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RE S EN HA CR ÍT IC A 
FA PA M - FA C UL DA DE D E PA RÁ D E MI NA S 
NO ME : Ér i ca Ve rô n ic a Ma rt in s Si lv a 
CU RS O: Ps i co lo gi a 
DI S CIP LI NA : P si co lo gi a, c iê nc ia e p rof i ss ão . 
 
1 RE FE RÊ NC IA B IB LI O GR ÁF IC A 
 
ARBEX, Daniela. Holocausto Brasileiro. 1. Ed. - São Paulo: Geração Editorial, 2013. 
 
VIANA, Camila Santos. ALMEIDA, Andréia Cristina S. ESTIGMAS E PRECONCEITOS 
ACERCA DA PESSOA COM TRANSTORNO MENTAL . Disponível em: 
<http://intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/SeminarioIntegrado/article/viewFile/2882/26
60> 
 
2 E ST RU TU RA DA O B RA 
 
A o br a é d iv id id a e m p re fá ci o e qu at or z e c apí t ul os on de sã o r e gis tr ad os e m d ep oi me nt os , 
t est em un ho s e im a gen s d o q ue s e pa ss a va no Ho sp it al c ol ôn ia e m Ba rb ac en a . 
 
3 RE S UMO D A OB R A: 
 
A obra tem como objetivo retratar a experiência de quem viv eu, testemun hou e trabalhou no Hospital Colônia, o maior hospício do Brasil em Barbacena. Com o livro a autora devolve nome, hist ória e identidade aos pacientes que ali viveram. A obra inicia fazendo uma breve introdução de todo seu conteúdo e então é dividida em quatorze capítulo, a seguir descrevo-se resumidamente a declaração em cada um deles: 
 
I - O capítulo inicia contando a história da che gada de Marlene Laureano ao Colônia, uma recém contratada como atendente psiquiátric a, e como seu sonho de empre go torn a seu maior pesadelo. Logo após retrata a falta de critério m édico para as internações cujo 70% delas não eram de pa cientes com doença m ental e sim de pacientes com condições normais a vida humana como desafetos, tristeza, pobreza, hom ossexualidade ou até mesmo não possuir documentos, tais internações eram tidas como uma limpeza social. 
Ressalta que em 1930 ocorreu uma superlotação no Colôni a fazendo com que o lugar se tornasse, mais ainda, em um espaço indigno de vida, tanto que em s eus 18.250 dias de funcionamento ocorreram 60 mil mortes. 
Logo após apr esentação do Colônia, o capítulo se volta para a descrição da chegada dos 
internos pela estação Bias Fortes, onde chegavam os “trens de doidos” como Guimarães Rosa 
os chamava, a situação trist e e precária da chegada dos internos se compara aos judeus 
lavados para os c ampos de concentração nazistas. Na chegada os internos eram separados por 
sexo, idade e até mesmo características físicas onde ali perdiam sua identidade e humanidade. 
O capítulo mostra t ambém como a política e economia de Barbacena crescia através do 
Colônia. 
Conta a história de Cabo, um sobrevivente a intern ação que não s abe por que fora lev ado para 
lá, e a dificuldade de se readaptar ao mundo após sua saída. 
Destaca a crueldade dos choques que eram dado s aos internos, que às vezes resultavam em 
morte, havia dias em que nem a energia elétrica da cidade aguentava a carga. 
O capítulo se encerra retratando a relação de Chiq uinha, uma criança que d esde pequena se vê 
no Colônia auxiliando sua mãe a servir os int ernos, e uma int erna, Conceição que fora 
internada por reivindicar seus direitos, e no colônia sendo vítima do descaso indignou-s e e 
desafiou o diretor do hospital, tal acorrido fez com que a interna ganhasse o respeito amizade 
de Chiquinha a impulsionando a tornar -se diretora do Sindicato Único de Saúde 
representando 20 mil servidores mineiros . 
 
II - O capítulo destaca a história de uma sobrevivente do Colônia, Sônia, que era considerada 
uma interna de comportamento agressivo mas qu e ajudava a curar os int ernos sem remédio, e 
cuidava d e su a amiga Terezinha em suas c rises e pilépticas. Assim com outros internos, Sônia 
sofria várias agressões, bebia sua própria urina e ti nha seu sangue retirado sem seu 
consentimento para ser aplicado em pacientes mais debilitados que ela. Passou fezes no 
próprio corpo quando estava grávida para que não a tocassem e machucassem seu bebê. 
Na sua saída Sônia levou consigo sua ami ga Terezinha, fo ram para uma residência terapêutica 
onde tiveram que se reacostumar com a individualidade , recebiam um a uxílio reabilitação, 
passaram a se tornar consumidoras e a serem disputadas pelo mercado, assim como outros 
160 pacientes de residências terapêuticas em Barbacena. P ossuíam vestidos, sapatos, comiam 
mais de uma vez ao dia, começaram a tomar refrigerante e a comer doce. Sônia aprendeu a 
lidar com dinheiro e foi a P orto Seguro, começou a ter consciência da humanidade se 
tornando quase feliz. 
 
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Resenha Crítica do Livro Holocausto Brasileiro de Daniela Arbex