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classificacao das formas farmaceuticas

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25/02/2016
1
Profa. Raquell de Castro Chaves
CLASSIFICAÇÃO DAS 
FORMAS FARMACÊUTICAS 
Comprimidos, drágeas, cápsulas Xarope, gotas, elixir Pomada, cremes, gel
Injetáveis, aerossol, adesivos Pirulitos, gomas, implantes ...
• Medicamento disposto para seu uso imediato, e
resultante da mistura de substâncias adequadas e
convenientes para determinada finalidade
terapêutica.
• É o estado final que as substâncias medicinais
apresentam depois de submetidos a uma ou mais
operações farmacêuticas executadas com a finalidade
de facilitar a Administração e visando um melhor
efeito terapêutico.
Forma Farmacêutica
25/02/2016
2
• Os medicamentos não são administrados no seu
estado puro ou natural aos pacientes, mas sim
como parte de uma formulação, ao lado de uma
ou mais substâncias (Adjuvantes (Coadjuvantes),
Veículo ou Excipiente) que desempenham várias
funções farmacêuticas.
• Os adjuvantes farmacêuticos tem por finalidade
solubilizar, suspender, espessar, diluir,
emulsionar, estabilizar, preservar, colorir e
melhorar o sabor da mistura final, a fim de
fornecer uma forma farmacêutica agradável e
eficiente
Forma Farmacêutica
Podem existir várias formas farmacêuticas de um
determinado princípio ativo.
• Os Motivos são:
• Facilitar a administração.
• Garantir a precisão da dose.
• Proteger a substância durante o percurso pelo organismo.
• Garantir a presença no local de ação.
• Facilitar a ingestão da substância ativa.
Forma Farmacêutica
25/02/2016
3
• Diferentes locais de aplicação e absorção
• Enteral
• Parenteral
Vias de 
Administração
• Imediata
• Retardada
• Prolongada
Velocidade 
(Tempo) de 
Ação
• Adulto
• Infantil
Tipos de 
paciente
Influenciam na escolha
Forma Farmacêutica
É a descrição quantitativa e qualitativa dos
componentes que fazem parte da Forma
farmacêutica
Fórmulas Oficinais
• São aquelas cuja fórmula e técnica se encontram inscritas e 
descritas na Farmacopeia ou em Formulários.
Fórmulas Magistrais
• São aquelas cuja fórmula é da autoria do clínico, e que o 
farmacêutico prepara seguindo essas prescrições.
Fórmulas Especializadas (Especialidades Farmacêuticas)
• São aquelas que se encontram já preparadas e embaladas 
(especialidade farmacêutica), e que se apresentam sob um 
nome de fantasia ou sob uma denominação (comum ou 
científica) da substância ativa que entra na sua composição. 
São normalmente preparadas por indústrias farmacêuticas.
Fórmula Farmacêutica
25/02/2016
4
Princípio Ativo
• Substância Ativa
• Componente da formulação responsável pelas ações 
farmacológicas.
• No caso de haver mais de uma substância ativa, teremos:
• Base: 
• É a substância ativa com maior atividade farmacológica, quer pela 
sua potência, quer pelo seu volume.
• Adjuvante (Coadjuvante) Terapêutico:
• Outra (s) Substância (s) Ativa (s) que complementam a ação da 
base. Tem por função auxiliar o princípio ativo 
• Sinergismo
• Ex.: Cafeína + AINES
• Capaz de aumentar em até 40% o efeito analgésico de substâncias 
associadas.
Fórmula Farmacêutica
Componentes 
Forma Farmacêutica
Estado físico
• Sólido
• Semissólido
• Líquido
• Gasoso
Grau de 
dispersão
• Solução
• Suspensão
• Emulsão
Via de 
administração
• Oral
• Bucal
• Nasal
• Parenteral
• Retal
• Vaginal
Forma Farmacêutica
Classificação 
25/02/2016
5
Quanto a Forma física
•Cápsulas
• Comprimidos,
•Drágeas, 
•Implantes, 
•Óvulos,
• Papéis, Pérolas, Hóstias, Pílulas, 
Pós, Supositórios.
Sólidas
•Cataplasma, Cremes, Pastas, 
Pomadas, Unguentos
Semi-
sólidas
•Suspensões, Emulsões, Xaropes, 
Enemas, Óleos medicinais, 
Alcoolatos, Alcoolaturas, Colutório, 
Linimentos, Poções, Tinturas.
Líquidas
•inalantes.
Gasosas 
•São aquelas formas farmacêuticas 
que, ou podem se apresentar em 
mais do que uma forma física, ou se 
encontram num estado da matéria 
diferente dos anteriores.
•aerossóis, 
•ampolas, 
•colírios, 
•extratos, sprays.
Especiais
Forma Farmacêutica
Classificação 
Formas Farmacêuticas
líquidas
25/02/2016
6
Formas Farmacêuticas Líquidas
Solução Emulsão Suspensão
Formas Farmacêuticas Líquidas
So
lu
çã
o • Soluções• Soluções oftálmicas
• Soluções otológicas
• Soluçoes parenteais
• Soluções cavitárias
• Xaropes
• Edulito
• Elixir
• Colutório
25/02/2016
7
Soluções
• Solvente Fase na qual ocorre a dispersão; Maior quantidade
• Soluto Componente que se encontra disperso no solvente, 
na forma molecular ou iônica; Menor quantidade
• Podem conter adjuvantes farmacotécnicos para prover maior
estabilidade (antioxidantes, conservantes) e ou
palatabilidade (edulcorantes, flavorizantes ).
Forma farmacêutica líquida límpida e homogênea
que contém um ou mais princípios ativos
dissolvidos em um solvente adequado ou em uma
mistura de solventes miscíveis.
Forma Farmacêutica
LÍQUIDA
Soluções Oftálmicas – COLÍRIOS
• Acondicionados em frasco conta-gotas
• Volume de 1 gota é suficiente para cobrir o olho
• Produção de lágrimas dificulta a absorção do princípio ativo.
• Se tiver que aplicar mais de 1 colírio dar um intervalo de 5 min 
entre os colírios.
Formas farmacêuticas líquidas isotônica com 
pH de 7,4 e estéreis
Forma Farmacêutica
LÍQUIDA
25/02/2016
8
Soluções otológicas
• Acondicionados em frasco conta-gotas
• Administração no Ouvido externo
• Usos:
• Remoção do cerúmen, Infecções, Inflamações
• Frasco deve ser previamente aquecido entre as mãos
• Após instilação, deve-se permitir que as gotas penetrem 
profundamente, segurando o lóbulo da orelha para cima e para 
trás.
Formas farmacêuticas líquidas isotônica 
com pH de 5 a 7,8 e viscosas
Forma Farmacêutica
LÍQUIDA
Soluções Injetáveis
• Obtenção de resposta rápida
• Quando a substância ativa é inativada por outra via de
administração ou quando o medicamento causa repugnância
ao paciente.
• Requer cuidados de higiene e assepsia rigorosa.
• Administradas ao paciente por um profissional habilitado
Forma Farmacêutica
LÍQUIDA
Solução estéril destinada a ser administrada pela 
via parenteral (injeções).
25/02/2016
9
Soluções Nasais 
• pH ideal é entre pH 5 a 7
• pH > 7 favorece o crescimento bacteriano
• Via estudada para tratamento de diversas doenças como 
enxaqueca, diabetes e osteoporose. 
• Limitar-se aos casos de absoluta necessidade. 
• As gotas nasais devem ser pingadas na cavidade nasal sem 
introdução do conta-gotas no nariz. 
Forma farmacêutica líquida, isotônica,
estéreis com pH variando de 6,4 a 9,0 a
destinadas à administração nasal de
fármacos para ação local ou sistêmica.
Forma Farmacêutica
LÍQUIDA
Soluções Cavitárias
• Enemas ou Clisteres: 
• Usos: 
• Laxativa: Glicerina; 
• Antiinflamatória: indometacina; 
• Sedativa: Cloral hidratado; 
• Adstringente: Tanino;
• Duchas: Vaginais, nasais, uretrais, oculares e faríngeas.
Forma Farmacêutica
LÍQUIDA
25/02/2016
10
Xaropes
• Dá uma consistência própria, assegura a sua
conservação e mascara as características
organolépticas desagradáveis de eventuais princípios
ativos nelas contido.
São preparações farmacêuticas aquosas e
límpidas que contêm um açúcar, como a sacarose
em concentrações próxima da saturação,
formando uma solução hipertônica.
Forma Farmacêutica
LÍQUIDA
Xaropes
• Vantagens
• Possibilidade de correção de sabor (efeito edulcorante)
• Boa conservação (formulação auto-preservante )
• Desvantagens
• Restrição de uso em diabéticos
Forma Farmacêutica
LÍQUIDA
25/02/2016
11
Edulito
• Também conhecido como “Xarope sem Açúcar ou 
Xarope para Diabéticos”.
• Utilizados para substituir xarope clássico na forma 
de veículo;
São formas farmacêuticapara uso oral 
edulcorada isenta de sacarose, podendo ser 
soluções ou dispersões farmacêuticas;
–Sua formulação é composta de veículos aquosos, ou a 
base de sorbitol 70 e até mesmo mistura de glicerina e 
água;
Forma Farmacêutica
LÍQUIDA
• Compreenda o significado de algumas medidas mais utilizadas para 
dosagem de medicamentos:
• COLHER-DE-CAFÉ: significa uma medida igual a 2 mL (dois mililitros).
• COLHER-DE-CHÁ: significa uma medida igual a 5 mL (cinco mililitros).
• COLHER-DE-SOPA: significa uma medida igual a 15 mL (quinze mililitros).
Após a administração de medicamentos líquidos deve-se 
ingerir um copo de água. 
Medidas Utilizadas para Dosear 
Medicamentos Líquidos de Uso Oral
Não confundir com as colheres que são utilizadas no
ambiente doméstico (chá, café ou sopa).
As colheres caseiras são de tamanhos diversos e não
devem ser utilizadas como medidas de medicamentos.
Forma Farmacêutica
LÍQUIDA
25/02/2016
12
Elixir
• Adequado para fármacos insolúveis em água, mas 
solúveis em misturas hidroalcoólicas.
• Menos doce e menos viscoso que os xaropes.
• Menos efetivo no mascaramento do sabor.
• Alta graduação alcóolica varia de 15 a 50%.
São soluções hidroalcóolicas de sabor agradável e 
adocicado, contendo p.a.(s) dissolvido(s). 
Forma Farmacêutica
LÍQUIDA
Não são adequados para crianças e nem 
alcoólatras em recuperação.
Colutório
Forma farmacêutica líquida viscosa que se
destina à aplicação tópica sobre as gengivas
e partes internas da boca , deve apresentar,
além de estabilidade adequada, sabor
agradável.
– Exemplos: 
• Colubiazol®, Flogoral®, hexamedine® e 
preparações com própolis e mel
Forma Farmacêutica
LÍQUIDA
25/02/2016
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Soluções
• Vantagens:
• Rapidez de absorção no trato gastrointestinal;
• Facilidade de deglutição;
• Homogeneidade na dose;
• Flexibilidade de doses.
• Desvantagens:
• Dificuldade de acondicionamento e transporte;
• Menor estabilidade físico-química e microbiológica, do
que as formas sólidas;
• Realça o sabor do fármaco;
• Difícil acesso ao sistema de medida de volume uniforme.
Forma Farmacêutica
LÍQUIDA
Suspensões
• Muito utilizadas por via oral e também
suspensões para administração parenteral
• Apresentam-se geralmente prontas para o uso
• Aumenta ou prolonga a ação de
medicamentos.
Forma farmacêutica líquida que contém partículas 
sólidas dispersas em um veículo líquido, no qual as 
partículas não são solúveis.
Forma Farmacêutica
LÍQUIDA
25/02/2016
14
Suspensões
• Vantagens:
• Melhoram a estabilidade de fármacos instáveis na
forma de solução (sal solúvel x forma livre);
• Mascara sabor e odor desagradável
• cloranfenicol x palmitato de cloranfenicol
• Fácil deglutição;
• Permite ajusto de dose e administração de altas doses
do fármaco;
• Possibilidade de injeções IM para liberação lenta e
ação prolongada
Forma Farmacêutica
LÍQUIDA
Suspensões
• Desvantagens:
• Sistema instável
• partículas sofrem sedimentação (força da
gravidade), exigindo agitação para a
uniformização das partículas antes do uso.
Forma Farmacêutica
LÍQUIDA
25/02/2016
15
Emulsões
Emulsões são sistemas heterogêneos, que envolvem
pelo menos dois líquidos imiscíveis e na qual um
líquido é disperso na forma de pequenas gotas ( fase
interna ou dispersa) através de outro líquido (fase
externa ou contínua). Normalmente é estabilizada
através de um ou mais agentes emulsificantes.
Forma Farmacêutica
LÍQUIDA
Emulsões
Forma Farmacêutica
LÍQUIDA
25/02/2016
16
Emulsões
Forma Farmacêutica
LÍQUIDA
Emulsões
• Vantagens:
• Uso interno e uso externo;
• Fácil deglutição indicadas para pacientes com dificuldade de 
engolir cápsulas e comprimidos;
• Fármacos lipossolúveis administrados em veículo aquoso;
• Administração conjunta de fármacos lipofílicos e hidrofílicos;
• Mascara sabor e odor desagradável de ativos
• Proteção de fármacos (oxidação),
• Emulsões têm gotículas com grande área superficial de 
exposição melhorando a absorção de fármacos na pele e 
mucosa.
• Desvantagens:
• Baixa Estabilidade
• Tendência a separação de fases
Forma Farmacêutica
LÍQUIDA
25/02/2016
17
Formas Farmacêuticas
Semissólidas
Pomadas
• Tem ação emoliente ou protetora.
• Apresentam boa adesividade, são agentes hidratantes
muito eficazes e possibilitam a máxima ação terapêutica do
fármaco incorporado, se adaptam as cavidades mucosas e a
superfície da pele.
• É contra indicada em lesões agudas � oclusão da pele e
diminuem as trocas gasosas cutâneas, acentuando o
processo inflamatório.
São preparações de consistência semissólidas, de
aspecto homogêneo, destinadas a serem aplicadas na
pele ou em certas mucosas, com a finalidade de
exercerem uma ação local ou de promoverem a
penetração percutânea dos princípios
medicamentosos.
Forma Farmacêutica
SEMISSÓLIDA
25/02/2016
18
Cremes
–cremes óleo/água – O/A - elevado poder de penetração na
pele; tem propriedades umectantes; são de fácil remoção,
miscibilidade com exudatos cutâneos.
–cremes água/óleo – A/O - menos penetrantes, e com o seu
alto teor de água não são desidratantes e espalham-se
facilmente na pele, são emolientes.
São emulsões semissólidas contendo substância
medicamentosa, dissolvida ou suspensa na fase aquosa
ou oleosa. A maioria dos cremes são emulsões de óleo
em água, embora se preparem numerosos cremes de
água em óleo.
Forma Farmacêutica
SEMISSÓLIDA
Geis
• Os géis nos quais as macromoléculas se distribuem por 
todo o líquido, de tal maneira que não há ligações 
aparentes entre elas e o líquido, são conhecidos como 
géis monofásicos.
• Tipos:
• Géis hidrófobos (óleo gel)
• Géis hidrófilos (hidrogel) 
Os géis são definidos como sistemas
semissólidos composto por dispersões de
pequenas partículas inorgânicas ou de grandes
moléculas orgânicas, encerradas por um líquido.
Forma Farmacêutica
SEMISSÓLIDA
25/02/2016
19
Pasta
• Apresentam um ligeiro efeito secante, absorvendo os exsudados
cutâneos, o que se deve à adsorção ou à capilaridade, não
causando congestão dos tecidos, como sucede com as pomadas.
• Utilizadas para ações estritamente epidérmicas, já que o poder de
penetração dos fármacos que transportam é diminuto, são
especialmente empregadas como veículo de fármacos
antissépticos e adstringentes.
Pomada espessa devido a grande quantidade de pós 
finamente dispersos no ou nos excipientes.
Forma Farmacêutica
SEMISSÓLIDA
Podem também ser administradas em superfícies 
úmidas ou molhadas.
Cataplasmas 
• Podem apresentar diversos efeitos quando aplicadas sobre a
superfície cutânea, como ações emolientes e anti-séptica.
• É geralmente um medicamento magistral, de uso exclusivamente
externo.
• A vantagem da cataplasma é que ele apresenta capacidade absorvente.
• Grande possibilidade de contaminação por microorganismos.
São formas farmacêuticas constituídas por 
massas moles e úmidas de matérias sólidas, 
podendo veicular substâncias medicamentosas. 
Forma Farmacêutica
SEMISSÓLIDA
25/02/2016
20
Pomada Resinosa ou Unguento 
• São utilizados quando se pretende um maior tempo de atuação e 
um efeito de proteção nas superfícies externas sem elasticidade.
• A vantagem é que o unguento sofre menos alterações que as 
pomadas, além de conferir uma consistência maior. 
• Administração Tópica.
São pomadas mais resistentes que contém, além 
da base, uma resina.
Forma Farmacêutica
SEMISSÓLIDA
Emplastros
• Destinado a manter o princípio ativo em contato com a pele,
atuando como protetor ou como agente queratolítico.
• FF de consistência firme que amolecem quando em contato com a
superfície cutânea. Pode apresentar tão somente uma ação
protetora como também uma função terapêutica.
Formafarmacêutica semissólida para aplicação 
externa, apresentando-se como uma base adesiva 
contendo um ou mais princípios ativos distribuídos 
em uma camada uniforme num suporte apropriado. 
Forma Farmacêutica
SEMISSÓLIDA
25/02/2016
21
Formas Farmacêuticas
Sólidas
Pós
• Obtidos por pulverização de substâncias dessecadas à 
mais baixa temperatura possível não devendo ultrapassar 
os 45ºC. 
Mistura de fármacos e/ou substâncias químicas
finamente divididas e na forma seca.
Forma Farmacêutica
SÓLIDA
25/02/2016
22
Pós
• Tipos:
• Pós para administração oral:
• São geralmente administrados com ou em água ou outro
líquido apropriado. Podem também ser deglutidos
diretamente. Apresentam-se em embalagens unitárias ou
preparações multi dose.
• Pós-efervescentes:
• Contêm em sua formulação substâncias ácidas e
carbonatos ou bicarbonatos (básicos) que reagem
rapidamente na presença de água liberando dióxido de
carbono.
• Pó para aplicação local:
• São isentos de aglomeráveis palpáveis de partículas.
Quando se destinar especificamente a ser aplicado em
ferida aberta extensa ou em pele gravemente afetada, a
preparação deve ser estéril.
Forma Farmacêutica
SÓLIDA
Pós
• Vantagens:
• Possuem efeito farmacológico mais rápido e regular
• Possui maior absorção gastro-intestinal
• Diminui o risco de irritações (Uso tópico) 
• Facilidade de deglutição (-)
• Desvantagens:
• Pronunciado Sabor e Odor 
• Decomposição de materiais higroscópicos ou aromáticos, 
• Custos elevados na fabricação de doses uniformes e 
individuais. 
Forma Farmacêutica
SÓLIDA
25/02/2016
23
Grânulos
• São preparados umedecendo-se o pó ou mistura de pós desejada, e
passando a massa umedecida por uma tela para que produza os
grânulos no tamanho desejado.
• Podem ser revestidos ou efervescentes.
• Vantagens :
• Os grãos constituintes não aderem entre si
• Mais agradáveis de ingerir que os pós
• A posologia é facilmente mantida
• Podem ser envolvidos com revestimentos protetores, ao contrário
dos pós
São constituídos por substâncias medicamentosas
associadas a açúcar e/ou adjuvantes, cujo conjunto
tem aspecto homogêneo.
Forma Farmacêutica
SÓLIDA
Comprimidos
• A maioria dos medicamentos está disponível sob a forma de
comprimidos.
• Podem variar em tamanho, forma, peso, dureza, espessura,
características de desintegração e em outros aspectos,
dependendo do uso a que se destinam e do método de
fabricação
• A maioria é administrada pela via oral, também são
destinados à administração sublingual, bucal ou vaginal.
Forma Farmacêutica
SÓLIDA
Formas farmacêuticas sólidas preparadas por 
compressão ou moldagem contendo princípios 
ativos normalmente preparados com auxilio de 
adjuvantes farmacêuticos adequados (excipientes)
25/02/2016
24
Comprimidos
• Vantagens
• Elegância na apresentação, fácil uso, portáveis
• Dosagem correta e alto grau de precisão
• Estabilidade
• Maior facilidade em administrar fármacos insolúveis em água
• Menor sensação de sabores e odores desagradáveis
• Permitem utilizar revestimentos externos
• Permite o controle na liberação do fármaco
• Desvantagens
• Menor absorção comparados as soluções
• Podem provocar irritação na mucosa gástrica
• Favorece a formação de complexos com os alimentos
Forma Farmacêutica
SÓLIDA
Comprimidos - tipos
• Comprimidos não revestidos: 
• Camada única - Resultam de uma única compressão 
• Múltiplas camadas - Compressões sucessivas efetuadas 
com partículas de diferentes composições.
• Comprimidos revestidos: 
• Revestimento Gastro-solúvel
• Revestimento Gastro-resistente (ou Entérico)
• Drágea
Forma Farmacêutica
SÓLIDA
25/02/2016
25
Comprimidos - tipos
• Comprimidos de liberação Controlada ou modificada:
• Dexedrine Spansule®, fabricado pela Smith Kline & French
• Formulados para uma liberação lenta e gradual, controlando a
velocidade de absorção durante um determinado período de
tempo
• Preparados com adjuvantes especiais ou por processos
particulares, ou recorrendo aos dois meios, simultaneamente, de
modo a modificar-lhes a velocidade ou o local de liberação do ou
dos princípios ativos
Forma Farmacêutica
SÓLIDA
Comprimidos - tipos
• Siglas nos Medicamentos
• CR: Liberação Controlada 
• DEPOT: Ação Prolongada 
• DL: Desagregação Lenta
• DURILES: Desintegração Equilibrada 
• L: Lenta 
• LP: Liberação Prolongada
• OROS: Sistema Oral de Liberação Osmótica
• REPETABS: Tablete Duplo de Repetição
• RETARD: Ação Retardada
• SPANDETS: Comprimido Especial de Liberação Controlada
• SR: Liberação Lenta
Forma Farmacêutica
SÓLIDA
25/02/2016
26
Comprimidos Liberação Controlada
Tipos:
• Liberação Sustentada
• Liberação Retardada 
(Revestimento entérico)
• Liberação Repetida
• Liberação Prolongada
Forma Farmacêutica
SÓLIDA
Comprimidos Liberação Controlada
• Tipos:
• Liberação Sustentada
• Manter constante a concentração plasmática do
fármaco por um período, geralmente, de 8 a 12 horas,
intervalo de tempo maior que a forma convencional.
• Liberação Retardada (Revestimento entérico)
• Prolongam o período de latência, ou seja, o intervalo de
tempo entre a administração e a detecção do fármaco
na corrente sanguínea
(1) proteger a mucosa gástrica da ação irritante do fármaco;
(2) proteger o fármaco da destruição pelo suco gástrico;
(3) proteger fármacos melhor absorvidos em regiões definidas do
intestino
Forma Farmacêutica
SÓLIDA
25/02/2016
27
Comprimidos Liberação Controlada
• Tipos:
• Liberação Repetida
• Possibilitam a manutenção do efeito terapêutico por um
maior período de tempo em relação a forma
convencional, substituindo uma nova administração do
fármaco.
• Liberação de uma dose individual logo após a sua
administração, que se apresenta na camada mais externa
do comprimido, e uma segunda ou terceira doses
liberadas de 4 a 6 horas após a ingestão
• Liberação Prolongada
• São disponibilizadas duas doses do fármaco
• Dose inicial de liberação imediata
• Dose de manutenção
Forma Farmacêutica
SÓLIDA
F.F. sólidas orais de liberação prolongada
Forma Farmacêutica SÓLIDA
25/02/2016
28
F. F. sólidas orais de liberação prolongada
Forma Farmacêutica SÓLIDA
Cápsulas
• Normalmente é formada de gelatina, mas pode também ser de
amido ou outras substâncias.
• Podem conter substâncias medicinais sólidas, pastosas ou
líquidas.
São preparações de consistência sólida,
constituídas por um invólucro solúvel duro ou
mole, de forma e capacidade variáveis, usualmente
contendo uma dose única do PA.
Forma Farmacêutica
SÓLIDA
25/02/2016
29
Cápsulas
• Cápsula Dura - cápsula que consiste de duas seções
cilíndricas pré-fabricadas (corpo e tampa) que se encaixam
e cujas extremidades são arredondadas. É tipicamente
preenchida com p.a(s) e excipientes na forma sólida.
Forma Farmacêutica
SÓLIDA
Cápsulas
• Cápsula Mole - cápsula constituída de um invólucro de
gelatina, de vários formatos, mais maleável do que o das
cápsulas duras. Normalmente é preenchida com conteúdos
líquidos ou semissólidos, mas pode ser também preenchida
com pós e outros sólidos secos.
• As cápsulas gelatinosas podem ser administradas por vias
diferentes da bucal preparando -se cápsulas para aplicação
retal, nasal e vaginal
Forma Farmacêutica
SÓLIDA
25/02/2016
30
Cápsulas
• Vantagens
• Administração de fármacos nauseosos/ desagradáveis 
• Liberação rápida após da ingestão
• Fácil deglutição do que os comprimidos
• Possibilidade de desenvolvimento de Liberação 
Controlada
• Desvantagens
• Fácil abertura � adulteração; efeito seja alterado.
• Possibilidade de aderência no esôfago.
Forma Farmacêutica
SÓLIDA
Pastilhas• Constituída por grande quantidade de açúcar e mucilagens 
associadas a princípios medicamentosos.
• Sãos as formas farmacêuticas sólidas de maior aceitação pelo 
paciente
• Usos
• Tratamento Local e Sistêmico
São preparações farmacêuticas sólidas, de formato
variados, contendo substâncias aromatizantes,
destinadas a dissolverem lentamente na cavidade
oral sendo de uso local ou sistêmicos.
Forma Farmacêutica
SÓLIDA
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Supositórios
• São preparações farmacêuticas sólidas com formato adequado
para introdução no reto, devendo fundir à temperatura do
organismo ou dispersar em meio aquoso.
• Usos:
• Efeito Local
• Efeito Sistêmico
São formas farmacêuticas destinadas à inserção
em orifícios corporais nos quais, amolecem, se
dissolvem e exercem efeitos sistêmicos ou
localizados.
Forma Farmacêutica
SÓLIDA
Óvulos
• Usos:
• Efeito Local
• Sistêmico
• Desvantagens:
• Pode ocorrer irritação na mucosa vaginal
• Pode ocorrer absorção de substâncias
que deveriam agir apenas no local de
aplicação.
São preparações farmacêuticas sólidas, como
formato adequado, para a aplicação vaginal;
devendo dispersar ou fundir à temperatura do
organismo.
Forma Farmacêutica
SÓLIDA
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Formas farmacêuticas 
Especiais/diferenciadas
Formas farmacêuticas especiais
Forma Farmacêutica
Especial 
Denominam-se Formas Farmacêuticas Especiais 
aquelas que, ou não se podem facilmente inserir num 
determinado grupo, ou que tem inserção em mais de 
um grupo.
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Aerossóis
• Embora existam aerossóis em estado natural, no campo médico 
são obtidos através da nebulização de medicamentos líquidos.
• Um aparelho nebulizador serve para transformar uma 
preparação líquida em aerossol. 
É uma suspensão de partículas líquidas ou sólidas
de tamanho tão pequeno que flutuam
temporariamente no ar ou noutros gases.
Forma Farmacêutica
Especial 
Nebulizar significa "transformar 
um líquido em aerossol". 
Sprays
São semelhantes aos aerossóis, mas o diâmetro da
partícula é maior (0,5 micrômetro), podem ser
considerados “nevoeiros molhantes"
Forma Farmacêutica
Especial 
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Ampolas
• Fraco-ampola: Recipiente normalmente de formato tubular, 
para o acondicionamento de medicamentos administrados por 
via parenteral, lacrado com material flexível que deve ser 
perfurado para a administração do medicamento
• São tubos de vidro ou plástico, colorido ou incolor, ou pequenos 
frascos selados, podem conter líquido ou pó.
• Servem para facilitar a esterilização e conservação do seu 
conteúdo;
• O pó normalmente é utilizado na preparação extemporânea 
de soluções ou suspensões injetáveis.
• O conteúdo poder ser aplicado via parenteral, oral ou tópico 
Recipiente fechado hermeticamente, destinado ao 
armazenamento de líquidos estéreis para uso por via 
parenteral e cujo conteúdo é utilizado em dose única.
Forma Farmacêutica
Especial 
Formas farmacêuticas especiais
Sistema destinado a produzir um efeito sistêmico pela
difusão do(s) princípio(s) ativo(s) numa velocidade
constante, por um período de tempo prolongado.
Forma farmacêutica sólida que consiste de uma película fina
e alongada, contendo uma dose única de um ou mais
princípios ativos, com ou sem excipientes.
Forma farmacêutica sólida estéril contendo um ou mais
princípios ativos e de tamanho e formato adequados para
ser inserido em um tecido do corpo, a fim de liberar o(s)
princípio(s) ativo(s) por um período prolongado de tempo.
É administrado por meio de um injetor especial adequado
ou por incisão cirúrgica
Forma Farmacêutica
Especial 
Adesivos Transdérmico:
Filme:
Implante:
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Formas Farmacêuticas Diferenciadas
• O tipo de paciente tem estimulado a indústria farmacêutica a
diferenciar suas formas farmacêuticas e tornar seus
medicamentos mais "agradáveis" ao uso.
• As farmácia de manipulação também produzem formas
diferentes de administração.
• As formas farmacêuticas diferenciadas facilita a adesão ao
tratamento.
• As farmácias de manipulação de Houston (Texas) aviam
medicamentos em formas farmacêuticas que vão do pirulito,
passando pelo sorvete, balas, chicletes, formulações
transdérmicas e outros, onde antifúngicos, antibacterianos e
até anorexígenos são utilizados em formas alternativas.
Forma Farmacêutica
Diferenciada 
Pirulitos medicamentosos
• O fato de dissolver lentamente na boca, torna a escolha
certa para fármacos que precisam ficar mais tempo em
contato com a mucosa, como por exemplo antifúgico para
tratar candidíase oral (nistatina) e o fluoreto de sódio, na
prevenção de cárie oral.
• Devido a aparência e sabor agradável, se torna uma
alternativa eficiente para uso pediátrico.
Forma Farmacêutica
Diferenciada 
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Pirulitos medicamentosos
• Nos Estados Unidos, o primeiro medicamento
industrializado lançado como pirulito foi o Dimetapp®.
• A forma farmacêutica bala possui vários diferenciais, como
a bala de vitamina C, utilizada como preventivos de
resfriados.
Forma Farmacêutica
Diferenciada 
Pirulitos medicamentosos
Forma Farmacêutica
Diferenciada 
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Gomas e jujubas
• Forma farmacêutica a base de gelatina e glicerina, sendo
utilizada para a administração de medicamentos.
• Devido a aparência e o sabor agradável aumenta a adesão
ao tratamento.
• Jujubas � são particularmente interessantes para
pacientes pediátricos.
• Apresentar uma consistência macia e agradável de mastigar.
Forma Farmacêutica
Diferenciada 
Goma de mascar
• Forma farmacêutica sólida de dose única contendo um ou
mais princípios ativos, que consiste de material plástico
insolúvel, doce e saboroso. Quando mastigada, libera o
princípio ativo na cavidade oral.
• Destinada à administração pela boca.
• Não deve ser deglutida
Forma Farmacêutica
Diferenciada 
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Chocolates terapêuticos
• É elaborado sem açúcar e sem lactose, sua base contem 54%
de cacau.
• Cada chocolate pesa cerca de 5 g e é possível incorporar até 2
g de princípio ativo.
• Os chocolates terapêuticos são excelentes veículos de ativos
porque mascaram o gosto amargo de alguns remédios,
além de possuírem os efeitos benéficos do cacau.
• Além de tudo saciam o desejo por doces, principalmente para
chocólatras.
Forma Farmacêutica
Diferenciada 
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Referências
• BRASIL. Vocabulário Controlado de Formas Farmacêuticas,
Vias de Administração e Embalagens de Medicamentos, 1ª
edição/ Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília:
Anvisa, 2011.
• ALLEN JR, Loyd V.; POPOVICH, Nicholas G. ANSEL, Howard
C. Formas Farmacêuticas & Sistemas de Liberação de
Fármacos. Porto Alegre: Artmed, 2013.
• KATZUNG, B. G. Farmacologia Básica e Clínica. 12 ed.,
Lange, São Paulo, 2014.
• Aracy Pereira Silveira Balbani. Controvérsias & interfaces.
Administração Intranasal de medicamentos.

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