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Resumão de Filosofia

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Resumão de Filosofia.
*Os Principais Filósofos estudados.
Obs : As partes comentadas por mim se encontram entre parênteses e com a sigla “RF”, é o meu entendimento sobre os conceitos, pode ser que entendam de uma forma diferente da minha,já que filosofar é relativizar ideias.                           Rayza Facuri
 
SÓCRATES(469-399 a.C.)
Seu processo de pensamento filosófico consistia em fazer com que seus interlocutores buscassem, através do raciocínio e da aceitação de sua ignorância diante do assunto, suas próprias verdades, sem considerar os costumes e dogmas impostos.
A esse processo deu o nome de Maiêutica (do grego – arte de trazer à luz), fazendo com que as pessoas com quem tinha contato, elaborassem suas próprias idéias e conceitos, trazendo-lhes, segundo Sócrates, a liberdade e a noção do que é realmente necessário à vida do homem, a sabedoria.
Diferentemente dos Sofistas, que utilizavam a retórica como arte de influenciar e, assim, tirar proveito para si, Sócrates usava seu conhecimento e reflexão para elevar a alma humana (a essência do ser) ao nível das coisas supremas. Para ele, o ideal de busca do homem deveria ser o bem, o justo, o amor e o belo e via na ética e na moral, as bases para se alcançar essa elevação.
A famosa frase “conhece-te a ti mesmo”, demonstra a clara opção de Sócrates pelo ser humano e suas peculiaridades. Para ele, as pessoas deveriam ter liberdade total de pensamentos e idéias, e a justiça deveria estar presente em todos os atos humanos.
Considerando a justiça e a moral como que direcionando os atos humanos, pode-se inferir que, caso aja assim, o homem não terá o livre arbítrio, pois suas decisões seriam comandadas por essas duas regras. Nessa concepção de comportamento, todo ato que fugisse à justiça ou à moral, seriam condenáveis.
A profunda concepção de liberdade e pensamento fazia com que Sócrates questionasse tudo, das leis humanas aos deuses, dos dogmas aos costumes e isso lhe trouxe a reputação de corruptor da juventude ateniense, pelo fato de fazer com que os jovens refletissem mais sobre a vida e os valores tidos como certos.
 
PLATÃO ( 427-347 a.C):
Para Platão, cada coisa além de suas qualidades particulares, mutáveis e contingentes, tem uma essência, comum a todas as coisas da mesma espécie. A essência não é só uma ideia ( conceito), mas também possuem objetividade nas próprias coisas.
Nenhuma coisa boa é o Bem : toda coisa boa é tal pelo Bem, mas nem uma só delas nem todas juntas são o Bem. O Bem transcende a todas as coisas boas.(RF: Ou seja, o Bem é como um Tipo Ideal a ser alcançado, você faz coisas boas para tentar alcança-lo, mas não o faz, pois o Bem vai além disso, é um valor absoluto.)
O verdadeiro ser é a ideia, o que não é ideia é só pela ideia e na medida em que participa da ideia : Idealismo.
As coisas e os conceitos que fazemos delas são somente uma imagem reflexa do Ser transcendente, da Ideia.
Conhecer,então, é lembrar, é recordar, é reconhecer. (RF: Ou seja, a partir do momento que conhecemos verdadeiramente algo, podemos levá-lo conosco em nossa mente, e reconhece-lo e distingui-lo em qualquer lugar, pois o conhecemos.)
Platão concebe o ser humano como uma entidade( espiritual) decaída e aprisionada no corpo. 
(RF: Esse pensamento nos faz conceber que a morte é o momento em que o espírito se liberta do corpo, do peso, por isso a ideia de “ aprisionada”.)
Dualismo Antropológico :
Corpo,Carne,Mundo,Matéria,Ignorância,Erro,Trevas,Prisão ( elemento mau e fonte do mal) x Espirito, Alma,Luz,Conhecimento,Verdade,Liberdade ( elemento bom e fonte do bem, que deve ser livrado do elemento mau).
(RF: Podemos perceber que através do conhecimento é que se chega à verdade, e só depois de se chegar à verdade é que o ser possui a liberdade ( desprendimento da carne), e o contrario do Conhecimento e da verdade é o que nos prende.
Para sair do Erro  e se chegar à verdade, é preciso subir, refazer o caminho de onde decaímos do Conhecimento até a Ignorância.
(RF : Se decaímos do Conhecimento até a Ignorância é porque nascemos bons e libertos e só depois caímos em pecado e erro? A certeza é só a que o homem tem que refazer esse caminho para chegar à verdade e liberdade)
Degraus : A sensação; Doxa; Episteme, Filosofia.
Platão define a alma humana em três divisões :
- A alma racional : localizada na cabeça, responsável pela inteligencia, lógica e moral.Comparada às camadas que compõem o Estado corresponde aos Governantes.
- A alma emocional : Centralizada no peito, é a sede das emoções superiores, cultiva  a honra e a aversão à injustiça. Comparada às camadas do Estado corresponde aos Guerreiros.
- A alma sensual : Localizada nas partes baixas do corpo, é a sede da ganancia, dos desejos e inclinação ao pecado. Comparada às camadas do Estado corresponde aos Comerciantes.
(RF: O homem para se manter em equilíbrio deve ser guiado pela Razão, para que a Alma emocional se torne Fortaleza, e a Alma sensual se torne Temperança. Só assim é que pode haver uma harmonia entre as três funções da alma).
A visão de Platão sobre o Estado é que o mesmo é como um organismo, que deve representar as vontades individuais que juntas formem a vontade geral. A organização social capaz de assegurar a justiça é o Estado. Para ele, o comando do Estado deve ser dos sábios ou filósofos, os únicos que conhecem a verdade e o Bem.Os guerreiros ajudam na realização da Justiça, e os Comerciantes e Produtores se tornaram temperantes.
(RF: Assim como para a organização da alma humana é preciso um equilíbrio entre as funções da alma, sempre guiadas pela alma racional, para a organização do Estado é preciso um equilíbrio entre os governantes e as demais camadas).
Platão advoga o Comunismo, com a abolição da propriedade privada para os governantes e guerreiros. Mas esse comunismo não tem as bases materialistas do socialismo moderno.Pelo contrário, há uma desvalorização do bens terrenos.
ARISTÓTELES(384-322 a.C)
Discípulo de Platão.
Não há conhecimento inato, o conhecimento é a atividade mental, mas necessita dos sentidos : nada existe no intelecto que não tenha passado antes pelos sentidos. O conhecimento se dá por um processo de abstração e generalização.
Ontologia Aristotélica :
-Matéria e Forma
Matéria: elemento imutável, aquilo de que é feita uma coisa.
Forma : elemento mutável, aquilo que uma coisas vem a ser. Não existe forma separada de matéria.
-Essência e Existência:
Essência: é o que uma coisa é, não muda.
Existência: é o ato de ser, o ser personificado.
-Substância e Acidentes:
Substância : é o ser em sua própria natureza.
Acidente: é o ser que não existe por si mesmo,mas em outro, e é mutável.
- Ato e Potência :
Ato: é o ser considerado em sua inteireza e perfeição.
Potencia: é a capacidade que tem o ser de mudar e continuar mudando. ( O ser atinge a perfeição mas continua em transformação).
Antropologia Aristotélica :
O ser humano como unidade substancial: Alma e Corpo.
Alma: Forma
Corpo:Matéria.
A alma é divina.
Tudo na natureza tem uma finalidade, nada está aqui por acaso, e quando o ser atinge a sua finalidade ele se torna um ser perfeito. O fim do homem é a felicidade,logo, a felicidade consiste em alcança a perfeição própria do homem, a racionalidade.
A virtude consiste em viver segundo a razão.
-Sua Política:
A política visa procurar os meios de atingir o soberano bem humano, que é a felicidade. O homem é um animal político por natureza.O bem de toda comunidade precede a do individuo.O Estado é garantidor necessário da educação dos particulares, de modo que todos desenvolvam suas potencialidades.
NIETZSCHE (1844-1900) :
Base irracionalista : as razões que a própria razão desconhece ( Antecipação de Freud)
(RF: Há um inconsciente que nos leva a formar nosso consciente  ou seja, há nas nossas ações e pensamentos uma influencia anterior que não nos é percebida mas que exerce um grande poder sobre nós, fazendo parte disso o instinto.)
Para Nietzche, a vontade é uma grande arma para que o homem possa chegar aos seusobjetivos, é necessário querer e lutar, mesmo que para isso seja preciso passar por cima de outros. A vontade é um poder : “ A vida deve ser satisfeita em sua vontade de vida”.
Diferença entre homem-camelo e homem-leão : O homem-camelo é aquele que tem uma concepção teísta ( crença em Deus) e que  o que prevalece é o imperativo categórico “ tu deves”, deixando ser montado pelos outros e ser passado para trás, por o termo “camelo”. Já o homem-lobo é aquele que tem vontade e sede de vencer, visto pela visão ateia( Não crença em Deus), prevalecendo a vontade categórica “ eu quero” , vai atrás daquilo e quer sem medir esforços.
A vontade de poder situa-se além do bem e do mal. Por ser gratuita, é a sua própria justificação. É sempre boa ( condenação do ideal ascético).
-  O Super-Homem :
Para Nietzche , o super homem não é a “ besta loura”, mas o ser humano superior, dominador de suas próprias paixões e vontades, que supera o fluxo de vida sem sentido e criou um espírito livre e criativo.
Duas categorias de homens : Os Senhores e os Escravos : aversão total aos moralistas “fracos” : Buda,Sócrates,Jesus,os Judeus e os cristãos.
- “ Darwinismo filosófico” :
Acredita que na luta pela existência quem vence são os mais fortes. “ Os senhores são os fortes destinados a dominar os fracos.Eles precisam dos fracos para manisfestar sua força e superioridade.E os fracos existem em função dos fortes,para que estes possam realizar sua vontade de potência. Os fortes, oprimindo os fracos, não somente são isentos de culpa,mas louváveis,porque contribuem a promover o progresso e a melhoria da humanidade.”
(RF: Há a necessidade de que uns mandem nos outros, do domínio de uma classe sobre outra, dos fortes pisando nos fracos, para que possa haver progresso, pois os fracos devem servir de degraus para que os fortes cresçam. É preciso que alguém faça o trabalho pesado).
- O Eterno Retorno: lógico na lógica do ateísmo,mas contraditório do Super-Homem.
- Perspectivismo: Total ceticismo sobre a verdade e os fatos.
- Anti-humanismo radical : O ser humano é o mais malsucedido de todos os seres.
(RF: Nietzsch constantemente criticava à imagem de Deus, e se mostrava ateu. Mas se formos nos aprofundar em estudar isso, veremos que ele não era ateu, na verdade ele acreditava em Deus, mas num “ deus desconhecido”, suas críticas eram em relação ao nosso Deus, o que a igreja passou a rotular e proclamar, nesse sim Nietzsch não acreditava e mostrava repúdio, pois nós tornamos-o uma figura popularizada e rotulada.)
 
RENÉ DESCARTES(1596-1650) :
A filosofia como matemática universal.
Assume a tarefa de construir um sistema de pensamento que sirva para reunificar a Filosofia e as ciências  tinha o propósito de “plantar uma árvore do saber” – uma MathesisUniversalis ( Método Matemático Universal). Dessa “Árvore do saber “ a raiz seria a metafísica, o tronco seria a física e os ramos seriam a mecânica, medicina e moral. A matemática é apenas um meio, por isso não faz parte da árvore.
Para Descartes, a Aritmética, a Geometria e a Lógica mostram que o mundo é racional e podem deduzir esta racionalidade do mundo. Ele pretende que as verdades inquestionáveis e evidentes, encontradas nas ciências exatas, sejam encontradas também em toda forma de conhecimento humano.
O Método Cartesiano :
Esse método defendia que apenas o que era evidente e livre de contradições é que poderia ser tido como verdadeiro; Os problemas deviam ser divididos por parcelas de dificuldade; Os pensamentos deviam ser conduzidos por ordem, dos mais simples aos mais complexos; Proceder por enumerações completas e revisões gerais, cuidando de nada omitir.
- Dualismo, Subjetivismo,Inatismo:
Inatismo : Descartes acreditava que as idéias eram inatas ao homem, ou seja, que o homem já nasce com ideias, e o fato de que pensamos é a única coisa que se pode afirmar com certeza. “ Podemos duvidar de tudo,menos que estamos pensando”; “ Penso, logo existo.”
A primeira certeza é o eu cognoscente, depois é a certa existência das ideias, e depois a existência.
Dualismo : a separação do eu pensante e da coisa pensada.
Alma espiritual : O sujeito, a alma.
Alma material : O objeto, o corpo.
Ambas são de natureza distinta. Embora comunicáveis,um não produz intelectualmente o outro.
Subjetivismo : Sobrevalorização do sujeito.O Sujeito constitui a si mesmo, independentemente do mundo.
Descartes admite a certeza  do conhecimento do mundo, mas não admite a certeza das coisas do mundo.
 
JHON LOCKE (1631-1704) :
Locke era empirista, acreditava que a mente humana conhece por passos, a partir da experiência das coisas particulares (sensação externa), até formar novas ideias ( sentido interno ou reflexão). Não há ideias inatas : a mente é tabula rasa. Inata é só a capacidade de aprender. Critica o método cartesiano de Descartes, pois até mesmo pelo conhecimento intuitivo podemos distinguir e ter certas coisas como verdades, não é necessário um método.
As coisas tem qualidades primárias e secundárias.
Primárias : O que as coisas manisfestam primeiramente no nosso ponto de vista.
Secundárias : Qualidades notadas diferencialmente pelos indivíduos.
(RF: Exemplo : A qualidade primária de uma cadeira é ela ser cadeira,é o que primeiro vemos. As qualidades secundárias são apresentadas depois, a cor da cadeira, tamanho, etc ...)
- Nominalismo : As leis das ciências naturais e os conceitos universais em geral são nomes que só têm valor prático. Os nomes dizem as coisas, mas não são as coisas.
- Subjetivismo Empírico : A substância supõe-se que exista, mas é incognoscível. A experiência é o limite do conhecimento racional.
- Ética e Política : O útil aos indivíduos é o bem-estar de todos. A sociedade nasce por contrato, mas entre estado de natureza e estado de sociedade não há oposição, apenas passagem. A missão do Estado é proteger os direitos naturais aos indivíduos, mas os indivíduos tem o direito de se rebelar caso o Estado não cumpra esse dever.
Na visão de Locke, é necessário liberdade e tolerância no domínio religioso.
MARTINHO  LUTERO(1483-1546)
Individualismo Religioso.
-Deus fala ao coração do justo: ( RF: Deus escolhe a quem fala, e tem uma língua específica a cada um).
- A palavra de Deus está na Bíblia:
 ( RF: O caminho do céu passa pelo caminho da escola, pois para que todos leiam a palavra de Deus, é necessário que saibam ler primeiramente.)
- A bíblia tem livre interpretação:
 ( RF : cada um tira da bíblia o que achar melhor, a verdade pode ser relativa, não há universalidade de interpretação,não há autoridade religiosa, cada um se vê com Deus.)
- A Fé é um dom gratuito de Deus:
( RF: Não é qualquer um que queira ter fé que consegue possuí-la.
-Deus salva aqueles a quem quer salvar : (RF: a pessoa já nasce predestinada a ir para o céu ou para o inferno.) - Doutrina da Predestinação.
“ A razão é a puta do diabo “ (LUTERO)
A partir da razão, o homem vai querer se impor à Deus.
-A salvação é um assunto do individuo com o seu Salvador.
- Não há autoridade religiosa.
 
JEAN-JACQUES ROUSSEAU ( 1712-1778) :
Individualismo Político.
Rousseau tinha uma visão pessimista da sociedade, mas enquanto ao homem , sua visão era otimista : “ Tudo é bom ao sair das mãos do autor das coisas. Tudo se corrompe na mão dos homens”.
O homem é bom por natureza, pois é irracional, mas ao conviver em sociedade passa a ser corrompido.
Homem natural : puro
Homem artificial : corrompido.
- A educação deve ser passada naturalmente.
Contrato Social :
- “ É impossível viver sozinho”
-O contrato social é instituído para garantir a liberdade de todos.
“ Cada um, unindo-se a todos, não se dá a ninguém e só obedece contudo a si mesmo, permanecendo assim tão livre quanto antes.”
(RF: É impossível viver sozinho, mas o homem deve permanecer com sua liberdade quando vive em sociedade, por isso a ideia de Rousseau sobre o Contrato Social é a de garantia da liberdade do individuo, pois quando está em sociedade e cada um quer impor a sua vontade, acaba que ninguém se submetea ninguém, mas quando cada um pronuncia a sua vontade respeitando a liberdade do outro, há a criação da vontade geral, surgindo a ideia de Democracia.)
Para Rousseau, quando o homem sai do estado de natureza para o civil, ele perde a sua liberdade, e acaba querendo retomá-la.
KARL MARX(1818-1883) e ENGELS (1820-1895)
Hegel forneceu ao Marxismo o conceito de dialética.
Dialética Idealista:
TESE (afirmação) - ANTÍTESE(negação)SÍNTESE (negação da negação= nova tese).
O Marxismo elabora uma crítica radical do sistema filosófico de Hegel : dialética sim, mas materialista : materialismo histórico.
Para Marx, a dialética de Hegel está de cabeça para baixo, e é necessário pô-la para cima, para que possa descobrir a substancia racional dentro do invólucro místico. Ele pretende que o estudo do desenvolvimento dos reflexos e dos ecos ideológicos desses reflexos sejam feitos a partir do homem em carne e osso, dos homens realmente ativos.
 
HEGEL : a realidade originária e fundamental é o Espírito, a Ideia.
MARX : a realidade originária e fundamental é a Matéria, e a dialética é seu modo de desenvolvimento.
Marx era materialista, as ideias não explicam nada, elas é que devem ser explicadas.
“ As ideias nada podem realizar.Para realizar as ideias são necessários homens que ponham a funcionar uma força prática.”
A natureza,a vida, e a consciência se constituem de matéria em movimento e evolução permanente. ( TESEANTÍTESESÍNTESE.)
A  história não é algo exterior aos indivíduos, ela é produto e resultado de suas vidas.
Marx era um ateísta militante, não bastava saber que não há Deus, era preciso combater qualquer religião, pois para ele a religião é a maior de todas as alienações.
Para Engels, Deus é o próprio homem.
“A religião é o ópio do Povo” (MARX)
Alienações: religiosa,econômica,político-jurídica,social.
Acabando com a alienação religiosa, todas as outras caem também.
Seus postulados eram o fim da exploração do homem pelo homem ( abolição da propriedade privada), ditadura do proletariado(transição entre capitalismo e comunismo), o Estado dará “ a cada um segundo as suas possibilidades”, Princípio “ a cada um segundo suas necessidades” na vigência do comunismo.
Em seu desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade entram em contradição com as relações de produção existentes, que resulta nas revoluções sociais.
Modos de produção segundo Marx: Comunismo Primitivo  Sociedade Escravocrata Antiga  Feudalismo Capitalismo SocialismoComunismo.
Teoria Política :
- Fim da sociedade de classes;
-Fim de todo o estatuto jurídico;
-Fim da pobreza e da miséria sobre a terra;
- Uma nova humanidade,livre,igual e fraterna.
Para Marx, o Estado é forma que os indivíduos de uma classe dominante tem de fazerem valer seus interesses comuns.
Sua utopia é construir um paraíso terrestre, que seria o comunismo, uma espécie de ressurreição da natureza.
O homem se faz do trabalho, e diferentemente do animal, o trabalho do homem é uma produção.(RF: Quando o homem trabalho ele está produzindo a si mesmo e sua relação com a sociedade.)
SÃO TOMÁS DE AQUINO(1225-1274)
A doutrina de São Tomás de Aquino foi adotada oficialmente pela Igreja Católica, e se caracteriza,sobretudo, pela tentativa de conciliar o aristotelismo com o cristianismo : fé e razão. A apresentação da solução definitiva do problema das relações entre a fé e a razão, trata-se de duas ciências : teologia e filosofia, a primeira fundamenta-se na revelação divina, e a segunda fundamenta-se no exercício da razão humana.
Teologia e Filosofia não se contradizem, ambas procuram a verdade e esta é uma só. A revelação é critério da verdade, ou seja, no caso de uma contradição entre razão e revelação, o erro não estará na teologia, mas deve ser atribuído à filosofia, pois nossas limitações cognoscitivas racionais se extraviaram e não conseguiram chegar à verdade.
Tomás de Aquino sustenta que nada está na inteligência que não tenha passado pelo intelecto.
Suas teorias para demonstrar a existência de Deus é baseada na metafísica de Aristóteles, uma dela é a do movimento: Não é possível admitir uma série infinita de seres que se movam, movendo por sua vez outros seres, logo, é preciso chegar a um motor primário, que mova sem ser movido, que no caso seria Deus.
SANTO AGOSTINHO(sec. IV e V)
Para Santo Agostinho a filosofia era a busca da felicidade e essa, para ele, era uma “ indagação da condição humana em busca da beatitude”. Porém, ele não encontrou na filosofia helênica esta beatitude e sim nas Sagradas Escrituras de Tarso, é daí que surge o seu esforço para unir fé e razão.
A razão relaciona-se, portanto,duplamente com a fé: precede-a a fé sua consequencia.É necessário compreender para crer e crer para compreender.

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