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Trabalho sobre Phronesis/Prudência

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Questão 1
Os direitos humanos não existem e acreditar neles é como acreditar em bruxas e unicórnios. Os direitos humanos são ficções.
R: Esta visão está muito atrelada a situação atual do mundo, onde esses direitos elencados no artigo 5º da Constituição Federal Brasileira, não são factíveis atualmente. Em face das situações precárias que encontram-se os presídios do Brasil; da proteção da mulher, a qual só existe na teoria; dos imigrantes sírios que sequer possuem uma vida digna em seu próprio país, tendo que fugir da guerra para poder sobreviver, buscando abrigos em países vizinhos, porém algumas vezes sem êxito. Esses e muitos outros exemplos nos dão certeza de que os direitos humanos estão só descritos nos códigos e não estão presentes em nosso cotidiano, independentemente de qualquer raça, cor, opção sexual, etc.
Questão 2
Defina o que é o bem moral e porque a ação virtuosa é a ação racional que conduz a vida feliz.
R: O bem moral consiste na ação virtuosa, a qual é definida quando se atinge o justo meio entre dois vícios. A ação virtuosa também é chamada de vida feliz, pois, o justo meio se atinge quando se faz o que se deve, quando se deve, nas circunstâncias em que se deve, à quem se deve, pelo fim pelo qual se deve e como se deve. Para alcançar essa medida da ação virtuosa é necessário um saber prático, que determine qual justo meio deverá ser realizado em cada situação. Esse saber prático é denominado de phronesis, ou seja, prudência.
Questão 3
Discorra sobre as características da prudência romana e porque ela é um saber. Que saberes são esses?
R: A principal característica da prudência romana é a cautela na resolução de problemas práticos. Ela é designada como um saber, em face de sua natureza ser definida pelo conhecimento que é necessário ter, das coisas divinas e humanas, e ciência do justo e do injusto. À prudência estão atrelados alguns saberes, como: o saber realista, o qual define-se pelo conhecimento da realidade e das coisas; o saber prático, o qual se dava a partir de ofertas dos gregos com menores condições para assistir em justiça dos oradores sobre as questões do direito; o saber ético, que é definido pela personalidade do indivíduo e também pelo conhecimento, quando este é bom e equitativo; o saber casuístico, onde a atenção está voltada para a causa e não para a regra; e o saber tradicionalista, que leva em consideração sempre a lei como fonte do direito, como sempre foi a tradição romana.

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