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Relatório 12 Flexão

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Capítulo 12 – Flexão
1 – INTRODUÇÃO
No seguinte relatório será descrita a experiência nº 12 realizada no dia 24 de agosto de 2015.
Tendo uma barra apoiada em dois pontos, uma força F leva uma região dos corpos a se contrair, devido à compressão, enquanto que outra região se alonga, devido à tração. Entre a região que se contrai e a que se alonga se encontra uma linha que mantém sua dimensão inalterada chamada de linha neutra. Em materiais homogêneos, costuma-se considerar que a linha neutra fica a igual distância das superfícies externas, inferior e superior do corpo ensaiado. 
Quando esta força provoca somente uma deformação elástica no material, dizemos que se trata de um esforço de flexão, que é do que se trata esse relatório.
 Aplicando um esforço próximo a um dos apoios, a flexão será pequena. Mas aplicando o mesmo esforço no ponto central da barra, a flexão será máxima.
	A flexão da barra depende da força, mas também da distância entre o ponto onde a força  é aplicada e o ponto de apoio. Nos ensaios de flexão, a força é sempre aplicada na região média do corpo de prova e se distribui uniformemente pelo corpo. ¹
 
²
Quando um corpo-de-prova do material é descarregado, isto é, quando a carga é gradualmente diminuída até zero, a deformação sofrida durante o carregamento desaparecerá parcial ou completamente. Esta propriedade do material, pela qual ele tende a retornar à forma original é denominada elasticidade. Quando a barra volta completamente à forma original, diz-se que o material é perfeitamente elástico, mas se o retorno não for total, o material é parcialmente elástico. ³
2 – OBJETIVOS
Determinar o módulo de Young (E) de uma barra;
Calcular o valor de k (constante elástica);
Estudar a flexão de barras prismáticas;
Construir o gráfico de F X ΔL.
3 – MATERIAIS UTILIZADOS
Barra de aço;
Paquímetro
Micrômetro;
Massas aferidas;
Linha;
Trena;
Suportes para sustentação da barra e do paquímetro.
4 – PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Com a trena mediu-se o comprimento da barra e a largura da barra;
Com o micrômetro mediu-se a altura da barra;
Amarrou-se uma linha ao centro da barra para servir de suporte aos pesos adicionados posteriormente;
Com um paquímetro já posicionado em um suporte mediu-se, a cada aumento de peso, a variação de L.
5 – RESULTADOS OBTIDOS
	L
(cm)
	b
(cm)
	h (cm)
	F
(gf)
	ΔL (cm)
	K (g/cm²)
	E
(dy/cm²)
	Et
(dy/cm²)
	Erro
%
	16,8
	2,5
	0,1
	196,9
	0,05
	3938
	1,8299.1012
	2,1.1011
	3,16
	
	
	
	296,9
	0,2
	1484,5
	6,898.1011
	
	
	
	
	
	403,7
	0,3
	1345,6
	6,253.1011
	
	
	
	
	
	604
	0,45
	1342,2
	6,237.1011
	
	
	
	
	
	784,3
	0,6
	1307,16
	6,081.1011
	
	
Gráfico: F X ΔL
6 – DISCUSSÃO
	Para calcular os módulos de Young e a constante de Hooke da flexão, da barra prismática de aço, usou-se:
 		e		 
	Onde: 
F= força aplicada
E= módulo de Young
L= comprimento da barra
b= largura da barra
h= altura da barra
k= constante de Hooke
	Os resultados obtidos não coincidiram com o da tabela, porém não ficaram tão distantes, de modo que o experimento pode ser dito satisfatório.
	Após retirar os pesos a barra voltou completamente à forma original, diz-se então que o material apresentou regime elástico.
7 – CONCLUSÃO
	Concluímos com a realização desse experimento e relatório a importância desses tipos de ensaios para se medir a resistência de materiais, se tornando muito importante na análise das características de um material sujeito a algum carregamento, como por exemplo, na especificação de uma viga para certa estrutura. 
	Os resultados dos ensaios de flexão são afetados, por diversos fatores como a velocidade de aplicação da força de ensaio, o comprimento do vão entre apoios e as dimensões da secção transversal. Como exemplo, temos que no nosso experimento a força do ensaio foi aplicada no centro conduzindo os valores de resistência à flexão mais elevada.
	Considerando o limite de precisão e ainda todos os fatores que podem ter influenciado durante o experimento, pode-se concluir que o resultado foi satisfatório.
	 
8 – REFERÊNCIAS 
¹ ROCHA, Renato. Flexão pura. Disponível em: <http://www.fat.uerj.br/intranet/disciplinas/Resistencia%20dos%20Materiais%20X/OLD/RESMATX-4.pdf> Acesso em: 03 ago. 2015.
² Imagem. Disponível em: <http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAABXTwAJ-4.jpg> Acesso em: 03 ago. 2015.
³ HASSE, Daniel. Resistência dos Materiais. Disponível em: <http://static.schoolrack.com/files/103100/304344/Apostila_02.pdf> Acesso em: 03 ago. 2015.

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