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EST_3_principios_fisiologia_do_trabalho

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Princípios da Fisiologia do Trabalho
Conteúdo do semestre
� Introdução à disciplina e Análise Ergonômica do Trabalho
� Princípios da Fisiologia do Trabalho
� Agentes físicos (ruído, iluminação, temperatura, vibração)
� Métodos para Análise Ergonômica do Trabalho
� Introdução à Normas Regulamentadoras do Trabalho
� Acidentes do trabalho e doenças profissionais: causas, � Acidentes do trabalho e doenças profissionais: causas, 
consequências, análise e legislação
� Organização da SST na empresa
� CIPA, PCMSO e SESMT
� Proteção individual e coletiva
� Gestão de Riscos e PPRA
� Eletricidade, Incêndios e Espaços confinados
� Insalubridade e Periculosidade
22
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Conteúdo da aula
� Fisiologia do Trabalho
� Sistema Nervoso
� Visão
� Audição
� Músculos� Músculos
� Sistema Cardiovascular
� Sistema Cardiovascular
� Fatores fisiológicos e fadiga
� Fatores fisiológicos e monotonia
� Trabalho mental
33
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Fisiologia do trabalho
� A fisiologia nada mais é que o conjunto das 
funções, processos e atividades do organismo
� A fisiologia do trabalho contempla a compreensão � A fisiologia do trabalho contempla a compreensão 
de como os aspectos fisiológicos se relacionam com 
as demandas de trabalho impostas ao homem
44
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Fisiologia do trabalho
� Há três aspectos muito importantes durante a análise 
e projeto do trabalho humano
� Monotonia
� Fadiga
� Motivação� Motivação
� Não podem ser totalmente eliminados, mas podem 
ser controlados, minimizados ou substituídos, 
contribuindo na obtenção de um ambiente mais 
motivador
55
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Fisiologia do trabalho
� Alguns fatores evoluem junto com as mudanças 
sócio-econômicas, o que renova constantemente a 
necessidade de estudos e os desafios no campo da 
fisiologia do trabalho
� Exemplos:
� Idade: população economicamente ativa em 
idades mais elevadas
� Legislação: mudanças nas leis associadas à 
atividade laboral
66
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Nosso Corpo e o Trabalho
Sistema Nervoso
� Sistema Nervoso Central (SNC)
� formado por encéfalo e medula 
espinhal
� as informações chegam ao SNC � as informações chegam ao SNC 
através do Sistema Nervoso 
Periférico
� Recebe informações, interpreta, 
processa, transformando-as em 
gestos, movimentos musculares, 
fala, etc
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Nosso Corpo e o Trabalho
Sistema Nervoso
� Sistema Nervoso Periférico (SNP)
� formado por nervos de condução que 
ligam o encéfalo e a medula à 
praticamente todas as partes do corpo
� Divide-se em� Divide-se em
� nervos motores (levam estímulos do 
SNC aos músculos)
� nervos sensoriais (trazem estímulos 
da pele, músculos e órgãos para o 
SNC)
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Visão
Anatomia do Olho Humano
� Órgão que detecta luz e transforma sua percepção 
em impulso elétrico
� Esfera 20mm diâmetro
� Cristalino: lente que concentra a luz para a retina� Cristalino: lente que concentra a luz para a retina
� Retina: transforma imagem em sinal elétrico através 
de fotoreceptores (cones para o dia, cores e 
bastonetes para a noite, pouca luminosidade)
� Iris: é a parte colorida em torno da pupila, controla a 
quantidade de luz que entra
1010
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Visão
Anatomia do Olho Humano
� Pupila: espaço por onde a luz entra no olho
� Córnea: proteção transparente do olho
� Músculos ciliares: contraem e relaxam para alterar 
curvatura do cristalinocurvatura do cristalino
� Humor aquoso: líquido que preenche o olho
� Nervo óptico: transmite impulsos elétrico para o 
cérebro
1212
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Visão
Anatomia do Olho Humano
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Visão
Anatomia do Olho Humano
� Fotoquímico
� Variação da luz
� Reação química nos cones e bastonetes
� Produz potencial elétrico� Produz potencial elétrico
� Transmitido pelo nervo óptico até o cérebro
1414
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Visão
Anatomia do Olho Humano
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Visão
Processo de visão
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Visão 
Funções visuais
� A sensibilidade da retina se adapta a diferentes 
condições de luz
� Adaptação ao escuro: lenta, até 30 minutos para ser 
completacompleta
� Adaptação ao claro: mais rápida, diminui em minutos 
a sensibilidade de toda a retina
� Superfícies devem ser da mesma ordem de 
luminosidade
� Não permitir oscilações rápidas da iluminação
1717
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Visão
Funções visuais
� A percepção visual apresentas diversas 
características próprias
� Acuidade visual
� Acomodação� Acomodação
� Convergência
� Percepção de cores
1818
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Visão
Funções visuais
� Acuidade visual
� É a capacidade visual para discriminar pequenos 
detalhes
� Depende fortemente do iluminamento e do tempo � Depende fortemente do iluminamento e do tempo 
de exposição
� Tende a ser prejudicada pelo excesso de 
iluminamento, o qual provoca a contração da pupila
1919
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Visão
Funções visuais
� Acomodação
� O olho tem a capacidade de adaptação para focalizar 
em várias distâncias, conforme é solicitado
� Trazer o foco de objetos com distâncias variadas� Criar imagem pequena e nítida na retina� Criar imagem pequena e nítida na retina
� Alteração da curvatura do cristalino para gerar a 
imagem no local certo
� Ponto próximo: ponto mais próximo da visão nítida
� Ponto remoto: imagens entre 5 metros e o infinito
� Alteração pela idade: endurecimento do cristalino
2020
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Visão
Funções visuais
� Convergência
� Capacidade dos dois olhos moverem-se 
coordenadamente, para focalizar um objeto
� Permite identificar profundidade
� Em menores distâncias (menos de 10cm) é � Em menores distâncias (menos de 10cm) é 
prejudicada
� Não é muito afetada pela idade
� Após fadiga sob várias horas de exigência visual a 
convergência passa a apresentar falhas, levando 
ao surgimento de imagens duplas
2121
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Visão
Funções visuais
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Visão
Funções visuais
� Percepção de cores
� Percepção máxima do olho humano
� Olho adaptado à luz � em torno de 555nm �
corresponde a luz verde-amarela
� Olho adaptado ao escuro � em torno de 510nm �� Olho adaptado ao escuro � em torno de 510nm �
próximo à cor azul
� Os receptores se distribuem de forma não homogênea 
na retina
� Todas as cores são visíveis quando a imagem é 
projetada na fóvea. Ao afastar dela, a sensibilidade 
às cores vai diminuindo
2323
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Visão
Anomalias
� Miopia: imagem forma-se antes da retina, refração muito grande, 
diâmetro do olho aumentado
� Hipermetropia: imagem forma-se depois da retina, refração 
fraca
� Astigmatismo: imagem real não é a mesma da retina, � Astigmatismo: imagem real não é a mesma da retina, 
diferenças na curvatura da córnea, imagem turva
� Presbiopia: afastamento do ponto próximo, perda da amplitude 
de acomodação, relação com idade
� Estrabismo: imagem não chegam nos pontos correspondentes 
da retina, adaptação motora
2626
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Audição
Ouvido e sua Anatomia
� É o órgão que transforma energia mecânica 
(sonora) em impulso nervoso
� Assim como na visão � órgão capta estímulo e 
manda impulso ao cérebromanda impulso ao cérebro
� Percepção do som � integra e interpreta impulsos 
no cérebro (córtex auditivo)
2727
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Audição
Ouvido e sua anatomia
� Ouvido externo � pavilhão auditivo (orelha), canal 
auditivo
� Ouvido médio � tímpano (membrana), martelo, 
bigorna, estribo, trompa de eustáquiobigorna, estribo, trompa de eustáquio
� Ouvido interno� cóclea, órgão de Corti (onde a onda 
é transformada em impulso elétrico, células ciliadas)
2828
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Audição
Ouvido e sua anatomia
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http://wp.ufpel.edu.br/labserg 2929
Audição
Ouvido e sua anatomia
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Audição
Ouvido e sua anatomia
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Audição
Ouvido e sua anatomia
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Audição
Ouvido e sua anatomia
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Audição
Ouvido e sua anatomia
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Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho 
http://wp.ufpel.edu.br/labserg 3434
Audição
O ouvido e o equilíbrio
� O ouvido interno possui um importante órgão 
responsável pela percepção da posição e 
acelerações do corpo � Receptores vestibulares
� Não tem ligação com a audição� Não tem ligação com a audição
� São três canais semi-circulares e duas cavidades 
chamadas utrículo e sáculo
3535
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Audição
O ouvido e o equilíbrio
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Audição
O ouvido e o equilíbrio
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Audição
O ouvido e o equilíbrio
� Funcionamento
� Órgão recheado por fluídos
� Contém no seu interior células nervosas flexíveis em 
forma de cabelo sensíveis à mudança de posição
� Células possuem pesos nas extremidades (similar a 
alfinetes)
� Células possuem pesos nas extremidades (similar a 
alfinetes)
� Graças a este órgão o homem pode, mesmo sem ajuda 
da visão
� Manter sua postura ereta
� Deslocar-se sem cair
� Sentir a aceleração em alguma direção
3838
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Audição
O ruído e a surdez
� Exposição inadequada a ruídos pode levar à surdez
� Surdez de condução
� Redução da capacidade de transmitir vibrações do 
ouvido externo para o ouvido internoouvido externo para o ouvido interno
� Exemplos de causas � acúmulo de cera, infecção 
ou perfuração do tímpano
� Surdez nervosa
� Ocorre no ouvido interno e é devida à redução da 
sensibilidade das células nervosas da cóclea
3939
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Audição
O ruído e a surdez
� A surdez também pode ser
� Temporária
� Acontece após à exposição por algumas horas a 
um ruído intensoum ruído intenso
� É reversível após descanso diário
� Permanente
� A reincidência na exposição pode levar à surdez 
permanente e de caráter irreversível
4040
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http://wp.ufpel.edu.br/labsergMúsculos
� Os músculos são dirigidos 
pelo sistema nervoso
� Transformam energia 
química em mecânicaquímica em mecânica
� É importante entender 
como se dividem, do que 
são compostos e seus 
mecanismos de 
funcionamento
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Músculos
Anatomia e funcionamento
� Dividem-se em 3 grandes categorias
� Estriado (esquelético) � massa muscular, não contrai 
sem estímulo nervoso, voluntário
� Cardíaco� miocárdio, se contrai de forma rítmica, 
possui células marcapasso, involuntário
� Liso� sem estriações, involuntário, irregular � Liso� sem estriações, involuntário, irregular 
� Características principais
� Podem ser excitados
� Contratibilidade (potencial de ação)
� Rica vascularização e inervação
4242
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Músculos
Anatomia e funcionamento
� As fibras musculares
� Compostas de estruturas chamadas miofibrilas
� Miofibrilas compostas pelo sarcômero
� Sarcômero contém� Sarcômero contém
� actina: filamentos finos
� miosina: filamentos grossos
4343
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Músculos
Anatomia e funcionamento
� Contração muscular (mecanismo de base)
� caracterizada pelo deslizamento dos filamentos em 
presença de ATP (Trifosfato de adenosina)
� Quanto maior o comprimento do músculo, maior o 
trabalho que pode ser realizado por eletrabalho que pode ser realizado por ele
� Cada músculo pode desenvolver uma força máxima de 
0,3N/mm2 a 0,4N/mm2
� Em 100mm2 teríamos 30N a 40N de força
� Transformação de energia química em energia 
mecânica
4444
Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica 
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http://wp.ufpel.edu.br/labserg
Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica 
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http://wp.ufpel.edu.br/labserg 4545
Contração
Muscular
Músculos
Anatomia e funcionamento
Glicose
Ácido pirúvicoÁcido lático
R
E
G
E
N
E
R
A
Ç
Ã
O
Fosfatos ricos em 
energia
Sem O2
Fluxo de energiaReações químicas
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Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho 
http://wp.ufpel.edu.br/labserg 4646
Ácido pirúvicoÁcido lático
Água e CO2
R
E
G
E
N
E
R
A
Ç
Ã
O
Fosfatos pobres 
em energia
C
o
m
 
O
2
Com O2
Músculos
CME e CMD
� Contração Muscular Dinâmica (CMD)
� Exemplo: flexão cotovelo, caminhada,F
� Caracterizada pela alternância entre a tensão e 
relaxamento dos músculosrelaxamento dos músculos
� A contração e extensão fazem o papel de bomba 
muscular
� Se a força e freqüência são moderadas, então
� circulação sem dificuldades (metabolismo aeróbico)
4747
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Músculos
CME e CMD
� Contração muscular estática (CME)
� músculo sob tensão prolongada sem variação do seu 
comprimento (contração isométrica)
� Exemplo: manter um peso na mão com braço 
esticado,Festicado,F
� caracterizada pelo W ~ 0 (quase toda energia é 
transformada em calor)
� Força Máxima Voluntária (FMV)
� Força máxima exercida por um músculo em uma 
contração isométrica mantida por 4 a 5 segundos
4848
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Duração máxima da contração muscular 
estática em função da força exercida
100
90
80
70
60
50
% FMV
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http://wp.ufpel.edu.br/labserg 4949
50
40
30
20
10
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 min.
Músculos
Atividades dinâmicas e estáticas
Atividade estáticaAtividade dinâmicaEstado de repouso
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http://wp.ufpel.edu.br/labserg 5050
Sangue Sangue
necessário suprido
Sangue Sangue
necessário suprido
Sangue Sangue
necessário suprido
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Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho 
http://wp.ufpel.edu.br/labserg 5151
Músculos
CMD e CME - efeitos no trabalho
� Tanto esforços estáticos quanto dinâmicos são 
prejudiciais em excesso
� Causam lesões nas articulações que podem se � Causam lesões nas articulações que podem se 
tornar irreversíveis e que são normalmente 
chamadas por “distúrbios músculoesqueléticos”
5252
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Músculos
CMD e CME - efeitos no trabalho
� Exemplos:
� Inflamações nas articulações devido a stress 
mecânico
� Inflamações nos tendões e na suas extremidades � Inflamações nos tendões e na suas extremidades 
(tendinites e tenossinovite)
� Processos degenerativos crônicos (artrose nas 
articulações)
� Espasmos musculares dolorosos (câimbras)
� Doenças de discos intervertebrais (érnia de disco)
5353
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Músculos
CMD e CME - efeitos no trabalho
� Os problemas podem ser:
� Reversíveis
� onde as dores ocorrem predominantemente na 
musculatura e tendões e somem após retirada da carga
� Persistentes� Persistentes
� ocorrem nos mesmos lugares (músculos e tendões)
� agravam-se gradativamente e 
� envolvem problemas de processos inflamatórios e 
degenerativos
� Pessoas mais velhas possuem maior propensão em 
adquirir
5454
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Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho 
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Trabalho estático: efeitos no trabalho
� Exemplos de problemas por ficar em pé por tempo 
excessivo
� Dilatação das veias das pernas (varizes)
� Edema dos tecidos dos pés e das pernas� Edema dos tecidos dos pés e das pernas
� Ulceração da pele edemaciada
5555
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Distúrbios osteomusculares
� DORT e LER (as doenças dos anos 90)
� Homem versus posto de trabalho e ambiente físico
� Postura
� Repetitividade� Repetitividade
� Fatores psicofisiológicos
5656
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Distúrbios osteomusculares
� Lesões nas costas são
recorrentes e demandamestudos sobreestudos sobre
� Riscos associados
� Lombalgia
� Coluna vertebral
� Postura
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Distúrbios osteomusculares
� Lombalgia
� dor que ocorre na região 
lombar
� pode ser acompanhada de � pode ser acompanhada de 
dor que se irradia para uma 
ou ambas as nádegas ou 
para as pernas na 
distribuição do nervo 
ciático (dor ciática)
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Distúrbios osteomusculares
� Alguns fatores de risco importantes que ameaçam a 
integridade do sistema ósteo-articular vertebral
� os fatores mecânicos (manutenção excessiva ou � os fatores mecânicos (manutenção excessiva ou 
repetida de uma postura e/ou pela manutenção 
manual de cargas)
� Exposição às vibrações mecânicas de corpo inteiro 
(veículos de transporte)
5959
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Sistema Cardiovascular
� Transporte
� O2 aos tecidos
� CO2 para os pulmões
� Produtos metabólicos para os � Produtos metabólicos para os 
rins
� Atua na regulação da 
temperatura
� Distribui hormônios e outros 
agentes reguladores
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http://wp.ufpel.edu.br/labserg 6060
Sistema Cardiovascular
Introdução
� É um sistema fechado contido por 
vasos sanguíneos
� Coração (2 átrios, 2 ventrículos)
� Circulação sistêmica ou grande 
circulação – para capilares 
periféricos do organismo
� Circulação pulmonar ou pequena 
circulação – para os pulmões
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Sistema Cardiovascular
Alguns dados característicos
� O sangue circula a 1,5km/h nas 
artérias maiores, enquanto chega a 
somente 0,001km/h nos capilares
� De um modo geral, o sangue leva 
em torno de 1 minuto para completar 
um ciclo pelo corpoum ciclo pelo corpo
� Possuímos em torno de 4 a 5 litros 
de sangue que suprem nossos 
tecidos
� Cada gota contém 
aproximadamente 5 milhões de 
glóbulos vermelhos
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Sistema Cardiovascular
Alguns dados característicos
� No todo, o sistema cardiovascular chega a 160 mil 
km de vasos que colocados alinhados dariam 4 
voltas na terra
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Sistema Cardiovascular
O coração
� Mecanismo de bombeamento responsável pelo fluxo 
sanguíneo
� Possui menos de meio quilo
� Em uma condição de repouso o coração bate � Em uma condição de repouso o coração bate 
aproximadamente 70 vezes/minuto
� Por compelir o fluxo de substâncias como o O2 para 
todo o organismo e trazer de volta substâncias 
nocivas que serão eliminadas, se torna um dos mais 
importantes órgãos do corpo humano
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Átrio esquerdo
Recebe sangue 
carregado de O2
dos pulmões
Válvula mitral
Atrio Direito
Recebe o sangue 
carregado de CO2 e 
dejetos
Válvula 
Veia pulmonar
Artéria pulmonar
Veia pulmonar
Veia pulmonar
Veia pulmonar
Artéria pulmonar
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Câmara inferior 
(ventrículo esquerdo)
Envia o sangue com O2
para o corpo
Válvula mitral
Câmara inferior 
(ventrículo direito)
Envia o sangue com 
CO2 para o pulmão
Válvula aórtica
Válvula 
pulmonar
Válvula 
Tricúspede
Sistema Cardiovascular
Circulação sanguínea
� As artérias levam o 
sangue contendo O2
para todos o organismo, 
distribuindo-se até os 
vasos capilaresvasos capilares
� O sangue venoso retorna 
pelas veias e coração 
até os pulmões, onde:
� Repõe nível de oxigênio
� Perde calor
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Algumas noções de base
Fatores fisiológicos e fadiga
� Desequilíbrio contínuo 
com atividades físicas 
intensas e sem pausas 
implicam em implicam em 
� fastio, 
� aborrecimento, 
� falta de iniciativa
� ansiedade
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Algumas noções de base
Fatores fisiológicos e monotonia
� Realização de grandes 
períodos de atividades 
monótonas podem implicar em
� Comportamentos de fuga
� Stress
� Doenças
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Algumas noções de base
Trabalho mental
� A compreensão do trabalho mental é importante 
quando
� uma informação precisa ser processada de alguma 
forma pelo indivíduoforma pelo indivíduo
� necessário discernir entre trabalho físico e mental
� é necessário considerar o conhecimento, 
experiência, agilidade mental e a habilidade criativa
� Processamento de informação
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Algumas noções de base
Trabalho mental
� Aspectos relevantes
� Atividade mental
� Processamento de 
informaçãoinformação
� Captação de informação
� Memória
� Vigilância
� Cognição
� IHC/IHM
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Referencial bibliográfico
� GRANDJEAN, E.. Manual de Ergonomia. Porto Alegre: 
Bookman, 1998.
� IIDA, I.. Ergonomia: Ergonomia: Projeto e Produção. 2ed. São 
Paulo: Edgard Blücher, 2005.
� Pag.83-89; 89-93; 159-163; 355-367 
7171
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