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Princípios da Fisiologia do Trabalho Conteúdo do semestre � Introdução à disciplina e Análise Ergonômica do Trabalho � Princípios da Fisiologia do Trabalho � Agentes físicos (ruído, iluminação, temperatura, vibração) � Métodos para Análise Ergonômica do Trabalho � Introdução à Normas Regulamentadoras do Trabalho � Acidentes do trabalho e doenças profissionais: causas, � Acidentes do trabalho e doenças profissionais: causas, consequências, análise e legislação � Organização da SST na empresa � CIPA, PCMSO e SESMT � Proteção individual e coletiva � Gestão de Riscos e PPRA � Eletricidade, Incêndios e Espaços confinados � Insalubridade e Periculosidade 22 Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg Conteúdo da aula � Fisiologia do Trabalho � Sistema Nervoso � Visão � Audição � Músculos� Músculos � Sistema Cardiovascular � Sistema Cardiovascular � Fatores fisiológicos e fadiga � Fatores fisiológicos e monotonia � Trabalho mental 33 Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg Fisiologia do trabalho � A fisiologia nada mais é que o conjunto das funções, processos e atividades do organismo � A fisiologia do trabalho contempla a compreensão � A fisiologia do trabalho contempla a compreensão de como os aspectos fisiológicos se relacionam com as demandas de trabalho impostas ao homem 44 Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg Fisiologia do trabalho � Há três aspectos muito importantes durante a análise e projeto do trabalho humano � Monotonia � Fadiga � Motivação� Motivação � Não podem ser totalmente eliminados, mas podem ser controlados, minimizados ou substituídos, contribuindo na obtenção de um ambiente mais motivador 55 Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg Fisiologia do trabalho � Alguns fatores evoluem junto com as mudanças sócio-econômicas, o que renova constantemente a necessidade de estudos e os desafios no campo da fisiologia do trabalho � Exemplos: � Idade: população economicamente ativa em idades mais elevadas � Legislação: mudanças nas leis associadas à atividade laboral 66 Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg Nosso Corpo e o Trabalho Sistema Nervoso � Sistema Nervoso Central (SNC) � formado por encéfalo e medula espinhal � as informações chegam ao SNC � as informações chegam ao SNC através do Sistema Nervoso Periférico � Recebe informações, interpreta, processa, transformando-as em gestos, movimentos musculares, fala, etc Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg 77 Nosso Corpo e o Trabalho Sistema Nervoso � Sistema Nervoso Periférico (SNP) � formado por nervos de condução que ligam o encéfalo e a medula à praticamente todas as partes do corpo � Divide-se em� Divide-se em � nervos motores (levam estímulos do SNC aos músculos) � nervos sensoriais (trazem estímulos da pele, músculos e órgãos para o SNC) Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg 88 Visão Anatomia do Olho Humano � Órgão que detecta luz e transforma sua percepção em impulso elétrico � Esfera 20mm diâmetro � Cristalino: lente que concentra a luz para a retina� Cristalino: lente que concentra a luz para a retina � Retina: transforma imagem em sinal elétrico através de fotoreceptores (cones para o dia, cores e bastonetes para a noite, pouca luminosidade) � Iris: é a parte colorida em torno da pupila, controla a quantidade de luz que entra 1010 Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg Visão Anatomia do Olho Humano � Pupila: espaço por onde a luz entra no olho � Córnea: proteção transparente do olho � Músculos ciliares: contraem e relaxam para alterar curvatura do cristalinocurvatura do cristalino � Humor aquoso: líquido que preenche o olho � Nervo óptico: transmite impulsos elétrico para o cérebro 1212 Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg Visão Anatomia do Olho Humano Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg 1313 Visão Anatomia do Olho Humano � Fotoquímico � Variação da luz � Reação química nos cones e bastonetes � Produz potencial elétrico� Produz potencial elétrico � Transmitido pelo nervo óptico até o cérebro 1414 Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg Visão Anatomia do Olho Humano Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg 1515 Visão Processo de visão Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg 1616 Visão Funções visuais � A sensibilidade da retina se adapta a diferentes condições de luz � Adaptação ao escuro: lenta, até 30 minutos para ser completacompleta � Adaptação ao claro: mais rápida, diminui em minutos a sensibilidade de toda a retina � Superfícies devem ser da mesma ordem de luminosidade � Não permitir oscilações rápidas da iluminação 1717 Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg Visão Funções visuais � A percepção visual apresentas diversas características próprias � Acuidade visual � Acomodação� Acomodação � Convergência � Percepção de cores 1818 Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg Visão Funções visuais � Acuidade visual � É a capacidade visual para discriminar pequenos detalhes � Depende fortemente do iluminamento e do tempo � Depende fortemente do iluminamento e do tempo de exposição � Tende a ser prejudicada pelo excesso de iluminamento, o qual provoca a contração da pupila 1919 Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg Visão Funções visuais � Acomodação � O olho tem a capacidade de adaptação para focalizar em várias distâncias, conforme é solicitado � Trazer o foco de objetos com distâncias variadas� Criar imagem pequena e nítida na retina� Criar imagem pequena e nítida na retina � Alteração da curvatura do cristalino para gerar a imagem no local certo � Ponto próximo: ponto mais próximo da visão nítida � Ponto remoto: imagens entre 5 metros e o infinito � Alteração pela idade: endurecimento do cristalino 2020 Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg Visão Funções visuais � Convergência � Capacidade dos dois olhos moverem-se coordenadamente, para focalizar um objeto � Permite identificar profundidade � Em menores distâncias (menos de 10cm) é � Em menores distâncias (menos de 10cm) é prejudicada � Não é muito afetada pela idade � Após fadiga sob várias horas de exigência visual a convergência passa a apresentar falhas, levando ao surgimento de imagens duplas 2121 Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg Visão Funções visuais Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg 2222 Visão Funções visuais � Percepção de cores � Percepção máxima do olho humano � Olho adaptado à luz � em torno de 555nm � corresponde a luz verde-amarela � Olho adaptado ao escuro � em torno de 510nm �� Olho adaptado ao escuro � em torno de 510nm � próximo à cor azul � Os receptores se distribuem de forma não homogênea na retina � Todas as cores são visíveis quando a imagem é projetada na fóvea. Ao afastar dela, a sensibilidade às cores vai diminuindo 2323 Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg Visão Anomalias � Miopia: imagem forma-se antes da retina, refração muito grande, diâmetro do olho aumentado � Hipermetropia: imagem forma-se depois da retina, refração fraca � Astigmatismo: imagem real não é a mesma da retina, � Astigmatismo: imagem real não é a mesma da retina, diferenças na curvatura da córnea, imagem turva � Presbiopia: afastamento do ponto próximo, perda da amplitude de acomodação, relação com idade � Estrabismo: imagem não chegam nos pontos correspondentes da retina, adaptação motora 2626 Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg Audição Ouvido e sua Anatomia � É o órgão que transforma energia mecânica (sonora) em impulso nervoso � Assim como na visão � órgão capta estímulo e manda impulso ao cérebromanda impulso ao cérebro � Percepção do som � integra e interpreta impulsos no cérebro (córtex auditivo) 2727 Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg Audição Ouvido e sua anatomia � Ouvido externo � pavilhão auditivo (orelha), canal auditivo � Ouvido médio � tímpano (membrana), martelo, bigorna, estribo, trompa de eustáquiobigorna, estribo, trompa de eustáquio � Ouvido interno� cóclea, órgão de Corti (onde a onda é transformada em impulso elétrico, células ciliadas) 2828 Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg Audição Ouvido e sua anatomia Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg 2929 Audição Ouvido e sua anatomia Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg 3030 Audição Ouvido e sua anatomia Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg 3131 Audição Ouvido e sua anatomia Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg 3232 Audição Ouvido e sua anatomia Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg 3333 Audição Ouvido e sua anatomia Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg 3434 Audição O ouvido e o equilíbrio � O ouvido interno possui um importante órgão responsável pela percepção da posição e acelerações do corpo � Receptores vestibulares � Não tem ligação com a audição� Não tem ligação com a audição � São três canais semi-circulares e duas cavidades chamadas utrículo e sáculo 3535 Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg Audição O ouvido e o equilíbrio Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg 3636 Audição O ouvido e o equilíbrio Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg 3737 Audição O ouvido e o equilíbrio � Funcionamento � Órgão recheado por fluídos � Contém no seu interior células nervosas flexíveis em forma de cabelo sensíveis à mudança de posição � Células possuem pesos nas extremidades (similar a alfinetes) � Células possuem pesos nas extremidades (similar a alfinetes) � Graças a este órgão o homem pode, mesmo sem ajuda da visão � Manter sua postura ereta � Deslocar-se sem cair � Sentir a aceleração em alguma direção 3838 Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg Audição O ruído e a surdez � Exposição inadequada a ruídos pode levar à surdez � Surdez de condução � Redução da capacidade de transmitir vibrações do ouvido externo para o ouvido internoouvido externo para o ouvido interno � Exemplos de causas � acúmulo de cera, infecção ou perfuração do tímpano � Surdez nervosa � Ocorre no ouvido interno e é devida à redução da sensibilidade das células nervosas da cóclea 3939 Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg Audição O ruído e a surdez � A surdez também pode ser � Temporária � Acontece após à exposição por algumas horas a um ruído intensoum ruído intenso � É reversível após descanso diário � Permanente � A reincidência na exposição pode levar à surdez permanente e de caráter irreversível 4040 Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labsergMúsculos � Os músculos são dirigidos pelo sistema nervoso � Transformam energia química em mecânicaquímica em mecânica � É importante entender como se dividem, do que são compostos e seus mecanismos de funcionamento Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg 4141 Músculos Anatomia e funcionamento � Dividem-se em 3 grandes categorias � Estriado (esquelético) � massa muscular, não contrai sem estímulo nervoso, voluntário � Cardíaco� miocárdio, se contrai de forma rítmica, possui células marcapasso, involuntário � Liso� sem estriações, involuntário, irregular � Liso� sem estriações, involuntário, irregular � Características principais � Podem ser excitados � Contratibilidade (potencial de ação) � Rica vascularização e inervação 4242 Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg Músculos Anatomia e funcionamento � As fibras musculares � Compostas de estruturas chamadas miofibrilas � Miofibrilas compostas pelo sarcômero � Sarcômero contém� Sarcômero contém � actina: filamentos finos � miosina: filamentos grossos 4343 Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg Músculos Anatomia e funcionamento � Contração muscular (mecanismo de base) � caracterizada pelo deslizamento dos filamentos em presença de ATP (Trifosfato de adenosina) � Quanto maior o comprimento do músculo, maior o trabalho que pode ser realizado por eletrabalho que pode ser realizado por ele � Cada músculo pode desenvolver uma força máxima de 0,3N/mm2 a 0,4N/mm2 � Em 100mm2 teríamos 30N a 40N de força � Transformação de energia química em energia mecânica 4444 Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg 4545 Contração Muscular Músculos Anatomia e funcionamento Glicose Ácido pirúvicoÁcido lático R E G E N E R A Ç Ã O Fosfatos ricos em energia Sem O2 Fluxo de energiaReações químicas Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg 4646 Ácido pirúvicoÁcido lático Água e CO2 R E G E N E R A Ç Ã O Fosfatos pobres em energia C o m O 2 Com O2 Músculos CME e CMD � Contração Muscular Dinâmica (CMD) � Exemplo: flexão cotovelo, caminhada,F � Caracterizada pela alternância entre a tensão e relaxamento dos músculosrelaxamento dos músculos � A contração e extensão fazem o papel de bomba muscular � Se a força e freqüência são moderadas, então � circulação sem dificuldades (metabolismo aeróbico) 4747 Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg Músculos CME e CMD � Contração muscular estática (CME) � músculo sob tensão prolongada sem variação do seu comprimento (contração isométrica) � Exemplo: manter um peso na mão com braço esticado,Festicado,F � caracterizada pelo W ~ 0 (quase toda energia é transformada em calor) � Força Máxima Voluntária (FMV) � Força máxima exercida por um músculo em uma contração isométrica mantida por 4 a 5 segundos 4848 Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg Duração máxima da contração muscular estática em função da força exercida 100 90 80 70 60 50 % FMV Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg 4949 50 40 30 20 10 0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 min. Músculos Atividades dinâmicas e estáticas Atividade estáticaAtividade dinâmicaEstado de repouso Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg 5050 Sangue Sangue necessário suprido Sangue Sangue necessário suprido Sangue Sangue necessário suprido Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg 5151 Músculos CMD e CME - efeitos no trabalho � Tanto esforços estáticos quanto dinâmicos são prejudiciais em excesso � Causam lesões nas articulações que podem se � Causam lesões nas articulações que podem se tornar irreversíveis e que são normalmente chamadas por “distúrbios músculoesqueléticos” 5252 Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg Músculos CMD e CME - efeitos no trabalho � Exemplos: � Inflamações nas articulações devido a stress mecânico � Inflamações nos tendões e na suas extremidades � Inflamações nos tendões e na suas extremidades (tendinites e tenossinovite) � Processos degenerativos crônicos (artrose nas articulações) � Espasmos musculares dolorosos (câimbras) � Doenças de discos intervertebrais (érnia de disco) 5353 Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg Músculos CMD e CME - efeitos no trabalho � Os problemas podem ser: � Reversíveis � onde as dores ocorrem predominantemente na musculatura e tendões e somem após retirada da carga � Persistentes� Persistentes � ocorrem nos mesmos lugares (músculos e tendões) � agravam-se gradativamente e � envolvem problemas de processos inflamatórios e degenerativos � Pessoas mais velhas possuem maior propensão em adquirir 5454 Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg Trabalho estático: efeitos no trabalho � Exemplos de problemas por ficar em pé por tempo excessivo � Dilatação das veias das pernas (varizes) � Edema dos tecidos dos pés e das pernas� Edema dos tecidos dos pés e das pernas � Ulceração da pele edemaciada 5555 Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg Distúrbios osteomusculares � DORT e LER (as doenças dos anos 90) � Homem versus posto de trabalho e ambiente físico � Postura � Repetitividade� Repetitividade � Fatores psicofisiológicos 5656 Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg Distúrbios osteomusculares � Lesões nas costas são recorrentes e demandamestudos sobreestudos sobre � Riscos associados � Lombalgia � Coluna vertebral � Postura Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg 5757 Distúrbios osteomusculares � Lombalgia � dor que ocorre na região lombar � pode ser acompanhada de � pode ser acompanhada de dor que se irradia para uma ou ambas as nádegas ou para as pernas na distribuição do nervo ciático (dor ciática) Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg 5858 Distúrbios osteomusculares � Alguns fatores de risco importantes que ameaçam a integridade do sistema ósteo-articular vertebral � os fatores mecânicos (manutenção excessiva ou � os fatores mecânicos (manutenção excessiva ou repetida de uma postura e/ou pela manutenção manual de cargas) � Exposição às vibrações mecânicas de corpo inteiro (veículos de transporte) 5959 Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg Sistema Cardiovascular � Transporte � O2 aos tecidos � CO2 para os pulmões � Produtos metabólicos para os � Produtos metabólicos para os rins � Atua na regulação da temperatura � Distribui hormônios e outros agentes reguladores Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg 6060 Sistema Cardiovascular Introdução � É um sistema fechado contido por vasos sanguíneos � Coração (2 átrios, 2 ventrículos) � Circulação sistêmica ou grande circulação – para capilares periféricos do organismo � Circulação pulmonar ou pequena circulação – para os pulmões Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg 6161 Sistema Cardiovascular Alguns dados característicos � O sangue circula a 1,5km/h nas artérias maiores, enquanto chega a somente 0,001km/h nos capilares � De um modo geral, o sangue leva em torno de 1 minuto para completar um ciclo pelo corpoum ciclo pelo corpo � Possuímos em torno de 4 a 5 litros de sangue que suprem nossos tecidos � Cada gota contém aproximadamente 5 milhões de glóbulos vermelhos Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg 6262 Sistema Cardiovascular Alguns dados característicos � No todo, o sistema cardiovascular chega a 160 mil km de vasos que colocados alinhados dariam 4 voltas na terra 6363 Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg Sistema Cardiovascular O coração � Mecanismo de bombeamento responsável pelo fluxo sanguíneo � Possui menos de meio quilo � Em uma condição de repouso o coração bate � Em uma condição de repouso o coração bate aproximadamente 70 vezes/minuto � Por compelir o fluxo de substâncias como o O2 para todo o organismo e trazer de volta substâncias nocivas que serão eliminadas, se torna um dos mais importantes órgãos do corpo humano 6464 Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg Átrio esquerdo Recebe sangue carregado de O2 dos pulmões Válvula mitral Atrio Direito Recebe o sangue carregado de CO2 e dejetos Válvula Veia pulmonar Artéria pulmonar Veia pulmonar Veia pulmonar Veia pulmonar Artéria pulmonar Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg 6565 Câmara inferior (ventrículo esquerdo) Envia o sangue com O2 para o corpo Válvula mitral Câmara inferior (ventrículo direito) Envia o sangue com CO2 para o pulmão Válvula aórtica Válvula pulmonar Válvula Tricúspede Sistema Cardiovascular Circulação sanguínea � As artérias levam o sangue contendo O2 para todos o organismo, distribuindo-se até os vasos capilaresvasos capilares � O sangue venoso retorna pelas veias e coração até os pulmões, onde: � Repõe nível de oxigênio � Perde calor Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg 6666 Algumas noções de base Fatores fisiológicos e fadiga � Desequilíbrio contínuo com atividades físicas intensas e sem pausas implicam em implicam em � fastio, � aborrecimento, � falta de iniciativa � ansiedade Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg 6767 Algumas noções de base Fatores fisiológicos e monotonia � Realização de grandes períodos de atividades monótonas podem implicar em � Comportamentos de fuga � Stress � Doenças Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg 6868 Algumas noções de base Trabalho mental � A compreensão do trabalho mental é importante quando � uma informação precisa ser processada de alguma forma pelo indivíduoforma pelo indivíduo � necessário discernir entre trabalho físico e mental � é necessário considerar o conhecimento, experiência, agilidade mental e a habilidade criativa � Processamento de informação 6969 Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg Algumas noções de base Trabalho mental � Aspectos relevantes � Atividade mental � Processamento de informaçãoinformação � Captação de informação � Memória � Vigilância � Cognição � IHC/IHM Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg 7070 Referencial bibliográfico � GRANDJEAN, E.. Manual de Ergonomia. Porto Alegre: Bookman, 1998. � IIDA, I.. Ergonomia: Ergonomia: Projeto e Produção. 2ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2005. � Pag.83-89; 89-93; 159-163; 355-367 7171 Universidade Federal de Pelotas - Curso de Engenharia Hídrica Prof FRANZ – Ergonomia e Segurança do Trabalho http://wp.ufpel.edu.br/labserg
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