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FACULDADE ESTÁCIO VITÓRIA - FESV
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Nome: Wilker Kiepper
 Leonardo Silva Monteiro 
 Edson Gomes
 Anderson do Espírito Santo
 
Título: O movimento e a Trajetória
Vitória
2017
OBJETIVO:
 
É uma linha formada pela união de todas as posições que podem ser ocupadas por um móvel durante o seu movimento. Essa trajetória também depende do referencial adotado. 
Em resumo, trajetória é definida como o lugar geométrico das sucessivas posições ocupadas pelo corpo no decorrer do tempo, ou seja, é o caminho percorrido pelo corpo em seu movimento em relação a um dado referencial. 
EXEMPLO
 
Um avião que apresenta velocidade constante. Em determinado momento, ele abandona uma carga qualquer. Essa carga cairá obedecendo a uma trajetória, mas a trajetória apresentada pela carga em queda livre dependerá do observador. Nesse caso, ele é o referencial. 
Para um observador dentro do avião, a carga abandonada terá uma trajetória retilínea, ou seja, uma trajetória em linha reta. 
Já para um observador na Terra, a trajetória do objeto será curvilínea, ou seja, a trajetória será uma curva.
MATERIAL UTILIZADO:
 
- 01 folha de papel milimetrado A4; 
- 01 régua com escala de 300 mm ou mais; 
- 01 lápis (ou caneta tipo hidrocor); 
- 04 pedaços de fita adesiva (em torno de 20 mm). 
 
FUNDAMENTAÇÃO: 
 
- Identificar e/ou descrever sistemas de referência, repouso e movimento;
-Identificar e/ou descrever as seguintes características do movimento: posição, deslocamento, distância e trajetória;
- Comparar repouso e movimento;
- Mencionar que o repouso e a trajetória dependem do sistema de referência considerado;
-Utilizar conhecimento de sistemas de referência no estudo dos movimentos;
- Classificar os movimentos segundo a sua trajetória.
 
PROCEDIMENTO 
1 - Fixe o papel milimetrado sobre a mesa com as fitas adesivas. 
 
 Assinale dois pontos, A e B, afastados 30 cm um do outro e acima da diagonal que contém o ponto 0 da folha milimetrada. 
 Encoste a ponteira da caneta no ponto A e lentamente, através de uma curva contínua qualquer, uma o ponto A ao ponto B. Observe, a todo instante, os lugares ocupados pelo móvel (móvel é o objeto que está ou poderá estar em movimento). 
 Denominamos de trajetória a figura geométrica gerada pelas sucessivas posições ocupadas pelo móvel. 
 O deslocamento sofrido por um móvel. 
 Assinale um ponto qualquer sobre a trajetória descrita pela ponteira da caneta e o denomine de C.
 Una os pontos A e C através de um seguimento de reta AC, orientado para C.
 Como denominamos este seguimento orientado com origem em A e extremidade em C? 
 
Resposta: Um vetor deslocamento do ponto A C. 
 
 Verifique que o deslocamento AC não depende dos pontos intermediários da trajetória e sim, apenas, das posições consideradas como inicial e final. Veremos, mais tarde, que o deslocamento é uma grandeza vetorial. 
 
2 – Verifique que podem existir vários tipos de trajetória de A até C, trace três tipos diferentes de trajetória entre estes dois pontos. 
Alguns tipos de trajetória e o nome do movimento segundo a trajetória. 
No caso uma trajetória ser uma parábola, denominamos o movimento de parabólico,
 
 Se uma reta o movimento será retilíneo, 
 Se uma circunferência, circular,
 Se uma curva qualquer, curvilíneo. 
3 - O deslocamento (entre A e C) depende da trajetória descrita pelo móvel? Justifique sua resposta. 
 
Resposta: Não. A trajetória só depende do ponto tido como origem e do ponto tido como extremo. 
 
4 - Caso você recebesse duas medidas entre A e C, uma executada sobre a trajetória descrita pelo móvel e outra representando a menor distância entre A e C, como você interpretaria, fisicamente, estes resultados? 
 
Resposta: Interpretaria, fisicamente, como trajetória o caminho percorrido pelo móvel e como deslocamento a menor distância entre os pontos de início e final da trajetória. 
 
 À distância percorri da pelo móvel para ir de um ponto a outro depende da trajetória por ele descrita? 
Justifique a sua resposta. 
 
Resposta: Sim. Porque a distância percorrida é a somatória das posições ocupadas pelo móvel.
5 - Remova as fitas adesivas, tornado a soltar a folha de papel. 
 
 Com a ponteira da caneta em A e segurando a caneta com as duas mãos (apoiando os cotovelos na mesa) peça a um colega que puxe a folha de modo a unir os pontos A e B. 
 A caneta se Moveu? 
 
Resposta: Depende. O fato da caneta se mover ou não depende do referencial adotado para a comparação. 
 Qual o significado físico da figura geométrica traçada pela ponteira da caneta? Identifique o móvel que a descreveu? 
 
Resposta: A figura geométrica traçada significa a trajetória e o móvel foi à folha de papel em relação à ponta da caneta. 
 
6 – Ao tentar responder a questão anterior você deve ter encontrado “alguma” dificuldade e, nesta altura, já deve ter percebido a falta de um dado muito importante para responder a questão acima. Faltou a informação “em relação a que” o móvel se móvel ou não. 
 “aquilo” que você escolher para analisar o movimento é denominado de referencial. 
7 - Trace na folha milimetrada os eixos X e Y do Sistema de Referência Cartesiano e determine as coordenadas dos pontos A, B, e C, identificando a abscissa (eixo horizontal) e a ordenada (eixo vertical) de cada ponto. 
 
Resposta: A (10,15), B (165, 270) e C (75, 220). 
8 – Una, com um segmento de reta, a origem O do sistema de referência ao ponto A. Oriente este segmento de reta de O para A. Denominado posição de A e simbolizado por Xa.
Registre graficamente as posições Xb e Xc.
O móvel, para ir de A até B, ocupou várias posições em relação ao referencial escolhido (inclusive Xc). Estas posições apresentaram:
Tamanho: Denominado módulo, diferente à medida que o móvel se movia;
Inclinação: Denominada direção, diferente à medida que o móvel se movia;
Características de Apontar: Denominada de sentido, aponta diferentemente (para A, B e C, etc) à medida que o móvel se move.
9 – Observe que cada ponto da trajetória do móvel corresponde a um único par de números (X, Y), um sobre o eixo X e outro sobre o eixo Y, denominado de coordenadas (X, Y) do ponto.
“Um móvel está em movimento, em relação a um referencial considerado fixo, quando pelo menos uma de suas coordenadas variar à medida que o tempo passa.”
10 - Tendo como referencial um sistema de coordenadas fixo no canto da sala, torne a responder a primeira pergunta da questão 3.5. Justifique sua resposta.
Resposta: De acordo com o referencial adotado quem se move é a folha milimetrada. De acordo com o referencial, a caneta continua ocupando o mesmo ponto no sistema de coordenadas.
11 - Utilizando um Sistema de Referência fixo sobre a folha, responda novamente a primeira pergunta da questão 3.5. Justifique sua resposta.
Resposta: De acordo com o novo referencial adotado, quem se move é a caneta. 
 
12 - Existem o repouso absoluto (ausência de movimento)? Justifique sua resposta.
Resposta: Não. Nada está em repouso absoluto ou em movimento absoluto, em relação a algum referencial algo pode estar parado e a outro pode estar em movimento.
CONCLUSÃO:
A trajetória é considerada o espaço das posições ocupado por um corpo que se move. Ela é totalmente dependente do referencial, pois a trajetória está relacionada aos movimentos, que também dependem do referencial.
Pôde-se concluir com a prática, o conceito de trajetória de um corpo e que esta pode ser diferente do seu deslocamento levando-se em conta um referencial. Pode-se concluir também que no mundo nada está em repouso absoluto ou em movimento absoluto, tudo vai depender do referencial adotado. Também se evidenciou com o experimento a ideias de vetores e de suas componentes X e Y no plano cartesiano.
BIBIOGRAFIA:
 
1) Livro: 
# MaterialDidático – Física Experimental I – Estácio de Sá 
Roteiros para Experimentos de Física. – Parte I e Parte II 
 
 
2) Site: 
 
http://pt.wikipedia.org/wi ki/Trajet%C3%B3ri a