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Economia do Amazonas

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Economia do Amazonas
A economia do Amazonas, maior estado do Brasil em território, tem como seu carro-chefe a Zona Franca de Manaus, seguida do Complexo Petroquímico de Urucu-Coari, da extração vegetal e mineira, bem como o ecoturismo na floresta amazônica. O estado está localizado na maior floresta tropical do mundo com grande parte de sua área preservada. Basicamente cinco dos grandes rios do país estão localizados nesse estado, fazendo que muito de seus rios, afluentes e subafluentes tornem-se ótimos para a navegação facilitando o fluxo de bens para outras partes do Brasil e países vizinhos desnecessitando a abertura de novas estradas na selva, onde também pode se tornar prejudicial para a economia do próprio estado que economicamente representa cerca 1,6% do PIB nacional, representação discreta se comparado com outras unidades da união, o Amazonas está na 15ª posição no ranking dos estados no PIB no Brasil, sua indústria destaca-se principalmente nos polos de duas rodas, eletrônicos, produtos químicos, extração de petróleo e gás além da produção e engarrafamento de refrigerantes e bebidas.
Zona Franca de Manaus (ZFM)
Polo industrial de Manaus.
Grande parte dessas industrias existentes no Amazonas concentra-se na cidade de Manaus, onde a capital do estado detém o sexto maior PIB municipal do Brasil e o maior do estado. O faturamento anual desse polo é em média cerca de US$ 18,9 bilhões por ano, com exportações superiores a US$ 2,2 bilhões.[3] São mais de 700 fábricas de grande, médio e pequeno porte que fabricam uma grande quantidade da produção brasileira de motocicletas, televisores, monitores para computadores, cinescópios, telefones celulares, aparelhos de som, DVDs players, relógios de pulso, aparelhos de refrigeração, bicicletas, produtos químicos e bebidas sem álcool.[2]
Outras indústrias existentes no Amazonas
Pólo Arara, local de início do Gasoduto Urucu-Coari-Manaus.
Os principais produtos do extrativismo vegetal do estado do Amazonas são: madeira, borracha, castanha-do-pará, cacau, essências, óleos de copaíba, andiroba, piaçava, coco, açaí e bacuri.[4][5]A extração mineral está em expansão e os minérios mais importantes são: bauxita, ferro, sal-gema, manganês, linhita, ouro e cassiterita[4], a extração desses minérios ocorrem principalmente nos municípios de Presidente Figueiredo e Novo Aripuanã onde também são extraídos diamantes, níquel, cobre, calcário, gipsita, chumbo, caulim e estanho.[4][6]
A extração de petróleo e gás natural ocorre no campo de Urucu, sendo esta unidade a maior em extração terrestre existente atualmente no Brasil, localiza-se no município de Coari, cidade com o segundo maior PIB municipal do Amazonas depois de Manaus, atravessa o estado com o gasoduto de 663,2 km que liga Urucu até a capital onde ocorre o processamento e distribuição a partir da REMAM (Refinaria Isaac Sabbá).[4]
Setor agropecuário
A agricultura é praticada como forma de subsistência, são poucas as fazendas industriais existentes no estado, os principais produtos produzidos são: juta, malva, guaraná (com destaque a fazenda Santa Helena em Maués[7]), mandioca, banana, cana-de-açúcar, feijão, laranja, cupuaçu, milho e pimenta-do-reino, enquanto na pecuária, apresenta gado bovino, suíno e bubalino (esse em pequena escala), existe também um pólo piscicultor, alguns especialmente na criação de peixes ornamentais como acará-bandeira e o tetra-cardeal e a exportação de peixes amazônicos mais consumidos como pirarucu, tambaqui, matrinxã, tucunaré e jaraqui. O sul do estado é a região onde ocorre com mais frequência a agricultura e pecuária, principalmente nos municípios de Apuí, Humaitá, Novo Aripuanã e Manicoré, a pecuária também destaca-se nos municípios de Autazes e Careiro da Várzea.
Setor turístico
O ecoturismo é o segmento mais discreto da economia do Amazonas, operam dentro do território do estado, hotéis de selva que oferecem incursões e outras atividades na floresta amazônica, além de empresas de cruzeiros fluviais e de pesca esportiva, também ocorre inúmeros festivais folclóricos em alguns municípios do interior, o festival de Parintins é o mais famoso deles gerando uma quantia estimada de aproximadamente R$ 30.000.000,00 para o município.
Existem na capital do estado feiras que promovem o potencial econômico da região, incluindo produtos industrializados de ponta e regionais, feitos com base em matérias-primas locais e importadas.[1]
Produto Interno Bruto
Em 2011, o Produto Interno Bruto (PIB) do Amazonas chegou a R$ 64.555.404.000,00, sendo classificado como o segundo maior PIB da Região Norte.[1][4] O Amazonas é o terceiro estado mais rico da Amazônia atrás apenas dos estados do Pará e do Mato Grosso.

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