laboratórios recipientes apropriados para a coleta.
Substância tóxica: símbolo indicativo de produto venenoso que pode causar a morte se for inalado ou ingerido.
Kit de primeiros socorros: Todo laboratório precisa contar com material de emergência como medicamentos, manta apaga-fogo, produto lava-olhos, entre outros. E não podemos esquecer os extintores de incêndio, eles são indispensáveis em caso de acidentes com fogo.
Reagente utilizado
•Solução de Permanganato de Potássio – KMnO4
III.2 – MÉTODO E PROCEDIMENTOS
Início
Antes de entrar no laboratório já estava vestido com o jaleco e óculos de proteção e com a mochila na mão. Dirigi-me até a bancada e deixei a mochila no loca apropriada, ao analisar a pera que tinha, constatei que estava danificada (havia um líquido incolor no interior). Após pedir ao técnico que me entregasse outra pera (esta em bom estado), iniciei o experimento.
Leitura de volumes:
•Medir em provetas adequadas os seguintes volumes-
22,0ml -
Após transferir a solução para a proveta, usando o bastão de vidro e técnica de encosta-lo na ponta do Bécher onde se encontrava a solução, e na parede da proveta de 50ml, como foi ensinado, houve um erro de um mililitro a mais (23,0ml) e depois de 0,1 ml a menos (21,9ml), foi notória a dificuldade em acertar com precisão decimal apenas utilizando a transferência por bastão de vidro. Optamos por utilizar a pipeta graduada, só então foi atingido o resultado esperado, 22,0ml.
Sem registro para os valores 6,4 ml ; 10,0 ml ; 1,8 ml .
• Medir 10 ml da solução utilizando uma pipeta volumétrica-
“Com a pipeta volumétrica (que tem o volume definido, zeramos a pipeta de 10 ml, alcançando o volume com exatidão da maneira que queríamos). Usamos a pera para sugar o permanganato de potássio, depois escoamos para o bécher até que o menisco atingisse a marcação.”
• Escolher pipetas adequadas e deixar escoar os volumes abaixo para um bécher de 50 ml –
2,3
Utilizando a pipeta graduada com a pera, foi zerada a pipeta, depois escoado o líquido até que chegasse a marca, e após isso, para um Bécher menor, foi feita a tentativa de de escoar exatamente 2,3 ml, sem sucesso, foi escoado mais, após sugar e escoar novamente, atingimos a meta de 2,3 ml.
6,5
Utilizada a mesma técnica acima, porém dessa vez com mais precisão.
0,7
Ao contrário do que aparentava,foi mais fácil ( houve uma melhora a cada tentativa)
Para os valores 1,6 ml e 2,00 ml os registros estão insuficientes ou incompletos.
•Comparação de líquidos
A comparação foi feita entre dois líquidos que estavam dentro de duas buretas em cima da bancada, um identificado por nós como Permanganato de Potássio (KMnO4) e o outro,água. Pela concentração do primeiro, o a base do menisco não podia ser vista, o líquido não era transparente,por isso deveria ser medido pelas suas bordas e o valor achado foi de 24,00 ml e da água por apresentar transparência podia ser medida pelo menisco, avaliada em 9,60 ml. 
Ao final estava próxima a avaliação do professor.
A bureta é o instrumento de mais alta exatidão utilizada em todo o experimento chegando a medir até a segunda casa decimal.
IV- RESULTADO E DISCUSSÂO
Todo o procedimento de medir e transferir reagentes requer atenção em uma série de detalhes, sendo necessário cuidado para não haver perda de material, o que demonstra falta de técnica. No momento da leitura, também se faz necessário uma técnica, deve-se ler a graduação da vidraria perpendicularmente, ou seja, em um ângulo de 90 graus, para evitar o erro de paralaxe havendo assim mais exatidão, ficando mais difícil a medição a medida que aumenta a quantidade de algarismos significativos a serem lidos. É importante ressaltar também a questão da diferença entre precisão e exatidão, sendo exatidão, o quão próximo o número encontrado está próximo do resultado esperado(referência) e precisão é referente a comparação entre mais de um resultado obtido, analisando o quão próximo estão um do outro.
 V - CONCLUSÂO
Houve uma real mudança desde que iniciou-se a aula prática até seu fim, desde pequenos erros como apoiar-se na bancada, até a perda de material. Pequenos hábitos cotidianos foram sendo vagarosamente reparados, descuidos e falta de atenção, durante e após a aula prática mudei minha percepção sobre minha postura em relação aos móveis que me rodeiam no dia-a-dia e notei que me apoiava neles como me apoiei na bancada. A perda de material inicialmente se fez presente, e como era de se esperar foi se diminuindo esse erro ao longo da aula. Assim como as medições ficaram mais claras, precisas e exatas.
VI - REFERÊNCIA
LLOYD E. MALM ‘Manual de Laboratório para QUÌMICA’ (1980)
PDF “Medidas de volume e transferência de reagentes”