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Filosofia da Educação Aula 06 Filosofia da Educação Tema A escolástica e o modelo de educação da Idade Média Objetivos desta aula: • Compreender, por meio de leituras e discussões, o contexto histórico e a problemática em que se move a escolástica e a educação medieval; • Caracterizar o surgimento da universidade no contexto medieval e o papel das corporações de ofício na disseminação de comportamentos profissionais. A filosofia medieval e a educação AULA 6 O pensamento escolástico. Filosofia da Educação A filosofia de Tomás de Aquino e sua tentativa de harmonizar a investigação filosófica e fé revelada. AULA 6 ESCOLÁSTICA Tentava conciliar a fé cristã com um pensamento racional. Método do pensamento crítico dominante no ensino nas Universidades medievais europeias Filosofia da Educação AULA 6 • A apresentação do pensamento escolástico deve ser considerado em continuidade ao pensamento patrístico. Pode-se buscar identificar com os alunos o que ficou percebido como característica do pensamento patrístico. Pode-se enfatizar, então, a necessidade dos mosteiros medievais em assegurar o papel específico da produção de conhecimento como continuidade com a fé revelada, mais que o papel dado à razão de defesa da fé. Filosofia da Educação AULA 6 Duas questões essenciais: • No século XIII, emerge a noção das escolas monásticas, presbiterais e palatinas. Não havia a noção de educação ou escola pública. A educação era destinada sobretudo aos homens. • A educação era elitista. Apenas alguns filhos de senhores feudais e clérigos tinham acesso à educação formal por meio de escolas. Não havia educação pública, no sentido de escolarização para todos. Para essas pessoas escolarizadas, a língua do mundo da educação era o latim. Língua por meio da qual se faziam as disputas legais pela posse da terra e de bens. Neste contexto pode ser explicado o surgimento das universidades (p.46-47) Como era a educação na Idade Média? Filosofia da Educação • No final da Idade Média, a escolástica padecia com o autoritarismo de seus seguidores, o que provocou consequências negativas no pensamento filosófico e científico. Posturas dogmáticas, contrárias à reflexão, obstruíam as pesquisas e a livre investigação. AULA 6 Idade Média: a crise da escolástica Filosofia da Educação Brasil: a religião ocupa um espaço social relevante. AULA 6 Faz sentido ensino religioso na rede pública? • Vamos refletir os embasamentos? • Devido à diversidade. Item previsto na lei, também não é uma coisa simples de ser resolvida. Como garantir que todos os grupos religiosos - incluindo divisões internas e dissidências - sejam respeitados durante o programa em um país plural como o nosso? Dados do Censo Demográfico 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que 64,6% da população se declara católica, 22,2% evangélica, 2% espírita, 3% praticante de outras religiões e 8% sem religião. Filosofia da Educação AULA 6 • De que forma assegurar que o professor responsável por lecionar Ensino Religioso não incorra no erro de impor seu credo aos estudantes? Ou que aja de maneira preconceituosa caso alguém não concorde com suas opiniões? É fato que todos, educadores e alunos, têm o direito de escolher e exercer sua fé. Está na Constituição também. Não há mal algum em rezar, celebrar dias santos, frequentar igrejas (ou outros templos), ter imagens de devoção e portar objetos, como crucifixos e véus. Porém, em hipótese alguma, a escola pode ser usada como palco para militância religiosa e manifestações de intolerância. É bom lembrar que a mesma carta magna determina que o Estado brasileiro é laico e, por meio de suas instituições, deve se manter neutro em relação a temas religiosos. Filosofia da Educação AULA 6 • Além disso, há que se avaliar um argumento usado por quem defende o Ensino Religioso como forma de tratar de valores morais. Sem dúvida, é importante que a escola explore esse tema, mas desde que ele perpasse todo o currículo e esteja presente no discurso e nas atitudes de toda a comunidade escolar. Filosofia da Educação Intolerância religiosa: desafio de um país democrático e laico AULA 6 "A intolerância religiosa é um conjunto de ideologias e atitudes ofensivas a crenças e práticas religiosas ou mesmo a quem não segue uma religião. É um crime de ódio que fere a liberdade e a dignidade humana.“ Diante deste conceito amplo, poderemos, portanto, resumir como liberdade religiosa: 1) O direito de ter uma religião e crer num ser divino; 2) O direito de não ter uma religião e não crer em um ser divino; 3) O direito à neutralidade religiosa em espaços de uso comum (públicos). Filosofia da Educação AULA 6 O termo laico remete-nos, obrigatoriamente, à ideia de neutralidade, indiferença. É também o que se compreende nos ensinamentos de Celso Ribeiro Bastos, onde "A liberdade de organização religiosa tem uma dimensão muito importante no seu relacionamento com o Estado. Três modelos são possíveis: fusão, união e separação. O Brasil enquadra-se inequivocamente neste último desde o advento da República, com a edição do Decreto119-A, de 17 de janeiro de 1890, que instaurou a separação entre a Igreja e o Estado. O Estado brasileiro tornou-se desde então laico. (...) Isto significa que ele se mantém indiferente às diversas igrejas que podem livremente constituir-se (...)". (BASTOS, 1996, p. 178). Filosofia da Educação AULA 6 Quais os desafios de um educador diante de tanta diversidade? ALTERIDADE: o reconhecimento do outro como o outro. AULA 6 Filosofia da Educação ARANHA; Maria Lúcia de Arruda e MARTINS; Maria Helena Pires. Filosofando; Introdução a Filosofia. Ed. Moderna. VENTURA, Magda Maria. Educação e Filosofia: interdependências viscerais. Rio de Janeiro: Editora Universidade Estácio de Sá, 2013. 128p Referências Bibliográficas.
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