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Portfolio 95

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Centro Universitário Internacional Uninter 
Curso Bacharelado em Serviço Social – EAD 
 
 
 
Camila Moraes de Jesus – RU 1339169 
 
Portfólio 
Ciclo l modulo A 
Fase l 
Bacharelado em Serviço Social - EAD 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Campinas – São Paulo 
2017 
 
Centro Universitário Internacional Uninter 
Camila Moraes de Jesus – RU 1339169 
 
Portfólio 
Ciclo l modulo A 
Fase l 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório do Portfolio do Ciclo l modulo A Fase l 
apresentado para fins de avaliação nas 
disciplinas do Curso de Bacharelado em 
Serviço Social do Centro Universitário 
Internacional Uninter. 
Tutor Local: Denise Kamada e Regina Broco 
Centro associado (PAP): Campinas SP – 
Centro 
 
 
 
 
 
 
 
Campinas – São Paulo 
2017
Introdução 
O presente portfolio tem como objetivo demonstrar que o Preconceito e a 
Descriminação ainda são realidades vivida por muitas pessoas, ainda que em uma 
sociedade moderna na qual vivemos onde em todo tempo somos lembrados que tais 
atos são considerados criminosos de acordo com a lei 7.716 de 05 de janeiro de 
1989 a qual completou no ano de 2017 28 anos de vigência, presenciamos todos os 
dias cenas nas quais imagens preconcebidas de situações ou pessoas levam a 
julgamentos injustos e muitas vezes constrangedores. 
São muitas as ações tomadas para que sejamos conscientizados que somos 
todos iguais independente de crenças, cor, raça, opção sexual ou grupo a qual 
pertençamos porem nem todos os apelos têm sido suficientes para impedir que o 
preconceito se transforme em discriminação ato no qual não só se pensa algo a 
respeito de alguém, alguma coisa ou situação, mas também passasse a externar 
tais pensamentos muitas vezes excluindo ou até agredindo verbalmente ou 
fisicamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenvolvimento 
Paradoxo: Homem sofre preconceito em loja das Havaianas por estar usando 
Havaianas (Diário Pernambucano – 22 de outubro 2013) 
São muitos os relatos que deixam claro que o preconceito passa a ser 
descriminação quando se trata das diferenças sócio econômicas, é explicito que a 
aparência é o gatilho para que uma rápida avalição particular por parte dos 
vendedores prejulguem o grupo ao qual pertence seus clientes separando os 
mesmos em 2 classes : clientes com poder aquisitivo para compra ou aqueles que 
estão apenas observando talvez até com intenção de compra porem esteticamente 
se enquadrariam na classe daqueles dos que não possuem poder de aquisitivo para 
compra. 
Foi exatamente esse prejulgamento feito por uma vendedora que impediu que 
um cidadão tivesse acesso a um determinado produto, produto esse que fazia uso 
no momento que teve a intenção de adquirir um novo. 
O fato de estar usando “ Havaianas “de um modelo tradicional levou a 
vendedora de uma loja das “Havaianas” automaticamente pressupor que o cliente 
não teria poder aquisitivo nem para estar no local que seria um shopping de classe 
alta muito menos seria portador “de grana “ para adquirir os produtos tipo exportação 
que eram oferecidos pela loja na qual seu público alvo seria apenas gringos e 
celebridades. 
Diante da repercussão dos fatos a vendedora creditou a atitude que teve ao 
governo que classifica a população em dois grupos, a classe dominante econômica 
que utiliza Havaianas importadas e a classe trabalhadora que teria acesso apenas a 
Havaianas mais simples ou “ classe E “ como sita. 
A forma agressiva com que abordou o cliente demonstrou nitidamente que a 
vendedora ostentava uma posição superior ao cliente por trabalhar em um shopping 
de luxo, levando o mesmo a se sentir constrangido e extremamente revoltado por 
ser impedido de ter acesso a Havaianas de melhor qualidade por estar usando um 
produto da mesma marca. 
Em contrapartida aos fatos a assessoria da Loja informou que tomaria as 
providencias cabíveis enquadrando a atitude da vendedora no crime de racismo e 
que disponibilizaria modelos mais simples de Havaianas mesmo em shoppings de 
alto nível. 
 
 
Considerações Finais 
Diante do conteúdo ofertado pela disciplina que trata de preconceito e 
discriminação o material descrito acima retrata exatamente a realidade da polução 
da classe C e E , não só vivida em shoppings de alto nível mais em ônibus , nas 
ruas ,nos bares , restaurantes ou em qualquer lugar onde exista pessoas que não 
saibam ter o mínimo de respeito com o outro e são muitas essas pessoas que 
mesmo não externando o pensamento preconceituoso deixa transparecer o sua 
insatisfação por estar talvez no mesmo ambiente quer ele seja profissional ou de 
lazer , tendo em vista que o primeiro contato quando se nasce é com a família pode 
se sim creditar as atitudes preconceituosas vinda desse grupo que se não for 
corrigido será mantido na fase escolar e adulta . Porem as informações que 
recebemos todos os dias sobre o que é correto ou não, sobre quais atitudes são 
aprovadas pela sociedade ou não ou até mesmo pela consciência deveriam ser 
suficientes para que por si só fosse tomada uma nova postura avaliando quais os 
exemplos daquele primeiro momento onde se está se formando opiniões deverá ser 
mantido no decorrer da vida. 
Nos dias de hoje diante da instabilidade financeira que o pais apresenta é 
impossível saber em qual posição estaremos em um mês, em um ano, em dois anos 
ou mais, diante disso entendo que a descriminação deveria deixar de existir pelo 
simples fato de que em um futuro aquele que tem poder aquisitivo pode não ter mais 
assim passando a fazer parte da classe C e E vivenciando no seu dia a dia a 
exclusão que por muitas praticou. 
 
Referencias 
 
Diário Pernambucano. Disponível em 
<http://www.diariopernambucano.com.br/noticias/paradoxo-homem-sofre-
preconceito-em-loja-das-havaianas-por-estar-usando-havaianas/>. Acesso: 
16/07/2017

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