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CoachingPGE extincao do credito tributario ricardo alexandre

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1 
 
EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO 
RICARDO ALEXANDRE 
 As causas de extinção do crédito tributário estão previstas no rol 
taxativo do art. 156 do CTN. 
 ANOTAR VADE MECUM – Art. 156 do CTN: “Rol taxativo”. 
 ATENÇÃO: Em nome do pacto federativo e da autonomia dos 
entes, bem como da regra hermenêutica segundo a qual “quem pode o 
mais, pode o menos” (se pode remir dívida tributária, pode extingui-la), 
os entes locais podem criar novas formas de extinção do crédito 
tributário. Ressalva-se, contudo, a impossibilidade de se extinguir a 
obrigação tributária local mediante dação em pagamento de bens 
móveis, pois, nesse caso, haveria afronta à Lei n.º 8.666/93 (aquisição 
de bem móvel sem licitação). 
______________________________________________________________________ 
MUITA ATENÇÃO – RESTITUIÇÃO DE TRIBUTOS INDIRETOS (fonte: 
Dizer o Direito): 
Tributos indiretos são aqueles que permitem a transferência do seu 
encargo econômico para uma pessoa diferente daquela definida em lei 
como sujeito passivo. Exemplos mais conhecidos: IPI, ICMS, ISS e IOF. 
Tributos diretos são aqueles que, oficialmente, não permitem tal 
transferência. 
Se houver pagamento indevido de tributo, o sujeito passivo tem 
direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total ou 
parcial do tributo (art. 165 do CTN). A isso se dá o nome de repetição de 
indébito. 
Nos tributos diretos, a regra relativa às restituições é simples: 
quem pagou um valor indevido ou maior que o devido tem direito à 
restituição. 
 
 
2 
 
Nos tributos indiretos, a questão é um pouco mais complexa. Se o 
contribuinte de direito repassou oficialmente o encargo econômico do 
tributo a um terceiro e, mais tarde, percebeu-se que tal ônus não 
correspondia ao previsto na lei, havendo direito à restituição, seria justo 
restituir o excesso ao primeiro? Em outras palavras, sendo o tributo 
indireto, quem detém a legitimidade ativa ad causam para pleitear a 
restituição do indébito? 
Trata-se de questão difícil e polêmica. O STJ estabeleceu a seguinte 
distinção: 
1) REGRA GERAL: A legitimidade para pleitear a restituição é do 
contribuinte de direito, pois o contribuinte de fato não integra a 
relação jurídica tributária. Ex: no caso de pagamento indevido de IPI 
sobre a fabricação de bebidas, o STJ decidiu que a legitimidade ativa ad 
causam para pleitear a restituição do indébito é do fabricante de bebida 
(contribuinte de direito) (REsp 903.394/AL, DJe de 26/04/2010). 
2) No caso de tributos pagos indevidamente por CONCESSIONÁRIA 
DE ENERGIA ELÉTRICA: A legitimidade para pleitear a restituição é do 
contribuinte de fato (consumidor) Argumentos: a concessionária 
sempre evitará embates desgastantes com o Poder Público. Além disso, 
em caso de aumento de tributos, poderá repassar esse valor nas tarifas. 
Logo, o STJ concluiu que não haveria interesse das concessionárias 
em pleitear a restituição do indébito em caso de terem sido 
tributadas indevidamente. Desse modo, o consumidor iria arcar com a 
repercussão econômica do tributo pago a maior e, como a concessionária 
não iria pleitear a repetição do indébito, essa situação de abusividade na 
cobrança iria se perpetuar, em prejuízo ao usuário dos serviços públicos. 
Veja as palavras do Min. Cesar Asfor Rocha: “Sem dúvida, no caso 
das concessionárias do serviço público, diante de tudo o que foi dito 
acima, entendo que a legitimidade do consumidor final permanece. 
Decidir de forma diversa impede qualquer discussão, por exemplo, sobre 
 
 
3 
 
a ilegalidade – já reconhecida neste Tribunal Superior – da incidência do 
ICMS sobre a demanda "contratada e não utilizada", contrariando as 
normas que disciplinam as relações envolvidas nas concessões de serviço 
público. Isso porque, volto a afirmar, em casos como o presente, inexiste 
conflito de interesses entre a Fazenda Pública, titular do tributo, e 
as concessionárias, que apenas repassam o custo tributário à tarifa 
por força do art. 9º, §§ 2º e 3º, da Lei n. 8.987/1995. (...) Situação diversa 
é a da fabricação e do comércio de bebidas, objeto do REsp 903.394/AL 
(repetitivo), não aplicável ao caso em debate. Se o fabricante 
simplesmente repassar ao preço do seu produto de venda o valor do ICMS 
cobrado indevidamente, as suas vendas poderão cair. Em virtude da 
concorrência no setor privado – o que dificilmente ocorre no fornecimento 
de energia elétrica –, o distribuidor (adquirente da bebida) poderá buscar 
outro fabricante, com produtos inferiores ou importados, com preços 
menores. Para compensar o ICMS pago a mais e a fim de não reduzir as 
vendas, terá o fabricante que reduzir custos e lucros, ao menos até que 
volte a dominar o mercado. Sem dúvida, portanto, nessa situação, há 
conflitos de interesses entre o credor do tributo e o fabricante, o que 
viabiliza o ingresso de ações na Justiça por parte deste.” (REsp 
1.299.303/SC). 
 
Informações extraídas dos Processos: 
- Primeira Turma. AgRg nos EDcl no REsp 1.269.424-SC, Rel. Min. Benedito 
Gonçalves, julgado em 23/10/2012; 
- Segunda Turma. AgRg no RMS 28.044-ES, Rel. Min. Mauro Campbell 
Marques, julgado em 13/11/2012. 
 
 
 
 
______________________________________________________________________ 
 
 
4 
 
ATENÇÃO – CONFLITO DE NORMAS E SÚMULAS: 
De acordo com o art. 167, parágrafo único, do CTN e com a Súmula 
188 do STJ, na restituição do indébito tributário, vencem juros não 
capitalizáveis, a partir do trânsito em julgado da decisão judicial que a 
determinar. Por sua vez, o art. 100, §5º, da CF/88 e a Súmula Vinculante 
17 estabelecem que, durante o prazo constitucional para pagamento de 
precatório (01.07 até o final do exercício subseqüente) não correm juros 
de mora. 
A interpretação a ser dada ao aparente conflito é tomar o prazo 
referido no texto constitucional como suspensivo da mora. Assim, logo 
após o trânsito em julgado, fluem juros moratórios, que se suspendem 
quando iniciado o prazo constitucional para pagamento de precatórios. 
Após o exercício financeiro seguinte, se ainda não houver sido pago o 
indébito tributário, voltam a correr juros (ver figura ilustrativo no livro). 
 
______________________________________________________________________ 
CUIDADO: 
Súmula 162 do STJ: Na repetição de indébito tributário, a correção 
monetária incide a partir do pagamento indevido. 
Súmula 188 do STJ: Os juros moratórios, na repetição do indébito 
tributário, são devidos a partir do trânsito em julgado da sentença. 
 
PARCELA MOMENTO DA INCIDÊNCIA 
Correção monetária Pagamento indevido 
Juros moratórios Trânsito em julgado 
 
______________________________________________________________________ 
 
 
 
5 
 
 O pagamento antecipado, na sistemática do lançamento por 
homologação e para fins do art. 168, I, do CTN (restituição de indébito 
tributário), extingue validamente o crédito tributário, correndo, a partir 
daí, o prazo decadencial de 5 (cinco) anos. Assim, sepultou-se, com a Lei 
Complementar 118/2005, a famosa tese dos “5+5”. Ressalte-se que essa 
regra, segundo STF e STJ, não é retroativa. 
 ATENÇÃO – RESTITUIÇÃO DE TRIBUTO E LEI DECLARADA 
INCONSTITUCIONAL: Anteriormente restou consagrada a tese de que, 
em caso de declaração de inconstitucionalidade de lei instituidora de 
tributo, o termo inicial do prazo, para o sujeito passivo pleitear restituição 
do indébito tributário, deveria ser fixado no trânsito em julgado da ação 
direta ou, caso se cuidasse de controle difuso, na publicação de resolução 
pelo Senado Federal. Contudo, como inexiste prazo para o STF julgar 
ADI/ADC, tampouco para o Senadopublicar a resolução concernente ao 
controle incidental, a tese sobredita foi afastada. Atualmente, segundo o 
STJ, esses marcos – trânsito em julgado e publicação de resolução – são 
irrelevantes. 
 Em Direito Civil, a compensação reclama que as dívidas a 
compensar sejam vencidas, além de líquidas, certas e fungíveis. Em 
Direito Tributário, ao revés, permite-se a compensação de dívidas 
vencidas ou vincendas, estas últimas apenas em relação às da Fazenda 
Pública perante o sujeito passivo (o crédito tributário deve ser sempre 
vencido). 
 Súmula 460 do STJ: “É incabível o mandado de segurança para 
convalidar a compensação tributária pelo contribuinte”. Fundamentos da 
súmula: (1) a convalidação da compensação demandaria dilação 
probatória imprópria ao rito da Lei 12.016/2009; (2) É da autoridade 
fazendária a competência privativa para lançar, na forma do art. 142 
do CTN, sendo que a convalidação resultaria em indevida incursão do 
Judiciário na atividade administrativa. 
 
 
6 
 
 ATENÇÃO: O Fisco, segundo o STJ, não só pode, mas deve 
proceder à compensação de ofício, quando penda débitos do sujeito 
passivo, ao mesmo tempo em que ele pleiteia restituição do indébito 
tributário. Todavia, não é possível que a Fazenda assim proceda se o 
crédito tributário estiver suspenso, tal como ocorre com o parcelamento. 
Assim, como o crédito tributário parcelado encontra-se suspenso, não há 
possibilidade de compensação de ofício. 
 
 MUITA ATENÇÃO - Súmula 212 do STJ: A compensação de 
créditos tributários não pode ser deferida em ação cautelar ou por medida 
liminar cautelar ou antecipatória. Assim, por força do comando 
jurisprudencial transcrito, a compensação depende do trânsito em 
julgado da decisão que lhe conceda. 
De fato, o art. 170-A e a Súmula 212 do STJ impõem à 
compensação a necessidade do trânsito em julgado, vedando-se, por 
isso, provimento liminar ou cautelar para tal fim. 
Todavia, CUIDADO: a celeuma sobre o tema reside na possibilidade 
ou impossibilidade de suspensão do crédito tributário em ação judicial, 
cuja pretensão acautelatória se sustente em compensação. O STJ está 
dividido: 1) Impossibilidade: negar-se-ia vigência ao art. 170-A do CTN, 
pois o que haveria, ao fim e ao cabo, era compensação (extinção do crédito 
tributário) via liminar; 2) Possibilidade: os art. 151, IV e V, do CTN – que 
cuidam de hipóteses suspensão do crédito tributário – não exigem 
fundamentação vinculada, podendo a causa de pedir fundar-se no 
argumento da compensação. 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
COMPENSAÇÃO 
Invocada como PEDIDO DE EXTINÇÃO 
DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO: 
Necessidade de trânsito em julgado, na 
forma do art. 170-A do CTN e da 
súmula 212 do STJ; 
Invocada como CAUSA DE PEDIR DE 
SUSPENSÃO DO CRÉDITO 
TRIBUTÁRIO: 
Divergência quanto à necessidade de 
trânsito em julgado no STJ, sendo mais 
atual a posição que o considera 
desnecessário, em razão da não 
exigência do art. 151, IV e V, do CTN. 
 
______________________________________________________________________ 
 O prazo para que a Administração Tributária, por meio da 
autoridade competente, promova o lançamento é decadencial. O prazo 
para que se ajuíze execução fiscal é prescricional. 
 ATENÇÃO – DOUTRINA X STJ: Segundo a doutrina, a regra de 
antecipação de contagem, prevista no art. 173, parágrafo único, do CTN 
somente pode ser acionada antes de deflagrado o próprio prazo 
decadencial previstos nos incisos. Ora, uma vez iniciado o referido lustro, 
não poderia fato posterior interrompê-lo, já que ostenta cariz decadencial. 
Todavia, o STJ perfilha entendimento mais favorável à Fazenda Pública, 
aduzindo que não é viável interpretação que diferencie o momento da 
antecipação da contagem – se antes ou depois do início do prazo previsto 
no art. 173, I, do CTN. Assim, para a Corte, é possível ser aplicada a 
regra da antecipação da contagem de prazo decadencial, mesmo 
APÓS deflagrado o início do decurso, por força dos incisos do art. 
173 do CTN. 
 A “ratio” da fixação do termo inicial da contagem do prazo 
decadencial para lançar é a ciência do Fisco acerca da ocorrência do fato 
 
 
8 
 
gerador. Assim, se há pagamento antecipado do tributo, nesse momento, 
já é possível que o Estado tenha ciência do fato gerador respectivo. 
Todavia, se na sistemática do lançamento por homologação, o sujeito 
passivo não antecipar pagamento algum, a ciência do Estado sobre a 
ocorrência de fato gerador não se aperfeiçoou. 
CONCLUSÕES: (1) Se houver pagamento, ainda que em valor ínfimo 
(aquém do que realmente representa o fato gerador), este será o termo 
inicial do lustro decadencial, havendo homologação tácita, se 
transcorridos 5 anos a partir daí. Nessa hipótese, o Fisco restará 
impedido de lançar de ofício as diferenças. (2) Todavia, se passados 5 
anos da ocorrência do fato gerador, e o sujeito passivo não realizar 
qualquer pagamento, o termo “a quo” do prazo decadencial será aquele 
previsto no art. 173, I, do CTN: primeiro dia útil do exercício subseqüente 
ao que se poderia ter lançado o tributo. Isso porque não ocorre 
homologação tácita, já que não houve pagamento. Sem pagamento, não 
há o que homologar. 
______________________________________________________________________ 
Quatro efeitos da declaração de débito desacompanhada de 
pagamento, na sistemática do lançamento por homologação: 
1) Constitui o crédito tributário, não havendo mais espaço para 
decadência (Súmula 436 do STJ: A entrega de declaração pelo 
contribuinte, reconhecendo débito fiscal, constitui o crédito tributário, 
dispensada qualquer outra providência por parte do fisco); 
2) Deflagra o prazo prescricional; 
3) Impossibilita o gozo de benefício da denúncia espontânea; 
4) Legitima a recusa de expedição de Certidão Negativa de Débito ou 
Certidão Positiva com Efeitos de Negativa (Súmula 446 do STJ). 
 
 
 
9 
 
______________________________________________________________________ 
 A interrupção da prescrição retroage até a data do ajuizamento 
da ação. A Fazenda Pública tem, pois, o dever de ajuizar execução fiscal 
dentro do prazo prescricional de 5 anos, não lhe sendo imputada eventual 
demora do Poder Judiciário para processar o feito executivo. 
 Por força do art. 174, IV, do CTN, ato inequívoco, ainda que 
extrajudicial, que importe o reconhecimento do débito pelo devedor, 
interrompe o prazo prescricional. Os casos mais comuns são pedido 
de parcelamento e de compensação. Quem pede, nessas hipóteses, 
finda por reconhecer o débito, agraciando a Fazenda Pública com a 
interrupção do lustro prescricional (anotar no Vade Mecum os exemplos). 
 O art. 2, §3º, da Lei 6.830/1980 (Lei de Execuções Fiscais) prevê 
que a inscrição do crédito tributário em dívida ativa suspende a 
prescrição por 180 dias. Contudo, para o STJ, a LEF (Lei Ordinária) não 
poderia ter estipulado causa de suspensão do prazo prescricional não 
prevista no CTN (Lei Complementar), de forma que a referida previsão 
legal não pode ser aplicada às execuções fiscais da dívida ativa de 
natureza tributária. 
 ATENÇÃO: Nos termos do art. 40, §4º, da LEF, é possível que o juiz 
da execução fiscal decrete, de ofício, a prescrição intercorrente, 
bastando que ouça antes a Fazenda Púbica respectiva. A regra aplica-se, 
inclusive, a matérias tributárias, sem ter o legislador incorrido em vício 
de forma, em razão de a referida lei ostentar natureza ordinária. Isso 
porque, embora seja de rigor a natureza complementar da norma que 
cuide de prescrição tributária (art. 146, III, b, CF/88), a lei ordinária que 
introduziu o referido dispositivotem natureza eminentemente 
processual, conferindo, a bem da verdade, um poder ao juiz da execução 
fiscal. Não definiu prazos prescricionais, seus termos iniciais ou finais 
ou, ainda, a forma de contagem. Assim, o STJ pacificou o entendimento 
 
 
10 
 
segundo o qual, em execução fiscal, findo o prazo de um ano após as 
buscas pelo devedor ou seu patrimônio, arquiva-se o feito, iniciando-se o 
lustro prescricional intercorrente de 5 anos (Súmula 314 do STJ), que 
poderá ser decretado de ofício (Súmula 409 do STJ). 
 
 
ANOTAÇÕES: 
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