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Resenha Paulo Freire

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Jéssica de Almeida
Paul Feyerabend, cientista nascido em Viena na Áustria, especialmente conhecido e respeitado pelo seu trabalho na filosofia da construção do conhecimento cientifico, destacando-se por sua visão anarquista de construção de conhecimento científico.
Para Paul, a ciência é uma atividade metodologicamente anárquica e que é apenas um dos modos de vida possíveis, por que a vários fatores que determinam o conhecimento cientifico, passando por metafisica até a politica e a economia, ou seja, a ciência não apresenta uma estrutura comum, portando não pode ser regida por regras pré-impostas. O filosofo entende o conhecimento como a faculdade humana de perceber e intender fenômenos da natureza, portando sendo indispensável para a sobrevivência humana. Feyerabend percebe o racionalismo ocidental de mundo, como algo que se estruturou de forma uniforme e sujeito a leis universais, criando uma separação entre o conhecimento ocidental “verdadeiro”, que por sua vez é inacessível a outros, o que em sua opinião somente empobrece a visão de conhecimento científico.
Todavia, ele acredita que o anarquismo epistemológico, que rejeita a forma hegemônica da teoria sobre o conhecimento, é a forma correta de “fazer” ciência, para este movimento o conhecimento surge primeiro que a teoria. A construção de teorias em sua opinião não é algo necessário para adquirir conhecimento, pois a busca pelo progresso da ciência não pode ser uniforme. Segundo Feyerabend a ciência não pode ou deve ser governada por regras fixas.
Para o filosofo o cientista não deve ser regido por um grupo restrito de ideias pré-determinadas, na visão dele, não é bom que os cientistas sigam as regras de maneira exata, e papel do cientista processar seus dados sem um padrão, e construir conhecimento através da observação, é também sua função criar seus próprios métodos, descontruindo assim a visão ocidental de cientista, para ele o anarquismo epistemológico e fundamental para o sucesso na construção do conhecimento realmente cientifico.
Contudo, ressalta-se que a ciência precisa de coerência, não se pode haver preconceito ou repudia a métodos ou teorias já reconhecidas, é necessária uma variedade de maneiras de se construir “ciência”, porem é indubitável a necessidade de coerência para aceitação da sociedade cientifica e da população em geral, a visão de Feyerabend e sem dúvida um grande ganho a construção do saber cientifico para a sociedade do século XXI, destacando a ideia de que a ciência não pode ser considerada o conhecimento absoluto, deve ser processado com humanidade e não como algo mecanizado.
Referencia bibliográfica:
Feyerabend, Paul. Adeus a Razão; Edições 70, Rio de janeiro, 1991.

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