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DIREITO ADMINISTRATIVO TRAB 01

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FACULDADE FERNÃO DIAS
 
CURSO DE DIREITO
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
 
 THAÍS MATEUS FURLAN
OSASCO 
2017
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
THAÍS MATEUS FURLAN 
RM: 12033
Trabalho apresentado no Curso de Direito da Faculdade Fernão Dias para obtenção da nota bimestral em Direito Administrativo I, sob a orientação da Professora Rosa Soto.
OSASCO
2017
 
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	
Conceito..............................................................................................................
1. PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS DO DIREITO ADMINISTRATIVO	
1.1. Princípio da legalidade 	
1.1.1. Administradores Públicos X Atuação Particular 	
1.1.2. Criação de direito e deveres por ato administrativo	
1.2. Princípio da impessoalidade	
1.3. Princípio da moralidade 	
1.4. Princípio da publicidade 	
1.5. Principio da eficiência	
 
CONCLUSÃO	
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	
INTRODUÇÃO
.
Trataremos nesse trabalho sobre Improbidade Administrativa e quais são as aplicações jurisprudenciais acerca da Lei n° 8.429/1993.
CONCEITO 
Principio é o mandamento nuclear de um sistema, um verdadeiro alicerce que irradia sobre todas as normas (Celso Antônio Bandeira de Mello), ou seja, se um único principio do Direito Administrativo for ferido todo o complexo de regra será atingido, porque são os princípios que sustenta todo o sistema do Direito Administrativo. Violar um princípio é mais grave que violar uma Lei.
Há dois princípios que sustentam o sistema do Direito Administrativo, que são chamados de “princípios basilares” e, alguns autores chamam de “super principio”.
São eles, Principio da Supremacia do Interesse Publico sobre o Privado e o Principio da Indisponibilidade do Interesse Publico. 
CAPÍTULO 1 – PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS DO DIREITO ADMINISTRATIVO
Art. 37 da Constituição Federal: “A administração publica direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municipios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e...”
1.1. Princípio da Legalidade 
Principio da legalidade significa que a administração publica só pode praticar atos administrativos se autorizados ou determinados por Lei (Constituição Federal, leis ordinárias, leis complementares, constituições estaduais, leis orgânicas municipais, medidas provisórias etc.), princípios e valores, ou seja, agir autorizado por lei e com legitimidade (agir conforme o Direito).
Um exemplo, um fiscal (agente publico) vai ate um supermercado e encontra uma lata de feijoada com a data de validade vencida, ele tem a autorização de praticar a interdição, aplicar uma multa ou dar uma notificação ao supermercado. Neste caso, por conta de uma lata de feijoada vencida, o fiscal aplica a interdição como pena, praticou o ato de acordo com a Lei, certo. Mas o ato que ele escolheu na Lei foi muito além do que deveria ter sido aplicado. Observando esse caso, o fiscal e a prefeitura praticou um ato legal (dentro da Lei), mas violou o principio da proporcionalidade.
Assim, para o ato ser praticado não basta ser observado apenas na Lei, tem que ser observado os princípios e também os valores.
Administradores Públicos X Atuação Particular
Enquanto que na administração publica só é permitido fazer aquilo que a lei autoriza ou determina, na atuação privada é permitido fazer tudo que a lei não proíbe. 
Criação de direitos e deveres por meio de ato administrativo
Atos administrativos não podem criar direitos e impor obrigações/deveres, só quem pode criar direitos e impor deveres é a Lei. Ex: Art. 5°, II da CF “Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”, ou seja, só a Lei pode fazer com que as pessoas façam ou não alguma coisa.
Principio da Impessoalidade
Quando se fala em principio da impessoalidade deve-se ter por base duas premissas em termos de interpretação, a primeira premissa é o clássico principio da finalidade, tanto é que grandes Doutrinadores como Celso Antônio Bandeira de Mello e Hely Lopes Meirelles se referem à impessoalidade como principio da finalidade, e quando se fala do principio da finalidade se abre duas vertentes, a primeira se trata do interesse publico (comum à todos) com uma finalidade genérica (geral), e não ao interesse pessoal do agente que o emana. A segunda vertente se trata de uma finalidade mais especifica com o fim consignado na Lei, ou seja, a lei que embasa a pratica daquele ato administrativo. Nesse sentindo, quando se fala em principio da legalidade implicitamente se encontra a finalidade, e então se encontra o principio da impessoalidade.
A segunda premissa se trata do principio da isonomia, que significa uma igualdade de tratamento por parte da administração publica para com os administrados, ou seja, não se concede privilégios a uma pessoa e as outras não, acontecendo isso, fere o principio da impessoalidade e também o da moralidade. Então quando se trata do principio da isonomia deve-se entender que é administração publica impessoal, ou seja, um tratamento igualitário. Também deve-se entender que o a administração publica é de tratamento isonômico e igualitário dos administrados. 
Principio da Moralidade 
Falando de respeito ao principio da moralidade administrativa significa dizer que a atuação da administração publica e de seus agentes, deve ser uma atuação de boa-fé, honesta, justa, com decoro, com probidade administrativa. Com a demonstração dessa atuação, pode-se dizer que a administração publica não pode afrontar a chamada “moral administrativa”, administração publica e seus agentes precisam respeitar o principio da moralidade.
Observando-se um detalhe importante, não pode confundir a moralidade administrativa com a moralidade social, não tem o mesmo conceito. A moralidade administrativa surge do conjunto de leis e normas que regulam a atividade da administração publica, criando os contornos éticos e moral para melhor atuação da administração publica. Como referencial demonstrativo o Decreto n° 1.171/94 “Código de Ética dos Servidores Públicos Federais” no seu inciso II “O servidor não poderá jamais desprezar o elemento ético da sua conduta, assim não terá que decidir entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e inoportuno, mas principalmente o honesto e o desonesto”, tem como exemplo também o artigo 37 da Constituição Federal no seu § 4° “Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função publica, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.”
Um exemplo de moralidade social seria uma chamada religiosa, um determinado grupo religioso condena uma determinada conduta. Então na opinião das pessoas que professam aquela crença, pode-se ter justamente um afronta aquela moral religiosa. Do ponto de vista social, teria uma afronta à moralidade. Agora, não necessariamente aquela conduta religiosa teria uma afronta à moralidade administrativa, pois a moralidade administrativa se trata de atos jurídicos, ou seja, terá uma serie diplomas que irão orientar a atuação da administração publica e seus agentes de acordo com a moralidade administrativa.
Principio da Publicidade
A administração publica existe para atender o cidadão e a sociedade em geral, não existe para atender si mesmo. Por conta disso, tudo o que ela faz, toda aforma que ela gasta o dinheiro publico tem que ser acessível a qualquer pessoa. É diferente do cidadão, a vida privada, de modo geral, só é exposta quando a pessoa quer, já no poder publico a regra é publicidade, tudo tem que ser exposto e disponível com exceção do que é sigilo. O sigilo, ou seja, a negativa de acesso à negação sempre deve ser vista como uma exceção. 
O artigo 37 prevê a publicidade como um principio constitucional. Publicidade não é só disponibilizar uma informação, mas também tornar a informação compreensível, de forma que qualquer pessoa possa acompanhar e compreender o que aquela informação significa. Isso é transparência. 
A Lei de acesso à informação (Lei n° 12.527/2011) previu os direitos e regras a mais em relação à publicidade. O Poder Publico, por exemplo, hoje tem que disponibilizar em sites os valores de salários dos servidores, os telefones e endereços de contato, como é essa organização, competência de cada órgão, processo licitatório em andamento e outros dados.
Além disso, qualquer pessoa tem direito de pedir qualquer informação para o Poder Publico, e ela não precisa justificar. O Poder Publico não pode questionar o cidadão, só pode perguntar sobre os dados pessoais e sobre qual a informação solicitada.
O sigilo é exceção e sempre tem que ser fundamentada. Algumas informações podem ser mantidas em sigilo, p. ex., processo judiciais que tramitam em segredo de justiça, dados sobre sigilos bancários, informações que envolvem a segurança e a proteção à vida humana, dados relativos as operações de forças armadas e operações de inteligência, dados da defesa nacional ou operações que envolvem risco ao desenvolvimento cientifico ou tecnológico. 
Principio da Eficiência
O importante principio da eficiência, que foi explicitado na Constituição Federal como uma forma de aproxima a administração publica com os conceitos e princípios gerenciais da própria administração gerencial (privada). 
Quando se fala em direito constitucional e direito administrativo pode ater-se a um grande doutrinador extremamente conhecido no âmbito do direito que é o Hely Lopes Meirelles, diz que o principio da eficiência no âmbito da administração publica requer uma atuação com presteza, com perfeição e rendimento funcional (produtividade), quanto maior o rendimento funcional melhor.
O principio da eficiência em uma questão constitucional esta relacionado ao alcance do melhor resultado tendo em vista o melhor processo de atuação. E quando se fala em melhor processo de atuação da administração publica, é preciso saber que a administração publica deve atuar conforme todos os princípios da Adm. Publica, assim, em primeiro lugar a atuação precisa ser legal (principio da legalidade), precisa ser imparcial (principio da impessoalidade), precisa ter transparência (principio da publicidade), e precisa ter uma atuação moral (principio da moralidade) não basta ser legal é preciso respeitar o principio da legalidade administrativa.
No raciocínio da Constituição Federal no art. 37 caput, se tem uma atuação da administração publica que seja legal, impessoal, de acordo com a moralidade administrativa e se tem uma atuação publica/transparente, ora, terá também uma atuação que seja eficiente, porque ira alcançar o melhor resultado tendo em vista o melhor processo de atuação.
E naturalmente nessas questões do principio da eficiência, além dessas características que estão relacionadas aos outros princípios da administração publica, é muito comum encontrar também que a atuação da administração publica deve ser participativa, sem burocracia e com qualidade. 
CONCLUSÃO
	Neste trabalho abordei o assunto sobre os Princípios da Administração Publica, que envolve a legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência da administração, e conclui que a Administração Publica sem estes princípios não valeria de nada, pois estes princípios são as bases fundamentais para exercer a administração publica e direcionar os agentes públicos para o melhor resultado para com as pessoas.
	Este trabalho foi muito importante para o meu conhecimento, para a compreensão e o aprofundamento deste tema, que além de ter permitido desenvolver sobre o assunto, me fez interessar pela matéria, essa que é bastante explorada em concursos públicos do Brasil.
	
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Livros
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. DIREITO ADMINISTRATIVO. 10. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
ROSA, Márcio Fernando Elias. DIREITO ADMINISTRATIVO. 19. Ed. São Paulo: Saraiva, 2007

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