Aula7_16122013

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Aula 7 – 16/12/2013
Economia regional 
[Parte 3 - Fechamento] 
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As especificidade da trajetória da América Latina: As teorias “viajam”?; As teorias dos países centrais são facilmente replicáveis para o contexto dos países emergentes? 
Uma introdução a algumas técnicas para a leitura económica do território regional
Roteiro
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I – Especificidades da América-Latina
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O keynesianismo espacial não foi equivalente a espacialidade do nacional-desenvolvimentismo.....
Motivos? Recuperar as últimas laminas da aula anterior....
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E....Anos 80/90 - Desestruturação do nacional desenvolvimentismo 
Redemocratização/Descentralização
Crise fiscal, crise da dívida externa
Efeitos “tardios” do II PND – gerar superávit comercial para pagar a dívida externa
Estagnação macroeconômica e inflação (Sarney – 80% ao mês...)
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Rolling back–encolhimento do Estado
Abertura comercial e recuo de políticas compensatórias (industrial, tecnológica e regional)
Programa de Desestatização – privatização de várias cadeias (telecomunicação etc.)
Papel do Estado – garantir contratos; focalização das políticas sociais
Guerra fiscal e tributária no pacto federativo – leilões invertidos
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E a política regional compensatória? 
Recua nos anos 90
Pacheco: Fragmentação da nação? 
Mudança no perfil na segunda Gestão FHC – Avança Brasil/Brasil em Ação – corredores de exportação – fluxos e nós – Hub e Spokes (recuperar figura da Markusen) 
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Time–out: Leitura econômica do território regional - Uma introdução
1. Análise macroregional – contabilidade regional (trabalho do IBGE)
2. A Foto – índices de especialização e concentração – quociente locacional & HI/participação setorial
3. O Filme – Análise shift share (Mix-Share)
4. Análise por projetos - custo benefício (análise financeira versus análise econômica de projetos)
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1. Contabilidade regional - IBGE
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Em termos formais:
Y = C + I + (G-T) + (E-M)
Mas também (ao menos na contabilidade....) sabemos que a produção é igual à renda, que é alocada entre consumo (agora) e poupança (consumo futuro): Y = C + S (S= poupança)
Portanto: C + S = C + I + (G-T) + (E-M)
Ou seja: (S-I) = (G-T) + (E-M) 
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Contas Nacionais 
Sistema de Definições (estoques/fluxos). Não gera teorias. 
Mas, a partir das leituras das contas, é possível estabelecer diálogos com as teorias? (P.ex. o modelo centro – periferia?)
Alocação da poupança líquida – Economia cafeeira versus economia colonial........
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2. Uma leitura “estática” das regiões
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3. Análise Shift-share/Mix-share
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Composição do crescimento territorial (p.ex. no. de estabelecimentos)
- O efeito macro, isto é, o crescimento do número total de estabelecimentos na região de referência (p.ex. o Estado de Minas Gerais): M ;
- O efeito setorial, isto é, a diferença entre o crescimento do setor ¨x” na região de referência (p.ex.: o Estado de Minas Gerais) (S) e o crescimento do número total de estabelecimentos no Estado de Minas Gerais (M) ;
- O efeito territorial, isto é, a diferença entre o crescimento do setor “x” na cidade de referência (p.ex. Uberlândia) (T) e o crescimento do setor “x” na região de referência (p.ex.: o Estado de Minas Gerais) (S).
[Ou seja: T= M + (S-M) + (T-S)]
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Um exemplo hipotético 
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Veja também –no material no sistema Tidia - o exemplo concreto da cidade de Überlândia no período 2000-2007
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Aplicações
Com séries temporais do PIB, emprego, número de estabelecimentos etc.
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4. Análise econômico-financeira de projetos
O projeto deveria ser implementado – eficiência? 
Quem ganha-quem perde (justiça distributiva)? – p.ex. PMCMV
Diferença entre análise financeira e econômica (VPL econômica e financeira)
Questão do funding dos projetos 
 
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Especificidades dos grandes projetos urbanos/regionais.....
Presença importante de “Externalidades negativas”, que tendem a ficar sem análise adequada – p.ex. (projetos de remoção de assentamentos humanos em grandes obras “de interesse comum”; “renovação urbana”;
Impactos imobiliários (projetos de transporte e preço da terra/rendas fundiárias/grandes empreendimentos habitacionais como PMCMV)