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Suma´rio Suma´rio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1 Introduc¸a˜o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 1.1 Especificac¸o˜es Te´cnicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 2 Desenvolvimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 2.1 Obtenc¸a˜o da Cinema´tica Direta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 2.1.1 Denavit-Hartenberg . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 2.1.2 Matrizes de Transformac¸a˜o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 2.1.3 Matrizes de Rotac¸a˜o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 2.2 Obtenc¸a˜o da Cinema´tica Inversa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 2.2.1 Obtenc¸a˜o da Equac¸a˜o de 𝜃2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 2.2.2 Obtenc¸a˜o da Equac¸a˜o de 𝜃1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 2.2.3 Obtenc¸a˜o da Equac¸a˜o de 𝜃4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 2.2.4 Obtenc¸a˜o da Equac¸a˜o de 𝑑3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 2.3 Jacobiano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 2.4 Dina^mica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 2.4.1 Ine´rcia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 2.4.2 Algoritmo de Newton-Euler . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 2.5 Gerac¸a˜o de Trajeto´ria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 2.6 Controle do Sistema Na˜o Linear e Variante no Tempo . . . . . . . . . . 19 3 Resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 3.1 Simulac¸a˜o da Cinema´tica Direta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 3.2 Simulac¸a˜o da Cinema´tica Inversa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 3.3 Simulac¸a˜o da Dina^mica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 3.4 Simulac¸a˜o do Controle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 4 Concluso˜es . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 REFERE^NCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 Resumo Este relato´rio tem como objetivo descrever de forma sucinta e objetiva o desen- volvimento dos estudos na disciplina de Introduc¸a˜o a Robo´tica com a finalidade de obter o modelo matema´tico do funcionamento do roboˆ SCARA G10-851S do fabricante EPSON na forma da cinema´tica direta, inversa, Jacobiano e do comportamento dinaˆmico do mecanismo manipulador. 1 Introduc¸a˜o Automac¸a˜o industrial e a robo´tica sa˜o duas tecnologias extremamente relacionadas. A robo´tica pode ser vista como uma forma de automatizar os processos industriais utilizando roboˆs nos processos de produc¸a˜o e controle da fa´brica. Pode ser definida for- malmente como “A robo´tica e´ uma cieˆncia da engenharia aplicada que e´ tida como uma combinac¸a˜o da tecnologia de ma´quinas operatrizes e cieˆncia da computac¸a˜o” (GROO- VER, 1989). Para Tsai (1999) um roboˆ e´ considerado um manipulador quando capaz de ser reprograma´vel, multifuncional e projetado para manusear materiais, pec¸as, ferramentas ou dispositivos especiais, atrave´s de movimentos pre´-programados para realizac¸a˜o de tarefas. Os mecanismos robo´ticos mais frequentemente encontrados sa˜o os brac¸os robo´ticos e pulsos robo´ticos (BAJD; MIHELJ; MUNIH, 2013). Estes sa˜o brac¸os robo´ticos mani- puladores de um roboˆ humano´ide. Comumente possuem seis graus de liberdade, sendo treˆs deles pertencentes ao brac¸o e os outros treˆs ao pulso do manipulador. Estes seis graus de liberdade representam tambe´m o nu´mero mı´nimo de juntas para se atingir uma posic¸a˜o arbitra´ria no espac¸o Euclidiano. Estes roboˆs manipuladores sa˜o geralmente encontrado em indu´strias, como no caso da automobil´ıstica, eles sa˜o comumente utilizados para solda. Sa˜o frequentemente uti- lizados em tarefas de pinc¸amento de objetos de um local a outro, como por exemplo os roboˆs paletizadores que carregam objetos em contaˆiners de maneira ordenada e organi- zada. Roboˆs industriais manipuladores sa˜o necessa´rios em ambientes agressivos a sau´de humana. Para Craig (2012, p. 3) os roboˆs manipuladores sa˜o o modelo mais importante de roboˆs para indu´strias. Quanto a denominac¸a˜o SCARA, do ingleˆs Selective Compliance Articulated Robot Arm ou brac¸o robo´tico seletivo de comprimento articulado, nada mais sa˜o que roboˆs adaptados para aproximac¸a˜o vertical, os que o tornam a´geis na movimentac¸a˜o de ob- jetos (PADOIN; MENUZZI; VALDIERO, 2010). O manipulador foco desse relato´rio e´ dotado de quatro graus de liberdade constituindo: ponto de apoio seguido de duas juntas rotativas, uma prisma´tica e uma rotativa, abreviadamente 𝑅𝑅𝑃𝑅. Na figura 1 pode-se observar o aspecto f´ısico do roboˆ SCARA G10. Figura 1 – Roboˆ EPSON SCARA G10-851S Fonte: Manual EPSON 1.1 Especificac¸o˜es Te´cnicas Segundo a descric¸a˜o prima´ria do manual do fabricante, o Roboˆ EPSON SCARA G10-851S possui a capacidade nominal de trabalhar com cargas de ate´ 10kg e´ no ma´ximo 20kg, com alcance de 850mm e no eixo que representa a altura de 180mm. Seu momento de ine´rcia nominal e´ de 0,05kgm2 e ma´ximo de 0,45kgm2. Na figura 2 e´ poss´ıvel observar as dimenso˜es do roboˆ manipulador estudado. Figura 2 – Dimenso˜es do roboˆ EPSON SCARA G10-851S Fonte: Adaptado do Manual EPSON Na figura 3 pode ser visto como sera´ nomeadas e dispostas as juntas rotativas e prisma´ticas e os brac¸os. Figura 3 – Nomeac¸a˜o das juntas do roboˆ EPSON SCARA G10-851S Fonte: Adaptado do Manual EPSON 2 Desenvolvimento 2.1 Obtenc¸a˜o da Cinema´tica Direta Cinema´tica e´ a cieˆncia que tem como objetivo estudar os movimentos mas sem levar em considerac¸a˜o as forc¸as que o causam. Nessa a´rea, sa˜o estudadas as equac¸o˜es que descrevem a posic¸a˜o, a velocidade e a acelerac¸a˜o de corpos no espac¸o. O estudo da cinema´tica dos roboˆs manipuladores se refere a todas as propriedades geome´tricas e dependentes do tempo que fazem parte do movimento. A relac¸a˜o entre as forc¸as e torques que causam o movimento sera´ objeto de estudo na dinaˆmica (CRAIG, 2012, p. 62). Para se obter a cinema´tica direta, o me´todo escolhido foi o de 𝐷𝑒𝑛𝑎𝑣𝑖𝑡−𝐻𝑎𝑟𝑡𝑒𝑛𝑏𝑒𝑟𝑔, apesar de ser uma ferramenta singular, ela permite a obtenc¸a˜o mais simplificada dos paraˆmetros no espac¸o de juntas que representam a cinema´tica direta. Para Craig (2012, p. 67), qualquer roboˆ pode ser descrito cinematicamente quando sa˜o conhecidos quatro paraˆmetros de cada elo. Dois desses paraˆmetros descrevem o elo em si o os outros dois representam a ligac¸a˜o com o elo vizinho. No caso de uma junta rotativa, 𝜃𝑖 e´ chamado de junta varia´vel e as outras sera˜o juntas fixas com seus paraˆmentros de cada elo. Para juntas prisma´ticas, 𝑑𝑖 e´ a junta varia´vel e as outras tambe´m sa˜o fixadas como paraˆmentros de cada elo. Se o sistema e´ descrito dessa ma- neira, pode-se afirmar que foi usada a notac¸a˜o de Denavit-Hartenberg. 2.1.1 Denavit-Hartenberg Para descrever a orientac¸a˜o de cada elo em relac¸a˜o aos elos vizinhos, e´ necessa´ria a fixac¸a˜o de um sistema de coordenadas (𝑆𝑅{𝑖}) para referenciar e localizar a junta no espac¸o. Os 𝑆𝑅{𝑖}’s devem respeitar certas regras para serem fixados. O me´todo e´ considerado singular se, porventura, o mecanismo na˜o puder respeitar tais regras, o me´todo na˜o podera´ ser aplicado. Basicamente, um mecanismo pode ser descrito atrave´s da notac¸a˜o de Denavit- Hartenberg fixando os 𝑆𝑅{𝑖}’s de maneira que o eixo Z seja normal ao plano de rotac¸a˜o da junta rotativa 𝜃𝑖. Para as juntas prisma´ticas, o eixo Z deve ser fixado paralelo ao sentido de deslocamento de 𝑑𝑖. Quando existira necessidade de rotacionar o 𝑆𝑅{𝑖} de um elo em relac¸a˜o ao anterior, essa rotac¸a˜o deve ocorrer somente no eixo X. Com isso, foi poss´ıvel obter a representac¸a˜o simplificada do manipulador estudado aplicando-se o me´todo de 𝐷𝑒𝑛𝑎𝑣𝑖𝑡−𝐻𝑎𝑟𝑡𝑒𝑛𝑏𝑒𝑟𝑔. Na figura 4 pode-se observar a fixac¸a˜o numerada dos 𝑆𝑅’s como sub-´ındices dos eixos Z e X. Para o eixo Y, 𝑋 representa eixo entrando no plano do papel e · para saindo. Figura 4 – Representac¸a˜o simplificada dos sistemas de refereˆncia. Fonte: Autoria Pro´pria Atrave´s da figura 4 e´ poss´ıvel obter todos os paraˆmetros da notac¸a˜o de Denavit- Hartenberg resultando na tabela 1. 𝑖 𝛼𝑖−1 𝑎𝑖−1 𝑑𝑖 𝜃𝑖 1 0 0 𝑑1 𝜃1 2 0 𝐿1 0 𝜃2 3 𝛼2 𝐿2 𝑑3 0 4 0 0 𝑑4 𝜃3 Tabela 1 – Paraˆmetros da notac¸a˜o de Denavit-Hartenberg. Fonte: Autoria Pro´pria. O valor desses paraˆmetros foram encontrados no manual do fabricante do roboˆ SCARA G10-851S, sa˜o eles: ∙ 𝑑1 = 460, 5[𝑚𝑚] ∙ 𝑑3 = 𝑑[𝑚𝑚] (varia´vel) ∙ 𝑑4 = 67[𝑚𝑚] ∙ 𝐿1 = 450[𝑚𝑚] ∙ 𝐿2 = 400[𝑚𝑚] ∙ 𝛼2 = 180o ∙ 𝜃1 = 304o ∙ 𝜃2 = 305o ∙ 𝜃4 = 360o 2.1.2 Matrizes de Transformac¸a˜o Assim como visto em Craig (2012, p. 75), a forma canoˆnica da matriz de trans- formac¸a˜o 𝑖−1𝑖T pode ser vista na equac¸a˜o 2.1.1. 𝑖−1 𝑖T = ⎡⎢⎢⎢⎢⎣ 𝑐𝜃𝑖 −𝑠𝜃𝑖 0 𝛼𝑖−1 𝑠𝜃𝑖𝑐𝛼𝑖−1 𝑐𝜃𝑖𝑐𝛼𝑖−1 −𝑠𝛼𝑖−1 −𝑠𝛼𝑖−1𝑑𝑖 𝑠𝜃𝑖𝑠𝛼𝑖−1 𝑐𝜃𝑖𝑠𝛼𝑖−1 𝑐𝛼𝑖−1 𝑐𝛼𝑖−1𝑑𝑖 0 0 0 1 ⎤⎥⎥⎥⎥⎦ (2.1.1) Portanto, a matriz de transformac¸a˜o de 1 para 0 (01T) pode ser vista em 2.1.2. 0 1T = ⎡⎢⎢⎢⎢⎣ 𝑐1 −𝑠1 0 0 𝑠1 𝑐1 0 0 0 0 1 𝑑1 0 0 0 1 ⎤⎥⎥⎥⎥⎦ (2.1.2) Em consequeˆncia, 12T, 2 3T e 3 4T podem ser vistas em 2.1.3, 2.1.4 e 2.1.5 respectiva- mente. 1 2T = ⎡⎢⎢⎢⎢⎣ 𝑐2 −𝑠2 0 𝐿1 𝑠2 𝑐2 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 ⎤⎥⎥⎥⎥⎦ (2.1.3) 2 3T = ⎡⎢⎢⎢⎢⎣ 1 0 0 𝐿2 0 −1 0 0 0 0 −1 𝑑3 0 0 0 1 ⎤⎥⎥⎥⎥⎦ (2.1.4) 3 4T = ⎡⎢⎢⎢⎢⎣ 𝑐4 −𝑠4 0 0 𝑠4 𝑐4 0 0 0 0 1 𝑑4 0 0 0 1 ⎤⎥⎥⎥⎥⎦ (2.1.5) Uma vez que os 𝑆𝑅’s foram fixados, os paraˆmetros de cada link encontrados e as matrizes de transformac¸a˜o obtidas, pode-se enta˜o obter a matriz de transformac¸a˜o de 4 para 0 (04T) apenas multiplicando 2.1.2,2.1.3,2.1.4 e 2.1.5, resultando em 2.1.6. 0 4T = 0 1T 1 2T 2 3T 3 4T (2.1.6) Obtendo assim, a matriz 2.1.7. 0 4T = ⎡⎢⎢⎢⎢⎣ 𝑐12−4 𝑠12−4 0 𝐿1𝑐1 + 𝐿2𝑐2 𝑠12−4 −𝑐12−4 0 𝐿1𝑠1 + 𝐿2𝑠2 0 0 −1 𝑑1 − 𝑑2 − 𝑑4 0 0 0 1 ⎤⎥⎥⎥⎥⎦ (2.1.7) 2.1.3 Matrizes de Rotac¸a˜o Para se obter a matriz de rotac¸a˜o e´ necessa´rio descrever a orientac¸a˜o de um corpo no espac¸o. Para isso, deve-se primeiramente anexar um sistema de coordenadas ao corpo e descreve-lo em relac¸a˜o a um sistema de refereˆncia (CRAIG, 2012, p. 21). Conforme visto em Craig (2012, p. 22) a matriz de rotac¸a˜o 𝐴𝐵R pode ser escrita em func¸a˜o do produto escalar de vetores unita´rios, resultando em 2.1.8 𝐴 𝐵R = ⎡⎢⎣�ˆ�𝐵 · �ˆ�𝐴 ˆ𝐵 · �ˆ�𝐴 ˆ𝐵 · �ˆ�𝐴�ˆ�𝐵 · ˆ𝐴 ˆ𝐵 · ˆ𝐴 ˆ𝐵 · ˆ𝐴 �ˆ�𝐵 · ˆ𝐴 ˆ𝐵 · ˆ𝐴 ˆ𝐵 · ˆ𝐴 ⎤⎥⎦ (2.1.8) Assim, as matrizes de rotac¸a˜o 01R, 1 2R, 2 3R e 3 4R podem ser vistas em 2.1.9, 2.1.10, 2.1.11 e 2.1.12 respectivamente. 0 1R = ⎡⎢⎣𝑐1 −𝑠1 0𝑠1 𝑐1 0 0 0 1 ⎤⎥⎦ (2.1.9) 1 2R = ⎡⎢⎣𝑐2 −𝑠2 0𝑠2 𝑐2 0 0 0 1 ⎤⎥⎦ (2.1.10) 2 3R = ⎡⎢⎣1 0 00 −1 0 0 0 −1 ⎤⎥⎦ (2.1.11) 3 4R = ⎡⎢⎣𝑐4 −𝑠4 0𝑠4 𝑐4 0 0 0 1 ⎤⎥⎦ (2.1.12) Obte´m-se enta˜o a matriz de rotac¸a˜o de 4 para 0 (04R) apenas multiplicando, 2.1.9, 2.1.10, 2.1.11 e 2.1.12 resultando em 2.1.13. 0 4R = 0 1R 1 2R 2 3R 3 4R (2.1.13) Encontrando assim, a matriz 2.1.14. 0 4R = ⎡⎢⎣𝑐12−4 𝑠12−4 0𝑠12−4 −𝑐12−4 0 0 0 −1 ⎤⎥⎦ (2.1.14) 2.2 Obtenc¸a˜o da Cinema´tica Inversa Como tratado anteriormente, a func¸a˜o da cinema´tica direta consiste em informar os aˆngulos para o espac¸o de juntas e por consequeˆncia, obter uma posic¸a˜o da ponta da ferramenta no espac¸o. Na cinema´tica inversa, como o pro´prio nome sugere, deseja-se informar ao sistema uma posic¸a˜o para a ponta da ferramenta no espac¸o e obter como resposta os aˆngulos das juntas rotativas e deslocamentos das juntas prisma´ticas. Segundo Craig (2012, p. 101) existe certa dificuldade na resoluc¸a˜o das equac¸o˜es da cinema´tica inversa pois essas sa˜o na˜o lineares. Devido a configurac¸a˜o f´ısica do roboˆ manipulador estudado nesse trabalho, foi poss´ıvel obter as equac¸o˜es da cinema´tica inversa atrave´s de uma abordagem trigo- nome´trica. Partindo do pressuposto de visualizar o manipulador a partir de cima, observa-se a configurac¸a˜o inicial conforme a figura 5. Figura 5 – Vista de cima do manipulador Fonte: Autoria Pro´pria Nota-se que na figura 5 e´ poss´ıvel obter os valores de 𝜃𝑖 atrave´s de manipulac¸o˜es trigonome´trica com os aˆngulos. 2.2.1 Obtenc¸a˜o da Equac¸a˜o de 𝜃2 Para se obter a equac¸a˜o que resulta no aˆngulo da junta 2, a figura 6 sera´ utilizada como ponto de partida. Assim: cos𝐴 = 𝑥 𝐿1 (2.2.1) cos𝐵 = 𝑦 𝐿2 (2.2.2) 𝑥 = cos𝐴 · 𝐿1 (2.2.3) Figura 6 – Vista de cima do manipulador utilizada para obter 𝜃2 Fonte: Autoria Pro´pria 𝑦 = cos𝐵 · 𝐿2 (2.2.4) E´ poss´ıvel calcular 𝑟 (fig. 6) de duas maneiras: 𝑟 = 𝑥 + 𝑦 (2.2.5) e 𝑟2 = 𝑟𝑥 2 + 𝑟𝑦 2 (2.2.6) Enta˜o, 𝑟 = cos𝐴 · 𝐿1 + cos𝐵 · 𝐿2 (2.2.7) Elevando 2.2.7 ao quadrato, obte´m-se: 𝑟2 = cos2𝐴 · 𝐿12 + cos2𝐵 · 𝐿22 + 2 · cos𝐴 · cos𝐵 · 𝐿1 · 𝐿2 (2.2.8) Substituindo 2.2.8 em 2.2.6, resulta em: 𝑟𝑥2 + 𝑟𝑦2 = cos2𝐴 · 𝐿12 + cos2𝐵 · 𝐿22 + 2 · cos𝐴 · cos𝐵 · 𝐿1 · 𝐿2 (2.2.9) Por definic¸a˜o, 𝜃2 = 𝐴 + 𝐵, enta˜o cos 𝜃2 = cos(𝐴 + 𝐵) (2.2.10) Usando a notac¸a˜o simplificada, cos 𝜃2 = cos(𝐴 + 𝐵) resulta em 𝑐2 = 𝑐𝑎𝑏. Manipulando 2.2.10 obte´m-se: 𝑐𝑎 · 𝑐𝑏 = 𝑐2 + 𝑠𝑎 · 𝑠𝑏 (2.2.11) E substituindo 2.2.11 em 2.2.9, resulta em 2.2.12: 2 · 𝑐2 · 𝐿1 · 𝐿2 = 𝑟𝑥2 + 𝑟𝑦2 − 𝑐𝑎2 · 𝐿12 − 𝑐𝑏2 · 𝐿22 − 2 · 𝑠𝑎 · 𝑠𝑏 · 𝐿1 · 𝐿2 (2.2.12) Inspecionando a figura 6 pode-se retirar a seguinte relac¸a˜o: 𝑠𝑎 = 𝑠𝑏 · 𝐿2 𝐿1 (2.2.13) E novamente, substituindo 2.2.13 em 2.2.12, obte´m-se 2.2.14. 2 · 𝑐2 · 𝐿1 · 𝐿2 = 𝑟𝑥2 + 𝑟𝑦2 − 𝐿22 − 𝑐𝑎2 · 𝐿12 − 𝐿22 · 𝑠𝑏2 (2.2.14) Alterando a equac¸a˜o 2.2.13, resulta em: 𝑠𝑏 = 𝑠𝑎 · 𝐿1 𝐿2 (2.2.15) E por fim, substituindo 2.2.15 em 2.2.14: 𝑐2 = 𝑟𝑥 2 + 𝑟𝑦 2 − 𝐿22 − 𝐿12 2 · 𝐿1 · 𝐿2 (2.2.16) Para saber o aˆngulo 𝜃2, basta aplicar o arco-tangente, resultando em 2.2.17. 𝜃2 = arctan ±√1−𝑀2 𝑀 (2.2.17) Sendo que, 𝑀 = cos 𝜃2 = 𝑟𝑥 2 + 𝑟𝑦 2 − 𝐿12 − 𝐿22 2 · 𝐿1 · 𝐿2 (2.2.18) 2.2.2 Obtenc¸a˜o da Equac¸a˜o de 𝜃1 Para se obter a equac¸a˜o que resulta no aˆngulo da junta 1, a figura 7 sera´ utilizada como ponto de partida. Escrevendo o aˆngulo 𝛼: 𝛼 = 𝐴 + 𝜃1 (2.2.19) Sabendo que: 𝛼 = arctan 𝑟𝑦 𝑟𝑥 (2.2.20) Figura 7 – Vista de cima do manipulador utilizada para obter 𝜃1 Fonte: Autoria Pro´pria Aplicando a lei dos senos: 𝐿2 sin𝐴 = 𝑟 sin(180− 𝜃2) (2.2.21) Resulta em 2.2.22. sin𝐴 = 𝐿2 · sin 𝜃2 𝑟 (2.2.22) Agora, aplicando a lei dos cossenos: cos𝐴 = 𝑟2 + 𝐿1 2 − 𝐿22 2 · 𝑟 · 𝐿1 (2.2.23) Reescrevendo 2.2.23 em termos de 𝜃2, obtem-se: cos𝐴 = 𝐿2 · cos 𝜃2 + 𝐿1 𝑟 (2.2.24) Ja´ que tan𝐴 = sin𝐴 cos𝐴 , substituindo sin𝐴 e cos𝐴 pelos valores encontrandos em 2.2.22 e 2.2.24, resulta em 2.2.25. tan𝐴 = 𝐿2·sin 𝜃2 𝑟 𝐿1+𝐿2·cos 𝜃2 𝑟 = 𝐿2 · sin 𝜃2 𝐿1 + 𝐿2 · cos 𝜃2 (2.2.25) Como visto em 2.2.19, 𝛼 = 𝐴 + 𝜃1, enta˜o: 𝜃1 = 𝛼− 𝐴 (2.2.26) Obtendo portanto, o valor de 𝜃1 em 2.2.27. 𝜃1 = arctan 𝑟𝑦 𝑟𝑥 − arctan 𝐿2 · sin 𝜃2 𝐿1 + 𝐿2 · cos 𝜃2 (2.2.27) 2.2.3 Obtenc¸a˜o da Equac¸a˜o de𝜃4 Conhecendo as equac¸o˜es que determinam 𝜃1 e 𝜃2 a obtenc¸a˜o de 𝜃4 torna-se trivial atrave´s da equac¸a˜o 2.2.28. 𝜃4 = 𝜃1 + 𝜃2 − arctan 𝑟21 𝑟11 (2.2.28) Onde 𝑟21 e 𝑟11 representam as respectivas posic¸o˜es da matriz de rotac¸a˜o 0 4R vista em 2.1.14. 2.2.4 Obtenc¸a˜o da Equac¸a˜o de 𝑑3 Por se tratar de uma junta prisma´tica, 𝑑3 pode ser encontrado mais facilmente quando comparado as equac¸o˜es das juntas rotativas. Um ponto no eixo 𝑍 pode ser descrito por: 𝑃𝑧 = 𝑑1 − 𝑑4 − 𝑑3 (2.2.29) Sabendo que 𝑑1 e 𝑑4 sa˜o constantes e, isolando 𝑑3, resulta na equac¸a˜o 2.2.30 que descreve a junta prisma´tica. 𝑑3 = 𝑑1 − 𝑑4 − 𝑃𝑧 (2.2.30) Conclui-se assim a etapa da obtenc¸a˜o da cinema´tica inversa do roboˆ manipulador alvo deste relato´rio. 2.3 Jacobiano O Jacobiano expande os estudos ale´m do posicionamento esta´tico. Examinando as noc¸o˜es de velocidade linear e angular de um corpo r´ıgido e utilizando destes conceitos para analisar o movimento do manipulador. Tambe´m sera˜o consideradas forc¸as que agem sobre o corpo r´ıgido e enta˜o utilizar dessas ideias para estudar a aplicac¸a˜o de forc¸as esta´ticas com o roboˆ manipulador alvo deste relato´rio (CRAIG, 2012, p. 135). Estes estudos tem como fim obter uma matriz que informa as duas velocidades (linear e angular) e as forc¸as esta´ticas. Essa matriz e´ chamada de Jacobiano. Conforme visto em Craig (2012, cap. 5) e aplicando os me´todos la´ demonstrados, foi poss´ıvel obter a matriz Jacobiana1 2.3.1. J = ⎡⎢⎢⎢⎢⎢⎢⎢⎢⎢⎣ −𝐿2 · 𝑠12−2·4 − 𝐿1 · 𝑠1+2·2−2·4 −𝐿2 · 𝑠12−2·4 0 0 0 0 0 0 𝐿2 · 𝑐12−2·4 + 𝐿1 · 𝑐1+2·2−2·4 𝐿2 · 𝑐12−2·4 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 −1 ⎤⎥⎥⎥⎥⎥⎥⎥⎥⎥⎦ (2.3.1) A matriz Jacobiana encontrada e´ de ordem 6x8 e sera´ de grande importaˆncia nos estudos da Dinaˆmica. 2.4 Dina^mica Ate´ agora, os estudos deste trabalham focaram apenas nas considerac¸o˜es esta´ticas. Existem dois problemas relacionados a dinaˆmica do roboˆ manipulador que para Craig (2012, p. 165) sa˜o interessantes de serem resolvidos. No primeiro problema, conhecendo um ponto da trajeto´ria, ˙ e ¨ deseja-se encontrar o vetor dos torques nas juntas. O segundo problema e´ calcular como o mecanismo vai se comportar sobre a aplicac¸a˜o desses torques nas juntas. A modelagem da dinaˆmica pode ser obtida atrave´s de parcelas referentes a ine´rcia, conjugados, equac¸o˜es de Newton-Euler e sera˜o apresentadas ao longo de subsec¸o˜es da dinaˆmica. 2.4.1 Ine´rcia Conhecendo o conceito ba´sico da ine´rcia visto em F´ısica, aplicado ao aˆmbito deste trabalho, admitindo que a ine´rcia e´ a resisteˆncia f´ısica que um corpo r´ıgido (elo) oferece quando o mesmo e´ submetido a` acelerac¸a˜o, foram descritos abaixo os devidos ca´lculos para se obter o tensor ou matriz de ine´rcia, assim denominada. Considerando os elos do manipulador deste projeto similares a figura geome´trica do paralelep´ıpedo, obte´m-se a matriz tensor de ine´rcia 𝐼 (2.4.1) em relac¸a˜o a um sistema de refereˆncia 𝐴. 𝐴I = ⎡⎢⎣ 𝑚 3 (𝑙2 + ℎ2) −𝑚 4 𝜔𝑙 −𝑚 4 ℎ𝜔 −𝑚 4 𝜔𝑙 𝑚 3 (𝜔2 + ℎ2) 𝑚 4 ℎ𝑙 −𝑚 4 ℎ𝜔 𝑚 4 ℎ𝑙 𝑚 3 (𝑙2 + 𝜔2) ⎤⎥⎦ (2.4.1) 1 Onde −𝐿2 · 𝑠12−2·4 − 𝐿1 · 𝑠1+2·2−2·4 leˆ-se −𝐿2 sin(𝜃1 + 𝜃2 − 2 · 𝜃4)− 𝐿1 sin(𝜃1 + 𝜃2 − 2 · 𝜃4) Utilizando o teorema dos eixos paralelos para auxiliar e simplificar o ca´lculo do tensor de ine´rcia associando um sistema de refereˆncia C com origem no centro de massa do corpo r´ıgido. Aplicando este me´todo, a matriz 2.4.1 e´ simplificada resultando em 2.4.2. 𝐶I = ⎡⎢⎣ 𝑚 3 (𝑙2 + ℎ2) 0 0 0 𝑚 3 (𝜔2 + ℎ2) 0 0 0 𝑚 3 (𝑙2 + 𝜔2) ⎤⎥⎦ (2.4.2) 2.4.2 Algoritmo de Newton-Euler Nesta subsec¸a˜o do trabalho, sera´ abordado o ca´lculo dos torques que correspondem a uma dada trajeto´ria do roboˆ manipulador. Assumindo que sa˜o conhecidas a posic¸a˜o, velocidade e acelerac¸a˜o das juntas (𝜃, ˙ e )¨. Para Craig (2012, p. 173) conhecendo esses dados do manipulador e somados as informac¸o˜es da cinema´tica e da distribuic¸a˜o de massa obtidos anteriormente sera´ poss´ıvel calcular o torque necessa´rio para mover a junta desejada. As equac¸o˜es para as juntas rotativas sa˜o descritas em iterac¸o˜es de 𝑖 : 0 → 𝑛− 1. 𝑖+1𝜔𝑖+1 = 𝑖+1 𝑖𝑅 𝑖𝜔𝑖 + ˙𝑖+1 𝑖+1 ˆ 𝑖+1 (2.4.3) . Onde 2.4.3 e´ a velocidade angular. 𝑖+1�˙�𝑖+1 = 𝑖+1 𝑖𝑅 𝑖�˙�𝑖 + 𝑖+1 𝑖𝑅 𝑖𝜔𝑖 × ˙𝑖+1 𝑖+1 ˆ𝑖+1 + �¨�+1 𝑖+1 ˆ𝑖+1 (2.4.4) . Onde 2.4.4 e´ a acelerac¸a˜o angular. Se a junta 𝑖 + 1 for prisma´tica, a equac¸a˜o 2.4.5 simplifica. 𝑖+1�˙�𝑖+1 = 𝑖+1 𝑖𝑅 𝑖𝜔𝑖 (2.4.5) . A acelerac¸a˜o linear de cada elo pode ser obtida atrave´s de 2.4.6. 𝑖+1�˙�𝑖+1 = 𝑖+1 𝑖𝑅[ 𝑖𝜔𝑖 × 𝑖𝑃 𝑖+1 + 𝑖𝜔𝑖 × (𝑖𝜔𝑖 × 𝑖𝑃 𝑖+1) + 𝑖�˙�𝑖] (2.4.6) . Alterando a 2.4.6 para uma junta prisma´tica, obte´m-se 2.4.7. 𝑖+1�˙�𝑖+1 = 𝑖+1 𝑖𝑅[ 𝑖�˙�𝑖 × 𝑖𝑃 𝑖+1 + 𝑖𝜔𝑖 × (𝑖𝜔𝑖 × 𝑖𝑃 𝑖+1) + 𝑖�˙�𝑖 + 2 𝑖+1𝜔𝑖+1 × �˙�+1 𝑖+1 ˆ𝑖+1 + �¨�+1 𝑖+1 ˆ𝑖+1] (2.4.7) . Para o algoritmo, tambe´m e´ necessa´rio saber a acelerac¸a˜o linear do centro de massa de cada elo, que pode ser obtida atrave´s de 2.4.8. 𝑖�˙�𝐶𝑖 = 𝑖�˙�𝑖 × 𝑖𝑃𝐶𝑖 + 𝑖𝜔𝑖 × (𝑖𝜔𝑖 × 𝑖𝑃𝐶𝑖) + 𝑖�˙�𝑖 (2.4.8) Para ca´lculo da forc¸a e do torque em cada elo, sabendo as equac¸o˜es da acelerac¸a˜o linear e angular do centro de massa de cada elo, e´ poss´ıvel aplicar o algoritmo de Newton-Euler para calcular-las atrave´s da equac¸a˜o 2.4.9. 𝐹𝑖 = 𝑚�˙�𝐶𝑖 , 𝑁𝑖 = 𝐶𝑖𝐼�˙�𝑖 + 𝜔𝑖 × 𝐶𝑖𝐼𝜔𝑖, (2.4.9) onde {𝐶𝑖} tem origem centrada no centro de massa do elo e tem a mesma orientac¸a˜o do elo 𝑖. Para o torque requerido na junta 𝑖: 𝜏𝑖 = 𝑖𝑛𝑇𝑖 𝑖 ˆ 𝑖 (2.4.10) Onde: ∙ 𝜔 : Velocidade Angular; ∙ �˙� : Acelerac¸a˜o Angular; ∙ 𝑣 : Velocidade Linear; ∙ �˙� : Acelerac¸a˜o Linear; ∙ 𝐹 : Forc¸a; ∙ 𝑁 : Momento; ∙ 𝑛 : Torque exercido no elo devido ao elo anterior; ∙ 𝜏 : Torque na junta. 2.5 Gerac¸a˜o de Trajeto´ria Nesta subsec¸a˜o, sera´ mostrado o me´todo para gerar a trajeto´ria do mecanismo alvo deste trabalho. Esta trajeto´ria se refere a um valor no tempo para a posic¸a˜o, velocidade e acelerac¸a˜o de cada junta. Na figura 8 e´ poss´ıvel visualizar uma ilustrac¸a˜o das diferentes trajeto´rias poss´ıveis para o manipulador atingir o ponto desejado. Esta figura esta representada no espac¸o de juntas. Figura 8 – Diferentes trajeto´rias. Fonte: Craig (2012, p. 204) Para a descric¸a˜o desta trajeto´ria, um polinoˆmio de certa ordem deve se escolhido. Com base em Craig (2012, p. 204) o polinoˆmio escolhido foi de terceira ordem conforme equac¸a˜o 2.5.1 que representa a posic¸a˜o do manipulador em func¸a˜o do tempo. 𝜃(𝑡) = 𝑎0 + 𝑎1𝑡 + 𝑎2𝑡 2 + 𝑎3𝑡 3 (2.5.1) Assim, velocidade e a acelerac¸a˜o sa˜o as respectivas derivadas de 2.5.1 resultando em 2.5.2. ˙(𝑡) = 𝑎1 + 2𝑎2𝑡 + 3𝑎3𝑡 2 (¨𝑡) = 2𝑎2 + 6𝑎3𝑡 (2.5.2) Resolvendo este sistema, encontra-se os valores para os coeficientes 𝑎0, 𝑎1, 𝑎2 e 𝑎3 em 2.5.3. 𝑎0 = 𝜃0, 𝑎1 = 0, 𝑎2 = 3 𝑡2𝑓 (𝜃𝑓 − 𝜃0), 𝑎2 = − 2 𝑡3𝑓 (𝜃𝑓 − 𝜃0). (2.5.3) Estas equac¸o˜es sera˜o utilizadas para gerar a trajeto´ria do roboˆ manipulador deste trabalho. A ordem do polinoˆmio representa a suavidade das variac¸o˜es da posic¸a˜o, ve- locidade e acelerac¸a˜o. Nota-se que o polinoˆmio mı´nimo e´ o de terceira ordem e con- sequentemente e´ o que esta´ sendo utilizado neste trabalho. Na func¸a˜o da acelerac¸a˜o, nota-se que a func¸a˜o torna-se linear e portanto, variac¸o˜es na˜o ta˜o suaves de acelerac¸a˜o ocorrera˜o. 2.6 Controle do Sistema Na˜o Linear e Variante no Tempo Segundo Lathi (2007, p. 102),Philips, Parr e Riskin (2014, p. 90), sistemas lineares sa˜o aqueles cuja sa´ıda e´ proporcional a sua entrada. A propriedade aditiva tambe´m deve ser verificada. Esta propriedade indica que se uma u´nica entrada 𝑥1 resulta em uma sa´ıda 𝑦1 enta˜o a soma das entradas 𝑥1 + 𝑥2 implica em uma sa´ıda 𝑦1 + 𝑦2. A propriedade da homogeneidade ou escalamento tambe´m e´ importante pois indica a proporcionalidade da entrada em relac¸a˜o a sa´ıda. Uma entrada 𝑘𝑥 resulta em uma sa´ıda 𝑘𝑦 para todo 𝑘 real ou imagina´rio. Ja´ os sistemas invariantes no tempo sa˜o aqueles cujo paraˆmetros na˜o sa˜o alterados com tempo. Para tais sistemas, se a entrada for atrasada em 𝑇 segundos, a sa´ıda e´ a mesma anterior, pore´m atrasada tambe´m em 𝑇 segundos. Podem ser exemplifica- dos como sistemas compostos por RLC (Resistor, Indutor e Capacitor) dentre outros (LATHI, 2007, p. 106). No caso do sistema do manipulador alvo deste trabalho, o mesmo sera´ analisado como um sistema na˜o linear e variante no tempo pois este sistema na˜o respeita as propriedades listadas acima. Como visto em Craig (2012, p. 292) o modelo do servo pode ser obtido pela equac¸a˜o 2.6.1 𝑓 ′ = �¨�𝑑 + 𝑘𝑣�˙� + 𝑘𝑝𝑒 (2.6.1) onde os valores dos ganhos 𝑘𝑝 e 𝑘𝑣 podem ser ajustados para especificac¸o˜es de perfor- mance desejados. O sistema resultante em malha fechada para controle do servo pode ser visto na figura 9. Figura 9 – Sistema de controle do servo em malha fechada. Fonte: Craig (2012, p. 292) Para o controle efetivamente do manipulador, na˜o mais apenas do servos mas do manipulador como um todo, pode-se observar na equac¸a˜o 2.6.2 o torque. 𝜏 = 𝑀(𝜃) ˙ + 𝑉 (𝜃, )¨ + 𝐺(𝜃) (2.6.2) Onde 𝑀 e´ a matriz das massas, 𝑉 a matriz da velocidade e 𝐺 da gravidade. A matriz 𝑀 conte´m os termos da equac¸a˜o de torque que sa˜o em func¸a˜o de 𝜃 e multiplicam .¨ A matriz 𝑉 conte´m todos os termos que sa˜o dependentes da velocidade da junta e por fim, a matriz 𝐺 conte´m todos os termos onde a constante gravitacional aparece. Utilizando de um esquema de controle particionado como sugerido em Craig (2012, p. 295) e assumindo os coeficientes deste esquema como sendo as matrizes 𝑀 , 𝑉 e 𝐺 e´ poss´ıvel montar um sistema de controle para o manipulador. A equac¸a˜o 2.6.3 mostra o esquema de controle simplificado 𝜏 = 𝛼𝜏 ′ + 𝛽 (2.6.3) onde 𝜏 e´ o vetor 𝑛× 1 dos torques nas juntas, 𝛼 e 𝛽 sa˜o 2.6.4. 𝛼 = 𝑀(𝜃), 𝛽 = 𝑉 (𝜃, )¨ + 𝐺(𝜃). (2.6.4) Na figura 10 e´ poss´ıvel observar o funcionamento esquema de controle descrito em forma de diagrama de blocos. Figura 10 – Sistema de controle do manipulador em malha fechada. Fonte: Adaptado de Craig (2012, p. 296) 3 Resultados Nesta sec¸a˜o sera˜o mostrados os resultados obtidos atrave´s da simulac¸a˜o feita no software Matlab alimentado com as equac¸o˜es desenvolvidas ao longo desse trabalho. 3.1 Simulac¸a˜o da Cinema´tica Direta Com as equac¸o˜es da cinema´tica direta desenvolvidas, foi poss´ıvel encontrar resulta- dos plenamente satisfato´rios para o manipulador deste relato´rio. Atrave´s da ferramenta computacional Matlab, com as equac¸o˜es da cinema´tica direta, alimentando com dados do manipulador encontrados no manual do fabricante e valores para os aˆngulos das juntas, os resultados gra´ficos obtidos sera˜o mostrados ao longo dessa sub-sec¸a˜o. Na figura 11 e´ poss´ıvel observar o alcance ma´ximo das juntas rotativas e prisma´tica do manipulador. A vista e´ do plano 𝑦𝑧. Em azul o alcance ma´ximo da junta rotativa 1, em vermelho o alcance ma´ximo da junta rotativa 2 e em verde o alcance da junta prisma´tica. Na figura 13, e´ poss´ıvel visualizar o alcance ma´ximo das juntas rotativas no plano xy, ou seja uma visa˜o de cima do manipulador, respeitando o manual do fabricante. −1 −0.5 0 0.5 1 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 Ranges das Juntas #1, #2 e #3 Y (m) Z (m ) Figura 11 – Alcance ma´ximo das juntas. Fonte: Autoria Pro´pria. −0.8 −0.6 −0.4 −0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 −1 −0.5 0 0.5 1 Ranges das Juntas #1 e #2 Y (m) X (m ) Figura 12 – Visa˜o no plano 𝑦𝑥. Fonte: Autoria Pro´pria. Em uma visa˜o a partir de cima do manipulador, ou seja, no plano 𝑥𝑦, a figura 12 exibe em azul o movimento da junta 2 mantendo a junta 1 fixa. Vermelho representa o movimento da junta 1, mantendo a junta 2 fixa. Ja´ uma visa˜o tridimensional do movimento do manipulador pode ser obtida atrave´s da figura 14. Esta figura exibe o movimento da junta 1 ao mesmo tempo que a junta 2 varia, ate´ que elas atinjam simultaneamente seu valor ma´ximo no plano 𝑥𝑦𝑧. −0.5 0 0.5 1 −1 −0.5 0 0.5 1 Range Rotativo EPSON SCARA G10−851S Y (m) X (m ) Figura 13 – Alcance ma´ximo das juntas. Fonte: Autoria Pro´pria. −1 −0.5 0 0.5 1 −1 −0.5 0 0.5 1 0 0.5 1 X (m) Range Rotativo EPSON SCARA G10−851S Y (m) Z (m ) Figura 14 – Alcance ma´ximo no espac¸o. Fonte: Autoria Pro´pria. Todos os movimentos mostrados se referem a variac¸o˜es dos aˆngulos 𝜃𝑖. A variac¸a˜o desses valores para se obter uma posic¸a˜o da ponta da ferramenta do manipulador caracteriza a cinema´tica direta. 3.2 Simulac¸a˜o da Cinema´tica Inversa Assim como visto anteriormente na simulac¸a˜o da cinema´tica direta, a inversa se resume a alimentar o sistema com uma posic¸a˜o no espac¸o que esteja dentro da regia˜o de trabalho do manipulador e obter como resposta os valores de 𝜃𝑖 e de 𝑑3. Foi poss´ıvel encontrar os resultados esperados de maneira plenamente satisfato´ria e quando comparado a cinema´tica direta, os resultados da inversa mostram-se corretos. Essa comparac¸a˜o da´-se pelo fato de obter os valores de 𝜃𝑖 e de 𝑑3 fornecidos pela cinema´tica inversa e alimentar o sistema na cinema´tica direta. Observa-se enta˜o se a ponta da ferramenta na cinema´tica direta alcanc¸a exatamente o ponto no espac¸o que foi inicialmente passados ao sistema da cinema´tica inversa. Na figura 15 observa-se no plano 𝑦𝑥 as duas poss´ıveis posic¸o˜es que o manipulador pode assumir para atingir o ponto dado. Em vermelho a aproximac¸a˜o negativa e em verde a aproximac¸a˜o positiva. Essas duas possibilidades resultam da equac¸a˜o 2.2.17. Ja´ na figura 16 e´ poss´ıvel visualizar em azul a posic¸a˜o em repouso do manipulador. Em vermelho a aproximac¸a˜o negativa e em verde a positiva. Nessa visualizac¸a˜o no espac¸o e´ poss´ıvel visualizar tambe´m a ponta da ferramenta e um deslocamento para 𝑑3. −1 −0.5 0 0.5 1 −1 −0.5 0 0.5 1 Estado de Repouso e Possíveis Trajetórias Y (m) X (m ) Figura 15 – Poss´ıveis posic¸o˜es do manipu- lador. Fonte: Autoria Pro´pria. −1 −0.5 0 0.5 1 −1 −0.5 0 0.5 1 0 0.5 1 X (m) Estado de Repouso e Possíveis Trajetórias Y (m) Z (m ) Figura 16 – Manipulador no espac¸o. Fonte: Autoria Pro´pria. 3.3 Simulac¸a˜o da Dina^mica Conforme visto, a dinaˆmica do roboˆ manipulador representa os movimentos angula- res e lineares levando em considerac¸a˜o as ine´rcias e o efeito da forc¸a gravitacional sobre o mecanismo. Nesta simulac¸a˜o sera˜o exibidos gra´ficos que representam as variac¸o˜es da posic¸a˜o, velocidade, acelerac¸a˜o e torque em cada uma das quatro juntas em func¸a˜o do movimento do mecanismo para sair de um ponto e chegar em outro, respeitando a trajeto´ria gerada. Na figura 17 pode-se observar a variac¸a˜o do torque ao longo do tempo de simulac¸a˜o. No primeiro gra´fico, e´ poss´ıvel visualizar a variac¸a˜o do torque na junta rotativa #1, no segundo gra´fico o torque na junta rotativa #2, no terceiro o torque na junta prisma´tica #3 e por fim, o torque na junta rotativa #4. Essa variac¸a˜o de torque foi obtida atrave´sda simulac¸a˜o do mecanismo partindo da posic¸a˜o de repouso e atingindo um ponto alvo no espac¸o. 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5 −2 0 2 x 10−4 Torques nas Juntas 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5 −2 0 2 x 10−4 To rq ue 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5 1.6 1.62 1.64 x 10−3 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5 −1 0 1 t (s) Figura 17 – Variac¸a˜o do torque nas juntas ao longo do tempo. Fonte: Autoria pro´pria Como pontos interessantes desta figura, vale notar por exemplo, no quarto gra´fico que representa a junta rotativa #4 que o torque e´ zero. Isto implica que o roboˆ na˜o esta com carga nenhuma acoplada em sua ferramenta, ou seja, esta junta esta´ em aberto para que futuramente uma carga possa ser adicionada. Nota-se tambe´m que das juntas rotativas, a junta #1 e´ a que executa maior torque visto que as outras juntas esta˜o conectadas a base atrave´s dela. Ja´ na u´nica junta prisma´tica deste mecanismo, nota-se o efeito do torque para mover o mecanismo na posic¸a˜o desejada no eixo ˆ enquanto sofre os efeitos da gravidade. Ja´ na figura 18 e´ poss´ıvel visualizar a variac¸a˜o da posic¸a˜o, velocidade e acelerac¸a˜o na junta #1. 0 5 −0.35 −0.3 −0.25 −0.2 −0.15 −0.1 −0.05 0 t (s) Po si çã o 0 5 −0.09 −0.08 −0.07 −0.06 −0.05 −0.04 −0.03 −0.02 −0.01 0 t (s) Ve lo ci da de Junta #1 0 5 −0.08 −0.06 −0.04 −0.02 0 0.02 0.04 0.06 0.08 t (s) Ac el er aç ão Figura 18 – Variac¸a˜o da posic¸a˜o, velocidade e acelerac¸a˜o da junta #1. Fonte: Autoria pro´pria E respectivamente, as figuras 19, 20 e 21 para as juntas #2, #3 e #4. 0 5 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 t (s) Po si çã o 0 5 0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 0.4 t (s) Ve lo ci da de Junta #2 0 5 −0.4 −0.3 −0.2 −0.1 0 0.1 0.2 0.3 0.4 t (s) Ac el er aç ão Figura 19 – Variac¸a˜o da posic¸a˜o, velocidade e acelerac¸a˜o da junta #2. Fonte: Autoria pro´pria 0 5 0.31 0.32 0.33 0.34 0.35 0.36 0.37 0.38 0.39 0.4 t (s) Po si çã o 0 5 −0.03 −0.025 −0.02 −0.015 −0.01 −0.005 0 t (s) Ve lo ci da de Junta #3 0 5 −0.025 −0.02 −0.015 −0.01 −0.005 0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 t (s) Ac el er aç ão Figura 20 – Variac¸a˜o da posic¸a˜o, velocidade e acelerac¸a˜o da junta #3. Fonte: Autoria pro´pria 0 5 0 1 2 3 4 5 6 7 t (s) Po si çã o 0 5 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2 t (s) Ve lo ci da de Junta #4 0 5 −2 −1.5 −1 −0.5 0 0.5 1 1.5 2 t (s) Ac el er aç ão Figura 21 – Variac¸a˜o da posic¸a˜o, velocidade e acelerac¸a˜o da junta #4. Fonte: Autoria pro´pria Nota-se na figura 20 as variac¸o˜es na junta #3. Neste caso, o movimento ocorre no sentido negativo de ˆ por isso seu sentido no gra´fico e´ diferente dos demais. Mesma coisa na velocidade que ocorre a variac¸a˜o no sentido negativo do eixo. Na acelerac¸a˜o, o movimento ocorre no sentido negativo tambe´m e depois na etapa do ”freio”a acelerac¸a˜o ocorre no sentido contra´rio ao movimento, neste caso, o sentido positivo. Ja´ na figura 22 e´ poss´ıvel visualizar o trajeto f´ısico do manipulador para atingir o ponto desejado. Em azul a posic¸a˜o de repouso do roboˆ, em verde a posic¸a˜o final desejada e em vermelho a trajeto´ria percorrida. Vale ressaltar o fato de que a junta #1 gira no sentido negativo de rotac¸a˜o para que a ponta da ferramenta atinga o ponto desejado. Essa rotac¸a˜o no sentido negativo pode ser vista atrave´s da figura 18. −1 −0.5 0 0.5 1 −1 −0.5 0 0.5 1 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 X (m) Trajetória Y (m) Z (m ) Figura 22 – Movimentac¸a˜o f´ısica do manipulador. Fonte: Autoria pro´pria 3.4 Simulac¸a˜o do Controle Devido a complexidade em se extrair os termos caracter´ısticos da dinaˆmica presentes na complicada equac¸a˜o do torque, o controle foi realizado considerando massas dos corpos unita´ria e apenas de uma junta, no caso a junta #1. Na gerac¸a˜o de trajeto´ria o modelo imposto foi o do servo, conforme visto na equac¸a˜o 2.6.1. Na figura 23 e´ poss´ıvel visualizar a variac¸a˜o da posic¸a˜o em graus da junta #1 no intervalo de tempo de simulac¸a˜o. Nota-se que a junta se move da posic¸a˜o inicial ate´ a posic¸a˜o final (𝜃0 → 𝜃𝑓 ). Observa-se em azul a trajeto´ria proposta pelas equac¸o˜es na sec¸a˜o de gerac¸a˜o de trajeto´ria. Em vermelho, nota-se o efeito do controlador efetuando o controle do meca- nismo. E´ poss´ıvel visualizar no ponto final da trajeto´ria uma diferenc¸a de 0,33o. Esta diferenc¸a no ponto final da´-se pela aplicac¸a˜o do modelo do servo, onde o controla- dor tenta ao ma´ximo manter o servo na trajeto´ria desejada. No entanto, ainda sim e´ poss´ıvel perceber um desvio dos valores no percentual de 4,4%. No esquema de controle proposto na figura 9, os paraˆmetros 𝑘𝑝 e 𝑘𝑣 foram dimensionados em 230 e 5, respec- tivamente. A alterac¸a˜o destes paraˆmetros ira˜o gerar alterac¸o˜es na figura 23, variando diferenc¸a da posic¸a˜o final e do erro me´dio. 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5 −18 −16 −14 −12 −10 −8 −6 −4 −2 0 Controle de Posição t (s) Po si çã o (°) Posição #1 Posição Estimada #1 Figura 23 – Movimentac¸a˜o f´ısica do manipulador. Fonte: Autoria pro´pria 4 Concluso˜es Durante a elaborac¸a˜o deste relato´rio foi poss´ıvel observar os diversos aspectos refe- rentes as caracter´ısticas de funcionamento do modelo matema´tico da cinema´tica direta, inversa, matriz Jacobiana, dinaˆmica e do controlador do roboˆ manipulador alvo deste trabalho. Foram encontradas diversas dificuldades ao decorrer da elaborac¸a˜o deste re- lato´rio principalmente nas sec¸o˜es de dinaˆmica e do controlador. Conforme visto, com a modelagem da cinema´tica inversa elaborada e´ poss´ıvel inserir uma posic¸a˜o no espac¸o Euclidiano e obter como resposta uma configurac¸a˜o para os aˆngulos das juntas do manipulador. Atrave´s da matriz Jacobiana obtida, as func¸o˜es que representam a velocidade linear e a velocidade angular sa˜o obtidas modelando assim o movimento do manipulador. Com a obtenc¸a˜o da dinaˆmica do manipulador foram vistas as influeˆncias das massas dos corpos r´ıgidos (elos) em movimento e sob efeito da forc¸a gravitacional. Com os resultados, foi poss´ıvel obter de maneira satisfato´ria a visualizac¸a˜o dos alcances ma´ximos do roboˆ manipulador tal como no manual do fabricante, bem como as posic¸o˜es apontadas na cinema´tica direta e inversa coerentemente obtidas. Para reduc¸a˜o do erro do controlador, melhores soluc¸o˜es para o controle podem ser propostas de acordo com as necessidades de cada situac¸a˜o. Refere^ncias BAJD, T.; MIHELJ, M.; MUNIH, M. Introduction to robotics. [S.l.]: Springer Science & Business Media, 2013. CRAIG, J. J. Robo´tica. 3a edic¸a˜o. [S.l.]: Pearson, 2012. GROOVER, M. P. Robo´tica: tecnologia e programac¸a˜o. [S.l.]: McGraw-Hill, 1989. LATHI, B. P. Sinais e Sistemas Lineares. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007. PADOIN, E.; MENUZZI, O.; VALDIERO, A. C. Modelagem matema´tica e simulac¸a˜o computacional da dinaˆmica de uma junta do roboˆ scara com a na˜o linearidade de folga. v. 33, 2010. PHILIPS, C. L.; PARR, J. M.; RISKIN, E. Signals, systems, and transforms. 5. ed. Upper Saddle River, NJ: Pearson, 2014. TSAI, L.-W. Robot analysis: the mechanics of serial and parallel manipulators. [S.l.]: John Wiley & Sons, 1999. Sumário Sumário Introdução EspecificaçõesTécnicas Desenvolvimento Obtenção da Cinemática Direta Denavit-Hartenberg Matrizes de Transformação Matrizes de Rotação Obtenção da Cinemática Inversa Obtenção da Equação de 2 Obtenção da Equação de 1 Obtenção da Equação de 4 Obtenção da Equação de d3 Jacobiano Dinâmica Inércia Algoritmo de Newton-Euler Geração de Trajetória Controle do Sistema Não Linear e Variante no Tempo Resultados Simulação da Cinemática Direta Simulação da Cinemática Inversa Simulação da Dinâmica Simulação do Controle Conclusões Referências
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