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Crimes contra dignidade sexual (Quadro sinótico)

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Artigo 213
	Artigo 215
	Artigo 216-A
	Artigo 217-A
	Tipo Penal
	Estupro 
	Violação sexual mediante fraude
	Assédio sexual
	Estupro de vulnerável
	
	Ameaça, constrangimento
	Fraude
	Superioridade hierárquica
	Sem: ameaça, violência, constranger; fraude;
	
	Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso:
	Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima:
	Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função.
	Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos:
	Pena
	reclusão, de 6 a 10 anos
	reclusão, de 2 a 6 anos
Se tiver vantagem econômica, aplica-se também multa.
	detenção, de 1 a 2 anos.
A pena é aumentada em até 1/3 se a vítima é menor de 18 anos.
	reclusão, de 8 a 15anos
mesma pena quem pratica as ações com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência
	Objetividade 
jurídica
	A faculdade de livre escolha do parceiro sexual
	Faculdade da livre escolha do parceiro sexual
	A liberdade sexual das pessoas em não serem importunadas em seu local de trabalho, por pessoas que se valham da importância de seu cargo.
	A dignidade sexual dos maiores de 14 anos, doentes mentais ou pessoas impossibilitadas de oferecer resistência, ou por enfermidade.
	Tipo objetivo
	Dissenso fático 
	TER conjunção carnal ou outro ato libidinoso
	CONSTRANGER alguém a lhe prestar favores sexuais
	MANTER relação sexual com uma das pessoas vulneráveis no tipo penal.
	Tipo subjetivo
	Dolo genérico: consciência e vontade
	Dolo (cabeça do autor)
	dolo
	
	Sujeito ativo
	Qualquer pessoa
	Qualquer pessoa
	Superior hierárquico ou ascendente inerente ao exercício de emprego
	Qualquer pessoa maior de idade (homem ou mulher)
	Sujeito passivo
	Qualquer pessoa
	Qualquer pessoa
	Subordinado, funcionário, empregado
	Menor de 14 anos, pessoa que não consiga oferecer resistência, doentes mentais
	Consumação
	É imprescindível o envolvimento corpóreo da vítima no ato.
	Fraude se consuma com o ato libidinoso
	Ocorre com o ato de constranger a vítima destinado à obtenção de favores ou vantagens sexuais 
	Com a prática do ato sexual
	Exemplo
	Ex: Forçar alguém a praticar ato libidinoso, sob ameaça.
	Ex: aposta de irmãos gêmeos: § único + multa por ser aposta
	Ex: Tício, gerente, pede à subordinada para segurar seu pênis.
	Ex: anestésico em pacientes para manter relação sexual.
Atenção: Fez 14 anos – já há crime.
	Informações adicionais
	Conjunção carnal entre homem e mulher; heterossexualidade imprescindível.
Qualificadoras: restar lesão (8 a 12 anos); pela idade (14 a 18 anos); pela morte da vítima do estupro (12 a 30 anos)
	
	Fatos que não se enquadram no assédio sexual:
- funcionário de nível equivalente ou inferior que assedia a colega de trabalho;
- pastor que assedia a fiel buscando vantagem sexual por meio de ameaça diabólica;
- professor que assedia aluna com propostas sexuais sob pena de reprovação
	Forma qualificada:
- Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave (10 a 20 anos);
- Se da conduta resulta morte: (12 a 30 anos)
	
	- não consensual – há crime
- acima de 14 completos, consensual – não há crime
- crime hediondo: não permite anistia
	
	
	- até 14 anos incompletos, consensual ou não;
- não há necessidade de ameaça, nem violência, a presunção de violência é absoluta;
- Erro de tipo: não sabia a idade da menina
- Independe da vontade do menor de consentir
	
	Artigo 218
	Artigo 218-A
	Artigo 218-B
	Artigo 227
	Tipo Penal
	Corrupção de menores
(PROXENETA)
	Satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente
	Favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de vulnerável
	Mediação para servir à lascívia de outrem
	
	Não tem ato sexual
	Assistir ao ato sexual
	Menor de 18 anos e maior de 14
	“lascívia” é diferente de “conjunção carnal” e “ato libidinoso”
	
	Induzir alguém menor de 14 anos a satisfazer a lascívia de outrem:
	Praticar, na presença de alguém menor de 14 anos, ou induzi-lo a presenciar, conjunção carnal ou outro ato libidinoso, a fim de satisfazer lascívia própria ou de outrem:
	Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, facilitá-la, impedir ou dificultar que a abandone:
	Induzir alguém a satisfazer a lascívia de outrem:
	Pena
	reclusão, de 2 a 5 anos.
	reclusão, de 2 a 4 anos
	reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos. 
Vantagem econômica = + multa
	reclusão, de 1 a 3 anos
	Objetividade 
jurídica
	Dignidade sexual do menor de 14 anos
	Dignidade sexual do menor de 14 anos
	Dignidade e a moralidade sexual do vulnerável, principalmente frente aos riscos da prostituição.
	Evitar a exploração sexual
	Tipo objetivo
	INDUZIR (persuadir, convencer) o menor de 14 anos para que satisfaça os desejos sexuais de outra pessoa
	PRATICAR (fazer) com que o menor de 14 anos assista a ato sexual
	SUBMETER, INDUZIR e ATRAIR o menor à prostituição; como também FACILITAR A prostituição, IMPEDIR ou dificultar o abandono da prostituição.
	INDUZIR alguém a satisfazer a lascívia de outrem.
	Tipo subjetivo
	
	
	
	
	Sujeito ativo
	Qualquer pessoa
	Qualquer pessoa pratica a conduta
	Qualquer pessoa
	Qualquer pessoa
	Sujeito passivo
	Menor de 14 anos
	Menor de 14 anos
	Homem ou mulher, menor de 18 e maior de 14 ou que, em razão de enfermidade mental não tenha discernimento necessário para compreender a prostituição ou a exploração sexual.
	Maior de 14 anos
	Consumação
	No momento do ato pelo menor
	Ocorre com o ato sexual na presença do menor
	- A vítima assume uma vida de prostituição estando à disposição do comércio sexual.
- vítima passa a ser explorada sexualmente.
- A vítima é apoiada materialmente para dar continuidade à prostituição.
- A vítima é impedida de abandonar a prostituição.
- A vítima tem sua saída da prostituição dificultada.
	No momento em que a vítima pratica ato capaz de satisfazer a lascívia de terceiro (beneficiário)
	Exemplo
	Ex: agenciador sexual = autor
- quem está se satisfazendo = partícipe
- voyeurismo
	
	ECA – 241, 241-A até 241-D
- Casa de Prostituição = Maior de idade 
Art 225 – Ação Penal
	Qualificadoras:
- 2 a 5 anos: vítima menor de 18 anos e maior de 14, vítima confiada a fins de educação, tratamento ou guarda, parente, tutor, curador.
- 2 a 8 anos: violência, grave ameaça, fraude
	Informações adicionais
	
	Tentativa: há possibilidades
	Art 226 – Aumento da Pena:
- ¼ - se houver concurso
- ½ - parentes, tutor, curador, preceptor, empregador da vítima, pessoa com autoridade sobre a vítima.
	- Nesta qualificadora, o agente emprega violência ou grave ameaça para forçar a vítima a satisfazer a lascívia contra a sua vontade.
Tentativa: há possibilidades
	
	Artigo 228
	Artigo 230
	Artigo 233
	Artigo 234
	Tipo Penal
	Favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual
	Rufianismo
	Ultraje público ao pudor
	Escrito ou objeto obsceno
	
	
	
	(ato obsceno)
	
	
	Induzir ou atrair alguém à prostituição ou outra forma de exploração sexual, facilitá-la, impedir ou dificultar que alguém a abandone: 
	Tirar proveito da prostituição alheia, participando diretamente de seus lucros ou fazendo-se sustentar, no todo ou em parte, por quem a exerça
	Praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público:
	Fazer, importar, exportar,adquirir ou ter sob sua guarda, para fim de comércio, de distribuição ou de exposição pública, escrito, desenho, pintura, estampa ou qualquer objeto obsceno
	Pena
	reclusão, de 2 a 5 anos, e multa. 
	reclusão, de 1 a 4 anos, e multa.
	detenção, de 3 meses a 1 ano, ou multa.
	detenção, de 6 meses a 2 anos, ou multa.
	Objetividade 
jurídica
	Evitar a prostituição e os riscos à saúde pública decorrente dela.
	Evitar a exploração sexual de terceiros
	Pudor público
	Pudor público e a moralidade sexual pública
	Tipo objetivo
	INDUZIR ou ATRAIR alguém à prostituição, FACILITAR que alguém se prostitua, IMPEDIR ou dificultar que alguém abandone a prostituição
	TIRAR proveito (obtenção de vantagem econômica, reiteradamente, em relação à prostituta.
	PRATICAR ato obsceno (é aquele ato que se refere à sexualidade e que é ofensivo ao pudor público)
	CONFECCIONAR (fazer), IMPORTAR, EXPORTAR, ADQUIRIR, TER sob sua custódia
	Tipo subjetivo
	
	
	
	
	Sujeito ativo
	Qualquer pessoa
	Qualquer pessoa
	Qualquer pessoa
	
	Sujeito passivo
	Maior de 18 anos
	Prostituto / prostituta
	Sociedade, coletividade, maior de 14 anos que assista à cena
	
	Consumação
	- Induzir e atrair: quando a vítima se vende;
- Facilitar: colaboração;
- Impedir ou dificultar: no instante do óbice, quando a vítima não consegue abandonar a prostituição
	Ocorre com a reiteração na participação dos lucros (ou do sustento)
Tentativa: crime habitual não comporta tentativa.
	Ocorre com a prática do ato
	OBJETO escrito, desenho, pintura, estampa
	Exemplo
	
	
	Ex: urinar em público
	
	Informações adicionais
	Qualificadoras:
- 3 a 8 anos: se o agente for ascendente, padrasto ou madrasta, irmão, enteado, cônjuge ou companheiro, tutor ou curador, receptor, empregador, aquele que assumiu por Lei outra forma de obrigação de cuidado, vigilância e proteção.
- 4 a 10 anos: se o agente pratica o crime com emprego de violência, ameaça ou meio fraudulento,
	Qualificadoras:
- 3 a 6 anos + multa: se a vítima for menor de 18 e maior de 14, parente;
- 2 a 8 anos: se a violência, ameaça ou fraude, se há impedimento ou dificuldade para a livre manifestação de vontade da vítima.
Art. 231/231-A – Revogado, mas a Lei nº 13.344/16 mantém o tipo penal: compra e venda de pessoas – tráfico de pessoas
	
Elementar do crime: em lugar público ou exposto ao público
	
Elementar do crime: que haja a intenção de comércio, de distribuição ou exposição pública
Art 234-A: Aumento da pena:
- de metade, se do crime resultar gravidez;
- de um sexto até a metade, se o agente transmite à vitima doença sexualmente transmissível de que sabe ou deveria saber ser portador.
	
	Havendo violência, também será punido pela violência correspondente.
Se tiver lucro, haverá MULTA.
Se houver reiterada participação nos lucros, incorrerá no crime de Rufianismo.
	Casa de prostituição: Art. 229.  Manter, por conta própria ou de terceiro, estabelecimento em que ocorra exploração sexual, haja, ou não, intuito de lucro ou mediação direta do proprietário ou gerente:
- Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa.
	
	
Art 234-B – Segredo de Justiça
Os processos em que se apuram crimes definidos neste Título correrão em segredo de justiça

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