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MRP
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS
ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO
MRP
Prof. M.Sc. Carlos David Feitor
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ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO 
• Entender os conceitos de MRP;
• Compreender os processos envolvidos no
planejamento e controle de MRP;
OBJETIVOS
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• Discutir os principais elementos de um sistema
MRP;
• Entender o conceito de “ciclo fechado”.
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ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
• MRP pode significar o planejamento das
necessidades de materiais, como;
• o planejamento dos recursos de manufatura;
• o conceito de MRP desenvolveu-se de um foco na
gestão de operações que auxiliava o P&C das
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gestão de operações que auxiliava o P&C das
necessidades de materiais;
• para se tornar um sistema corporativo que apóia o
planejamento de todas as necessidades de recursos
de negócio.
• normalmente o MRP é usado em empresas de
manufatura.
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ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO
1 – O que é MRP?
• as letras do MRP original dos anos 60, significa
Materials Requirements Planning (planejamento das
necessidades de materiais;
• o MRP I permite que as empresas calculem quanto
material de determinado tipo é necessário e em que
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material de determinado tipo é necessário e em que
momento;
• o MRP verifica todos os ingredientes ou
componentes necessários para completar os
pedidos.
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ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO
1 – O que é MRP?
• o MRP ajuda as empresas a fazer cálculos de
quantidade e tempo, em escala e grau de
complexidade maior.
•durante os anos 80 e 90 o conceito expandiu e
foram integrados a outras partes da empresa;
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• essa versão ampliada do MRP é conhecida como
Planejamento dos Recursos de Manufatura (MRP II);
• envolve o planejamento e controle de materiais,
dinheiro, pessoas e equipamentos, ou seja, um plano
global.
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ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO
2 – Que é necessário para rodar o MRP I?
• para executar os cálculos de quantidades e tempo
descritos, a empresa precisa manter certos dados
em arquivos de computador;
• quando o programa MRP I é rodado, os dados são
recuperados, usados e atualizados;
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• a figura a seguir mostra as informações
necessárias para processar o MRP I.
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ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO
2 – Que é necessário para rodar o MRP I?
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ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO
2 – Que é necessário para rodar o MRP I?
• as primeiras entradas para o planejamento das
necessidades de materiais são os pedidos de
clientes e a previsão de demanda;
• a primeira refere-se a pedidos firmes
programados, enquanto:
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• a segunda consiste em estimativas realistas da
quantidade do momento dos pedidos futuros.
• o MRP executa seus cálculos com base na
combinação desses dois componentes de demanda
futura
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ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO
2.1 – Gestão da demanda
• carteira de pedidos + previsão de vendas;
• engloba um conjunto de processos que fazem a interface da
empresa com seu mercado consumidor;
• esses processos podem incluir: cadastramento de pedidos,
a previsão de vendas, a promessa de entrega, o serviço ao
cliente e a distribuição física;
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cliente e a distribuição física;
• a interação com os clientes e as necessidades resultantes
dessa interação disparam processos encadeados de
necessidades.
• a informação da demanda deve estar disponível e ser
comunicada eficazmente, para que o planejamento possa ser
feito e os recursos organizados.
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2.1.1 – Carteira de pedidos
• contém a informação sobre cada pedido de um
cliente;
• para o MRP I o importante é saber, o quê
exatamente o cliente pediu, em que quantidade e em
que momento.
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Alterações nos pedidos de venda
• os clientes podem mudar de ideia sobre o que
necessitam. Por isso, a flexibilidade é um
componente competitivo importante.
• a gestão de carteira de pedidos é um processo
dinâmico e complexo.
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2.1.2 – Previsão de demanda
• é sempre difícil utilizar dados históricos para prever
futuras tendências, ciclos ou sazonalidades;
• contudo, muitas empresas não tem alternativa –
devem obrigatoriamente fazer previsões;
• muitas empresas têm que operar com uma
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• muitas empresas têm que operar com uma
combinação variável de pedidos firmes e previsões;
• o resultado da atividade da gestão da demanda é
uma predição sobre o futuro, em termos de o que os
clientes irão comprar;
• é a fonte mais importante para o chamado
programa-mestre de produção.
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2.2 – Programa mestre de produção
• é a fase mais importante do planejamento e controle de uma
empresa;
• constitui-se na principal entrada para o planejamento das
necessidades de materiais;
• MPS na manufatura: contém uma declaração da
quantidade e do momento em que os produtos finais
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quantidade e do momento em que os produtos finais
devem ser produzidos;
• direciona toda a operação em termos do que é montado,
manufaturado e comprado;
• é a base do planejamento de utilização de mão-de-obra e
equipamentos, e determina o aprovisionamento de
materiais e capital.
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2.2.1 – fontes de informação para o MPS
• é importante que todas as fontes de demanda sejam
consideradas quando o programa-mestre de produção é
gerada;
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2.2.1.1 – Registro do Programa-mestre de produção
• é constituído de registros com escala de tempo que contém,
para cada produto final, as informações de demanda e
estoque disponível atual.
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2.2.2 – Programas-mestres podem nivelar
Produção ou acompanhar a demanda
• acompanhar a demanda envolve ajuste na
provisão de recursos;
• nivelar envolve produção, na média, da quantidade
requerida para um período, de modo a satisfazer
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picos e vales;
• gera mais estoque que o anterior.
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2.2.2 – Programas-mestres podem nivelar
Produção ou acompanhar a demanda
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2.2.3 – Disponível para promessa 
(ATP – available to promise)
• o programa-mestre de produção fornece para a função de
vendas a informação de quanto pode ser prometido para os
clientes e para quando;
• a linha ATP, mostra a quantidade máxima que ainda está
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disponível em qualquer semana;
• se a função de vendas prometer além dessa quantidade,
não será capaz de manter sua promessa;
• se os pedidos de vendas excedem a quantidade do ATP, é
necessário negociar com o programador-mestre a
possibilidade de ajustar o MPS.
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2.2.3 – Disponível para promessa 
(ATP – available to promise)
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2.3 – Lista de materiais
• programas de planejamento de necessidades de materiais
precisam verificar os componentes ou ingredientes de cada
item a ser fabricado;
• uma lista de materiais mostra quais e quantos itens são
necessários para fabricar ou montar outros itens.
• níveis de estrutura: alguns itens formam ou outras, que
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• níveis de estrutura: alguns itens formam ou outras, que
por sua vez, formam terceiros.
• características importantes dessa estrutura:
• quantidades múltiplas de alguns itens são
necessárias;
• um mesmo item pode ser utilizado em diferentes
partes da estrutura de produto.
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2.4 – Registrosde estoque
• o MRP reconhece que alguns itens necessários podem já
estar em estoque;
• verificar quanto de estoque há disponível de cada produto
final, submontagens e componentes para que se possa
calcular o que é chamado de necessidade líquida.
• arquivo de itens: codificação-padrão;
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• arquivo de itens: codificação-padrão;
• arquivo de transações: registra entradas e saídas do
estoque (movimentação);
• arquivo locais: armazéns ou pontos de estocagem na
produção.
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2.5 – Cálculo MRP
• o MRP é um processo sistemático para considerar as
informações de planejamentos e;
• calcular a quantidade e o momento das necessidades de
recursos que irão satisfazer a demanda.
2.5.1 – Processo de cálculo das 
necessidades líquidas
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necessidades líquidas
• a figura 14.13 mostra simplificadamente o processo pelo
qual o MRP calcula as quantidades de materiais necessários.
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2.5.1 – Processo de cálculo das 
necessidades líquidas
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2.5.1.1 – Programação para trás
• além de calcular a quantidade de materiais, o MRP também
considera quando cada um desses componentes é
necessário;
• ele faz isso por meio de um processo denominado
programação para trás;
• que leva em conta o lead time de cada nível de montagem;
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• que leva em conta o lead time de cada nível de montagem;
• a programação para trás determina as atividades que devem
ser executadas e as ordens de compra que devem ser
colocadas
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