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100 QUESTÕES DIREITO CONSTITUCIONAL

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DIREIRO 
			CONSTITUCIONAL
	
	
	
	Luan da Costa Marques
 Turma: 2AM	
	Curso: Direito
	
Questão 01:
Sendo um programa social de aplicabilidade direta e imediata, a ser implementado pelo Estado, mas cuja abrangência pode ser reduzida por outras normas constitucionais ou infraconstitucionais, o direito constitucional à educação é classificado como norma constitucional de eficácia
R:Já as normas constitucionais de eficácia limitada de princípio programático, são aquelas que estabelecem programas a serem implementados pelo Estado, objetivando a realização de fins sociais, como o direito à saúde, educação, cultura, etc..
Questão 02:
Em virtude do princípio da aplicabilidade imediata das normas definidoras dos direitos e das garantias fundamentais, tais normas podem ser de eficácia plena ou contida, mas não serão de eficácia limitada. 
R:As normas de Direitos e Garantias FUNDAMENTAIS são de eficácia PLENA, CONTIDA E LIMITADA(o mesmo supracitado na questão, só que, na questão, vejam que ela excluí as normas de eficácia limitada, vejam: […] tais normas podem ser de eficácia plena ou contida, mas não serão de eficácia limitada.)
QUESTÃO 3:
A erradicação da pobreza como objetivo fundamental da República pode ser classificada como norma programática, compreendida como programa político ou admoestação moral, desprovida de eficácia normativa imediata ou mediata.
R: Estamos diante de um tipo de norma de eficácia limitada (não auto executável, mediada e reduzida). 
QUESTÃO 4:
As normas que integram uma constituição escrita possuem hierarquia entre si, de modo que as normas materialmente constitucionais ostentam maior valor hierárquico que as normas apenas formalmente constitucionais.
R:Errada,Não existe hierarquia entre normas constitucionais.
QUESTÃO 5:
Em sentido material, apenas as normas que possuam conteúdo materialmente constitucional são consideradas normas constitucionais.
	
R:Constituição em sentido material– conjunto de normas, escritas ou não, cujo conteúdo seja considerado propriamente constitucional, isto é, essencial à estruturação do Estado, à regulação do exercício do poder e ao reconhecimento dos direitos fundamentais.
Constituição em sentido formal– diz respeito ao documento escrito, por órgão soberano instituído com tal finalidade. Em geral, compreende tanto as normas materialmente constitucionais como normas formalmente constitucionais."
QUESTÃO 6:
Embora a aplicabilidade do direito à educação seja direta e imediata, classifica-se a norma que assegura esse direito como norma de eficácia contida ou prospectiva, uma vez que a incidência de seus efeitos depende da edição de normas infraconstitucionais, como a de implementação de programa social que dê concretude a tal direito. 
R:Em que pese o direito à educação ser norma de eficácia plena ou limitada (tem julgado do STF dizendo que é plena, tem gente dizendo que para o CESPE é limitada de conteúdo programático¹), o erro da questão está em dizer que normas de eficácia contida dependem de regulamentação legal para a produção de seus efeitos. Normas de eficácia contida tem aplicabilidade imediata, direta, e possivelmente não integral, isso quer dizer que ela pode ser limitada por outra norma (constitucional, ou infraconstitucional). Quanto a ser limitada ou plena, eu não sei o que fazer.
QUESTÃO 7:
O direito à educação, expresso na CF, refere-se a programas a serem implementados pelo Estado, possui aplicabilidade mediata e necessita de lei infraconstitucional integradora para produzir todos os seus efeitos, haja vista ser uma norma de eficácia contida.
R:Não é norma de eficácia contida, mas sim d eficácia limitada pois depende de lei para produzir efeitos. 
QUESTÃO 8:
Normas materialmente constitucionais encerram disposições a respeito de matéria tipicamente constitucional, isto é, de elementos inerentes à constituição, ao passo que as normas formalmente constitucionais, embora não tratem de matéria constitucional, são constitucionais, do ponto de vista eminentemente formal, somente porque integram a constituição. 
R:
Formal: Só tá lá por que está inserida em texto constitucional
Material: Têm de fato o conteúdo de Constituição
	
QUESTÃO 9:
Se o poder público tiver a intenção de condicionar o exercício de determinada profissão a certas exigências, e se tais exigências forem estabelecidas mediante lei formal, elas serão constitucionais, pois o Estado tem discricionariedade para eleger as restrições que entenda cabíveis para todos os ofícios ou profissões, desde que o faça por lei federal. 
R:STF:"Nem todos os ofícios ou profissões podem ser
condicionadas ao cumprimento de condições legais para o seu
exercício. A regra é a liberdade. Apenas quando houver
potencial lesivo na atividade é que pode ser exigida inscrição
em conselho de fiscalização profissional. A atividade de músico
prescinde de controle. Constitui, ademais, manifestação
artística protegida pela garantia da liberdade de expressão."
QUESTÃO 10:
Conforme entendimento do STF, não é possível o exercício do direito de resposta com o intuito de retificar matéria publicada em jornal impresso, por ser tal direito destituído de eficácia plena, dada a não recepção da Lei de Imprensa pela CF. 
R:O direito de resposta proporcional ao agravo tem abrangência ampla e aplica-se a todas as ofensas, ainda que elas não sejam de natureza penal. 
QUESTÃO 11:
As normas constitucionais de eficácia contida gozam de eficácia plena enquanto não houver restrição, podendo seus efeitos ser limitados apenas pela atuação do legislador infraconstitucional. 
R: A restrição das normas de eficácia contida pode acontecer de três formas:
1) por meio do legislador infraconstitucional (art. 5º, XIII e art. 95, parágrafo único, IV);
2) por outras normas constitucionais (arts. 136 a 141: vigência de estado de sítio e estado de defesa);
	através de conceitos jurídicos indeterminados, como bons costumes, utilidade pública etc. (art. 5º, XXIV e XXV).
QUESTÃO 12:
As normas constitucionais de eficácia limitada não produzem qualquer efeito no momento de sua entrada em vigor, dada a necessidade de serem integradas por meio de emenda constitucional ou de lei infraconstitucional.
R:As normas constitucionais de eficácia limitada, antes da edição de lei integradora, não produzem todos os efeitos, mas podem produzir efeitos importantes como:
-Efeito Negativo: Podem revogar as normas incompatíveis, ou seja, podem paralisar normas contrárias antes vigentes.
-Efeito Impeditivo: Impedem a edição de leis posteriores contrárias às diretrizes por elas estabelecidas.
QUESTÃO 13:
As normas constitucionais de caráter programático têm como destinatário principal o legislador, isto é, têm mais natureza de expectativas do que de verdadeiros direitos subjetivos. 
R: As normas programáticas, conforme salienta Jorge Miranda, “são de aplicação diferida, e não de aplicação ou execução imediata; mais do que comandos-regras, explicitam comandos-valores; conferem elasticidade ao ordenamento constitucional; têm como destinatário primacial - embora não único - o legislador, a cuja opção fica a ponderação do tempo e dos meios em que vêm a ser revestidas de plena eficácia (e nisso consiste a discricionariedade); não consentem que os cidadãos ou quaisquer cidadãos as invoquem já (ou imediatamente após a entrada em vigor da Constituição), pedindo aos tribunais o seu cumprimento só por si, pelo que pode haver quem afirme que os direitos que delas constam, máxime os direitos sociais, têm mais natureza de expectativas que de verdadeiros direitos subjectivos; aparecem, muitas vezes, acompanhadas de conceitos indeterminados ou parcialmente indeterminados” 
QUESTÃO 14:
Acerca dos direitos e garantias fundamentais, da aplicabilidade das normas constitucionais e da organização do poder judiciário, julgue o item seguinte.
A prestação de assistência religiosanas entidades civis e militares de internação coletiva pode ser considerada exemplo de norma constitucional de eficácia limitada. 
R:Essa norma possui eficácia limitada pois estabelece um dever para o legislador ordinário:criar uma lei que regule a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva. Ademais, é norma de eficácia limitada declaratória de princípio programático por veicular programa a ser implementado pelo Estado, visando a realização de fins sociais. Esta norma, portanto, produzirá efeitos, mas não todos os seus efeitos por precisar de um lei integrativa infraconstitucional.
QUESTÃO 15:
A norma constitucional que trata do direito de greve do servidor público é considerada pela literatura e pela jurisprudência como norma de eficácia limitada. 
R:Direito de greve - SERVIDOR PÚBLICO (8112): Eficácia Limitada.
Direito de Greve - EMPREGADO PÚBLICO (CLT): Eficácia Contida.
QUESTÃO 16:
É de natureza programática a norma constitucional mediante a qual se confere competência à União para elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social.
R:Um exemplo de norma constitucional programática é a relativa à elaboração e execução de planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social. 
QUESTÃO 17:Norma constitucional em que se estabelece a possibilidade de realização de interceptação telefônica, conforme hipóteses e forma estabelecidas em lei, é exemplo de norma de eficácia contida. 
R:Interceptação = Eficácia LIMITADA
Inviolabilidade= Eficácia CONTIDA
QUESTÃO 18: O dispositivo constitucional que reconhece aos trabalhadores urbanos e rurais o direito à remuneração pelo serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% à remuneração normal tem aplicação imediata para os servidores públicos, por ser norma autoaplicável. 
R:Uma vez comprovada a prestação laboral além da jornada normal de serviço, faz jus o servidor à retribuição pecuniária referente às mesmas. A Carta Política atual, em seu art. 7º, inc. XVI, elenca como direito social ao trabalhador a remuneração atinente ao serviço extraordinário prestado, estendendo-o aos funcionários públicos por força de expressa menção feita pelo § 3º do art. 39, tendo tais normas eficácia plena (auto aplicáveis), e não contida como supõe a Recorrente, uma vez que definidoras de direito fundamental, como impõe o § 1º do art. 5º do mesmo diploma.
Na ausência de lei que fixe o valor da remuneração das horas extras, deverá prevalecer o valor de 50% do valor da hora de trabalho normal, como dispõe o inc. XVI do art. 7º, C.F." AI 642.528 AGR / RJ
QUESTÃO 19: A norma constitucional que estabelece a inviolabilidade do sigilo das comunicações telefônicas, salvo por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal, é exemplo de norma de eficácia limitada.
R: falou em invioabilidade do sigilo das comunicações telefônicas será norma de eficácia contida
falou em interceptação será norma de eficácia limitada
Isso ocorre pois há uma dupla interpretação deste artigo.
QUESTÃO 20: Do ponto de vista material, o que importa para definir se uma norma tem ou não caráter constitucional será a forma como ela tenha sido introduzida no ordenamento jurídico, independentemente do conteúdo dessa norma.
R:Do ponto de vista formal, privilegia a forma em detrimento do conteúdo.
Do ponto de vista material trata de assuntos essencialmente constitucional, seja escrito ou não.
QUESTÃO 21: Considerando-se que a emenda constitucional, como manifestação do poder constituinte derivado, introduz no ordenamento jurídico normas de hierarquia constitucional, não é possível a declaração de inconstitucionalidade dessas normas. Assim, eventuais incompatibilidades entre o texto da emenda e a CF devem ser resolvidas com base no princípio da máxima efetividade constitucional.
R: O STF não admite que normas constitucionais originárias sejam declaradas inconstitucionais, por tanto as norma originárias não são objeto de controle de constitucionalidade. A Emenda Constitucional faz parte do rol das normas constitucionais derivadas, as quais o STF já deixou assente que podem ser objeto de controle de constitucionalidade. 
QUESTÃO 22: Devido ao status que tem uma Constituição dentro de um ordenamento jurídico, a entrada em vigor de um novo texto constitucional torna inaplicável a legislação infraconstitucional anterior. 
R: O antigo ordenamento constitucional é totalmente inaplicável com o surgimento de uma nova Constituição. Já a legislação infraconstitucional pode ser ou não recepcionada. Vai depender da compatibilidade material de tal legislação com a nova Constituição. Se for materialmente, compatível será recepcionada. Em caso contrário, não será recepcionada 
QUESTÃO 21: As constituições estaduais promulgadas pelos estados-membros da Federação são expressões do poder constituinte derivado decorrente, cujo exercício foi atribuído pelo poder constituinte originário às assembleias legislativas.
R: PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO: também é denominado de poder genuíno ou poder de 1° grau ou poder inaugural. É aquele capaz de estabelecer uma nova ordem constitucional, isto é, de dar estrutura nova ao estado, rompendo com a ordem constitucional anterior.
PODER CONSTITUINTE DERIVADO REFORMADOR: é aquele CRIADO PELO PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO para reformular (modificar) as normas constitucionais. A reformulação se dá através das EMENDAS constitucionais.
PODER CONSTITUINTE DERIVADO DECORRENTE: poder atribuído aos Estados para elaborarem a sua própria Constituição, no prazo de 01 ano, contado da promulgação da Constituição Federal.
PODER CONSTITUINTE DERIVADO REVISOR: o artigo 3° dos ADCT estabeleceu que a revisão constitucional SERIA REALIZADA APÓS 5 ANOS, contados da promulgação da Constituição, pelo voto da MAIORIA ABSOLUTA dos membros do Congresso Nacional, em SESSÃO UNICAMERAL.
QUESTÃO 22: A proteção dos limites materiais ao poder de reforma constitucional não alcança a redação do texto constitucional, visando sua existência a evitar a ruptura com princípios que expressam o núcleo essencial da CF.
R: O que se quer proteger, de fato, ao serem instituídas cláusulas pétreas é seu núcleo essencial e não seu texto. De forma que este pode ser alterado sem que isso configure transgressão ao seu núcleo essencial. 
QUESTÃO 23: Em respeito ao princípio da dignidade humana, previsto na CF, caso o Brasil seja signatário de determinado tratado sobre direitos humanos, o referido tratado será recepcionado automaticamente como emenda constitucional. 
R: A aprovação de acordos internacionais da qual o Brasil é signatário não se faz de forma automática, conforme expresso na questão.
Em verdade tem de passar por um trâmite legislativo complexo nas duas Casas Legislativas: Senado e Câmara dos Deputados.
Faz-se necessário a aprovação por 3/5 dos elementos das duas Casas e, ainda, que essa aprovação seja efetivada em dois turnos em cada casa legislativa para que o acordo internacional possa ter o mesmo status de uma Emenda Constitucional.
QUESTÃO 24: O poder constituinte dos estados, dada a sua condição de ente federativo autônomo, é soberano e ilimitado. 
R: Estados não possuem soberania, possuem autonomia.
 A constituição de um estado é limitado pela Constituição Federal.
QUESTÃO 25: Não poderá ser objeto de deliberação a proposta de emenda constitucional tendente a abolir a forma federativa de governo, por se tratar de cláusula pétrea. 
R: Forma de Estado (Estado federado x Estado unitário):Federação (Estado Federado)
Forma de Governo (República x Monarquia): República
Sistema de Governo (Presidencialismo x Parlamentarismo): Presidencialismo
QUESTÃO 26: A matéria constante de proposta de emenda constitucional rejeitada ou havida por prejudicada somentepoderá ser reapresentada, na mesma sessão legislativa, mediante requerimento da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional. 
R: PEC: nãopode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. – IRREPETIBILIDADEABSOLUTA
MP: nãopode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. – IRREPETIBILIDADEABSOLUTA
LEI: podeser objeto de nova proposta, desde que mediante maioria absoluta de votos de qualquer das casas do congresso.– IRREPETIBILIDADE RELATIVA
QUESTÃO 27: Com o advento de uma nova ordem constitucional, é possível que dispositivos da constituição anterior permaneçam em vigor com o status de leis infraconstitucionais, desde que haja norma constitucional expressa nesse sentido 
R: Trata-se da Desconstitucionalização. A CF/88 não previu essa figura, porém nada obsta que na promulgação de nova constituinte assim seja prevista. Então, dizer que não é possível Desconstitucionalização está errado. A CF/88 que não previu. 
QUESTÃO 28: Segundo a doutrina, os procedimentos de reforma constitucional classificam-se em emenda e revisão, não tendo este último sido aceito pela Constituição Federal de 1988 (CF).
R: O poder constituinte derivado revisor foi exercido conforme ADCT nº 3, ou seja, após 5 anos da promulgação da CF/88 (em 1993) houve a revisão da Carta. Fato este que resultou em 6 emendas constitucionais. Vale ressaltar que o poder constituinte derivado revisor possui eficácia exaurida, não haverá uma nova revisão. 
QUESTÃO 29: O titular do poder constituinte é o povo, que, no Brasil, engloba tanto os brasileiros natos quanto os naturalizados. 
R: É importante lembrar que a regra geral é a da igualdade entre todos os brasileiros (natos ou naturalizados). Brasileiro nato é brasileiro? SIM! Brasileiro naturalizado é brasileiro? CLARO QUE SIM!
Apenas e tão somente a Constituição pode fazer distinções entre brasileiros natos e naturalizados e, de fato, há algumas distinções quanto à possibilidade de extradição e ao exercício de determinados cargos. Mas percebam que isso é norma constitucional.
CF/88, art. 12,
§ 2o - A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.
QUESTÃO 30: O poder constituinte originário tem o condão de instaurar uma nova ordem jurídica por meio de uma nova constituição ou mesmo de um ato institucional. 
R: Não importa a rotulação conferida ao ato constituinte. Importa a sua natureza. Se dele decorre a certeza de rompimento com a ordem jurídica anterior, de edição normativa em desconformidade intencional com o texto em vigor, de modo a invalidar a normatividade vigente, tem-se novo Estado.
QUESTÃO 31: Considere que, por emenda constitucional, tenha sido expressamente revogada a previsão do voto direto, secreto, universal e periódico como cláusula pétrea e que, em seguida, nova emenda tenha estabelecido o voto censitário e aberto. Nessa situação, as mudanças efetivadas, apesar de questionáveis socialmente, estão de acordo com o ordenamento constitucional brasileiro vigente. 
R: CF: Art. 60 § 4º – Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais.
 QUESTÃO 32: Considere que lei editada sob a égide de determinada Constituição apresentasse inconstitucionalidade formal, apesar de nunca de ter sido declarada inconstitucional. Nessa situação, com o advento de nova ordem constitucional, a referida lei não poderá ser recepcionada pela nova constituição, ainda que lhe seja materialmente compatível, dado o vício insanável de inconstitucionalidade.
R: O Judiciário, ao fazer a análise da recepção, terá de verificar, também, se a lei que pretende ser recebida pelo novo ordenamento era compatível, não só do ponto de vista formal, como, também, material, com a constituição sob cuja regência foi editada. 
Trata-se do princípio da contemporaneidade, e a lei que nasceu "maculada" possui vício congênito, insanável, impossível de ser corrigido pelo fenômeno da recepção. 
QUESTÃO 33: Suponha que uma lei infraconstitucional tenha sido revogada pelo advento de uma nova ordem constitucional, por ser com ela incompatível. Nessa situação, com a entrada em vigor de uma terceira ordem constitucional, ainda que seja compatível com ela, a referida lei infraconstitucional não poderá ser restaurada, salvo se houver disposição constitucional expressa nesse sentido. 
R: nova CF não revoga lei anterior incompatível.
QUESTÃO 34: De acordo com a corrente doutrinária majoritária, o município é titular, nos limites estabelecidos pela CF, do poder constituinte derivado decorrente. 
R: O poder constituinte derivado decorrente é a possibilidade de os ESTADOS-MEMBROS elaborarem suas Constituições Estaduais e o DISTRITO FEDERAL elaborar sua Lei Orgânica. Já a elaboração de Lei Orgânica pelos Municípios não seria fruto do poder constituinte, pois eles já deveriam seguir as regras definidas nas Constituições de seus respectivos Estados.
Tal poder é uma decorrência da capacidade de auto-organização, auto-governo e auto-administração de que são investidos, pela CF, os Estados-Membros
QUESTÃO 35: Proposta de emenda constitucional a respeito da extinção do voto obrigatório pode ser objeto de deliberação do Congresso Nacional.
R: Estamos diante de extinção da forma ,obrigatória, e não do direito pétreo que é protegido constitucionalmente, o voto, podendo ser facultativo. 
QUESTÃO 36: Sempre que uma proposta de emenda à Constituição for apresentada, sua tramitação deverá iniciar-se, necessariamente, na Câmara dos Deputados.
R: Depende dequem propor a emenda ,pode ser tanto a Câmara quanto o Senado a casa iniciadora. 
QUESTÃO 37: A CF admite que tratados internacionais de direitos humanos, desde que aprovados por quórum especial no Congresso Nacional, sejam incorporados com a mesma hierarquia das emendas constitucionais, o que se coaduna com o princípio da prevalência dos direitos humanos que rege a República Federativa do Brasil em suas relações internacionais
R: Há 3 tipos de quóruns exigidos para a deliberação no Congresso, quais sejam: maioria simples, maioria absoluta e maioria qualificada.
A questão supõe que o candidato saiba isso e seja capaz de concluir que "especial" faz referência a "qualificada". Achei justa.
Várias e várias questões de provas vão te cobrar esse tipo de interpretação. A dica é colocar a culpa em vc quando erra, e não no examinador, mesmo que vc tenha "alguma razão", pq isso é benéfico para vc, que vai se cobrar mais.
QUESTÃO 38: O procedimento de emenda constitucional previsto no texto da Constituição baiana obedece ao princípio da simetria.
R: O princípio da simetria constitucional é o princípio federativo que exige uma relação simétrica entre os institutos jurídicos da Constituição Federal e as Constituições dos Estados-Membros.1
Este princípio, postula que haja uma relação simétrica entre as normas jurídicas da Constituição Federal e as regras estabelecidas nas Constituições Estaduais, e mesmo Municipais. Isto quer dizer que no sistema federativo, ainda que os Estados-Membros e os Municípios tenham capacidade de auto-organizar-se, esta auto-organização se sujeita aos limites estabelecidos pela própria Constituição Federal. Assim, por este princípio, os Estados-Membros se organizam obedecendo o mesmo modelo constitucional adotado pela União.2
QUESTÃO 39: A CF contempla hipótese configuradora do denominado fenômeno da recepção material das normas constitucionais, que consiste na possiblidade de a norma de uma constituição anterior ser recepcionada pela nova constituição, com status de norma constitucional. 
R: Recepção: a norma vem com status constitucional.
Desconstitucionalização: norma vem com status infralegal.
QUESTÃO 39: Projetode emenda constitucional que vise alterar o § 4.º do art. 60 da CF, de maneira a ab-rogar a cláusula pétrea consistente na periodicidade do voto, não ofende a Constituição, já que inexiste vedação expressa de que o poder constituinte reformador ab-rogue cláusulas pétreas.
R: Derrogação = revogação parcial de uma lei.
Ab-rogação = revogação total de uma lei.
QUESTÃO 40: O poder constituinte de reforma não pode criar cláusulas pétreas, apesar de lhe ser facultado ampliar o catálogo dos direitos fundamentais criado pelo poder constituinte originário. 
R: O poder constituinte de reforma não pode criar cláusulas pétreas, apesar de lhe ser facultado ampliar o catálogo dos direitos fundamentais criado pelo poder constituinte originário - entende a melhor doutrina que o poder constituinte de reforma não poderá criar cláusulas pétreas, apesar de ter a liberalidade de ampliar o catalogo dos direitos fundamentais. 
QUESTÃO 41: No constitucionalismo moderno, a Constituição deixa de ser concebida como simples manifesto político para ser compreendida como norma jurídica fundamental e suprema, que consiste em técnica específica de limitação do poder com fins garantísticos.
R: I) Primazia do princípio da separação de poderes.
II) Tutela reforçada dos direitos e garantias fundamentais.
III) Supremacia material e formal das constituições.
Portanto, o item está certo. 
QUESTÃO 42: O constitucionalismo moderno surgiu no século XVIII, trazendo novos conceitos e práticas constitucionais, como a separação de poderes, os direitos individuais e a supremacia constitucional. 
R: O Constitucionalismo Moderno marcado pela Revolução Francesa e pela Independência dos EUA, no qual o povo realmente passava a legitimar a Constituição e exigir um rol de garantias perante o Estado. 
QUESTÃO 43: Na perspectiva moderna, o conceito de constitucionalismo abrange, em sua essência, a limitação do poder político e a proteção dos direitos fundamentais. 
R: O Constitucionalismo, denominado por Canotilho como "movimentos constitucionais" é a evolução histórica do Direito Constitucional. Termo constitucionalismo é relativamente novo, mas está ligado a uma ideia antiga, a uma existência de uma Constituição nos Estados. A história do constitucionalismo é senão a luta do homem político pela limitação do poder (karl Lowenstein). O constitucionalismo, na verdade, surge para se contrapor a ideia do absolutismo, ou seja, é uma reação contrária ao absolutismo. O constitucionalismo gravita em torno de 03 ideias básicas:
1- Princípio do Governo Limitado;
2- Garantia dos Direitos dos cidadãos;
3- Separação dos Poderes.
A mutação constitucional ocorre quando, em virtude de evolução na situação de fato sobre a qual incide a norma, ou por força do predomínio de nova visão jurídica, altera-se a interpretação dada à constituição, mas não o seu texto.
 c)
A mutação constitucional ocorre quando, em virtude de evolução na situação de fato sobre a qual incide a norma, ou por força do predomínio de nova visão jurídica, altera-se a interpretação dada à constituição, mas não o seu texto.
 c)
QUESTÃO 45: Conforme a teoria normativa do Estado, a constituição do Estado decorre de um contrato voluntário entre os indivíduos e o monarca, que, em troca do exercício do poder, lhes provê segurança. 
R: A Teoria Normativa do Estado é voltada para a economia do bem-estar individual. Conforme Wolfelsperger, esta teoria econômica tem por objeto definir ao papel ideal do Estado na sociedade, mais exatamente na economia. A Teoria Normativa do Estado estava assentada, justamente, na intervenção estatal por meio das funções alocativa, redistributiva e estabilizadora, divisor de águas no estudo das finanças públicas modernas. Foram essas as lacunas preenchidas pelo Estado com o intuito de permitir o incremento do bem-estar econômico dos indivíduos, o que deveria ser ofertado pelo mercado. 
QUESTÃO 46: No que concerne ao poder constituinte, à mutação constitucional, à interpretação constitucional e à eficácia e aplicabilidade das normas constitucionais 
R: Decorrente - Poder dos Estados Membros e do DF (majoritária doutrina) editarem suas Constituições e Lei Orgânica
Reforma - 3/5, dois turnos, duas casas. Também chamado de Poder de Emenda.
Revisão - maioria absoluta e em sessão unicameral
Assim, na prática o poder constituinte de Revisão é diverso do Poder Constituinte de Reforma.
QUESTÃO 47: De acordo com o denominado método da tópica, sendo a constituição a representação do sistema cultural e de valores de um povo, sujeito a flutuações, a interpretação constitucional deve ser elástica e flexível. 
R: Para o referido autor, no que pertine ao método cintífico-espiritual, "enxerga-se a constituição como um sistema cultural e de valores de um povo, cabendo à interpretação aproximar-se desses valores subjacentes à Constituição. Esses valores, contudo, estão sujeitos a flutuações, tornando a interpretação da Constituição fundamentalmente elástica e flexível, fazendo com que a força de decisões fundamentais submeta-se às vicissitudes da realidade cambiante."
Juntando-se os trechos selecionados, o examinador formulou a questão supra. Claro que trocou o método, chamando-o de método da tópica (tópico-problemático).
QUESTÃO 48: De acordo com o método tópico-problemático, a análise da norma constitucional não deve estar embasada na literalidade da norma, mas na realidade social e nos valores subjacentes do texto constitucional, razão pela qual a Constituição deve ser interpretada, por esse método, como algo em constante renovação, em compasso com as modificações da vida em sociedade.
R: O método tópico-ploblemático, baseia-se em "topos" que são esquemas de pensamentos; formas de raciocínio. A interpretação da constituição deve
ter um caráter prático, buscando resolver problemas concretos e as normas constitucionais são abertas, por isso, não podem ser aplicadas mediante sim-
ples operações de subsunção.
Já o método científico-espiritual, parte da "premissa de que o intérprete deve levar em conta os valores subjacentes ao texto constitucional, integrando o sentido de suas normas a partir da captação espiritual da realidade da comunidade 
QUESTÃO 49: Considerando-se que a emenda constitucional, como manifestação do poder constituinte derivado, introduz no ordenamento jurídico normas de hierarquia constitucional, não é possível a declaração de inconstitucionalidade dessas normas. Assim, eventuais incompatibilidades entre o texto da emenda e a CF devem ser resolvidas com base no princípio da máxima efetividade constitucional.
R: O STF não admite que normas constitucionais originárias sejam declaradas inconstitucionais, por tanto as norma originárias não são objeto de controle de constitucionalidade. A Emenda Constitucional faz parte do rol das normas constitucionais derivadas, as quais o STF já deixou assente que podem ser objeto de controle de constitucionalidade.
QUESTÃO 50: Por meio da aplicação do princípio da proporcionalidade, coíbem-se excessos que afrontem os direitos fundamentais e exigem-se mecanismos que os efetivem. 
R: É certo que o princípio da proporcionalidade impede excessos que afrontem os direitos fundamentais, exigindo-se mecanismos que os efetivem. 
QUESTÃO 51: Sendo a constituição, em essência, uma lei, os conflitos entre normas constitucionais e infraconstitucionais devem ser resolvidos a partir de uma ponderação de valores no caso concreto, em atenção ao princípio da proporcionalidade. 
R: Errada. O princípio da proporcionalidade é utilizado nos casos de conflitos entre normas constitucionais. Conflitos entre normas constitucionais e infraconstitucionais prevalece a primeira.
QUESTÃO 52: Caso determinada norma infraconstitucional seja interpretada como inconstitucional, deve-se conferir-lhe, para evitar a declaração de inconstitucionalidade do ato normativo, uma nova interpretação, ainda que mediante ampliação de seualcance, para torná-la compatível com a constituição. 
R: Segundo o princípio da interpretação conforme a Constituição, ainda que uma possível interpretação de determinada norma amplie seu alcance, caso seja possível compatibilizá‐la com a Constituição, esta será válida. Portanto, opta‐se pela alteração do gabarito do item. 
QUESTÃO 53: Segundo essa regra de interpretação, as normas constitucionais devem ser vistas não como normas isoladas, mas como preceitos integrados em um sistema unitário de regras e princípios, que é instituído na e pela própria Constituição. 
R: O princípio da unidade da Constituição considera essa Carta em sua totalidade, buscando harmonizá-la para uma visão de normas não isoladas, mas como preceitos integrados em um sistema unitário de regras e princípios. 
QUESTÃO 54: Para Peter Häberle, jurista alemão cujo pensamento doutrinário tem influenciado o direito constitucional brasileiro, a constituição deve corresponder ao resultado, temporário e historicamente condicionado, de um processo de interpretação levado adiante na esfera pública por parte dos cidadãos e cidadãs. 
R: Atualmente, considera-se que quem interpreta a Constituição não é só o STF, nem somente os órgãos públicos; toda a sociedade a interpreta. A Constituição é interpretada por todos que a vivenciam: é a teoria da sociedade aberta dos intérpretes da Constituição, formulada por Peter Haberle.
QUESTÃO 55: Para que as decisões produzidas mediante ponderação tenham legitimidade, deve o intérprete observar, alternativamente, os seguintes parâmetros gerais: os enunciados com estrutura de princípio têm preferência sobre aqueles com estrutura de regra; as normas que promovem diretamente os direitos fundamentais dos indivíduos e a dignidade da pessoa humana têm preferência sobre aqueles que apenas indiretamente contribuem para esse resultado. 
R: Não há qualquer tipo de hierarquia normativa entre princípios e regras, sendo que qualquer uma das espécies poderá prevalecer sobre a outra caso estejam contidas em um estatuto de mesmo grau hierárquico 
QUESTÃO 56: O princípio da máxima efetividade, invocado no âmbito dos direitos fundamentais, determina que lhes seja atribuído o sentido que confira a maior efetividade possível, com vistas à realização concreta de sua função social.
R: O principio da maxima efetividade das normas constitucionais ou também chamado de princípio da interpretação efetiva consiste em atribuir na interpretacao das normas oriundas da constituicao o sentido de maior eficácia , utilizando todas as suas potencialidades. Esse princípio é utilizado com maior frequencia no ambito dos direitos fundamentais. embora devesse ser aplicado a todas as normas constitucionais. 
QUESTÃO 57: Com amplo curso na doutrina e na jurisprudência alemãs e utilizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o princípio hermenêutico da unidade da Constituição preceitua que uma disposição constitucional pode ser considerada de forma isolada, podendo ser interpretada exclusivamente a partir de si mesma. 
R: Esse princípio determina que o texto da Constituição deve ser interpretado de forma a evitar contradições (antinomias) entre suas normas ou entre os princípios constitucionais. Assim, não há contradição verdadeira entre as normas constitucionais: o conflito entre estas é apenas aparente.
Segundo esse princípio, na interpretação deve-se considerar a Constituição como um todo, e não se interpretarem as normas de maneira isolada. Um exemplo de sua aplicação é a interpretação do aparente conflito entre o art. 61, §1º, II, “d” e o art. 128, §5º, da Constituição. 
QUESTÃO 58: De acordo com o denominado princípio do efeito integrador, deve-se dar primazia, na resolução dos problemas jurídico-constitucionais, aos critérios que favoreçam a integração política e social e o reforço da unidade política.
R: Por ser a CF, o principal elemento do processo de integração comunitária nas resoluções de problemas jurídico constitucionais deve se dar primazia aos critérios que favoreçam a integração política e social. No ato de interpretar a constituição temos que procurar integrá-la com a realidade político-social.
QUESTÃO 59: Atendendo ao princípio denominado correção funcional, o STF não pode atuar no controle concentrado de constitucionalidade como legislador positivo. 
R: De fato, o STF é um “legislador negativo”, pois tem o poder de anular, de cancelar qualquer lei aprovada no Congresso e sancionada pelo(a) Presidente da República que contrarie a Constituição Federal (através de Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI). 
Portanto, STF não pode atuar no controle concentrado de constitucionalidade como legislador positivo. Ademais, o STF NÃO INOVA, não cria leis, podendo apenas dar novas interpretações à Constituição, ou deliberando se determinado ato ou lei é ilegal e / ou inconstitucional.
QUESTÃO 60: Pelo princípio da concordância prática ou harmonização, na hipótese de eventual conflito ou concorrência entre bens jurídicos constitucionalizados, deve-se buscar a coexistência entre eles, evitando-se o sacrifício total de um princípio em relação ao outro. 
R: O princípio da concordância prática ou da harmonização, derivado do princípio da unidade da CF, orienta o aplicador ou intérprete das normas constitucionais no sentido de que, ao se deparar com um possível conflito ou concorrência entre os bens constitucionais, busque uma solução que evite o sacrifício ou a negação de um deles. 
QUESTÃO 61: O método hermenêutico-concretizador caracteriza-se pela praticidade na busca da solução dos problemas, já que parte de um problema concreto para a norma. 
R: A questão misturou 2 diferentes métodos:Hermenêutico-concretizador -- como o nome sugere, o intérprete deve "concretizar", ou seja, pegar a norma abstrata e chegar ao problema!Tópico-problemático -- Este é o contrário, ele já tem o problema em mãos, e vai adequar a norma pensando neste problema.Desta forma, a questão erra ao colocar o hermenêutico-concretizador com o conceito do tópico-problemático 
QUESTÃO 62: A técnica da interpretação conforme somente pode ser utilizada diante de normas polissêmicas.
R: É extremamente importante ressaltar que essa técnica de interpretação somente será possível quando a norma apresentar vários significados,um ou outro compatíveis com as normas constitucionais e outro ou outros não.
Conforme entedimento do STF: a técnica da denominada interepretação conforme só é utilizável quando a norma impugnado admite,dentre as várias interpretações possíveis,uma que a compatibilize com a Carta Magna,e não quando o sentido da norma é inívoco.
QUESTÃO 63: É possível utilizar-se da declaração de inconstitucionalidade parcial sem redução de texto como instrumento decisório para atingir uma interpretação conforme a CF, técnica que assegura a constitucionalidade da lei ou ato normativo, sem, todavia, alterar seu texto. 
R: Declaração de inconstitucionalidade parcial sem redução de texto é a técnica decisória que possibilita excluir determinadas hipóteses de aplicação de um programa normativo.
Sem empreender qualquer alteração gramatical dos textos legais, permite que o Supremo aplique uma lei, num determinado sentido, a fim de preservar a sua constitucionalidade.
Ao afastar, parcialmente, a aplicação da norma, o instituto busca a clareza dos textos normativos e a existência de decisões judiciais abalizadas e coerentes. 
QUESTÃO 64: As Constituições dirigentes privilegiam as liberdades individuais, impondo ao Estado um dever de abstenção e um papel secundário na concretização dos valores fundamentais.
R: A constituição dirigente consagra-se em um documento engendrado a partir de perspectivas lançadas para o futuro, arquitetando um plano de fins e objetivos que serão perseguidos pelos poderes públicos e pela sociedade. 
QUESTÃO 65: Diferentemente das constituições sintéticas, as quais se limitam às regras básicas constitucionais, asconstituições semânticas extrapolam o essencial para constitucionalizar variadas matérias adicionais e estabelecer, de forma dirigente, objetivos a serem atingidos pelo legislador ordinário. 
R: Sintética: Constituição resumida e concisa.
Analítica: Constituição extensa e prolixa.
Semântica: Devaneios da cabeça de "Karl Loewstein" segundo ele a semântica é aquela que não é sustentada pela legitimidade popular, o que é só outra maneira de dizer que ela é Outorgada (aquela que é imposta uniliteralmente por pessoa ou grupo).
Foquem no básico o que fugir disso tá errado, o antônimo da sintética e a analítica e ponto, falou que era semântica tá errado.
QUESTÃO 66: Na concepção sociológica de constituição, constituição e lei constitucional têm a mesma acepção.
R:Resumindo, essa distinção não faz parte do conceito sociológico, o qual foi idealizado por Lassale. Ela é de Carl Schmitt que formulou o conceito POLÍTICO de Constituição e fez a distinção entre constituição e lei constitucional.
Para ele CONSTITUIÇÃO são normas que dispõem sobre organização do Estado e direitos e garantias fundamentais (sentido material). Tudo que não tem cunho político ou de direitos e garantias são LEIS CONSTITUCIONAIS pelo fato de terem sido introduzidas por um poder soberano (sentido formal) 
QUESTÃO 67: Normas materialmente constitucionais encerram disposições a respeito de matéria tipicamente constitucional, isto é, de elementos inerentes à constituição, ao passo que as normas formalmente constitucionais, embora não tratem de matéria constitucional, são constitucionais, do ponto de vista eminentemente formal, somente porque integram a constituição.
R: Existe norma materialmente constitucional - aquela que tem o conteúdo constitucional (Organização do Estado, direitos fundamentais). É o conteúdo da Constituição.
Existe norma formalmente constitucional - está no texto constitucional, não importando seu conteúdo.
Está inserida no texto constitucional.
QUESTÃO 68: Dado o fato de só poder ser alterada via emenda constitucional, a Constituição Federal de 1988 (CF) pode ser classificada como rígida. 
R: não é o fato de uma Constituição PODER SER EMENDADA, poder sofrer emenda constitucional, que ela é rígida, mas sim pq PREVÊ RITO LEGISLATIVO mais dificultoso (quórum maior, dois turnos, etc). O rito diferenciado do processo legislativo para criação de leis ordinárias é que torna a constituição rígida. 
QUESTÃO 69: Quanto ao conteúdo, a Constituição material compreende as normas que, mesmo não sendo pertinentes à matéria constitucional, se encontram inseridas em um documento escrito e solene. 
R: Quanto ao conteúdo, a Constituição material compreende as normas que, mesmo não sendo pertinentes à matéria constitucional, se encontram inseridas em um documento escrito e solene.
Errado. Este é o conceito de constituição formal
QUESTÃO 70: Em um país que possua uma constituição flexível, caso seja editada uma lei com conteúdo contrário ao texto constitucional, essa lei será válida e acarretará alteração da Constituição.
R: Nas constituições flexíveis não há mera identidade do procedimento de reforma das normas constitucionais com o procedimento ordinário. Os reflexos são maiores e, em virtude dessa flexibilidade do procedimento de alteração da Carta, pode-se afirmar que não há supremacia do texto constitucional, razão pela qual a legislação posterior (ainda que ordinária) pode alterar o seu sentido. Para José Afonso da Silva "a constituição é flexível quando pode ser livremente modificada pelo legislador segundo o mesmo processo de elaboração das leis ordinárias. Na verdade, a própria lei ordinária contrastante muda o texto constitucional. 
QUESTÃO 71: Consoante a concepção sociológica, a constituição de um país consiste na soma dos fatores reais do poder que o regem, sendo, portanto, real e efetiva. 
R: Sentido Sociológico: Percurssor Ferdinande Lassale - para ele, a Constituição é uma soma dos fatores reais de poder presentes em um determinado Estado. 
QUESTÃO 72: Diferentemente das constituições sintéticas, as quais se limitam às regras básicas constitucionais, as constituições semânticas extrapolam o essencial para constitucionalizar variadas matérias adicionais e estabelecer, de forma dirigente, objetivos a serem atingidos pelo legislador ordinário.
R: Questão está incorreta na segunda parte, porque descreve uma constituição analítica e não semântica.
Constituições semânticas são simples reflexos da realidade política, servindo como mero instrumento dos donos do poder e das elites políticas, sem limitação do seu conteúdo.
QUESTÃO 73: A norma constitucional é uma sobrenorma, porque trata do conteúdo ou das formas que as demais normas devem conter, apresentando princípios que servem de guias supremos ao exercício das competências dos órgãos. 
R: De acordo com a pirâmide de kelsen, a CF está no topo seguida pelas normas infraconstitucionais a seguir:
normas primárias= retiram a validade da CF, são as leis
normas secundárias= retiram a validade das leis, são os atos adm e alguns decretos executórios 
QUESTÃO 74: Segundo a doutrina, quanto ao critério ontológico, que busca identificar a correspondência entre a realidade política do Estado e o texto constitucional, é possível classificar as constituições em normativas, nominalistas e semânticas.
R: Efetividade - Classificação ontológica de Karl Lolwenstein - normativa - normalista - semântica
Normativa - Possui efetividade máxima, é totalmente respeitada na prática
Nominalista - Possui efetividade média, é parcialmente respeitada
Semântica - Possui efetividade mínima, não é respeitada na prática.
QUESTÃO 75: A Constituição Federal de 1988 (CF) é considerada pela maior parte da doutrina constitucionalista como uma constituição rígida. Há, no entanto, visão que - atentando para o fato de a CF ter um núcleo imutável, que não se submete a modificações nem mesmo por emenda - a classifica como super-rígida. 
R: Quando a questão fala em núcleo imutável, refere-se às cláusulas pétreas, entretanto, percebo um erro na questão quando afirma que as mesmas não se submetem a modificações, pois o próprio parágrafo quarto do art. 60 da CF/88, dispõe que "não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a ABOLIR", ou seja, as cláusulas pétreas não podem ser ABOLIDAS, mas podem ser rediscutidas ou objeto de alteração, somente não podem ser promulgadas Emendas tendentes a abolir tais cláusulas do Texto Constitucional. O Supremo Tribunal Federal tem entendido que as modificações somente poderão ser para ampliar o espectro protegido. Por essa razão, considerei a segunda parte da questão ERRADA. 
QUESTÃO 76: As constituições podem ser classificadas como normativas quando há uma adequação entre o conteúdo normativo do texto constitucional e a realidade social, na medida em que detentores e destinatários de poder seguem a Constituição.
R: a) Normativas: São aquelas em que há uma correspondência entre a norma constitucional e a realidade social.
b) nominalistas: São aquelas em que se busca a correspondência entre a norma constitucional e a realidade social. 
c) semânticas: São aquelas em que não há correspondência entre a norma constitucional e a realidade social. 
QUESTÃO 77: As constituições podem ser classificadas como normativas quando há uma adequação entre o conteúdo normativo do texto constitucional e a realidade social, na medida em que detentores e destinatários de poder seguem a Constituição.
R: Normativas: São aquelas que regulam efetivamente o processo político do Estado, por corresponderem à realidade política e social, ou seja, limitam, de fato, o poder. Em suma: têm valor jurídico. Ex: Constituições brasileiras de 1891, 1934, 1946, 1988.
Nominativas: São aquelas que buscam regular o processo político do Estado, mas não conseguem realizar este objetivo, por não atenderem à realidade social. São constituições prospectivas, que visam, um dia, a suaconcretização, mas que não possuem aplicabilidade. Isso se deve, segundo Loewenstein, provavelmente ao fato de que a decisão que levou à sua promulgação foi prematura, persistindo, contudo, a esperança de que, um dia, a vida política corresponda ao modelo nelas fixado. Não possuem valor jurídico: sãoConstituições “de fachada”.
Semânticas: São aquelas que não têm por objetivo regular a política estatal. Visam apenas a formalizar a situação existente do poder político, em benefício dos seus detentores. Ex: Constituições de 1937, 1967 e 1969.
QUESTÃO 78: A constituição material do Brasil é a parte da Constituição da República integrada pelas regras materialmente constitucionais, ou seja, os dispositivos que tratam dos direitos fundamentais e da organização do Estado. Já a constituição formal do Brasil é a parte da Constituição da República integrada pelas regras formalmente constitucionais, ou seja, os preceitos que estão presentes no texto constitucional mas que disciplinam assuntos normalmente regulados pelo poder legislativo constituído, e não pelo poder constituinte originário. 
R: Pessoal, temos que nos atentar para o que diz a questão, primeiramente a questão não diz qual o modelo adotado majoritariamente " A constituição material do Brasil é a parte da Constituição da República integrada pelas regras materialmente constitucionais, ou seja, os dispositivos que tratam dos direitos fundamentais e da organização do Estado..." neste primeiro trecho ele se refere apenas ao sentido material, e o explica " Já a constituição formal do Brasil é a parte da Constituição da República integrada pelas regras formalmente constitucionais, ou seja, os preceitos que estão presentes no texto constitucional mas que disciplinam assuntos normalmente regulados pelo poder legislativo constituído, e não pelo poder constituinte originário." nesse segundo momento ele fala apenas do sentido formal. Em suma, nosso constituição possui aspectos matérias e formais, caso a questão tivesse entrado no mérito de qual constituição o Brasil adotou, ok, mas como não foi o caso, na mina visão a questão está correta. 
QUESTÃO 79: Por expressar apenas as regras básicas de organização do Estado e os preceitos referentes aos direitos fundamentais, a CF é considerada como uma constituição analítica.
R: - Constituição analítica (larga, prolixa, extensa) é aquela de conteúdo extenso, que versa sobre matérias que NÃO a organização básica do Estado. Em regra, contém normas substancialmente constitucionais, normas apenas formalmente constitucionais e normas programáticas, que estabelecem fins, diretrizes e programas sociais para a atuação futura do ente estatal. A CF/88 É ANALÍTICA. 
- Constituição sintética (concisa, breve, sumária) é aquela que possui conteúdo abreviado, e que versa, tão somente, sobre a organização básica do Estado e o estabelecimento de direitos fundamentais, isto é, somente matérias substancialmente constitucionais, deixando a pormenorização à legislação infraconstitucional. 
QUESTÃO 80: Consoante a concepção moderna de constituição material, ou substancial, o texto constitucional trata da normatização de aspectos essenciais vinculados às conexões das pessoas com os poderes públicos, não abrangendo os fatores relacionados ao contato das pessoas e dos grupos sociais entre si. 
R: Eficácia Horizontal dos Direitos Fundamentais: ABRANGE os fatores relacionados ao contato das pessoas e dos grupos sociais entre si. 
QUESTÃO 81: A dignidade da pessoa humana constitui princípio essencial, valor-fonte, no plano jurídico-constitucional, entre aqueles sobre os quais se assenta o Estado de Direito. 
R: Político-constitucional: representam decisões políticas fundamentais, conformadoras de nossa Constituição.
Jurídico-constitucional: princípios gerais referentes à ordem jurídica nacional. Em regra derivam dos princípios políticos constitucionais.
QUESTÃO 82: O princípio constitucional relativo à autodeterminação dos povos garante aos estados federados o direito de se dissociarem do Estado federal, se a população do estado assim o decidir mediante plebiscito.
R: O princípio da autodeterminação dos povos significa que os povos são livres para determinarem suas formas de governo, estado, língua, costume etc. 
QUESTÃO 83: O princípio da isonomia decorre do fundamento, constitucionalmente expresso, da dignidade da pessoa humana. 
R: A dignidade da pessoa humana assenta-se no reconhecimento de duas posições jurídicas ao indivíduo. De uma lado, apresenta-se como um direito de proteção individual, não só em relação ao Estado, mas, também, frente aos demais indivíduos. De outro, constitui dever fundamental de tratamento igualitário dos próprios semelhantes (isonomia). 
QUESTÃO 84: A Constituição Federal de 1988 apresenta os chamados princípios fundamentais da República Federativa do Brasil, que incluem referências a sua forma de Estado, forma de governo e regime político. Deduz-se do texto constitucional que a República Federativa do Brasil é um Estado de Direito, o que limita o próprio poder do Estado e garante os direitos fundamentais dos particulares. 
R: Existem dois princípios básicos que fundamentam e justificam a existência de direitos fundamentais:
Estado de Direito, na medida em que limita o poder do Estado e , consequentemente, garante os direitos fundamentais dos particulares;
Dignidade humana, porque reconhece a existência de direitos básicos e inalienáveis.
QUESTÃO 85: Apesar de a CF estabelecer que todo o poder emana do povo, não há previsão, no texto constitucional, de seu exercício diretamente pelo povo, mas por meio de representantes eleitos.
R: Está disposto no parágrafo único do art 1 . Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constituição . Este é o conceio de democracia mista, que é endossado pelo art 14 da Constituição : A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e , nos termos da lei , mediante: plebiscito; referendo; e iniciativa popular. 
QUESTÃO 86: De acordo com a CF, a forma de governo republicana no Brasil é considerada cláusula pétrea e não pode ser modificada por emenda constitucional.
R: A forma de governo relaciona-se ao modo pelo qual o poder político é instituído e exercitado em certo Estado, e como nele se relacionam os governantes e governados. Trata-se de um sistema onde se define como se atinge o poder político no Estado e, ao mesmo tempo, quanto nele permanece o mandatário.
Temos duas formas de governo: a República e a Monarquia.
O que é considerado como cláusula pétrea é a FORMA FEDERATIVA de Estado. A forma federativa de Estado é considerado princípio intangível de nossas constituições desde a primeira Constituição Republicana de 1891.
A ideia da Federação como cláusula pétrea é a de preservar a autonomia dos entes federativos. 
QUESTÃO 87: O conceito de estado democrático do direito representa uma evolução do conceito de estado de direito e significa o Estado submetido a uma Constituição e aos valores nelas consagrados. 
R: 1º Opção - Aprende a pensar igual a banca, acerta a questão e toma posse do cargo.
2º Opção - Discorda das questões entra com recurso que não é aceito e tenta de novo no próximo concurso.
QUESTÃO 88: A ação penal, quando demasiadamente genérica, impossibilita ao cidadão o exercício do direito de defesa - um postulado básico do estado de direito - e pode atingir a própria dignidade humana.
R: Segundo orientação do STF, no âmbito do processo criminal, a denúncia apresentada ao Ministério Público deve ser concisa, clara, descrevendo especificamente a conduta do réu, para que seja possibilitado ao defensor exercer o seu direito constitucional ao contraditório e ampla defesa. A denúncia vaga, imprecisa, que não descreva adequadamente a conduta do réu é nula, por ofender a garantia da ampla defesa e contraditorio. 
QUESTÃO 89: Os direitosde cidadania são, no Estado democrático de direito, todos aqueles relativos à dignidade do cidadão, como sujeito de prestações estatais, e à participação ativa na vida social, política e econômica do Estado.
R: O cidadão é aquela pessoa consciente de que têm direitos e de que pode e deve exigir do Estado o estabelecimento de condições para tanto. O cidadão é, também, aquele ciente de que possui deveres para com a comunidade onde ele está inserido e os cumpre. 
QUESTÃO 90: O Brasil adota a forma de governo, de acordo com o princípio republicano, em que o acesso aos cargos públicos em geral é franqueado àqueles que preencham as condições de capacidade previstas na CF ou em normas infraconstitucionais obedientes ao texto constitucional 
R: Forma de governo: FOGO NA REPUBLICA- republicano
sistema de governo: SIGO O PRESIDENTE - presidencialismo
forma de estado: FE- Federação
Regime de governo: REGO DEMOCRATICO-Democracia
QUESTÃO 91: Com a promulgação da Emenda Constitucional n.º 73/2013, são considerados Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo, o Judiciário e o Tribunal de Contas. 
R: Art. 60,§ 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
III - a separação dos Poderes
QUESTÃO 92: A República Federativa do Brasil, constituída como Estado democrático de direito, visa garantir o pleno exercício dos direitos e garantias fundamentais, incluindo-se, entre seus fundamentos, a cidadania e a dignidade da pessoa humana. 
R: Se uma questão disser que um determinado fundamento da RFB (por exemplo, a soberania) é um princípio fundamental, ela estará correta. Da mesma forma, se uma questão disser que um objetivo fundamental da RFB (por exemplo, “construir uma sociedade livre, justa e solidária”), é um princípio fundamental, ela também estará correta. Ou, ainda, se a questão afirmar que um princípio das relações internacionais (por exemplo, “igualdade entre os Estados”), é um princípio fundamental, esta, mais uma vez, estará correta. 
QUESTÃO 93: De acordo com o princípio federativo adotado no Brasil, os estados-membros possuem autonomia administrativa e política, sendo vedado a eles o direito de secessão. 
R: No Brasil não há direito de secessão! ou seja. Nenhum Estado - Membro pode retirar-se da federação, já que a República Federativa do Brasil é formada pela união indissóluvel dos Estados, do DF e dos Municípios. Aliás, se qualquer Estado tentar se retirar da Federação, deve ser decretada a intervenção federal 
QUESTÃO 94: A instauração da ação penal, quando evidente a atipicidade da conduta, constitui violação aos direitos fundamentais, em especial ao princípio da dignidade da pessoa humana. 
R: Para a instauração da ação penal deve existir a justa causa (indícios de materialidade e autoria do crime), portanto se é evidente que o fato é atípico, não há justa causa e assim a ação penal não pode ser instaurada, uma vez iniciada configura-se afronta ao princípio da dignidade da pessoa humana. 
QUESTÃO 95: Embora a soberania popular seja um dos princípios fundamentais do Estado democrático de direito brasileiro, o exercício do poder pelo povo é feito apenas indiretamente no Brasil 
R: Conforme Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania
Ou seja, a soberania é da República Federativa do Brasil. 
QUESTÃO 96: A dignidade da pessoa humana, a construção de uma sociedade livre, justa e solidária e a prevalência dos direitos humanos são princípios fundamentais da República Federativa do Brasil. 
R: Se uma questão disser que um determinado fundamento da RFB (por exemplo, a soberania) é um princípio fundamental, ela estará correta. Da mesma forma, se uma questão disser que um objetivo fundamental da RFB (por exemplo, “construir uma sociedade livre, justa e solidária”), é um princípio fundamental, ela também estará correta. Ou, ainda, se a questão afirmar que um princípio das relações internacionais (por exemplo, “igualdade entre os Estados”), é um princípio fundamental, esta, mais uma vez, estará correta. A explicação para isso é o fato de que os art. 1º - art. 4º evidenciam, todos eles, espécies de princípios fundamentais. 
QUESTÃO 97: Projeto de emenda constitucional que vise alterar o § 4.º do art. 60 da CF, de maneira a ab-rogar a cláusula pétrea consistente na periodicidade do voto, não ofende a Constituição, já que inexiste vedação expressa de que o poder constituinte reformador ab-rogue cláusulas pétreas. 
R: O § 4º do art. 60 apresentam cláusulas pétreas que não podem ser abolidas:
Art. 60, § 4º, CF - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais
Pode ser sim mudado o período de um mandato, porém, não implicaria em mudança no período do voto que continuaria periódico. 
QUESTÃO 98: O pluralismo político traduz a liberdade de convicção filosófica e política, assegurando aos indivíduos, além do engajamento pluripartidário, o direito de manifestação de forma apartidária.
R: O pluralismo político “relaciona-se à tolerância quanto à pluralidade de ideias. É lógico que onde existe pluralidade de ideias, podemos ter pessoas se aglutinando em diversos partidos políticos, daí falarmos em pluripartidarismo, que é uma consequência do Pluralismo político, mas que com ele não se confunde. 
QUESTÃO 99: A dignidade da pessoa humana, um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, apresenta-se como direito de proteção individual em relação ao Estado e aos demais indivíduos e como dever fundamental de tratamento igualitário dos próprios semelhantes. 
R: Como diz Sarlet, a dignidade da pessoa humana é o núcleo intangível que reúne os essenciais  elementos para alguem viver. Logo, a dignidade pode ser clamada  tanto em face do Estado quanto em face dos demais indivíduos. 
QUESTÃO 100: No que concerne aos princípios fundamentais da República Federativa do Brasil e aos direitos fundamentais, julgue o próximo item.
A livre iniciativa é princípio que subordina as normas de regulação do mercado e de defesa do consumidor.
R: Não há hierarquia entre princípios.

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