Buscar

Esquema Homologação Estrangeira Ação Rescisória

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

HOMOLOGAÇÃO DE DECISÃO ESTRANGEIRA E EXEQUATUR- Artigos 960 e ss. do CPC/15
O novo CPC estabelece dois regimes para o cumprimento de decisões estrangeiras: a) homologação de decisão estrangeira definitiva b)concessão de exequatur à carta rogatória para cumprimento de decisões interlocutórias. 
Procedimentos contenciosos de competência do STJ de acordo com o Regimento Interno.
A sentença estrangeira é título executivo judicial desde que homologada pelo STJ.
A – Cumprimento
Uma vez homologada a sentença estrangeira ou concedido exequatur à carta rogatória é competente para cumprimento da decisão estrangeira, título executivo judicial, a Justiça Federal (art. 109, X, CF)
Quais os requisitos à homologação de sentença?
Qual o procedimento?
Qual a competência para o cumprimento da decisão estrangeira?
Marque verdadeiro ou falso e justifique a falsa.
( ) Para que se admita o processo de homologação de sentença estrangeira é necessário que o título apreciado pelo STJ seja formalmente uma sentença. Caso se trate de título diverso não será possível à homologação.
CONFLITO DE COMPETÊNCIA
Deve ser compreendido como a discussão existente entre os órgãos jurisdicionais acerca de qual deles deve ou não apreciar e julgar a demanda. Art. 43-66, 951-959, CPC. Pode ser negativo ou positivo.
A – Tribunal
O conflito pode envolver órgãos fracionários, desembargadores e juízes em exercício no Tribunal, e, deverá observar o disposto no Regimento Interno e no art. 958, CPC.
B – Questão da instauração e da legitimidade
Pode ser suscitado de ofício pelo Magistrado, pelas partes e pelo MP (art. 951).
Art. 952, CPC – impossibilidade da parte que arguiu a incompetência relativa suscitar o conflito.
Deve ser suscitado perante o Tribunal competente – art. 953
C- Contraditório 
Distribuído o conflito, o relator determinará a oitiva dos órgãos jurisdicionais que prestaram informações – 954.
 
D – Casos Urgentes
O relator designará um dos juízos para tratar de casos urgentes – art. 955.
Parágrafo único do art. 955 – Autoriza o julgamento monocrático.
 
E- Julgamento Colegiado
Em não sendo o caso de julgamento monocrático, será determinada a oitiva do MP e o conflito será julgado pelo colegiado (art. 956)
Decidido o conflito, o Tribunal indicará o juízo competente – art. 957, e manifestar-se-á sobre a validade dos atos eventualmente praticados pelo juízo incompetente.
Qual a diferença de conflito e assunção de competência?
Qual o procedimento para se suscitar o conflito e quem pode?
Como ocorre o processamento do conflito ao ser recebido pelo relator?
Marque verdadeiro ou falso e justifique a falsa.
( ) O conflito de competência quando suscitado pelo juiz, será dirigido ao presidente do tribunal, por ofício.
( ) O conflito de competência poderá ser decidido de plano pelo relator em qualquer hipótese, cabendo agravo no prazo de dez dias para o órgão recursal competente.
DO INCIDENTE DE ASSUNÇÃO DE COMPETÊNCIA
É um incidente que tem por objetivo submeter a órgão colegiado do mesmo Tribunal (de maior amplitude), o julgamento de questões que envolvem repercussão social. No entanto, não se admite, se houver repetição em múltiplos processos, sendo caso de incidente de resolução de demandas repetitivas.
Objetivos:
- Provocar o julgamento da questão de repercussão social
- Prevenir uma divergência interna
- Formação de precedente obrigatório
Admissibilidade – Requisitos – art. 947, CPC.
É cabível em qualquer Tribunal de segunda Instância ou superior e em qualquer causa. 
- Repercussão social
- Sem repetição em múltiplos processos
B – Legitimidade
Pode ser determinada de ofício pelo relator ou, ainda, tem legitimidade para requerer a parte, o MP e a Defensoria Pública. 
C – Procedimento 
Após a remessa ao colegiado de maior competência, esse fará o juízo de admissibilidade, devendo analisar se há interesse público que justifique. Entendendo pela existência do interesse público, analisará o mérito.
O CPC não prevê a oitiva do MP, no entanto, sua intervenção é indispensável diante do interesse público envolvido.
D – Força Vinculante
O acórdão proferido no julgamento do mérito vinculará todos os juízes e órgãos fracionários, ressalvada a possibilidade de haver revisão (art. 947, §3º).
Vinculação horizontal e vertical.
Se a decisão do juiz de primeira instância ou de outro órgão de inferior hierarquia do mesmo Tribunal contrariar o acórdão proferido no julgamento da assunção, caberá reclamação – art. 988, IV, CPC.
O que é o incidente e quais os requisitos necessários?
Onde pode ocorrer e quem fará o julgamento?
Quais os efeitos da decisão proferida?
Marque verdadeiro ou falso e justifique a falsa.
( ) Aplica-se o disposto no capítulo relativo ao Incidente de Assunção quando ocorrer relevante questão de direito a respeito da qual seja conveniente a prevenção ou a composição de divergência entre câmaras ou turmas do tribunal.
( ) É admissível a assunção de competência quando o julgamento de recurso, de remessa necessária ou de processo de competência originária envolver relevante questão de direito, com grande repercussão política, sem repetição em múltiplos processos.
DO INCIDENTE DE ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE
O controle de constitucionalidade pode ser realizado pela via concentrada e difusa. De forma concentrada no STF e o controle difuso é realizado incidentalmente por todo e qualquer órgão judiciário.
No julgamento realizado pelos julgadores em primeiro grau de jurisdição, decidem sobre a constitucionalidade ou inconstitucionalidade da lei ou ato normativo do poder público (presunção de constitucionalidade), e, também, julgam os pedidos.
Nos Tribunais, a CF previu a reserva de plenário – art. 97, CF (maioria absoluta).
O incidente previsto nos arts. 948/950. CPC. É o meio processual que permite o cumprimento da regra constitucional da reserva. E, também, o instrumento utilizado para o exercício do controle difuso. 
Características:
1 – Instrumento de reserva de plenário
2 – Regra de competência funcional
3 – Serve ao controle difuso
4 – Aplica-se a todos os Tribunais
5 – Pode ser suscitado em qualquer causa
6 – Etapa de construção da decisão
A – Procedimento
No julgamento pelo órgão fracionário, quando for levantada a possibilidade de declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, deverá ser suscitado o incidente.
Se o órgão fracionário rejeitar a arguição de inconstitucionalidade, deverá prosseguir o julgamento.
Contudo, se acolher a tese não deverá pronunciá-la, senão submeter ao plenário – art. 949, CPC.
O órgão fracionário ao admitir o incidente suspende o processo e remete o incidente ao pleno ou para órgão especial para julgá-lo.
Após o julgamento do incidente, devolvem-se os autos para o órgão fracionário, que completará o julgamento
da causa, aplicando o entendimento decidido no incidente.
O órgão fracionário ficará vinculado à decisão tomada no julgamento do incidente.
Da decisão do pleno ou do órgão especial só caberá Embargos de Declaração, por se tratar de etapa de construção, o julgamento passível de recurso é o do órgão fracionado.
Qual a providência a ser adotada se uma parte arguiu a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder público?
Marque verdadeiro ou falso e justifique a falsa.
( ) De acordo com o CPC, pode ser suscitado o incidente de arguição de inconstitucionalidade vinculado a qualquer processo. Esse incidente é decidido pelo órgão fracionário, como uma Turma.
AÇÃO RESCISÓRIA
É a demanda que tem por objetivo desconstituir a coisa julgada, via de regra a material. É uma ação autônoma que visa impugnação de decisão judicial.
A ação rescisória possui um pedido rescindente (pedido tem natureza de constitutiva), de desconstituição da coisa julgada, e um pedido rescisório, de novo julgamento da causa (natureza da causa originária). Eficácia ex tunc (retroage)– art. 976, CPC
Pressupostos: a) decisão de mérito transitada em julgado (coisa julgada); b) ocorrência de uma das hipóteses do art. 966, CPC; c) obediência ao prazo de 2 anos – 975, CPC; 
§2º 966 – duas exceções – nas hipóteses do caput do art. 966, embora não sejam de mérito impediriam o próprio exercício do direito de ação.
É cabível ação rescisória de parte ou de toda a decisão.
A - Prazo decadencial
Art. 975, CPC – prazo de 2 anos
Art. 975, §3 – hipóteses de colusão ou de simulação – começa a correr para o terceiro e para o MP, se não interviram no feito, a partir do momento em que eles tiverem conhecimento.
Art. 966, VII – Rescisória por PROVA NOVA – prazo diferenciado - 2 anos a contar da descoberta da prova nova até o máximo de 5 anos a contar do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo, mesmo que a decisão que se pretende rescindir é outra.
Art. 975 §1º – prorrogação de prazo se expirar durante férias forenses – prorrogando-se até o primeiro dia útil
Fazenda Pública não possui prazo em dobro.
B - Vícios Transrescisórios – defeitos processuais excepcionalíssimos que permite, mesmo após os 2 anos, o ajuizamento de QUERELLA NULLITATIS ou qualquer outro meio idôneo para desconstituir a coisa julgada.
Ex. ausência de citação válida, em que o réu não tenha tomado conhecimento do processo, nem por citação real, nem ficta.
Cabimento – art. 966.
I – condutas criminosas – arts. 319, 316 e 317, CP
II – juiz impedido ou absolutamente incompetente 
III –hipóteses quando a parte agir com a intenção de causar dano a alguém; quando houver coação, ou, ainda, simulação.
IV – ofender a coisa julgada (só pedido desconstitutivo)
V – violar manifestamente norma jurídica – erro de aplicação do direito ao caso concreto - §5º - os fatos não se adequam a mesma questão e o julgador aplica a questão de forma equivocada.
VI – prova falsa (fundamento básico para que a ação se sustente), mas se a decisão se sustentar em outras provas, não é caso de rescisória.
VII – prova nova (preexistente, mas ignorava a existência ou não pode fazer uso), a respeito de fato controvérsio e a prova tem que ter condições de julgar de outra forma.
VIII – erro de fato. Quando a decisão admite existente um fato que não existiu ou vice-versa (erro de percepção). O erro tem que ser a causa da decisão do juiz, deve ser apurado pelo simples análise dos elementos que já constam da ação originária. 
Ademais, não pode ser ponto controvertido (o fato tem que ser incontroverso e houve erro de percepção)
Regra Geral - A decisão de mérito pode ser interlocutória (julga parcialmente o mérito), sentença, decisão monocrática e acórdão.
Exceções –§2º do art. 966 - decisões processuais – I) impeça nova demanda (art. 486); ou II) admissibilidade do recurso correspondente (decisão de um relator de apelação que nega seguimento ao recurso entendendo pela deserção, no entanto, interposto pelo ente público)
Legitimidade – art. 967
I – parte ou sucessor
II – terceiro juridicamente interessado
III – MP
IV - aquele que não foi ouvido no processo em quem lhe era obrigatória a intervenção (ex. cônjuge)
Competência
O Tribunal que prolatou a decisão rescidenda.
A competência é do Tribunal respectivo contra decisão de juízo de primeira instância.
Procedimento – Art. 968 e ss. CPC
Efeito suspensivo – art. 969 – via de regra não tem efeito suspensivo, sendo passível de execução.
�

Outros materiais