Buscar

Aula 3 correcao do solo

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
*
3 Aula – Correção do solo
Maquinas agrícolas (IT 155) 
Natalia P. Zatorre
*
*
*
*
Para desenvolver a construção e aplicação das máquinas devemos considerar que estas trabalham com três tipos básicos de fertilizantes, quanto às suas características físicas ou formas de apresentação:
fertilizante mineral; 
corretivos;
fertilizante orgânico. 
*
*
Os fertilizantes apresentam-se pulverulentos, cristalinos e granulados. 
Os corretivos agrícolas são, em volume de aplicação, amplamente dominados pelo calcário, que se apresenta sob forma pulverulenta-cristalina.
Consistência bem diversa têm os fertilizantes orgânicos, que podem ser aplicados sob forma sólida (secos e granulados), pastosa ou líquida (chorume e vinhaça).
*
*
*
*
Na figura abaixo mostra uma forma genérica de construção de distribuidores, e é segundo ele que vamos fazer uma análise de alguns aspectos nessa aula.
*
*
*
*
1) Acoplamento
Quanto ao acoplamento à fonte de potência
Montado
De arrasto
*
*
MONTADAS
São máquinas montadas nos 3 pontos do hidráulico do trator
Possuem limitações quanto à capacidade de carga, uma vez que, montadas no trator, vão influir no seu equilíbrio, na sua direção etc. 
Restritas a capacidades de 600 a 800 kg. 
Maior número de recargas. 
Melhor para pequenas áreas
Classificação das Máquinas
*
*
DE ARRASTO
As máquinas de arrasto são providas de rodados de sustentação, que servem para o acionamento dos mecanismos dosadores e distribuidores. 
Os rodados são importantes dos pontos de vista de resistência ao rolamento, sustentação (afundamento), compactação e deslizamento
Maior capacidade de carga (de até 7 toneladas, mas com valores médios de 2.500 a 5.000 kg).
Melhor para grandes áreas
Classificação das Máquinas
*
*
*
*
2) Chassi
A robustez do chassi é essencial para as condições de ajustagem e funcionamento das demais partes, concorrendo para uma vida útil mais prolongada da máquina.
Implementos com chassis próprios são os mais apropriados.
*
*
CHASSI
Arco da lona
*
*
*
*
*
*
3) DEPÓSITO
As principais características técnicas do depósito de uma máquina distribuidora de fertilizantes são: 
Capacidade; 
Altura de carregamento;
Conformação das paredes laterais;
Presença de cobertura (tampa); 
Material utilizado.
Fonte : Mialhe (1996) 
*
*
Capacidade
Redução dessa capacidade
Aumento do custo operacional
Aumento no número de vezes que é no reabastecimento 
Reflete diretamente na capacidade operacional da máquina.
O mau planejamento na escolha da capacidade do depósito
*
*
Altura de carregamento
Deve ser ergonomicamente dimensionada, principalmente para equipamentos cujo reabastecimento é executado manualmente
*
*
Conformação das paredes do reservatório
Deve ser projetada de forma a evitar o máximo possível que haja um efeito significativo da altura do produto no seu interior sobre a vazão do mecanismo dosador, evitando-se a desuniformidade de escoamento e a formação de espaços vazios ao longo da aplicação;
*
*
Presença de tampa no reservatório
Evitar que uma chuva ocasional possa umedecer o produto;
Utilizado para grandes áreas;
Proteção contra o vento.
*
*
Madeira
 Chapa de Aço
Plástico de alta densidade
Material utilizado no depósito 
A maioria dos fertilizantes possui características corrosivas e/ ou abrasivas. Assim, a resistência deve ser grande à oxidação, corrosão e ao desgaste mecânico por atrito.
*
*
*
*
4) Mecanismo dosador
É designado como mecanismo dosador aquele que tem a função de controlar o fluxo de saída do fertilizante do depósito.
Pressupõe-se uma homogeneidade de distribuição tanto no sentido longitudinal quanto no transversal.
Esta homogeneidade é representada pela uniformidade de vazão do mecanismo dosador.
*
*
Mecanismos dosadores podem ser do tipo: 
	A) Gravitacional 
	B) Volumétrico
Mecanismo Dosador
Distribuidor
*
*
A) MECANISMO DOSADOR GRAVITACIONAL
 O fluxo do produto do reservatório ao distribuidor ocorre por gravidade, sendo auxiliado em alguns casos por agitador mecânico, que opera sobre um orifício de abertura regulável. 
 
Mecanismo Dosador
*
*
São os mais simples de construção;
Estão sujeitos a problemas como entupimento, desigualdade de fluxo.
1- Reservatório; 
2- Dosador gravitacional; 
3- Agitador mecânico;
4- Alavanca reguladora de vazão;
5- Pêndulo. 
Fonte: Balastreire & Coelho (1992).
1) Distribuidor centrífugo com um disco 
2) Distribuidores pendular
2) 
1) 
*
*
B) MECANISMO DOSADOR VOLUMÉTRICO
 Os dosadores volumétricos são aqueles que promovem a retirada contínua de um determinado volume de material do reservatório, e entregue ao mecanismo distribuidor. 
Mecanismo Dosador
*
*
*
*
Bruttus 6000
Sistema de distribuição por gravidade através de esteiras transportadoras (patenteada), as quais distribuem os produtos diretamente no solo.
*
*
B) MECANISMO DOSADOR VOLUMÉTRICO
 
Distribuidor de corretivos de arrasto, equipado com dosador volumétrico e distribuidor tipo rotor duplo. 
1- Mecanismo dosador volumétrico do tipo esteira transportadora, 
2- Chapa raspadora,
3- Eixo de Cardan para acionamento da esteira, 
4- Distribuidor do tipo rotor duplo. 
Mecanismo Dosador
*
*
*
*
2) Mecanismos distribuidores - São responsáveis pela aplicação em faixa ou filetes no solo do produto que vem do mecanismo dosador.
Mecanismos distribuidores podem ser do tipo:
A) Queda livre 
B) Centrífugos 
C) Inércia
Mecanismo Distribudor
*
*
A) QUEDA LIVRE 
Os distribuidores tipo queda-livre promovem a distribuição do produto por ação da gravidade, caindo em “queda-livre” sobre a superfície do solo. 
Nestes, o corretivo liberado pelo dosador gravitacional é lançado em queda livre ao solo, formando linhas. 
O tipo mais comum é aquele cuja largura da faixa de deposição coincide com a largura da máquina. 
Mecanismo Distribudor
*
*
Mecanismo Distribudor
A) QUEDA LIVRE 
 
*
*
Atualmente existe no mercado uma série de equipamentos que foram desenvolvidos recentemente, combinando o distribuidor queda-livre com vários tipos de dosadores volumétricos. 
Por ex. Combinação, de um distribuidor de queda livre, com dosador volumétrico tipo esteira
Mecanismo Distribudor
A) QUEDA LIVRE 
 
*
*
Equipamento com sistema de distribuição por gravidade de precisão 
Combinação do distribuidor de queda livre com dosador volumétrico tipo esteira 
Mecanismo Distribudor
*
*
B) CENTRÍFUGOS 
Os equipamentos com distribuidores centrífugos são muito utilizados no Brasil na produção de grãos
Possuem grande capacidade de carga, 
Possuem consideráveis larguras de trabalho(6 a 9m). 
Existe no mercado equipamentos, com largura de distribuição que pode chegar até 24 m.
 
Mecanismo Distribuidor
*
*
*
*
Mecanismo Distribuidor
B) CENTRÍFUGOS 
*
*
*
*
Mecanismo Distribuidor
B) CENTRÍFUGOS 
As máquinas que utilizam a força centrífuga para distribuição do corretivo apresentam um ou dois rotores horizontais providos de aletas radiais alimentados pela parte central. 
UM ROTOR – TDP 540 r.p.m.
As máquinas com capacidade até 750 kg são, geralmente equipados com um disco. 
*
*
Mecanismo Distribuidor
B) CENTRÍFUGOS 
DOIS ROTORES 
Máquinas com capacidade acima 
de 750 kg. 
*
*
Mecanismo Distribuidor
B) CENTRÍFUGOS 
*
*
Mecanismo Distribuidor
B) CENTRÍFUGOS 
*
*
Mecanismo Distribuidor
B) CENTRÍFUGOS 
*
*
Mecanismo
Distribuidor
B) CENTRÍFUGOS 
*
*
Mecanismo Distribuidor
B) CENTRÍFUGOS 
*
*
Mecanismo Distribuidor
B) CENTRÍFUGOS 
*
*
*
*
*
*
*
*
Mecanismo Distribuidor
C) INÉRCIA
As máquinas e implementos que utilizam o princípio inercial para a distribuição do corretivo têm um mecanismo distribuidor constituído por um tubo cônico horizontal montado sobre um mecanismo que lhe confere movimento pendular.
*
*
1- Reservatório; 
2- Dosador gravitacional; 
3- Agitador mecânico;
4- Alavanca reguladora de vazão;
5- Pêndulo. 
Fonte: Balastreire & Coelho (1992).
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
5) Rodado 
As máquinas de arrasto são providas de rodados de sustentação e acionamento dos mecanismos dosadores/ distribuidores. 
O acionamento dos mecanismos dosadores pelos rodados traz a vantagem de uma maior facilidade e manutenção de uniformidade de regulagem das taxas de aplicação. 
Os rodados são importantes do ponto de vista de resistência ao rolamento, sustentação (afundamento), compactação e deslizamento. 
Os rodados devem ser projetados de forma que permitam o deslocamento da máquina nos terrenos agrícolas, sem comprometer seu acionamento. 
*
*
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE DISTRIBUIDORES DE CALCÁRIO
*
*
Descrição do Produto (DCA DC) 
Características: * Estrutura de elevada resistência. * Duas Esteiras de Aço Inox. * Duplo Comando próximo ao operador. * Proteções das Esteiras contra queda de frutos. * Suportes para colocação de lona de cobertura. * Caixa para coleta de retorno da esteira. * Rodado Tipo Balancim Tandem * Defletores internos para aplicação de adubo, facilmente removíveis para aplicação de calcário. * Direcionadores com bicas longas e ampla gama de ajustes para diferentes condições de campo. * Catracas com tempo reduzido para engate e desengate.
*
*
Aplicação de Fertilizante - Agricultura de precisão
Sistemas “Ferticontrol” 
*
*
Dosadores de adubo- Os dosadores de adubo mais encontrados nas semeadoras adubadoras, permitem a regulagem da vazão do adubo, através de aberturas comumente chamadas de registros
Dosadores de adubo- 
*
*
*
*
*
*
*
*
Faixa
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
Força centrífuga
Caracterizado pelos distribuidores que utilizam um ou dois rotores (ou discos) horizontais com aletas fixas, ou não, para o lançamento radial do produto
*
*
Tipos de mecanismos dosadores volumétricos para adubadoras em linha. A. Rotor denteado horizontal, 1. Rotor denteado. 2. Comporta de saída de adubo. B. Dosador helicoidal, 1. Sistema de transmissão, 2. Dosador. C. Disco horizontal rotativo com raspador fixo, 1. Disco rotativo, 2. Raspador fixo, 3. Orifício de saída do adubo (Fonte: Balastreire (1987)
*
*
Aplicação em profundidade
*
*
*
*
NIVELAMENTO
*
*
*
*
VAZÃO
*
*
Método e dosagem
*
*
DOSAGEM
Tomando como exemplo a dose de máxima eficiência econômica de 170 Kglha de nitrogênio, o passo seguinte será a realização de alguns cálculos para saber em qual posição ficará a régua graduada do equipamento e em qual velocidade será realizada a aplicação. 
*
*
*
*
*
*
Utilizando como exemplo uma velocidade de 8 km/h (133,33 m/min.), a largura efetiva de trabalho de 18 m e a dosagem dosagem de 170 kg/ha a vazão teria que ser de, conforme pode se observar no procedimento de cálculo.
*
*
DOSAGEM
Tomando como exemplo a dose de máxima eficiência econômica de 170 Kg/ha de nitrogênio, o passo seguinte será a realização de alguns cálculos para saber em qual posição ficará a régua graduada do equipamento e em qual velocidade será realizada a aplicação
*
*
Mepel 
distribuidores de adubo orgânico e líquido, o Vácuo Compressor e o DAOL em Inox com bomba lobular.
1)Com relação às máquinas, os fertilizantes granulados têm comportamento similar aos cristalinos, principalmente em termos de fluxo, ângulo de repouso e densidade, o que não ocorre com os pulverulento.
2)Os maiores problemas em sua aplicação são devidos ao fluxo nos mecanismos, e à sua apresentação, geralmente úmido devido ao manuseio inadequado.s
*
onde alguns ainda ofertam diferentes tipos de eixos, buscando aliviar movimentos
indesejados que possam ocorrer devido a irregularidade do terreno.
*
Os dosadores volumétricos normalmente equipam os distribuidores com maior capacidade volumétrica, como os tratorizados de arrasto (até 9000 kg) e os autopropelidos, que podem atingir até 16000 kg. 
*
*
*
*
*
Sensor de velocidade (na roda ou de radar) Sensores de peso
Figura 3-Princípio de regulação do débito proporcional à velocidade de avanço (Cemagref, 1997).
*

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando