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Polayni

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Marcela Nogueira Picarelli - nº USP 9319721 - HEG 1 - EAE0309 - Prof. Alexandre Saes
RESUMO: “A Grande Transformação – As origens da nossa época” - Karl Polanyi
POULANES: Formação de uma sociedade liberal
Economia liberal: aquela que se autorregula sem necessidade de controle estatal; é uma construção politica na qual há a preferência por um regimento econômico.
 Advento do modelo liberal:
Sistema de equilíbrio de poder – diplomacia/ política
Formação do Sistema-Ouro – mensuração monetária
Desenvolvimento de uma economia autorregulada – necessidade de monetarização 
Surgimento do estado Liberal – não intervencionista 
 Por que surgiu?
Havia um fluxo de capital constante na Europa pós-Napoleônica; esse fluxo necessitava de um planejamento econômico para se manter, o qual foi possível via liberalismo: garantia estabilidade econômica e política, de acordo com a ideologia inglesa imposta às outras potências e países periféricos.
 Questionamento
O “anglocentrismo” gerado pela imposição inglesa do modelo liberal ao resto do do mundo não é necessariamente o mais adequado/correto; trata-se de uma imposição que parte de uma potencia e a favorece.
Capitalização Liberal
Corresponde à venda e precificação de fatores de produção dependentes do insumo humano, ou seja, mercadorias fictícias e comercializáveis;
Essas mudanças não configuram algo natural, são encaminhamentos tomados a partir de interesses econômicos em formar uma sociedade que propicie o lucro e priorize o ganho dos beneficiados pela mesma.
3 âmbitos centrais da capitalização liberal: 
Terra: torna-se propriedade privada que pode ser comprada, vendida...
Trabalho: constitui uma força de trabalho a disposição, e que pode ser alugada/vendida de acordo com um contrato x;
Dinheiro: transforma-se em uma mercadoria ao ser comparado ao ouro = cada moeda existente passa a ter um valor agregado a ela de acordo com as posses auríferas do Estado correspondente.
 Âmbito Social: 
O favorecimento da formação de um sistema pautado no liberalismo econômico parte de um Estado subordinado aos interesses burgueses suscitados pelas Revoluções Burguesas do séc. XVII e seus desdobramentos no séc. XVIII;
Rompimento da estrutura social paternalista – fim dos “subsídios” associados ao povo com o intuito de garantir a concorrência a partir do individualismo (filosofia do “cada um faz sua parte”)

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