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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
CAMPUS UNIVERSITARIO DE GURUPI
CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL
USO DE SISTEMAS AGROFLORESTAIS (SAFs) COMO ALTERNATIVA PARA RECUPERAÇÃO DE AMBIENTES DEGRADADOS
LEOVIGILDO APARECIDO COSTA SANTOS
Trabalho de Co
nclusão de Curso apresentado à Universidade 
Federal do Tocantins – Campus Universitário de 
Gurupi, para obtenção do título 
de Bacharel em Engenharia Florestal.
GURUPI
Estado do Tocantins – Brasil
Março/2013
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
CAMPUS UNIVERSITARIO DE GURUPI
CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL
LEOVIGILDO APARECIDO COSTA SANTOS
Trabalho de Co
nclusão de Curso apresentado à Universidade 
Federal do Tocantins – Campus Universitário de 
Gurupi, para obtenção do título 
de Bacharel em Engenharia Florestal.
GURUPI
Estado do Tocantins – Brasil
Março/2013
1. INTRODUÇÃO
	O crescimento acelerado da população mundial tem gerado a necessidade de uma grande produção agropecuária que venha a suprir a alimentação entre outros fatores, esse fato vem acompanhado de uma grande implementação tecnológica e a expansão da fronteira agrícola através da aplicação de técnicas de uso intensivo dos solos o que gera uma grande degradação ambiental nas áreas rurais. 
	Para atender a enorme demanda de alimentos e outros produtos vindos da produção agropecuária em meados do século XX, mais precisamente após a Segunda Guerra Mundial ocorreu o início da Revolução Verde (RV), vinda com o acréscimo de estudos científicos e tecnológicos no intuito de aumentar a produção mundial de alimentos. Surgira a inovação de práticas agrícolas com plantio e colheita mecanizados; intensa utilização de insumos agrícolas, a fim de aumentar a produtividade do solo e redução de pragas e doenças; a utilização intensiva do solo e a mínima preocupação com os recursos naturais. Podem ser descritos como “pacotes tecnológicos” destinados a países em desenvolvimento com a finalidade de reduzir a fome mundial (SANTOS, 2012).
A modernização da agricultura privilegiou somente o aumento da produtividade agrícola como parâmetro para avaliar sua eficiência, desconsiderando o agricultor e o ambiente como parte do mesmo processo de desenvolvimento, gerando diversos problemas sociais e ambientais. Como contrapontos surgiram movimentos de agricultura alternativos ao modelo de produção predominante, baseados em princípios agroecológicos e caracterizados por diferentes correntes de pensamento (AQUINO, 2005).
	Devido à preocupação com a escassez dos recursos naturais, a degradação dos solos decorrente do uso intensivo e a busca por sustentabilidade vários métodos de produção menos agressivas ao meio ambiente, que recuperem ambientes antes degradados por formas de cultivos intensivos como agricultura extensiva e pastagem vêm tomando espaço no cenário da produção agropecuária mundial com a utilização de princípios agroecológicos, que venham a suprir as necessidades humanas e causar menos impactos aos ecossistemas onde se inserem, além de terem um grande potencial para a recuperação de áreas degradadas, os Sistemas Agroflorestais (SAFs) se enquadram nesses princípios.
	Um sistema agroflorestal é uma forma de produzir alimentos ao mesmo tempo em que conserva - se ou recupera - se a natureza. Isso é possível porque nessa forma de produção, ao invés de se retirar toda a vegetação original e cultivar apenas uma cultura em uma larga extensão de terra, procura - se entender o funcionamento da natureza e imitá-la, utilizando as relações entre os seres vivos a nosso favor e estimulando a biodiversidade. Ao mesmo tempo em que os SAFs são utilizados para com fins produtivos, também podem ser usados com o fim de se recuperar ambientes degradados. 	Os SAF’s quando utilizados em processos de restauração atuam diretamente na melhoria da estrutura e fertilidade dos solos, pois a diversificação do componente arbóreo, arbustivo e herbáceo exerce influência positiva sobre a base do sistema: os solos. Assim, os sistemas agroflorestais podem ser utilizados na recuperação de áreas degradadas pelas atividades agropecuárias na região, principalmente aquelas cujos fatores de produção são ineficientes para recomposição natural de seu potencial produtivo. Nestas situações, torna-se necessário oferecer condições para que os produtores rurais possam adotar tecnologias simples e de baixo custo, apropriadas para o uso e a conservação do solo, e que possam, ao mesmo tempo, garantir um nível de renda compatível ao investimento requerido para recuperação de terras degradadas (MENEZES, 2008).
	Segundo Vasconcelos (2007) SAF’s, sendo utilizados como estratégia de recuperação, tem o desafio de possibilitar sistemas de produção ecologicamente equilibrados, que contribuam para a recuperação de forma global. Além de impedir a queda na produtividade dos solos e melhorar a produtividade das culturas anuais, os SAF’s, podem reduzir a pobreza dos pequenos produtores, evitando sua contínua migração para os centros urbanos. 
	De acordo com Passos e Couto (1997) citados por Vasconcelos (2007), as vantagens ecológicas dos sistemas agroflorestais são a melhoria na conservação do solo, da água e do microclima para as plantas e animais, reduzindo o impacto das chuvas, proporcionando refúgio contra a radiação solar, às altas temperaturas, ventos e um risco futuro de erosão; redução dos impactos ambientais negativos locais e regionais além de uma melhor racionalização do uso do solo, beneficiando suas propriedades físicas, químicas e biológicas, já que há uma melhor ciclagem de nutrientes, além de algumas espécies introduzidas neste sistema serem capazes de controlar ou reduzir a toxidez do solo; demandam menores quantidades de agroquímicos e por fim estimulam o aumento da biodiversidade.
	Os avanços das fronteiras agrícolas e pecuárias ocasionam a devastação de grandes áreas para a implantação das mesmas, altos custos principalmente para a manutenção da fertilidade do solo e consequente diminuição das áreas disponíveis para a pequena agricultura familiar tão presente na região norte do Estado do Tocantins. No entanto, o incentivo ao desenvolvimento agropecuário no Estado, tem levado a uma grande preocupação em relação a agricultura familiar que tem áreas pequenas e a necessidade de utilizar lavouras de subsistência para a manutenção familiar. A baixa fertilidade do solo, a utilização de queimadas para limpar e preparar a área e os baixos recursos financeiros dos pequenos produtores apresenta a necessidade de implantar sistemas produtivos que mantenham a fertilidade do solo e propiciem a subsistência e a conservação dos recursos naturais de uma região tão vasta e diversificada em fauna e flora. Nas áreas tropicais, o sistema agroflorestal pode ser uma alternativa interessante na busca pela sustentabilidade na agricultura, uma vez que apresenta elementos que propiciam aliar a produção e a conservação dos recursos florestais (ARAÚJO, 2006).
	De acordo com Ribaski (2000) citado por Ramos e Cruz (2010), destacam – se vantagens ambientais para essa modalidade de produção sustentável como o maior aproveitamento dos recursos naturais: solo, luz, água e nutrientes; promovem uma distribuição mais uniforme do serviço e da receita gerada devido a um trabalho continuo; obtenção de diversas colheitas; fornecem maior variedade de produtos; reduzem o risco de perda total da cultura; elimina o uso do fogo; capacidade de recuperação de áreas degradadas; utilizado em áreas de corredores ecológicos por estimular a vida silvestre; melhora a fertilidade do solo; potencial para seqüestro de carbono; auxilia na manutenção de ciclos importantes como o da água, do carbono e do nitrogênio; diminui a demanda de fertilizantes; redução dos riscos de danos físicos. 
	Ribaski (2000) citado por Ramos e Cruz (2010), apresentou algumas formas de degradação do solo e as vantagens de uso dos SAFs na recuperação de áreas degradadas, são elas:
Áreas desmatadas 
	Podem ser melhorados com o sistemataungya; cultivos seqüenciais; pousio melhorado; árvores multiestrato; espécies de uso múltiplo. 
Áreas erodidas 
	Podem ser recuperadas pela utilização de barreiras vivas; formação de terraços para uso agrícola; estabilização de voçoroca; árvores em contorno; árvores sobre curva de nível. 
Áreas secas (árida) 
	Utiliza-se como barreiras vivas; quebra-ventos; cerca vivas; árvores em torno de cultivos e pastagens. 
Áreas de baixa fertilidade e mal drenadas 
	Podem ser recuperados com cultivo em renques; cultivos em faixas; folhagem florestal como fonte de adubo; árvores em torno. 
Áreas de encostas 
	Utilização de praticas agroflorestais como fileira de árvores sobre terraços; cultivo em fixas; barreiras vivas. 
Áreas de pastagens 
	Utiliza-se arborização de pastagens e bancos forrageiros.
	No Brasil a utilização de sistemas agroflorestais na recuperação de ambientes degradados já vem sendo empregada em várias regiões, em que além da recuperação de tais áreas ainda servem como fonte de renda principalmente para pequenos e médios agricultores se enquadrando ainda como uma agricultura de subsistência.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
	Foi utilizado o método de pesquisa exploratória com pesquisas livros e internet, nesse último foram estudados artigos, resumos, monografias e dissertações.
	Pesquisa exploratória visa proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torná-lo explícito ou a construir hipóteses. Envolvem levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a compreensão. Assume, em geral, as formas de Pesquisas Bibliográficas e Estudos de caso (SILVA, 2004).
3. CRONOGRAMA
Cronograma das atividades de um período de 4 (quatro) meses:
	ATIVIDADES
	2013
	
	Jan
	Fev
	Mar
	Abr
	Escolha do Tema
	
	
	
	
	Levantar Bibliografia
	
	
	
	
	Revisão e analise das Ref. Bibliográficas
	
	
	
	
	Elaborar/redigir trabalho
	
	
	
	
	Normalizar/digitar trabalho
	
	
	
	
	Apresentação da Monografia
	
	
	
	
Atividades executadas
Atividades a serem executadas
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 ARAÚJO, G. P. SISTEMAS AGROFLORESTAIS: PRIMEIRAS AVALIACOES NO ESTADO DO TOCANTINS. 90 f. Dissertação (Mestre em Ciências do Ambiente) – Universidade Federal do Tocantins, Palmas, 2006. Disponível em: < http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=35483> Acesso em: 27 fev. 2013.
AQUINO, A. M.; ASSIS, R. L. Agroecologia: Princípios e técnicas para uma agricultura orgânica e sustentável. EMBRAPA – Informação Tecnológica, Brasília. EMBRAPA Agrobiologia, p. 47-75. 2005.
MENEZES, S. F. M. Sistemas Agroflorestais e Fertilidade dos Solos: uma Análise da Microrregião de Ariquemes, Rondônia. 190 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Núcleo de Ciência e Tecnologia – Departamento de Geografia – Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, 2008. Disponível em: < http://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/709606/1/sthefanie.pdf> Acesso em: 27 fev. 2013.
RAMOS, P. R. B.; CRUZ, E. B. O potencial dos sistemas agroflorestais: Conceito e Aplicação. Faculdade Católica do Tocantins – FACTO, 2010. Disponível em: < https://www.moodle.uft.edu.br/file.php/7949/aula_bibliotecaROTEIRO2011.pdf> Acesso em: 01 mar. 2013.
SANTOS, L. R. C. Práticas Agroecológicas. 40 f. (Curso de Agronomia) - Universidade Estadual de Goiás (UEG), Ipameri, 2012.
SILVA, C. R. O. Metodologia e organização do projeto de pesquisa (Guia Prático). Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará, Fortaleza, 2004. Disponível em: < https://www.moodle.uft.edu.br/file.php/7949/aula_bibliotecaROTEIRO2011.pdf> Acesso em 01 mar. 2013.
VASCONCELOS, F. R. Reflexões Sobre a Importância dos Princípios Agroecológicos na Recuperação de Áreas Degradadas Visando a Produção de Biodiesel: A importância dos Sistemas Agroflorestais. 50 f. Monografia (Pós-graduação em Gerenciamento e Tecnologia Ambiental no Processo Produtivo) - Escola Politécnica - Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2007. Disponível em: <http://www.teclim.ufba.br/site/material_online/monografias/mono_fabiola_vasconcelos.pdf> Acesso em: 27 fev. 2013.

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