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11/10/2016 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Curso Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL I Professor: Paulo César Queiroz Email: pco.queiroz@ufma.br 1 Introdução à Ciência dos Materiais. Normalização: conceito, objetivos, princípios, níveis, tipos de normas e certificação. CIÊNCIA DOS MATERIAIS 2 INTRODUÇÃO 3 11/10/2016 2 INTRODUÇÃO 4 INTRODUÇÃO 5 NORMALIZAÇÃO 6 11/10/2016 3 1. CONCEITO 7 específicas e repetitivas. É uma maneira de Normalizar é padronizar atividades específicas e repetitivas. É uma maneira de organizar as atividades por meio da criação e utilização de regras ou normas. 1. CONCEITO 8 Normas Técnicas Documentos aprovados por uma instituição reconhecida Prevê, para um uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou características para os produtos ou processos e métodos de produção conexos Observância sugerida mas não obrigatória, desde que não explicitada pelo poder público 1. CONCEITO 9 Normas Regulamentadoras Documentos aprovados por órgãos governamentais Estabelecem as características de um produto ou dos processos e métodos de produção com eles relacionados Observância obrigatória. 11/10/2016 4 1I. OBJETIVOS 10 1II. NÍVEIS DE NORMATIZAÇÃO 11 1II. NÍVEIS DE NORMATIZAÇÃO 12 Normas Empresariais São elaboradas e aprovadas visando à padronização de serviços em uma empresa ou em um grupo de empresas Normas de Associação São elaboradas e publicadas por uma associação representante de um determinado setor, a fim de estabelecer parâmetros a serem seguidos por todas as empresas a ela associadas. 11/10/2016 5 1II. NÍVEIS DE NORMATIZAÇÃO 13 Normas Nacionais São editadas por uma organização nacional de normas. ABNT NBR N/A 1II. NÍVEIS DE NORMATIZAÇÃO 14 Normas Regionais São estabelecidas por um organismo regional de normalização, para aplicação em um conjunto de países. Normas do Mercosul Normas Pan-Americanas AMN – Ass Merc de Nor COPANT 1II. NÍVEIS DE NORMATIZAÇÃO 15 Normas Internacionais São estabelecidas por um organismo internacional de normalização, resultantes da cooperação e de acordos entre grande número de nações independentes, com interesses comuns. ISO - Internacional Organization for Standardization 11/10/2016 6 1II-A. ENTIDADES NORMALIZADORAS 16 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas –ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – Entidade que dedica-se à elaboração de Normas Técnicas, com sede no Rio de Janeiro, sem fins lucrativos. ASTM – American Society for Testing Material – EUA.ASTM – American Society for Testing Material – EUA. ASA – American Standard Association – EUA.ASA – American Standard Association – EUA. DIN – Deutsche Normenausschuss – AlemanhaDIN – Deutsche Normenausschuss – Alemanha BS – British Standards Institution – InglaterraBS – British Standards Institution – Inglaterra 1II-B. VIGÊNCIA DE UMA NORMA 17 A ABNT estabelece a revisão a cada 5 anos, no máximoA ABNT estabelece a revisão a cada 5 anos, no máximo 1V. Séries de Normas ISO 18 NBR ISO 9000 – descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e estabelece a terminologia para esses sistemas NBR ISO 9001 – especifica requisitos para um sistema de gestão da qualidade; NBR ISO 14000 – voltada para o meio ambiente. 11/10/2016 7 1V. Princípios Básicos das Normas ISO 9000 19 1. Foco no cliente; 2. Liderança; 3. Abordagem para tomada de decisão; 4. Envolvimento das pessoas; 5. Abordagem de processo; 6. Abordagem sistêmica para a gestão; 7. Melhoria contínua; 8. Benefícios mútuos nas relações com os fornecedores. V. PROCESSO DE ELABORAÇÃO DAS NORMAS BRASILEIRAS 20 ABNT Comitês Brasileiros - CB Identificação da necessidade do estabelecimento de padrões técnicos nacionais para produtos, serviços, métodos de ensaio ou de amostragem. Comissão de Estudos - CE Submissão à consulta pública por um período de tempo preestabelecido. VI. NORMALIZAÇÃO BRASILEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL 21 CB-18 - normalização no setor de cimento, concreto e agregados, compreendendo dosagem de concreto, pastas e argamassas; aditivos, adesivos, águas e elastômeros (terminologia, requisitos, métodos de ensaio e generalidades). CB-02 - elaboração das normas técnicas de componentes, elementos, produtos ou serviços utilizados na construção civil (planejamento, projeto, execução, métodos de ensaio, armazenamento, transporte, operação, uso e manutenção e necessidades do usuário, subdivididas setorialmente) 11/10/2016 8 VII. TIPOS DE NORMAS 22 1. Classificação - ordena, designa, distribui e/ou subdivide conceitos, materiais ou objetos; 2. Procedimento - fixa rotinas e/ou condições para a execução de cálculos, projetos, obras, serviços e instalações; emprego de materiais e produtos industriais; rotinas administrativas; elaboração de documentos em geral, inclusive desenho; segurança na execução ou na utilização de obras, equipamentos, instalações ou processos; 3. Padronização - restringe a variedade pelo estabelecimento de um conjunto metódico e preciso de condições a serem satisfeitas, com o objetivo de uniformizar as características geométricas e/ou físicas de elementos de fabricação, produtos semi-acabados, desenhos e projetos; VII. TIPOS DE NORMAS 23 4. Simbologia - fixa convenções gráficas, ou seja, símbolos, que devem ser associados a produtos e indicações de serviços; 5. Terminologia - define, relaciona e/ou dá equivalência em diversas línguas de termos técnicos empregados, visando ao estabelecimento de uma linguagem uniforme; 6. Especificação - fixa as características físicas, químicas, etc. de materiais, processos, componentes, equipamentos e elementos de construção, bem como as condições exigíveis para aceitação e/ou rejeição de matérias-primas, produtos semi-acabados ou acabados; 7. Método de Ensaio - prescreve a maneira de determinar ou verificar as características, condições ou requisitos exigidos de material ou produto e obra ou instalação. VIII. RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL DO ENGENHEIRO EM RELAÇÃO ÀS NORMAS 24 As normas são recomendações, com base na melhor técnica disponível e certificada num determinado momento, para se atingir um resultado satisfatório. As normas continuam valendo como padrões mínimos de referência. 11/10/2016 9 IX. PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DE MATERIAIS 25 Consiste em verificar se um determinado processo, serviço ou produto está de acordo com requisitos especificados em norma. Selecionar normas ou regulamentos; Realizar inspeções; Coletar amostras, realizar ensaios Realizar auditorias no Sistema de Gestão da Qualidade da empresa Avaliar e acompanhar o produto no mercado. X. CERTIFICAÇÃO DE MATERIAIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 26 Certificação de Produto pode ser entendida como a garantia dada por um organismo independente de que o produto está conforme os requisitos técnicos estabelecidos. Para a maioria dos produtos a certificação é voluntária; porém, muitas empresas a buscam por exigência de mercado ou por decisão estratégica. O INMETRO considera compulsória a certificação dos produtos cuja falha coloque em risco a vida humana (por exemplo, os extintores de incêndio) ou o meio ambiente. X. CERTIFICAÇÃO DE MATERIAIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL 27 Certificação de Sistema – garantia dada por um organismo independente de que uma organização implementou um sistema de gestão e o mantém em conformidade com requisitos normativos (qualquer tipo de empresa pode ter seu sistema acreditado); Certificação de Pessoal – garantia dada por um organismo independente de que um profissional tem competência, habilidadee conhecimento para executar uma determinada função. Atualmente, não existem programas de Certificação de Pessoal na Construção Civil. 11/10/2016 10 XI. VANTAGENS DA CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS 28 Demonstrar a existência de regras de mercado que devem ser seguidas por todos os fornecedores, sem exceção, propiciando a concorrência justa. Declarar externamente de forma independente a qualidade dos produtos e serviços perante os diversos mercados Realizar inspeções; Minimizar os erros de produção e a oferta de produtos padronizados que atendam às necessidades do consumidor, trazendo como consequência aumento da produtividade e da competitividade Garantir a aceitação internacional dos produtos sem a necessidade de repetições das avaliações realizadas XI. VANTAGENS DA CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS 29 Aumentar a confiança do consumidor no produto adquirido Auxiliar na identificação de produtos que atendam a normas específicas, possibilitando a tomada de decisões acertadas e diminuindo o risco da tomada de decisões com base em avaliações incorretas Facilitar o controle do governo dos produtos no mercado e simplificar as compras públicas. XII. MODELOS DE CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS 30 Modelo 1 (Ensaio de Tipo) – é o mais simples dos modelos de certificação. Neste modelo, um produto é ensaiado uma única vez para verificar se uma determinada característica está conforme com o estabelecido pelas normas Modelo 2 – neste modelo, após ensaio de tipo, são retiradas periodicamente amostras do mercado, para verificar se a produção continua conforme; Modelo 3 – igual ao modelo anterior com a diferença de que as amostras dos produtos são retiradas na própria fábrica e não no mercado 11/10/2016 11 XII. MODELOS DE CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS 31 Modelo 4 – combinação dos modelos anteriores, retirando amostras para ensaios tanto no comércio quanto na própria fábrica; Modelo 5 – neste modelo, além dos ensaios previstos no Modelo 4, são realizadas auditorias para a avaliação e aprovação do Sistema da Qualidade do Fabricante; Modelo 6 – modelo onde é avaliada a capacidade de uma indústria para fabricar um produto conforme uma especificação determinada, não avaliando a conformidade do produto final XII. MODELOS DE CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS 32 Modelo 7 (Ensaio de Lote) – neste modelo, são ensaiadas amostras retiradas de um lote do produto, avaliando-se a sua conformidade com uma dada especificação; Modelo 8 (Ensaio 100%) – neste modelo, todo o lote deve ser ensaiado para verificar a conformidade de todos os itens com uma dada especificação. XIII. PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS 33