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Química Mineral Propriedade dos minerais = f(estrutura + química) Mas não são independentes: estrutura = f(quím, T, P) Composições são convencionalmente dadas como % em peso de óxidos (exceto sulfetos, haletos, etc.) Também % mole, Diferença entre Fo = Mg2SiO4 e Fo= 51.5% SiO2 e 48.5% MgO Química Mineral Problema 1) 2 Piroxênios Converter % em peso oxidos para fórmula. 2) Dimensões da cela unitária & densidade da olivina Calcular o conteúdo da cela unitária. Z= # de motivos/c.u. Agora motivo = "moécula" Usar método de análise científica! Química Mineral Escrever uma equação única para obter a partir do que se tem ao que se quer. Têm-se: c.u. Volume (em A3) & fórmula A = 10-8 cm. Deseja-se Z = # unidade defórmula / c.u. Unidades de fórmula /mole (# de Avogado) Método de Análise Científica Composição da Crosta Terrestre Os silicatos mais comuns são constituídos por esses elementos • O somente = 94 % vol. da crosta • A Crosta pode ser pensada como um arranjo compacto de O com cátions metálicos distribuídos nos espaços intersticiais! Válido também para os minerais (eles compõe a crosta) Revisão de Química Modelo de Bohr para o átomo Núcleo = p + n → Z (# Atômico) A identidade do elemento (propriedades) p + n (variável) → peso atômico (isótopos) Peso Atômico é # devido a média dos isotópos e- orbita em torno do átomo e é responsável pelo seu tamanho (tamanho estatístico) Raios atômicos entre 0.5-2.5 A e- em orbitais especiais com níveis particulares de Energia Quantizado Revisão Química Níveis de energia quantaizados En er gi a re la tiv a n = 1 K 2 L 3 M 4 N 5 O 6 P 7 Q s s s s s s s p p p p p p d d d d d f f f Note que a energia não necessariamente aumenta K → L → M → N etc. 4s < 3d Revisão Química Níveis e subníveis mais interno K (n = 1) 2e s (mais baixa E) L (n = 2) 8e s, p M (n = 3) 18e s, p, d mais externo N (n = 4) 32e s, p, d, f (geralmente maior E) níveis de mais alta energia geralmente não preenchidos Revisão de Química Níveis e subníveis Orbtiais 1s 2s e 3s Níveis e subníveis Orbitais 2 p x z y y x z z y x px py pz Orbitais d y x zd x2-y2 z x y d xz z y x d xy xy zd yz z y x d z2 Preenchimento progressivo de orbitais com aumento de energia A Tabela Periódica Embora átomos não sejam exatamente como prevêm os orbitais, é um modelo que funciona bem As formas dos orbitais explicam muitas propriedades macroscópicas As características de um átomo dependem da configuração e- Isto resulta em parte do # p & neutralidade elétrica No entanto átomos com diferente # de p & e-, mas com configuração de e- similares têm propriedades semelhantes Notação: Al = 1s2 2s2 2p6 3s2 3p1 É o nível energético mais externo ou e-s valência que são fundamentais Configurações de níveis mais externo similares → Grupos na tabela periódica metais alcalinos (Ia) têm um e- solitário no nível mais externo halogênios (VIIa) têm 7 e- gases inertes (VIIIa) têm 8e- ... s & p preenchidos (He somente s com 2 e-) Outros elementos tentam obter a config. de um gás inerte estável Se tem um e- extra (alcalis) facilmente perde se é possível achar um meio de obter o balanço de carga Isso resulta em um íon com valência +1 Metais do grupo II perdem 2 e- → valência +2 Halogênios capturam 1 e- → config. gás interte → -1 Potencial de Ionização (T 3.7) Electronegatividade é habilidade de um átomo na estrutura de um cristal para atrair eletrons para seu nível mais externo em geral, eletronegatividade aumenta (exceto para gases inertes os quais têm EN muito baixa) Elementos são classificados como: Metais v/ e-neg < 1.9 portanto perde e- e → cátions Nãometais > 2.1 ganham e- e → ânions Metalóides intermediário (B, Si, Ge, As, Sb, Te, Po..) Ligações Químicas Elétrica por natureza- reponsável pela maior parte das propriedades dos minerais 1) Ionic Na: baixa 1a IP → e- → Na+ (config. Ne) Cl: alta e-neg recebe e- & = Cl- (config Ar) Agora eles têm cargas opostas & atraem → ligação Ligação iônica forte (alto ponto de fusão) Mas facilmente rompida por solventes polarizados (água) Condutores elétricos pobres. Resistência da ligação ∝ (1/comprimento da ligação) & valência Também não-directional , assim a simetria é função do empacotamento resultando em uma alta simetria (comumente isométrica). Se e-neg. de 2 átomos difere por 2.0 ou mais → ionic Ligações Químicas Ligação dupla quando 2 orbitais partilhados Ligações triplas quando 3 orbitaiss partilhados 2) Covalente Considere 2 átomos de Cl cada um tentando roubar e- do outro = 1s2 2s2 2 p6 3s2 3p5 Não podem, mas se chegarem perto o suficiente até superpor um orbital externo, talvez possam partilhar 2 e- do orbital mais externo e "preencher" o orbital 3p de cada Cl Na verdade preenche apenas 1/2 para cada Cl A tendência de superpor orbitais & partilhar e- resulta em uma ligação forte→ Cl2 Esta é a ligação covalente ou de e- partilhado Ligações Químicas Orbitais Híbridos Carbono: ↑↓ | ↑↓ | ↑ ↑ → ↑↓ | ↑ ↑ ↑ ↑ 1s 2s 2p 1s 2(sp3) C-C-C angle = 109o 28’ Fig 8-8 of Bloss, Crystallography and Crystal Chemistry. © MSA Ligações Químicas Retículo cúbico de face centrada resultante (F) Caráter direcional → baixa coord. & simetria, densidade Orbitais híbridos 2(sp3) tem forma tetraédrica (energia é idêntica) Extensa superposição → mais forte Direcional: cada C é tetraedricamente coordenado com 4 outros (& e cada um deles com 4 outros...) Ângulo da ligação C-C-C fixo em 109o 28' (max. superposição) Orbitais híbridos Alternativamente: Carbono: ↑↓ | ↑↓ | ↑ ↑ → ↑↓ | ↑ ↑ ↑ | ↑ 1s 2s 2p 1s 2(sp2) 2p C é um elemento versátil De fato, qualquer átomo no centro da Tabela Periódica com camadas de valência parcialmente preenchidas varia na maneira com que atinge a estabilidade (inclusive Si) Ligações Químicas Ligações Químicas Os 3 2(sp2) orbitais são coplanares & 120o aparte Estrutura da Grafita Fig 8-8 of Bloss, Crystallography and Crystal Chemistry. © MSA Ligações Químicas Os 3 2(sp2) orbitais são coplanares & 120o aparte Estrutura da Grafita Superposição similar ao diamante no plano das folhas C-C-C (também forte!) → Estrutura Hexagonal (Classe de Simetria) Ligações-π entre orbitais 2p's remanescentes Isto resulta em e-'s deslocalizados em 2p → condutividade elétrica somente entre as folhas Outros orbitais híbridos (dsp2 em CuO- planar X) e- pode ressonar em ligações entre átomos não- idênticos & resultando em um caráter iônico parcial se um elemento é muito mais e-neg do que o outro De fato a maioria dos cristais iônicos partilham elétrons em alguma extensão equanto os covalentes o fazem desigualmente Isso é o resultado da Δe-neg Ligações Químicas 3) Ligações Metálicas Metais estão no lado esquerdo da T.P. Têm poucos e- de valência fracamente presos Se compactamente empacotados podem ter até 12 vizinhos mutuamente tocantes Isto → uma alta densidade de e- de valência em torno de qualquer átomo & também uma alta densidade de átomos vizinhos em torno do e- de valência fracamente preso ao átomo O efeito é mostrar uma atração geral por estes e- tornando-os livre de modo a atingir uma neutralidade elétrica no cristal como um todo ... um mar de elétrons móveis Esse tipo de interação pode ser considerado o equivalentedo lado esquerdo da ligação covalente (No lado direito a e-neg é alta & átomos tentar adquirir e-) Ligações Químicas 3) Ligações Metálicas Vamos chamar a L.M. de equivalente esquerdo da L.C. No lado direito a e-neg é alta & átomos tentam tomar e- Se não podem, devem partilhar apertadamente No lado esquerdo, c/ baixa e-neg & baixo P.I. não tendência a obter e-, e sim ceder, assim frouxamente partilhado Cristais metálicos portanto conduzem eletricidade e calor Ligações Químicas 4) Ligações de Van der Waals A mais fraca das ligações Usualmente entre moléculas neutras (mesmo as maiores com nas folhas de grafita) Auxiliada por ligações covalentes polares ou parcilamente polares. Mesmo ligações estáveis A-A como O2 ou Cl2 tornam-se ligeiramente polares a baixa T & condensam a liquidos & ordenam a sólidos quando a vibração térmica diminui & → polaridade A fraqueza da ligação é aparente na clivagem da grafita Cl condensado cov VdW Ligações Químicas Raios atômicos e Iônicos Não têm valor absoluto: nuvem de e- é nebulosa & baseada em probabilidade de encontrar um e- Em sólidos cristalinos a distância centro-a-centro = comprimento da ligação & é aceito como = soma dos raios iônicos Como pode ser obtido o raio iônico de X & Y em um composto XY? Primeiro é necessário um elemento puro Cu nativo. Raio atômico = 1/2 comprimento da ligação Metais usualmente têm estruturas do tipo FCC or BCC Raio-X d100 → a Raio iônico = 2 4 2a a a Raios atômicos e Iônicos Podemos fazer isso em nosso laboratório!! Se considerarmos um tipo de retículo (na realidade um grupo espacial) BCC usa preferencialmente diagonal de corpo centrado ao invés da face Em compostos, não se conhece a % do comprimento da ligação para cada átomo, mas se conhecemos um o outro pode ser obtido Assim podemos acumular mais e mais compostos de um grupo conhecido O → muitos cátions etc. Raios atômicos e Iônicos No entanto há variações: 1) Variações em relação a % do caráter iônico ou covalente (ou VdW) 2) Variações no # de vizinhos mais próximos (# de coordenação) Handout of Atomic and Ionic Radii Raios atômicos e Iônicos Correções: Íons- usualmente em coordenação VI x 0.94 → IV (Si) x 1.03 → VIII x 1.12 → XII (metals) Átomos metálicos coordenação XII (mais comum) x 0.88 → IV x 0.96 → VI x 0.98 → VIII Ligações covalentes dado para ligações simples Correto para dupla, tripla (mais forte → mais curta) Raios atômicos e Iônicos Raio verdadeiro varia com o tipo de ligação, ressonância (1x → 2x em covalente), estrutura (Na em Ab), & # de coordenação Propósito de tudo acerca dos raios: Entender & prever o comportament dos átomos em sólidos cristalinos Particularmente Número de coordenação Raios atômicos e Iônicos Cristaloquímica Cristais podem ser classificados em 4 tipos: 1. Cristais Moleculares Moléculas neutras mantidas ligadas por fracas ligações van der Waals Raro em minerais Comum em cristais orgâncios Fraca e de fácil desintegração, fusão, etc. Exemplo: grafita 2. Covalent Cristais Covalentes Átomos com e-neg similares e altas e mais a direita na T.P. Também incomuns em minerais Also uncommon as minerals (menos ainda do que molecular) Arranjo 3-D de fortes ligações covalentes sem elos fracos Ligações direcionais → baixa simetria e densidade Exemplo: diamante Cristaloquímica A estrutura do diamante Todos os átomos de C em coord. IV ball-and-stick model polyhedral model blue C only hard-sphere model FCC unit cell Cristaloquímica Cristaloquímica 3. Cristais Metálicos Átomos de e-neg similares e ao lado direito da TP Ligações metálicas são não-direcionais → alta simetria e densidade Metais puros têm átomos de mesmo tamanho Empacotamento compacto → 12 vizinhos mais próximos em contato mútuo Empocamento cúbico compacto (CCP) empilhamento abcabcabc = cela unitária FCC Empacotamento hexagonal compacto (HCP) ababab = cela hexagonal Também BCC em metais, mas não é CP (coordinação VII) 4. Cristais Iônicos A maioria dos minerais Uma primeira aproximação: Arranjo compacto de átomos de oxigênio Cátions encaixam em interstícios entre oxigênios Diferentes tipos de sítios intersticiais disponíveis Cátions ocupam somente certos tipos onde podem se encaixar Cátions ocupam somente sítios o suficiente para obtenção da neutralidade elétrica Cristaloquímica
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