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DIREITO DO TRABALHO I - CCJ00247 
Título 
SEMANA 7 
Descrição 
CASO CONCRETO: 
(FGV 2011 ADAPTADO) Paulo, empregado da empresa Alegria Ltda., trabalha 
para a empresa Boa Sorte Ltda., em decorrência de contrato de prestação de 
serviços celebrado entre as respectivas empresas. As atribuições por ele 
exercidas inserem-se na atividade meio da tomadora, a qual efetua o controle 
de sua jornada de trabalho e dirige a prestação pessoal dos serviços, emitindo 
ordens diretas ao trabalhador no desempenho de suas tarefas. Diante dessa 
situação hipotética apresentada e com base no entendimento Sumulado pelo 
Tribunal Superior do Trabalho esclareça se esta terceirização é lícita ou ilícita e 
consequentemente se existe a possibilidade de Paulo ter o vínculo de emprego 
reconhecido com a empresa Boa Sorte Ltda.? 
 
DESENVOLVIMENTO 
De acordo com o inciso III da Súmula 331 do TST , é possível o reconhecimento de 
emprego de Paulo com a empresa Boa Sorte Ltda, visto que existe a subordinação 
direta com essa empresa. 
 
III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei 
nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados 
ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação 
direta. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: 
FMP-RS-2012-PGE-AC-Procurador - A responsabilidade do ente de direito 
público em relação às atividades terceirizadas, em sede trabalhista, se define 
da seguinte forma: 
 
a) A responsabilização do Ente de Direito Público é subsidiária, desde 
que reste evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das 
obrigações da Lei n. 8.666/93, especialmente na fiscalização do 
cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de 
serviço como empregadora. 
 
b) Não há qualquer responsabilidade do ente de Direito Público, conforme 
entendimento consolidado no Supremo Tribunal Federal. 
 
c) A responsabilidade do Ente de Direito Público é solidária e, portanto, total, 
considerando que, na responsabilização do Estado, deve prevalecer a Teoria 
da Responsabilidade Objetiva. 
 
d) Não há responsabilidade do ente de Direito Público, na medida em que não 
houve qualquer vinculação deste com o trabalhador, devendo o empregador 
responder de forma exclusiva pelos créditos oriundos do contrato de trabalho. 
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