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Teorias de Ligação e Geometria Molecular 1 Geometria Molecular Sensações de olfato e visão Estado físico e solubilidade de moléculas e íons Disposição espacial de átomos em moléculas ou íons Propriedades físicas e químicas de moléculas e materiais Reações Bioquímicas (formulação de medicamentos) 2 Teoria de Ligação VSEPR ou RPECV Teoria de Ligação VB Teoria de Ligação OM Para explicar como se formam as ligações covalentes e como estas são dispostas no espaço (forma e tamanho) vamos aplicar diversas teorias de ligação que nos permitirão entender e prever a geometria de moléculas ou íons 3 Teoria de Ligação de Valência (VB) Teoria de Ligação VSEPR Descreve as orientações das regiões de alta densidade eletrônica Teoria de Ligação de Valência Descreve como os orbitais se sobrepõem para produzir a ligação com determinada geometria 4 Teoria de Ligação de Valência �Já vimos que um átomo isolado tem seus elétrons arranjados em orbitais em níveis e subníveis de mais baixa energia. Geralmente estes “orbitais atômicos puros” não tem a energia ou orientações corretas para descrever onde os elétrons estão dispostos quando um átomo está ligado a outro. �Quando átomos estão muito próximos em uma molécula ou íon, um átomo pode combinar seus orbitais da camada de valência para formar um novo conjunto de orbitais que possui uma energia total mais baixa na presença de outros átomos que os orbitais atômicos puros. Este processo é chamado de HIBRIDIZAÇÃO e os orbitais formados são chamados de ORBITAIS HÍBRIDOS. Regiões de Alta Densidade Eletrônica Geometria Eletrônica Mistura de orbitais atômicos da camada de valência do átomo central Hibridização 2 Linear s, p sp 3 Trigonal plana s, p, p sp2 4 Tetraédrica s, p, p, p sp3 5 Bipiramidal trigonal s, p, p, p, d sp3d 6 octaédrica s, p, p, p, d, d sp3d2 5 Teoria de Ligação de Valência (VB) a) Configuração eletrônica do estado fundamental de um átomo isolado de Be: promoção b) Se não existem elétrons desemparelhados no átomo de Be como explicar o compartilhamento de dois elétrons com os átomos de Cl na molécula BeCl2? �Uma explicação é a “promoção” de um dos elétrons do subnível 2s para um dos orbitais vazios do subnível 2p. �No entanto, o compartilhamento dos elétrons desemparelhados (2s e 2p) do Be com o elétron desemparelhado 3p de cada átomo de Cl sugere a formação de ligações que não são equivalentes e isto não concorda com os dados experimentais Camada de Valência 6 Para que as duas ligações do átomo de Be com os átomos de Cl (BeCl2) sejam equivalentes, os orbitais 2s e 2p do Be devem hibridizar para formar dois orbitais híbridos de energia intermediária entre os orbitais s e p. Estes orbitais são chamados de orbitais híbridos sp Na ligação do átomo de Be com os átomos de Cl, cada orbital híbrido sp pode se sobrepor com um orbital 3p dos átomos de Cl. Como a disposição dos átomos é em linha reta, isto é consistente com uma geometria linear Moléculas e íons do tipo AB2 sem pares isolados de elétrons no átomo central tem geometria eletrônica linear, geometria molecular linear e hibridização sp no átomo central Os orbitais híbridos sp são descritos como orbitais lineares dois orbitais híbridos sp Representação simplificada de dois orbitais híbridos sp Dois orbitais híbridos sp Teoria de Ligação de Valência (VB) 7 Geometria Molecular Geometria Eletrônica Trigonal Planar: Espécies AB3 (Sem Pares Isolados de Elétrons sobre A) 1. Estruturas de Lewis e Dados Experimentais Moléculas com geometria trigonal plana consistem de um átomo central mais três átomos terminais de outro elemento (AB3), separados por um ângulo de ligação de 120° e são apolares. Exemplos são BCl3, BBr3, BI3 Por exemplo para o BF3, a estrutura de Lewis é: 2. Teoria VSEPR a) Geometria eletrônica TRIGONAL PLANA – três regiões de alta densidade eletrônica b) As regiões de alta densidade eletrônica são de pares de elétrons ligantes, o que indica que a geometria molecular será TRIGONAL PLANA também 8 Geometria Molecular �Se examinarmos os dipolos de ligação, veremos que a diferença de eletronegatividade é muito grande e que cada ligação é bastante polar: momento dipolo = 0 Apesar das três ligações serem muito polares, elas se cancelam resultando em uma molécula apolar. 3. Teoria de Ligação de Valência (VB) Para explicar três ligações B-F equivalentes usamos o conceito de hibridização. Então, o orbital 2s e dois dos orbitais 2p de B hibridizam-se para formar três orbitais híbridos sp2 equivalentes. 9 Na ligação do átomo de B com os átomos de F, cada orbital híbrido sp2 pode se sobrepor com um orbital 2p dos átomos de F. Como a disposição dos átomos é a de um triangulo eqüilátero, isto é consistente com uma geometria trigonal plana Os orbitais híbridos sp2 apontam para os vértices de um triângulo equilátero: Três orbitais híbridos sp2 ou Moléculas e íons do tipo AB3 sem pares isolados de elétrons no átomo central tem geometria eletrônica trigonal plana, geometria molecular trigonal plana e hibridização sp2 no átomo central Teoria de Ligação de Valência (VB) 10 Para explicar quatro ligações C-H equivalentes no CH4 usamos o conceito de hibridização. Então, o orbital 2s e dois dos orbitais 2p do átomo de C hibridizam-se para formar quatro orbitais híbridos sp3 equivalentes. Os orbitais híbridos sp3 são direcionados aos vértices de um tetraedro regular que tem um ângulo de 109,5° dos vértices ao centro. Quatro orbitais híbridos sp3 Teoria de Ligação de Valência (VB) 11 �Cada um dos quatro átomos que se ligam ao C tem orbitais atômicos com elétrons desemparelhados que podem ser sobrepostos aos orbitais híbridos sp3, como ilustrado para CH4 e CF4 Teoria de Ligação de Valência (VB) sp3sp3 12 �O mesmo tipo de hibridização do tipo sp3 ocorre com os átomos centrais de N e S nos íons NH4+ e SO42- como mostrado abaixo Moléculas e íons do tipo AB4 sem pares isolados de elétrons no átomo central tem geometria eletrônica tetraédrica, geometria molecular tetraédrica e hibridização sp3 no átomo central Teoria de Ligação de Valência (VB) 13 �De acordo com a teria de ligação de valência (VB) quatro regiões de alta densidade eletrônica sugerem hibridização do tipo sp3 como vemos a seguir �A molécula de etano apresenta seis ligações C-H pouco polares. Como já vimos anteriormente moléculas tetraédricas em que não há pares isolados sobre o átomo central são apolares. Teoria de Ligação de Valência (VB) ETANO 14 Para NH3 e NF3 necessitamos de quatro orbitais equivalentes (três envolvidos nas ligações N-H e N-F e um para o par isolado de elétrons), portanto, temos novamente hibridização do tipo sp3 Para a formação de NH3 os orbitais híbridos sp3 se sobrepõem aos orbitais 1s do H e no caso do NF3, os orbitais sp3 são sobrepostos aos orbitais 2p do F Moléculas e íons do tipo AB3U com um par isolado de elétrons no átomo central tem geometria eletrônica tetraédrica, geometria molecular pirâmide trigonal e hibridização sp3 no átomo central Teoria de Ligação de Valência (VB) 15 Para H2O necessitamos de quatro orbitais equivalentes (dois envolvidos nas ligações O-H e dois para os pares isolados de elétrons), portanto, temos novamente hibridização do tipo sp3 como já vimos anteriormente Moléculas e íons do tipo AB2U2 com dois pares isolados de elétrons no átomo central tem geometria eletrônica tetraédrica, geometria molecular angular e hibridização sp3 no átomo central Orbitais p não hibridizados participam da ligação Pares isolados ocupam um orbital 3p e umorbital 3s Em alguns casos como o do H2S não se propõem a hibridização porque os ângulos entre H-S-H são próximos aos dos orbitais atômicos p “puros” do S. Teoria de Ligação de Valência (VB) 16 �De acordo com a teria de ligação de valência (VB) quatro regiões de alta densidade eletrônica sugerem hibridização do tipo sp3 como vemos a seguir �A molécula de metanol apresenta uma ligação O-H bastante polar. Como já vimos anteriormente moléculas angulares em que há pares isolados sobre o átomo central são polares. Teoria de Ligação de Valência (VB) 17 Para a molécula de PF5 necessitamos de cinco orbitais equivalentes para formar ligações com os cinco átomos de flúor. Neste caso, a hibridização envolve um orbital dos orbitais vazios 3d além dos orbitais 3s e 3p do átomo de fósforo, portanto, temos hibridização do tipo sp3d Os cinco orbitais híbridos sp3d do átomo de fósforo são direcionados para os vértices de uma bipirâmede trigonal. Cada orbital híbridos se sobrepõem com um orbital 2p de um átomo de F. Orbitais híbridos sp3d do P Orbitais 2p do F Moléculas e íons do tipo AB5 sem pares isolados de elétrons no átomo central tem geometria eletrônica bipirâmede trigonal, geometria molecular bipirâmede trigonal e hibridização sp3d no átomo central Teoria de Ligação de Valência (VB) 18 3. Teoria de Ligação de Valência (VB) Para a molécula de SF6 necessitamos de seis orbitais equivalentes para formar ligações com os seis átomos de flúor. Neste caso, a hibridização envolve dois orbitais dos orbitais vazios 3d além dos orbitais 3s e 3p do átomo de enxofre, portanto, temos hibridização do tipo sp3d2 Os seis orbitais híbridos sp3d2 são direcionados aos vértices de um octaedro. Cada orbital híbrido sp3d2 é sobreposto por um orbital 2p de um átomo de flúor para formar seis ligações covalentes orbitais sp3d2 do S orbitais p do F Moléculas e íons do tipo AB6 sem pares isolados de elétrons no átomo central tem geometria eletrônica octaédrica, geometria molecular octaédrica e hibridização sp3d2 no átomo central 19 Geometria Molecular Fórmula Geral Regiões Alta Densidade Eletrônica Geometria Eletrônica Hibridização no Átomo Central Pares Isolados Geometria Molecular Exemplos Trigonal plana Tetraédrica Tetraédrica Pirâmide Trigonal 20 Geometria Molecular Fórmula Geral Regiões Alta Densidade Eletrônica Geometria Eletrônica Hibridização no Átomo Central Pares Isolados Geometria Molecular Exemplos Bipirâmide Trigonal Bipirâmide Trigonal Bipirâmide Trigonal Gangorra Forma de T 21 Geometria Molecular Fórmula Geral Regiões Alta Densidade Eletrônica Geometria Eletrônica Hibridização no Átomo Central Pares Isolados Geometria Molecular Exemplos Octaédrica Octaédrica Pirâmide Quadrada Quadrado planar 22 Geometria Molecular Geometria Molecular de Compostos contendo Duplas Ligações �Para predizer a geometria molecular e entender o tipo de ligação covalente formada em compostos contendo duplas ligações vamos considerar o etileno, C2H4, como um exemplo. Sua estrutura de Lewis é: �De acordo com a teoria VSEPR, existem três regiões de alta densidade eletrônica ao redor de cada átomo de carbono e portanto sua geometria eletrônica é trigonal plana. Como não existem pares isolados de elétrons sobre os átomos de carbono a geometria molecular também é trigonal plana 23 Geometria Molecular �A teoria de valência (VB) nos diz que cada átomo de C tem hibridização do tipo sp2, com um elétron em cada orbital híbrido sp2 e um elétron no orbital não hibridizado 2pz. �O orbital 2pz é perpendicular ao plano dos três orbitais híbridos sp2: Dois lobos de um único orbital p 24 Geometria Molecular simultaneamente uma ligação π uma ligação π 25 Geometria Molecular Geometria Molecular de Compostos contendo Triplas Ligações �Para predizer a geometria molecular e entender o tipo de ligação covalente formada em compostos contendo triplas ligações vamos considerar o acetileno, C2H2, como um exemplo. Sua estrutura de Lewis é: �De acordo com a teoria VSEPR, existem duas regiões de alta densidade eletrônica ao redor de cada átomo de carbono e portanto sua geometria eletrônica é linear. Como não existem pares isolados de elétrons sobre os átomos de carbono a geometria molecular também é linear 26 Geometria Molecular �A teoria de valência (VB) nos diz que cada átomo de C tem hibridização do tipo sp, com um elétron em cada orbital híbrido sp e dois elétrons nos orbitais não hibridizado 2py e 2pz. �Os orbitais 2py e 2pz são perpendiculares ao plano dos dois orbitais híbridos sp: 27 Geometria Molecular �A sobreposição dos dois orbitais híbridos sp forma uma ligação sigma �A sobreposição dos dois orbitais 2py perpendiculares ao plano forma a primeira ligação π �A sobreposição dos dois orbitais 2pz perpendiculares ao plano forma a segunda ligação π uma ligação π uma segunda ligação π 28 RESUMO DA TEORIA DE VALÊNCIA 29 Teoria do Orbital Molecular (TOM) TEORIA DO ORBITAL MOLECULAR postula que a combinação dos orbitais atômicos de diferentes átomos forma ORBITAIS MOLECULARES (OMs) e os elétrons envolvidos nas ligações se encontram espalhados por toda a molécula ou íon. �As teorias de ligação de valência (VB) e a teoria dos orbitais moleculares (OM) são complementares �A teoria dos orbitais moleculares descreve melhor as distribuições da nuvem de elétrons, energias de ligação e propriedades magnéticas. 30 Geometria Molecular • São representados por funções de onda (Ψ) resultantes da aplicação da equação de Schrödinger. ORBITAIS ATÔMICOS • são a combinação das funções de onda que descrevem dois ou mais orbitais atômicos em um único átomo ORBITAIS HÍBRIDOS • são a combinação das funções de onda que descrevem orbitais atômicos em átomos separados ORBITAIS MOLECULARES 31 Geometria Molecular a) Sobreposição em fase (adição) b) Sobreposição fora de fase (subtração) �Quando ondas são combinadas, elas podem interagir construtivamente (em fase – adição) ou destrutivamente (fora de fase – subtração). �Interferência construtiva produz uma onda de maior intensidade do que as ondas originais �Interferência destrutiva produz uma onda de menor intensidade que as ondas originais 32 Geometria Molecular Plano nodal e orbitais atômicos orbital atômico orbital atômico orbitais moleculares orbitais moleculares antiligante antiligante ligante ligante �Quando os orbitais atômicos se sobrepõem em fase - interação construtiva na região entre os núcleos – formação de um orbital ligante com energia mais baixa �Quando os orbitais atômicos se sobrepõem fora de fase - interação destrutiva - menor probabilidade de encontrar elétrons na região entre os núcleos – formação de um orbital antiligante com energia mais alta � A sobreposição de dois orbitais atômicos sempre produz dois orbitais moleculares: um ligante e um antiligante (representado por *) 33 Geometria Molecular e orbitais moleculares orbitais atômicos ligante antiligante �Qualquer conjunto de orbitais p de dois átomos diferentes, como orbitais px podem se sobrepor de forma linear, dando origem a dois orbitais moleculares, ligante (σp ) e antiligante (σ*p ) 34 Geometria Molecular orbitais atômicos orbitais moleculares e antiligante ligante ou ou �Os outros orbitais p de dois átomos diferentes (py ou pz) só podem se sobrepor lateralmente e por isso formam orbitais moleculares π do tipo ligante (π2py) e antiligante (π*2py) 35 Orbitais Atômicos Orbitais Moleculares Orbitais AtômicosOrbitais Atômicos Orbitais Moleculares Orbitais Atômicos H2 até N2 O2 até Ne2 E n e r g i a → 36 Geometria Molecular Ordem de Ligação e Estabilidade das Ligações Ordem de ligação = (n° de elétrons ligantes) – (n° de elétrons antiligantes) 2 �Quanto maior a ordem de ligação de uma molécula diatômica ou íon, maior será sua estabilidade. Do mesmo modo, para uma ligação entre dois átomos, quanto maior a ordem de ligação, menor é o comprimento da ligação e maior é a energia de ligação 37 Geometria Molecular � desenhe (ou selecione) o diagrama de nível de energia OM apropriado; � conte o número total de elétrons na molécula ou íon (distribuição eletrônica); � siga o Princípio de Exclusão de Pauli e a Regra de Hund para adicionar elétrons ao diagrama OM; � calcule a ordem de ligação; � use a ordem de ligação para avaliar a estabilidade; � verifique se há elétrons desemparelhados para determinar se a espécie é paramagnética; A teoria do orbital molecular (OM) é normalmente o melhor modelo para predizer a ordem de ligação, a estabilidade de ligação, ou propriedades magnéticas de uma molécula ou íon. Para isso: 38 Geometria Molecular Moléculas Diatômica Homonucleares Ordem de ligação = 2 – 0 = 1 2 Ordem de ligação = 2 – 2 = 0 2 Molécula de H2 apresenta ordem de ligação = 1 e portanto é estável. Molécula de He2 apresenta ordem de ligação = 0 e portanto não é estável. 39 40 41 Geometria Molecular 42 Geometria Molecular Moléculas Diatômicas Heteronucleares Molécula de NO orbitais atômicos orbitais atômicos orbitais moleculares Nenhuma ligação: elétrons ligantes e antiligantes se cancelam Os orbitais atômicos 2s dos átomos de N e O, tem diferentes energias porque seus núcleos tem diferentes cargas e portanto diferentes atrações por elétrons ΔE depende da diferença de eletronegatividade entre os átomos 43 Geometria Molecular �Para a molécula de HF a diferença de eletronegatividade entre hidrogênio (EN = 2,1) e flúor (EN = 4,0) é muito grande. �A molécula de HF contém uma ligação muito polar (µ = 1,91 D). �A ligação em HF envolve a sobreposição de um orbital 1s do H com um orbital 2p do F para formar orbitais moleculares σsp e σ*sp. Os outros dois orbitais 2p do F não sofrem sobreposição com os orbitais do H e são chamados de orbitais não ligantes orbitais atômicos orbitais moleculares ligante antiligante Hidrogênio 1s Flúor 2px e 44 Geometria Molecular �Vamos ver agora o caso do benzeno, C6H6, onde as estruturas que compõem o híbrido de ressonância são: �De acordo com a teoria VSPER cada carbono tem geometria trigonal plana e a geometria da molécula inteira é plana 45 Geometria Molecular �De acordo com a teoria de ligação de valência (VB), o carbono tem hibridização do tipo sp2 e forma uma ligação σ com cada átomo de C adjacente e uma ligação σ com cada átomo de hidrogênio. �Um orbital atômico 2pz do carbono pode se sobrepor a qualquer orbital 2pz dos átomos de carbono adjacente e assim formar três ligações π �Estes fatos não explicam ainda o fenômeno de ressonância 46 Geometria Molecular �O fenômeno de ressonância pode ser explicado pela teoria OM que prevê que os seis orbitais 2pz dos átomos de C sobrepõem-se e misturam-se para formar três orbitais moleculares π ligantes e três orbitais moleculares π antiligante. �Os elétrons que ocupam os OM deste sistema delocalizado são distribuídos sobre toda a molécula, abaixo e acima do plano do sistema de orbitais moleculares σ. Isto faz com que todas as ligações C-C no benzeno tenham o mesmo comprimento e força de ligação, o que explica melhor o fenômeno de ressonância. 47
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