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Apostila_lingua_portuguesa parte (11)

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Prévia do material em texto

PROF. MARCELO ROSENTHAL 
LÍNGUA PORTUGUESA – MATERIAL 08 
 
www.concursovirtual.com.br 
1) ESCRIVÃO – PF 
 
 
No nosso cotidiano, estamos tão envolvidos com a violência que tendemos a acreditar que o 
mundo nunca foi tão violento como agora: pelo que nos contam nossos pais e outras pessoas mais 
velhas, há dez, vinte ou trinta anos, a vida era mais segura, certos valores eram mais respeitados 
e cada coisa parecia ter o seu lugar. 
4 Essa percepção pode ser correta, mas precisamos pensar nas diversas dimensões em que 
pode ser interpretada. Se ampliarmos o tempo histórico, por exemplo, ela poderá se mostrar 
incorreta. 
6 Embora a violência não seja um fenômeno dos dias de hoje, pois está presente em toda e 
qualquer sociedade humana, sua ocorrência varia no grau, na forma, no sentido que adquire e na 
própria lógica nos diferentes períodos da História. O modo como o homem a vê e a vivencia 
atualmente é muito diferente daquele que havia na Idade Média, por exemplo, ou em outros 
períodos históricos em outras sociedades. 
 
Andréa Buoro et al. Violência urbana – dilemas e desafios. São Paulo: Atual, 1999, p. 12 (com adaptações). 
 QUESTÃO 35 
Julgue os seguintes itens, a respeito do emprego dos sinais de pontuação no texto VI. 
 
1 Pela função que desempenha no texto, o sinal de dois-pontos depois de “agora” (L.2) 
corresponde à idéia de pois, colocado entre vírgulas. 
Para melhorar a clareza do texto, sem ferir a correção gramatical, deveria ser introduzido o 
termo atrás, entre vírgulas, imediatamente após a palavra “anos” (L.3). 
2 
Pelo seu sentido textual, a oração entre vírgulas “pois está presente em toda e qualquer 
sociedade humana” (L.6-7) poderia vir entre parênteses. 
3 
Se a oração “pois está presente em toda e qualquer sociedade humana” (L.6-7) fosse retirada 
do texto, seria também obrigatória a retirada de ambas as vírgulas que a isolam. 
4 
Na linha 24, a inserção de uma vírgula após “períodos históricos” alteraria as relações 
semânticas entre essa expressão e “outras sociedades” (L.9). 
5 
 
 
2) TCU - 
 
1 O termo groupthinking foi cunhado, na década de cinquenta, pelo sociólogo William H. 
Whyte, para explicar como grupos se tornavam reféns de sua própria coesão, tomando 
decisões temerárias e causando grandes fracassos. Os manuais de gestão definem 
groupthinking como um processo mental coletivo que ocorre quando os grupos são 
uniformes, seus indivíduos pensam da mesma forma e o desejo de coesão supera a 
motivação para avaliar alternativas diferentes das usuais. Os sintomas são conhecidos: 
uma ilusão de invulnerabilidade, que gera otimismo e pode levar a riscos; um esforço 
coletivo para neutralizar visões contrárias às teses dominantes; uma crença absoluta na 
moralidade das ações dos membros do grupo; e uma visão distorcida dos inimigos, 
comumente vistos como iludidos, fracos ou simplesmente estúpidos. 
12 Tão antigas como o conceito são as receitas para contrapor a patologia: primeiro, 
é preciso estimular o pensamento crítico e as visões alternativas à visão 
dominante; segundo, é necessário adotar sistemas transparentes de governança e 
procedimentos de auditoria; terceiro, é desejável renovar constantemente o grupo, de 
forma a oxigenar as discussões e o processo de tomada de decisão. 
 
 Thomaz Wood Jr. O perigo do groupthinking. In: Carta Capital, 13/5/2009, p. 51 (com adaptações). 
 
 
Julgue os seguintes itens com base na organização do texto acima. 
 
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PROF. MARCELO ROSENTHAL 
LÍNGUA PORTUGUESA – MATERIAL 08 
 
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1 - A sequência narrativa inicial, relatando a origem do termo “groupthinking” (l.1), não caracteriza o 
texto como narrativo, pois integra a organização do texto 
predominantemente argumentativo. 
 
2 - Por estar empregada como uma forma de voz passiva, a locução verbal “foi cunhado” (l.1) 
corresponde a cunhou-se e por esta forma pode ser substituída, sem prejuízo para a coerência ou 
para a correção gramatical do texto. 
 
3 - No desenvolvimento da argumentação, o valor semântico das orações iniciadas por “tomando” 
e “causando”, ambas na linha 3, permite interpretá-las como causa para a 
conceituação de Whyte; por isso correspondem a porque tomavam decisões temerárias e 
causavam grandes fracassos. 
 
4 - Apesar de a definição de “groupthinking” (R.4-6) sugerir neutralidade do autor a respeito desse 
processo, o uso metafórico de palavras da área de saúde, como “sintomas” (l.7), “receitas” (l.12) e 
“patologia” (l.12), orienta a argumentação para o valor negativo e indesejável de groupthinking. 
 
5 - Na linha 4, preservam-se a correção gramatical e a coerência textual ao se inserir uma vírgula 
imediatamente após o vocábulo “coletivo”, mesmo que, com isso, as informações possam ser 
tomadas como uma explicação — e não como uma caracterização — da expressão “processo 
mental coletivo”. 
 
6 - Nas linhas 7, 8 e 9, o uso do sinal de ponto e vírgula, para separar termos de enumeração, 
preserva a hierarquia de informações, já que há necessidade de emprego de vírgula na 
estruturação sintática de alguns desses termos. 
 
3) Assinale a alternativa incorreta. 
 
a) Ele entregou os pincéis para eu pintar. 
b) É fundamental para mim estudar. 
c) Convém tu vires logo. 
d) É necessário a ti não superar as dificuldades. 
e) Será necessário para eu resolver logo os problemas. 
 
4) Assinale a opção em que houve erro, ao se substituir a expressão grifada pelo pronome oblíquo: 
 
a) “estimam seu torrão” / estimam-no 
b) fazer conhecidos seus costumes / fazê-los conhecidos. 
c) “viu os partidos de cana” / viu-os 
d) “sorver o ar ácido” / sorver-lhe 
e) “o homem tirava tudo da terra.” / o homem tirava-lhe tudo. 
 
5) TCU - A alternativa em que há erro na substituição do termo sublinhado por pronome pessoal 
reto ou oblíquo, é: 
 
a) Ouvira o pastor advertir o povo = Ouvira-o advertir o povo 
b) Carregamos cargas pesadas em caminhões = Carregamo-las em caminhões. 
c) Integrando-se a ferrovia nos sistemas. = Integrando-se ela nos sistemas. 
d) Contemplavam melancólicos o êxodo da mão-de-obra = Contemplavam-na melancólicos. 
e) Nos aterros de Tabatinga, por onde rodavam as rodas de carretel dos comboios = Nos aterros 
de Tabatinga, por onde rodavam elas. 
 
6) Na substituição do Objeto Direto pelo Pronome Oblíquo correspondente, houve um engano. 
Assinale o item onde ele se encontra. 
 
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a) Atribuímos a você muitas qualidades = Atribuímo-las a você 
b) Conservaste firme nossa esperança = Conservaste-la firme 
c) Obténs sempre bons resultados = Obtém-los sempre. 
d) Dá ao repórter bons lucros = Dá-os ao repórter 
e) Refez cuidadosamente o trabalho = Refê-lo cuidadosamente 
 
7 - TCEMG - Eng. Perito – FCC 2007. 
 
As estrelas brilham no céu, e quem fica a observar as estrelas, sentindo a magia das estrelas, 
considera as estrelas signos de um grande mistério. 
Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, 
respectivamente, por: 
 
a) lhes observar - sentindo a magia delas - considera-as. 
b) as observar - sentindo sua magia - lhes considera. 
c) observá-las - sentindo-as a magia - as considera. 
d) observá-las - sentindo-lhes a magia - considera-as. 
e) lhes observar - sentindo-lhes a magia - considera-lhes. 
 
8 - Est. MA – Analista Amb. – FCC 2006. 
 
A palavra progresso freqüenta todas as bocas, todas pronunciam a palavra progresso, todas 
atribuem a essa palavra sentidos mágicos que elevam essa palavra ao patamar dos nomes 
miraculosos. 
 
Evitam-se as repetições viciosas da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, na 
ordem dada,por: 
 
a) a pronunciam -lhe atribuem - a elevam 
b) a pronunciam -atribuem-na - elevam-na 
c) lhe pronunciam -lhe atribuem - elevam-lhe 
d) a ela pronunciam - a ela atribuem - lhe elevam 
e) pronunciam-na -atribuem-na - a elevam 
 
9) Substituindo o segmento sublinhado pelo pronome correspondente, houve erro em um item. 
Assinale-o. 
 
a) Não vimos sair os grevistas. 
 Não os vimos sair. 
b) Conduz a noiva ao altar. 
 Conduze-a ao altar. 
c) Mantém-se sempre ótima posição. 
 Mantém-se ela sempre. 
d) Propusemos essa medida ao diretor. 
 Propusemos-lhe essa medida. 
e) Visamos a um emprego melhor. 
 Visamos a ele. 
 
10 - TRE PB - AJ – FCC 2007. 
 
Sim, a Terra é bela, mas tanto já prejudicamos a Terra, julgando a Terra indestrutível, que o que 
resta agora é buscar preservar a Terra de outras deletérias ações humanas. 
Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo- se os elementos sublinhados, 
respectivamente, por 
 
 
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a) prejudicamo-la - a julgando - preservar-lhe 
b) prejudicamos-lhe - julgando-a - lhe preservar 
c) a prejudicamos - julgando-lhe - preservá-la 
d) a prejudicamos - julgando-a - preservá-la 
e) prejudicamo-la - a julgando - preservar a ela 
 
11) A substituição do termo grifado por um pronome pessoal está CORRETA, de acordo com o 
nível culto, em: 
 
a) Cantaremos todas as canções. 
 Cantaremos-las. 
b) Peço-te que não respondas aos mais velhos. 
 Peço-te que não os respondas. 
c) Nós encontramos nossos amigos na reunião. 
 Nós encontramos-os na reunião. 
d) Põe a cama no quarto. 
 Põe-na no quarto. 
e) Vamos comprar os livros na cidade. 
 Vamos comprar-los. 
 
12) FISCAL-ICMS – FGV – Em “exauri-los” e poder-se-á”, construiu-se corretamente a junção do 
pronome à forma verbal. Assinale a alternativa em que isso não ocorreu. 
 
a) cancelaríamos + as = cancelá-las-íamos 
b) permitireis + os = permiti-los-eis 
c) fizestes + lhes = fizeste-lhes 
d) encontraram + os = encontraram-nos 
e) aprenderás + as = aprendê-las-ás 
 
13) (CM-2º GRAU) - Observando as recomendações quanto à colocação dos pronomes oblíquos 
átonos, pode-se afirmar que está correta a frase: 
 
a) O dinheiro que entreguei-lhe era meu. 
b) No curso de Pedagogia estudaria-se provavelmente História da Educação. 
c) Nunca enganamo-nos a esse respeito. 
d) Em tempos de vacas magras, compra-se o indispensável. 
e) Caso procurem-me, diga que viajei. 
 
14) (CM-REDATOR/REVISOR) - Consoante as normas da língua vigente, o pronome está 
colocado com ERRO em: 
 
a) As reuniões tornavam-se eventos de grande repercussão. 
b) As reuniões se tornavam eventos de grande repercussão. 
c) As reuniões se tornariam eventos de grande repercussão. 
d) As reuniões tornariam-se eventos de grande repercussão. 
e) As reuniões tornar-se-ão eventos de grande repercussão. 
 
15) Assinale a opção em que na reescritura da frase há erro na substituição do termo grifado pelo 
pronome pessoal correspondente. 
 
a) Fez-se finalmente a comida. / Fez-se ela finalmente. 
b) Impõe a tua vontade! / Impõe-na! 
c) Fizemos todos os trabalhos. Fizemo-los. 
d) Não responderemos aos mais velhos. / Não responder-lhes-emos. 
e) Vê o lance do jogo! / Vê-o! 
 
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16) Assinale a opção em que há um comentário inadequado acerca de cada período. 
 
a) Procuraste-la. / A forma verba encontra-se na segunda pessoa do plural. 
b) Assistirei ao filme. / A substituição do termo ao filme só é possível por “a ele”. 
c) Pedirei a ele um favor. / A classe gramatical de “ele” é pronome pessoal do caso oblíquo. 
d) Queríamos uma solução inteligente. / Substituindo o objeto direto pelo pronome pessoal 
correspondente teremos “quê-la-íamos. 
e) Serás útil aos familiares. / Na substituição do complemento nominal pelo pronome oblíquo 
correspondente, aparecerá o seguinte período: “Ser-lhes-ás útil. 
 
17) (ESAF) Indique a letra que corresponde a erro de natureza ortográfica ou gramatical ou a 
alguma impropriedade vocabular. 
 
A Amazônia ainda sob o aspecto estritamente físico, conhecê-mo-la ( A ) aos fragmentos. Mais de 
um século de perseverantes pesquisas e uma literatura inestimável, de numerosas monografias, 
mostram-no-la ( B ) sob incontáveis aspectos parcelados. O espírito humano, deparando-o ( C ) 
maior dos problemas fisiográficos, e versando-o, tem-se atido ( D ) a um processo 
obrigatoriamente analítico, que se, por um lado, é o único apto a facultar elementos seguros 
determinantes de uma síntese ulterior, por outro, impossibilita o descortino ( E ) desafogado do 
conjunto. 
 
a) A 
b) B 
c) C 
d) D 
e) E 
 
 
18) (AGENTE FISCAL-PR) Distinga o item no qual a colocação dos pronomes está exata: 
 
a) Vender-no-la-íamos por quê? Devolvida-me a carta, partirei. Eles e elas se desculparam. 
Deram-nos. O que não deve dizer-me? 
b) Tenho queixado-me com razão. Deram-nos. Depois de devolvido-lhe o recibo, ficarei 
sossegado. O que não se deve dizer? Tens a obrigação de me pagares tudo. 
c) Deus te abençoe! Será proveitoso estudando a lição e não decorando-a. O que não deve-se 
dizer? Irei quando convidar-me-ão. Se se quiser, tudo irá bem. 
d) Valha-me Jesus! Ó João, se levante! Tenho alcançado-te nas provas. Não se as procuram. O 
que me preocupa, é esta prova. 
e) Peça e dar-se-lhe-á. Por que vo-las venderíamos? O livro, meus amigos, hei de devolver-lho. A 
carta e o dinheiro não os remeterei logo. O que se não deve dizer? 
 
 
Leia o texto para responder à questão 19. 
 
A questão proposta é a do acaso. Na tradição ocidental, o tema aparece invariavelmente 
ligado a um outro, o da razão: o dos limites e do alcance da racionalidade. Nem seria 
errôneo afirmar que o empenho maior para o pensamento filosófico inaugurado na Grécia 
antiga resume-se em querer vencer a sujeição ao acaso. De fato, um dos traços 
peculiares ao homem primitivo está em deixar-se surpreender pelo acaso, em guiar-se 
pelo imprevisível. Já o homem racional instaurado pelos gregos entrega-se, pela primeira 
vez na história, a esse esforço descomunal e decisivo para a evolução do Ocidente, de 
tentar conjurar o mais possível as peias do acaso, estabelecendo as bases para um 
comércio racional do homem com o seu meio ambiente; mais precisamente: a postura 
 
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racional passou a designar, de modo gradativo, um comportamento de dominação por 
parte do homem, elaborando racionalmente as suas relações com a natureza, o homem 
terminaria abocanhando as vantagens de ver subordinada a natureza aos seus desígnios 
pessoais. 
(Gerd Bornheim. Racionalidade e acaso. fragmento) 
 
19-AFRF - Assinale a opção que apresenta coerência com as idéias do texto e correção 
gramatical. 
 
a) Seria errôneo afirmar que nem o empenho maior do pensamento filosófi co grego sujeitaria-se 
ao objetivo de querer trocar os limites do acaso pelo alcance da racionalidade. 
b) A racionalidade opõe-se ao acaso na medida em que é uma postura culturalmente adquirida, 
que visa não mais deixar o homem surpreender-se pelo imprevisível, mas ressaltar a supremacia 
da razão sobre a natureza. 
c) Vencer a sujeição ao acaso pode ser considerada uma das errôneas preocupações do 
pensamento filosófico inaugurado na Grécia; ou seja, ter como propósito superar um dos traços 
peculiares do homem primitivo. 
d) A evolução do Ocidente resulta do esforço descomunal e decidido(do homem racional) de se 
extirpar o mais possível as teias do acaso, fundamentando a racionalidade no comércio e no meio 
ambiente. 
e) A dicotomia entre o homem que se deixa surpreender pelo acaso e aquele que tenta conjurar o 
mais possível o imprevisível, guia-se pelo racional, terminando por ganhar as vantagens de 
designar a natureza a seus arbítrios. 
 
As questões 20 e 21 tomam por base o seguinte fragmento de texto. 
 
A extrema diferenciação contemporânea entre a moral, a ciência e a arte hegemônicas e a 
desconexão das três com a vida cotidiana desacreditaram a utopia iluminista. Não faltaram 
tentativas de conectar o conhecimento científico com as práticas ordinárias, a arte com a vida, as 
grandes doutrinas éticas com a conduta comum, mas os resultados desses movimentos foram 
pobres. Será então a modernidade uma causa perdida ou um projeto inconcluso? 
(Nestor Garcia Canclini, Culturas Híbridas, p. 33, com adaptações) 
 
20- AFRF - Assinale a opção que constituiria, de maneira coerente com a argumentação e 
gramaticalmente correta, uma possível resposta para a pergunta final do texto. 
 
a) A resposta poderia estar na sugestão de aprofundar o projeto modernista, inserindo-o com a 
prática cotidiana, renovando-o o sentido das possíveis contradições. 
b) Para não considerá-la causa perdida, alguns teóricos sugerem encontrar outras vias de inserção 
da cultura especializada na práxis cotidiana, por meio de novas políticas de recepção e de 
apropriação dos saberes profissionais. 
c) Visando ao desenvolvimento de uma autonomia social e cultural, vários autores retomam uma 
tradição de pensamento que diz de que o moderno se forma nas cinzas do antigo e na luz que 
trouxe pelo novo. 
d) Segundo alguns pensadores modernos, não se tratam de projeções utópicas os 
empreendimentos culturais e sociais que renovam valores modernistas, enriquecendo 
saberes especializados. 
e) Nem causa perdida, nem projeto inconcluso: apenas a necessidade que o conhecimento e as 
relações sociais vêm a ser recolocados em novos patamares de dinâmica interna, criando novas 
relações entre os sujeitos. 
 
21-AFRF - Preservam-se a coerência da argumentação e a correção gramatical ao se substituir 
“desacreditaram a utopia iluminista” (l.2) por 
 
a) fez desacreditar a utopia iluminista. 
 
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b) desacreditaram-na. 
c) tornaram desacreditada a utopia iluminista. 
d) desacreditaram-se da utopia iluminista. 
e) foi desacreditada para a utopia iluminista. 
 
Leia o texto a seguir para responder à questão 22 - TRF. 
 
Na opinião de Malthus, os habitantes da Terra multiplicar-se-iam numa taxa muito superior à 
disponibilidade de recursos. Seria uma catástrofe. Sua previsão falhou por não prever o 
espetacular desenvolvimento da ciência e o aumento da eficiência na produção de alimentos e 
outros bens. Mas será que essa eficiência será mantida nos próximos 50 anos? É bem provável 
que sim, a despeito de certos recursos que estão se esgotando, como é o caso da terra 
agriculturável e da água. 
(Antônio Ermírio de Moraes, O planeta e o desafio do futuro. Jornal do Brasil, 20 de março de 
2005, com adaptações) 
 
22-TRF - Assinale a opção que expressa de forma gramaticalmente correta uma relação lógica 
coerente com o texto. 
 
a) Se for mantida a eficiência na produção de alimentos e outros bens, a taxa de multiplicação dos 
habitantes da Terra será superior à disponibilidade de recursos. 
b) Não chegou a haver catástrofe que cause a multiplicação dos habitantes da Terra, porque 
Malthus não previu o espetacular desenvolvimento da ciência nem o aumento da eficiência na 
produção de alimentos e outros bens. 
c) Se não tivesse havido um desenvolvimento espetacular da ciência e o aumento da eficiência na 
produção de alimentos e outros bens, a multiplicação dos habitantes da Terra poderia se tornar 
uma catástrofe. 
d) Por causa do espetacular desenvolvimento da ciência na produção de alimentos houve uma 
eficiência na produção de alimentos e outros bens; o que levou o fracasso a opinião de Malthus. 
e) Embora estarem se esgotando certos recursos, a eficiência na produção de alimentos e outros 
bens serão mantidos e, felizmente, a catástrofe prevista por Malthus não ocorrerá. 
 
23-MPOG - Assinale a opção correta a respeito do uso das estruturas linguísticas no texto. 
 
Os economistas brasileiros se concentram, no exame das causas da crise, na proposta de 
meios e modos de contorná-la. Com isso, não levam em conta dois pontos. O primeiro é 
que as medidas contra a crise, que vêm sendo adotadas tanto em países 
subdesenvolvidos como desenvolvidos, são fundamentalmente corretas. O segundo ponto 
é que a crise atual, como todas as anteriores, acabará, mais cedo ou mais tarde, por ser 
corrigida. E, quando isso ocorrer, se voltará às fórmulas neoliberais apenas com 
regulamentação mais estrita da atividade bancária. 
(Adaptado de João Paulo Magalhães, O que fazer depois da crise. Correio Braziliense, 12 de 
setembro, 2009) 
 
a) Seriam preservadas a correção gramatical e a coerência do texto ao usar o pronome em 
“contorná-la”(ℓ.2) antes do verbo, escrevendo: modos de a contornar. 
b) Para evitar as três ocorrências consecutivas de “que” (ℓ.3 e 5), a retirada dessa conjunção antes 
de “a crise atual”(ℓ .5) manteria a correção gramatical e a coerência do texto. 
c) Na linha 3, o acento circunflexo em “vêm” indica que a concordância se faz com “medidas”, mas 
estaria igualmente correto e coerente com a argumentação escrever o verbo sem acento, optando, 
então, pela concordância com “crise”. 
d) O pronome em “quando isso”(ℓ.6) resume e retoma, em relações de coesão, o mesmo referente 
do pronome em “Com isso”(ℓ.2), ou seja, o exame da crise feito pelos economistas. 
 
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e) Seriam respeitadas as regras gramaticais e as relações entre os argumentos ao empregar o 
verbo em “se voltará”(ℓ.6) no plural, escrevendo voltarão-se. 
 
24) Quanto à correção da substituição do trecho sublinhado pela forma apresentada em negrito, 
julgue os itens abaixo. 
 
1) Querias uma solução mais simples para o problema. - Quê-la-ias para o problema 
2) Verias belos locais em sua passagem pela Europa. - Vê-los-ias em sua passagem pela Europa. 
3) Jamais assistirei a um espetáculo de dança. - Jamais lhe assistirei. 
4) Vê uma peça de Shakespeare. Vê-a 
5) Não se procura outra solução. Não se a procura. 
 
25) Julgue os itens a seguir levando em consideração as análises gramaticais feitas ao fim dos 
períodos. 
 
1) “Permitiste-lo.” - A forma verbal se encontra na segunda pessoa do singular. 
 
2) “Ele o encontrará.” - A gramática admite que esta construção se proceda com a mesóclise. 
 
3) “Ninguém o encontrará.” - A gramática admite que esta construção se proceda com a 
mesóclise. 
 
4) “Alguém pedirá um favor a mim.” - Ao substituirmos os complementos verbais por pronomes 
oblíquos átonos, o período seria escrito assim: “Alguém mo pedirá.” 
 
 
5) “Entregaram os documentos a eles.” - A classe gramatical do termo “ELES” é pronome pessoal 
do caso reto. 
 
26) 
1 
 
3 
 
 
 Um traço que deve caracterizar o ser humano, ainda não embrutecido pela 
própria fraqueza ou pela realidade tremenda, é a liberdade que ele se reserva de opor 
ao evento defeituoso, à situação decepcionante, uma força contraditória. Essa força 
poderia chamar-se esperança; esperança de que aquilo que não é, que não existe, 
possa vir a ser; uma espera, no sonho, de que algo se mova para a frente, para o 
futuro, tornando realidade aquilo que precisa acontecer, aquilo que temde passar a 
existir. 
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 Essa força talvez pudesse ser chamada, também, de sonho. Mas esse 
também seria um nome inadequado, porque um sonho escapa a nosso controle, 
impõe-se a nós tanto quanto se insinua sobre nós essa realidade manca ou sufocante 
que precisa ser mudada. E é necessário termos o controle dessa mudança, algum 
controle. Sonhar, apenas, não serve. 
 
 
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 Estaríamos mais perto do nome adequado a essa força de contradição se 
pensássemos na imaginação, essa capacidade de superar os limites freqüentemente 
medíocres da realidade e penetrar no mundo do possível. Mas a imaginação 
necessária à execução daquilo que deve vir a existir não é a imaginação digamos 
comum, aquela que se alimenta apenas da vontade subjetiva da pessoa e se volta 
unicamente para seu restrito campo individual. Tem de ser uma imaginação exigente, 
capaz de prolongar o real existente na direção do futuro, das possibilidades; capaz de 
antecipar este futuro como projeção de um presente a partir daquilo que neste existe e 
 
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20 é passível de ser transformado. Mais: de ser melhorado. 
 
 
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 Essa imaginação exigente tem um nome: é a imaginação utópica, ponto de 
contato entre a vida e o sonho. É ela que, até hoje pelo menos, sempre esteve presente 
nas sociedades humanas, apresentando-se como o elemento de impulso das 
invenções, das descobertas, mas, também, das revoluções. É ela que aponta para a 
pequena brecha por onde o sucesso pode surgir, é ela que mantém em pé a crença em 
uma outra vida. Explodindo os quadros minimizadores da rotina, dos hábitos 
circulares, é ela que, militando pelo otimismo, levanta a única hipótese capaz de nos 
manter vivos: mudar de vida. 
Teixeira Coelho. 2_TXH_p_XWRSLD. São Paulo: Brasiliense, 1980, p. 7-9 (com adaptações). 
 
 
QUESTÃO 26- DELEGADO PF 
 
Julgue se os itens seguintes apresentam, por meio de estruturas gramaticalmente corretas, 
informações do texto. 
 
1 “Mas (...) controle” (L.7-8): Todavia, o nome sonho também não seria adequado, 
haja vista um sonho escapar ao nosso controle 
“impõe-se (...) mudada! (L.9-10): impõe-se-nos na mesma medida em que essa 
realidade manca ou sufocante que necessita de ser mudada insinua-se sobre nós 
2 
3 Deveria-se nomear a imaginação comum de exigente, referindo à capacidade de 
superar os limites reais e de penetrar no mundo possível, do restrito campo individual. 
 
 
 
27) STF 
 
1 Aceitar que somos indeterminados naturalmente, que seremos lapidados pela educação e 
pela cultura, que disso decorrem diferenças relevantes e irredutíveis aos genes é muito difícil. 
Significa aceitarmos que há algo muito precário na condição humana. Parte pelo menos dessa 
precariedade ou indeterminação alguns chamarão liberdade. Porém nem mesmo a liberdade é tão 
valorizada quanto se imagina. Ela implica responsabilidades. 
8 Parece que se busca conforto na condição de coisa.Se eu for objeto, isto é, se eu for 
natureza, meus males independem de minha vontade. Aliás, o que está em discussão não é tanto 
o que os causou, mas como resolvê-los: se eu puder solucioná-los com um remédio ou uma 
cirurgia, não preciso responsabilizar-me, a fundo, por eles. Tratarei a mim mesmo como um objeto. 
13 A postura das ciências humanas e da psicanálise é outra, porém. Muito da experiência 
humana vem justamente de nos constituirmos como sujeitos. Esse papel é pesado. Por isso, 
quando entra ele em crise — quando minha liberdade de escolher amorosa ou política ou 
profissionalmente resulta em sofrimento —, posso aliviar-me procurando uma solução que 
substitua meu papel de sujeito pelo de objeto. Roberto Janine Ribeiro. A cultura ameaçada pela 
natureza. Pesquisa Fapesp Especial, p. 40 (com adaptações). 
 
Considerando o texto acima, julgue os itens subseqüentes. 
 
1- O emprego de verbos e pronomes como “somos” (R.1), “se busca” (R.8), “eu” (l.9) e “minha” (l.9) 
mostra que os argumentos se opõem pela ligação de alguns a um sujeito coletivo e, de outros, a 
um sujeito individual, associando o coletivo a sujeito social e o individual a objeto, coisa. 
 
 
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2- As orações que precedem “é” (l.3) constituem o sujeito que leva esse verbo para o singular. 
 
3- A substituição de primeira pessoa do plural em “aceitarmos” (l.3) pela forma correspondente 
não-flexionada, aceitar, manteria coerente a argumentação, mas provocaria incorreção gramatical. 
 
4- Dadas as relações de sentido do texto, os dois últimos períodos do primeiro parágrafo poderiam 
ser ligados pelo termo porque. Nesse caso, o ponto final que encerra o primeiro desses períodos 
deveria ser retirado e o termo “Ela” (l.6) deveria ser escrito com letra minúscula. 
 
5 - A função sintática exercida por “a mim mesmo”, em “Tratarei a mim mesmo” (l.12) corresponde 
a me e, por essa razão, também seria gramaticalmente correta a seguinte redação: Tratarei-me. 
 
6 - O deslocamento do travessão na linha 17 para logo depois de “profissionalmente” (l.16) 
preservaria a correção gramatical do texto e a coerência da argumentação, com a vantagem de 
não acumular dois sinais de pontuação juntos. 
 
 
 
 
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	QUESTÃO 26- DELEGADO PF

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