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Infecção Trato Urinário

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Infecção do Trato Urinário
Antes dos 3m, a ITU é mais comum em meninos porque estes possuem maior tendências a malformações na região urinária. A ITU pode gerar contaminação da bexiga e, assim, pode haver contaminação renal a ativação de inflamação, a qual pode ocasionar aumento de PA e ITUs recorrentes. A grande preocupação da ITU na criança é o risco de gerar a pielonefrite, já que bactérias com maior aderência a parede o TU liberam grande quantidade de citocinas e, quanto maior a reação inflamatória, maior o risco de ascendência e consequente dano renal. Ser imunossuprimido não tem relação com maior frequência de ITU. Displasia é a causa mais comum para se ter tendência a ITU.
EQU => triagem: exame inespecífico em crianças menores, já em maiores a presença de nitrito sugere ITU, já que a maioria das bactérias envolvidas com a ITU convertem nitrato em nitrito => leucócitos + nitritos + bacteriúria.
A urocultura com teste deve sempre ser solicitada com antibiograma na pediatria, sendo o resultado obtido em 48h. nesse tempo é iniciado ATB empírico.
PCR do sangue sugere ITU quando <20mg/dl
	RN
	Geralmente sem febre, não ganha peso, não mama, icterícia >1sem
	Lactente 
	Febre, irritabilidade, sintomas inespecíficos
	Pré-escolar e escolar 
	Enurese, manobras de retenção, incontinência, assadura persistente no períneo, alterações no aspecto da urina
	Cistite
	Pielonefrite
	Bexiga 
	Rim 
	Geralmente sem febre
	Febre 
	Disúria 
	Dor lombar
	Urgência miccional
	Irritabilidade 
	Incontinência urinária 
	Perda de peso
	Urina fétida
	Risco de lesão renal
Coleta da urina: geralmente feita com saco coletor (grande chance de contaminação e falsos positivos); em crianças com controle esfincteriano pode ser usado o jato médio; outra opção é a punção suprapúbica, um exame invasivo que necessita da bexiga cheia e tem poucos riscos, sendo ideal para lactentes; cateterização por sonda, que possui potencial importante de contaminação e é usado em lactentes. 
O tto inicia empiricamente contra as bactérias mais prevalentes na ITU: E. coli e Proteus mirabilis, sendo depois adequado conforme o antibiograma. Se houver melhorar clínica, não é necessário trocar o ATB
ATBs de preferência, usados por 7-10d: Cefuroxima, Gentamicina (EV, em <3m), Nitrofurantoína (>3m), Bactrim (analisar resistência), Amoxiclav, Cefalexina 
Após o tto, deve ser realizada urocultura de controle, já que em crianças deve-se evitar a ITU assintomática.
Quimioprofilaxia é realizada com baixas doses de ATB a longo prazo quando há risco de recorrência e risco (ou presença) de cicatriz renal (RVU graus IV ou V, anomalias anatômicas como a válvula em uretra posterior, malformação identificada na fase fetal)
* RVU: na micção, parte da urina retorna para os cálices renais pelo ureter, sendo que no grau IV da doença já há identificação alteração na pelve e no ureter, e no grau V há hidronefrose. Tem componente genético, já que quando presente em um dos pais, há 25% do filho também possuir o refluxo. Para a investigação de RVU, é inicialmente feita eco abdominal e pélvica para detecção de alterações grosseiras como hidronefrose e malformações, sendo um exame não invasivo e operador-dependente. A uretrocistografia miccional é indicada para crianças com ITU recorrente ou com PA aumentada. A cintilografia renal com DMSA é realizada para detecção de crianças com cicatriz renal decorrente de RVU. A tendência é o refluxo melhorar com a idade, sendo que o grau V necessita de correção cirúrgica por a profilaxia não ter efeito.

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