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Imunoglobulinas e suas Funções

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Dentro da caixa de texto está o resumo de apostilaIMUNOGLOBULINAS MICHELANGELO 
Imunoglobulinas é sinônimo de anticorpos 
FUNÇÕES GERAIS DAS IMUNOGLOBULINAS: 
Ligação a Antígeno: 
Imunoglobulinas se ligam especificamente a um ou a alguns antígenos proximamente relacionados. Cada imunoglobulina na verdade liga-se a um determinante antigênico específico. Ligação a antígeno pelos anticorpos é a função primária dos anticorpos e pode resultar em proteção do hospedeiro
B) 
Funções Efetoras:
 Freqüentemente a ligação de um anticorpo a um antígeno não tem efeito biológico direto. Ao invés disso, os efeitos biológicos significantes são uma conseqüência de “funções efetoras” secundárias de anticorpos. As imunoglobulinas mediam uma variedade dessas funções efetoras. Usualmente a habilidade de carrear uma função efetora particular requer que o anticorpo se ligue a seu antígeno. Nem todas as imunoglobulinas irão mediar todas as funções efetoras. Tais funções efetoras incluem: 
1. 
Fixação ao complemento
 – Isso resulta na lise de células e liberação de moléculas biologicamente ativas (ver capí
tulo dois) 
2
. 
Ligação a vários tipos celulares
 – Células fagocitárias, linfócitos, plaquetas, células 
master
, e basófilos têm receptores que se ligam a imunoglobulinas. Essa ligação pode ativar as células que passam a realizar algumas funções. Algumas imunoglobulinas também se ligam 
a receptores
 em 
trofoblastos
 placentários, o que resulta na transferência da imunoglobulina através da placenta. Como resultado, os anticorpos maternos transferidos provêem imunidade ao feto e ao recém-nascido.Moléculas de glicoproteína que são produzidas pelos plasmócitos em resposta a um imunógeno e que funcionam como anticorpos.
Os anticorpos são produzidos por linfócitos B, que se transformam em plasmócitos, que possuem maior capacidade de produção porque possui mais citoplasma e mais reticulo endoplasmático rugoso (secreta proteínas). 
Eletroforese de proteínas céricas: colhe sangue e centrifuga, obtendo um sobrenadante que se chama soro (ou plasma). Não é necessário o uso de anticoagulante. Submeter a uma corrente elétrica, fazendo com que as proteínas se movimentem por carga e por massa (se movimentam do anodo pro catodo – do negativo pro positivo). As proteínas se separam de forma diferente dependendo do tipo. As massas mais leves param antes e as mais pesadas se prolongam e param mais para frente. Formam-se bandas. 
O plasma é quando não há coagulação (uso de anticoagulante). Se colher o sangue sem anticoagulante, sendo consumidos os elementos de coagulação, formando soro. 
Passa-se as bandas em um aparelho que mede a densidade, de forma a formar um gráfico eu representa a densidade de cada proteína na amostra de sangue. 
A albumina é a proteína mais abundante do sangue. As outras proteínas são as globulinas, sendo que cada mancha representa um tipo de globulina (alfa globulina1, alfa globulina 2, beta globulina e gama globulina)
Os anticorpos são gama globulinas. 
Pessoas com deficiência na gama globulina são imunodeficientes (agamaglobulinemia) --- pode ocorrer por: problemas na célula B ou não possuem genes que codificam anticorpos 
Pessoas com excesso de gama globulina sugere: processo de formação de resposta imune intensa, grande número de células B e plasmócitos de forma tumoral (plasmocitomas – tumores de plasmócitos) 
As gamaglobulinas são: anticorpos, proteína C, proteína C reativa 
Toda imunoglobulina é gamaglobulina, mas nem toda gamaglobulina é anticorpo 
PROTEÍNA C REATIVA: indica inflamações em evolução 
ESTRUTURA FUNDAMENTAL DAS IMUNOGLOBULINAS 
 
Anticorpos são glicorproteínas formadas por 4 cadeias de aminoácidos, com formato de Y
Há 2 cadeias são as chamadas pesadas que mantém a estrutura do anticorpo --- formadas por 4 domínios cada
Há 2 cadeias leves --- possuem 2 domínios cada
Sítio de ligação com o antígeno: na parte de cima do antígeno, formada por um domínio de cadeia leve e um domínio de cadeia pesado (se liga ao antígeno)
Região variável: é a parte que torna o anticorpo específico para cada antígeno --- são as regiões de ponta, terminais (formada por um domínio leve e um domínio pesado, chamados de domínios variáveis) 
Os domínios variáveis são chamadas porções FAB (fragmento de ligação com o antígeno), formados por domínios leves e pesados 
As regiões que não variam são formadas por domínios constantes, chamados de FC (fragmento de cristalização) 
Os anticorpos são específicos --- só reagem (neutralizam) a um determinado antígeno 
As moléculas de anticorpo possuem dobradiça (podendo alterar sua forma) --- as pontes de dissulfeto formam a região da dobradiça 
As cadeias leves são chamadas de KAPA ou LAMBDA 
As cadeias pesadas são chamadas de ALFA, DELTA, ÉPISLON, GAMA E MI --- são as que mandam nos anticorpos 
As imunoglobulinas (Ig) possuem tipos: A (alfa), D (delta), E (épsilon), G (gama) e M (mi) --- Ig A, Ig D, Ig D, Ig E, Ig G e Ig M 
ESPECIFICIDADE DAS IMUNOGLOBULINAS: as porções FAB geram a especificidade dos anticorpos. 
SUPERFAMÍLIA DAS IMUNGLOBULINAS
 Formada por imunoglobulinas, receptor de célula T (reconhecimento de antígeno pelo linfócito T), complexo principal de histocompatibilidade (classe 1 e classe 2) 
Há outras moléculas do sistema imune que possuem: porção constante e porção variável 
Complexo principal de histocompatibilidade: CLASSE 1 (possuem 1 domínio de transmembrana) e CLASSE 2 (possuem 2 domínios de transmembrana) 
MOLÉCULA DE Ig G 
Mais produzida pelo nosso organismo
Única capaz de atravessar a placenta --- transferência de anticorpos para o feto (imunização passiva) 
Presente no leite materno --- transferência de anticorpo da mãe para o filho (imunização passiva: anticorpos prontos) --- no leite materno Ig G não é o mais abundante, o mais abundante é o Ig A
Fixa complemento --- ativa o sistema complemento 
Resposta secundária (marcador/imunoglobulina de fase crônica): quando há contato com um patógeno, o que levava produção de imunoglobulinas Ig M (de fase aguda). Ao entrar em contato de novo com o microrganismo, há uma nossa resposta, usando o sistema de memória, de forma que há produção de Ig G contra o patógeno, de forma que esse não causará repercussões clínicas no organismo (todas as resostas depois da primeira são chamadas de secundárias) 
Unidade (estrutura) fundamental da imunoglobulina: monômero 
É um monômero (formada apenas por uma estrutura fundamental)
MOLÉCULA DE Ig M 
Segunda molécula mais abundante no sangue 
Produzida apenas no primeiro contato com o patógeno (marcador/imunoglobulina de fase aguda)
Pode ser formada por 5 estruturas fundamentais, formando um pentâmero 
Há uma peça que une os monômeros chamada de CADEIA J
Pode ser também um monômero com 5 domínios 
Fixa complemento 
Não passa pela placenta
Não está presente no leite materno 
Consegue neutralizar um número maior de determinantes antigênicos devido a sua região de dobradiça. Isso é importante na fase aguda porque há maior quantidade de antígenos nesse momento 
OBS:
1. Ig totais - inclui toda Ig G, toda Ig M, toda Ig A, toda Ig D, toda Ig E
2. Ig G totais: somas de todas as Ig G específicas 
3. Ig M totais: soma de todas as Ig M específicas 
4. Ig A totais: soma de todas as Ig A específicas 
5. Ig E totais: soma de todas as Ig E específicas 
6. Ig D totais: soma de todas as Ig D específicas 
RESPOSTA PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA 
Provocação de um antígeno na pessoa como primeiro contato 
1º anticorpo produzido pelos linfócitos B: Ig M (maior capacidade de neutralização)
2º anticorpo produzido pelos linfócitos B: Ig G (produzidos em menor quantidade) 
Não Há tanto aumento dos anticorpos totais (organismo não produziu tantos anticorpos)
Segundo contato do indivíduo com o mesmo antígeno 
Ativação da memória; produção de Ig G 
Pequeno aumento de Ig M 
Aumento dos anticorpos totais 
IMUNODEFICIÊNCIA: indivíduo não tem capacidade de respondera um ou mais antígenos --- desenvolve diversas doenças (quadros crônicos, quadros de repetição/recidiva ou quadros oportunistas) 
Há quadros clínicos que não fortemente relacionadas a quadros de imunodeficiência e a quadros que são fortemente associados a quadros de imunodeficiência (crônicos, de repetição e oportunistas) 
Os quadros oportunistas estão relacionados a microrganismos que fazem parte da microbiota normal do organismo
Caso clínico - Criança 7 meses amamentada até os 6 meses. Desenvolve quadro de pneumonia por Klebisiellapneumoni. Leva 4 meses para melhorar, tomando antibiótico. Perguntas:
Já apresentou esse quadro antes?
Há fatores associados?
Durante a amamentação, já houve episódios semelhantes? Provavelmente não, só desenvolveu o quadro depois do término da amamentação, porque as imunoglobulinas dá mãe são passadas para o filho durante a amamentação 
Trata-se de uma imunodeficiência primária ou secundária? Para isso, procura-se elementos do sistema imune do indivíduo, pedindo exames que medem a quantidade total de imunoglobulinas ou de forma específica para cada tipo de imunoglobulina ou pedindo uma eletroforese de proteínas. 
Trata-se de um quadro crônico relacionado a imunodeficiência. 
A imunodeficiência pode ser primária (a origem/causa é intrínseca ao sistema imune --- EX: agamaglobulinemia) ou secundária (a origem/causa é extrínseca ao sistema imune --- EX: AIDS) 
MOLÉCULA DE Ig A 
Associada ao leite materno --- é a mais frequente (secretada na forma de dímero)
Monômero ou dímero: possui uma ou duas unidades fundamentais – possui uma PEÇA J que permite a união entre esses dois monômeros 
No plasma a sanguíneo, é secretada pelo plasmócitos na forma de monômero 
Nas mucosas, é secretada pelos plasmócitos não forma de dímero --- possui uma peça secretora para transportar do plasma para as mucosas 
Presente em mucosas: único anticorpo secretado nas mucosas 
Presente no plasma em quantidades inferiores a Ig M e ao Ig G 
MOLÉCULA DE Ig D
Sua função ainda é incerta 
Não aparece em respostas contra antígenos da mesma forma que as outras imunoglobulinas 
Presentes na superfície de algumas células funcionando como receptor de alguns antígenos
As imunoglobulinas podem ter subclasses: 
Ig G 1, 2 e 4 possuem uma área de dobradiça menor 
Ig G 3 possuem uma área de dobradiça maior 
MOLÉCULAS DE Ig E
São monômeros 
Possui 5 domínios 
As cadeias pesadas são do tipo épsilon
Só é produzida em condições de switch de classes 
Presentes na superfície dos eosinófilos e mastócitos 
Resposta esperada do organismo: Em um primeiro contato com o antígeno, o organismo produz Ig M. Em um segundo contato, o organismo deveria produzir Ig G. Assim, provoca-se o switch de troca por meio do rearranjo de genes, ele mantém a porção variável do Ig M e troca-se as cadeias pesadas das Ig M (mi) pelas cadeias pesadas das Ig G (gama).
Por causa da ação da citocinainterleucina 4 presente no ambiente faz com que, ao invés de trocar as cadeias pesadas de Ig M (mi) para as cadeias pesadas de Ig G (gama), ele troca por cadeias pesadas de Ig E (épsilon). Esses Ig E são depositados nas membranas de basófilos, mastócitos e eosinófilos, já que elas possuem receptores para Ig E (FcεR1). Ao se ligar aos eosinófilos, provoca degranulação com liberação de histamina. Essa histamina provoca vasodilatação, vermelhidão e prurido (quando encontra terminações nervosas)
A Ig E está relacionada a processos alérgicos e em parasitoses por helmintos (helmintíases) 
OBS: RECOMBINAÇÃO GÊNICA 
A regiões do DNA que codificam as imunoglobulinas, são os segmentos V, D e J (segmentos variáveis) 
Esses fragmentos tem que se reajustar/recombinar para formar diferentes imunoglobulinas
Escolha dos fragmentos que serão expressos, faz splicing formando novas combinações. 
A recombinação acontece primeiro entre V e D e depois com J
Essa recombinação só acontece porque o organismo for estimulado a produzir anticorpos 
CONCLUSÃO
Anticorpos são produtos de uma resposta 
Com anticorpos é possível fazer um diagnóstico e podem funcionar como ferramenta para diagnóstico 
Diagnóstico por meio de anticorpos são indiretos, porque são feitos pela detecção das imunoglobulinas no organismo e não pela detecção do patógeno no organismo

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