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AULA 02 PS AVALIAÇÃO 1 e 2. (1)

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AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA DA VITIMA POLITRUMATIZADA
JUNIOR PEREIRA
Entrando em cena...
Depois de garantida a segurança:
 EPI e segurança de CENA, inicia-se a abordagem inicial.
Etapas Básicas de Primeiros Socorros
Avaliação primária
Consiste na primeira avaliação feita ao chegar ao local do acidente, antes de se iniciar o socorro. 
Ser ágil e observar se existem perigos para o acidentado e para quem estiver prestando o socorro.
Proteção do Acidentado
Avaliação e Exame do Estado Geral do acidentado
Estado de consciência
Pulso
Respiração
Hemorragia
O exame deve ser rápido e sistemático, observando as seguintes prioridades:
Sinal:
É a informação obtida a partir da observação da vítima. 
Sintoma:
É informação a partir de um relato da vítima.
Sinal x sintoma
Como agir ...
Como agir ...
NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS
Avaliação Primária 
A –Avaliação das vias aéreas e proteção da coluna cervical; 
B – Respiração; 
C – Circulação e controle de hemorragia; 
D – Disfunção neurológica; 
E – Exposição/controle do ambiente. 
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
A – Via aérea e controle da coluna cervical
Proceder o controle da cervical: Controlar manualmente a região, mantendo fixa a cabeça da vítima, para evitar maiores traumas.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
ATENÇÃO
Manobras para estabelecer a permeabilidade das vias aéreas:
COM PROTECÃO DA COLUNA CERVICAL
 Em hipótese alguma hiperestender, hiperfletir ou rodar a cabeça;
Nível de consciência alterado ou trauma acima da clavícula:
CONSIDERAR LESÃO DA COLUNA CERVICAL
Imobilização manual
1 - Vítima com a cabeça em posição neutra (com cervical alinhada).
2 - Verifique com seus dedos, a altura do pescoço que corresponde a distância entre uma linha imaginária que passa pela borda inferior da mandíbula e outra que passa pelo ponto onde termina o pescoço e se inicia o ombro.
Como colocar o colar cervical
B- respiração
Avaliar de uma maneira geral:
 O paciente respira? Em caso de pacientes responsivos e conscientes, a desobstrução de vias aéreas e respiração são naturalmente presentes. 
A respiração está sendo eficaz? Observar dificuldades na respiração. 
Ver, Ouvir e Sentir- não mais utilizado. 
C- CIRCULAÇÃO
Avalia a presença de pulso:
O pulso está presente? Não se deve demorar mais do que 10 segundos para identificar o pulso. Na ausência de pulso iniciar de imediato a RCP. 
Existe alguma hemorragia grave? 
D- AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA
Avaliar de uma maneira geral o estado de consciência e orientação. Chamar pela pessoa. 
 “Você está bem? Qual o seu nome?” 
Um método simples para determinar o estado de consciência é o sistema AVDI. 
SISTEMA AVDI
A – Acordado, Alerta: a vítima mantém contato visual com o socorrista e atende normalmente aos estímulos visuais, auditivos e táteis. 
V – Verbal: a vítima ainda atende ao estímulo verbal dado pelo socorrista, no entanto, pode apresentar-se confusa e emitir palavras desconexas. 
D – Doloroso: Realiza-se um estímulo doloroso (sobre o esterno, trapézio ou leito ungueal) para obter qualquer resposta da vítima (localizar a dor, reagir com caretas, movimentos, gemidos...). 
I – Irresponsivo ou Inconsciente: nesse estágio o indivíduo não responde nem mesmo ao estímulo doloroso. Caracteriza-se como uma situação crítica. 
ESCALA DE GLASGOW
E- EXPOSIÇÃO DA VÍTIMA
Retirar ou cortar as vestes para visualizar melhor e tratar as lesões de extremidades. 
Em seguida, cobrir a vítima, prevenindo assim a hipotermia e minimizando o choque (manta aluminizada).
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
Consiste na segunda etapa do exame, onde o socorrista deve checar:
A história do acidente ou mal súbito
Identificar os ferimentos
Aferir os sinais vitais 
Realizar um exame físico 
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA
S - Sintomas
A – Alergias 
M – Medicamentos 
P – Passado médico 
L – Líquidos e alimentos 
A – Ambiente
	
Dicas para realizar a anamnese
CRÂNIO
Palpar para verificar 
depressões
sangramento
crepitações ósseas 
hematomas, 
secreções no nariz, ouvidos ou boca. 
Avaliar pupilas. 
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA – EXAME CABEÇA AOS PÉS
IMPORTANTE: 
Dilatação pupilar bilateral e não reativa sugere dano cerebral grave.
Presença de pupilas anisocóricas sugere lesão cerebral por traumatismo craniano ou AVE.
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA – EXAME CABEÇA AOS PÉS
PESCOÇO
posição da traqueia
deformidades
estase jugular
crepitação óssea 
desvio de vértebras. 
TÓRAX: Ferimentos, deformidades, sintomas de fraturas, anormalidades respiratórias, expansibilidade do tórax.
ABDOME: Ferimentos, hematomas, dor à palpação dos quadrantes, rigidez à palpação. 
 
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA – EXAME CABEÇA AOS PÉS
DIVISÃO DO ABDOME PARA PALPAÇÃO
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA 
MEMBROS SUPERIORES: 
crepitações
instabilidade óssea, 
dor 
posição dos membros. 
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA – EXAME CABEÇA AOS PÉS
PELVE: 
crepitações e instabilidade óssea; 
MEMBROS INFERIORES: 
Fraturas, 
hematomas, 
posição, 
verificação do pulso, 
perfusão capilar.
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA – PULSOS MMII
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA- PERFUSÃO 
O tempo de enchimento capilar normal é inferior a 2 segundos. 
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA - Sinais Vitais
 	Sinais vitais são aqueles que indicam a existência de vida. São reflexos ou indícios que permitem concluir sobre o estado geral de uma pessoa. 
Temperatura
Pulso
Respiração
Pressão arterial
Temperatura Corporal
A temperatura resulta do equilíbrio térmico mantido entre o ganho e a perda de calor pelo organismo
NORMAL
36,0 – 37.2
ESTADO FEBRIL
37.5- 38.0
FEBRE
38-39
FEBREALTA
39.2-40
Pulso
 É a onda de distensão de uma artéria transmitida pela pressão que o coração exerce sobre o sangue. 
Esta onda è perceptível pela palpação de uma artéria e se repete com regularidade, segundo as batidas do coração.
Pulsonormal
Faixa etária
60-100bpm
Adultos em repouso
80-90bpm
Crianças acima de 7 anos
80-120
Crianças de 1 a 7 anos
110-130
Crianças abaixo de 1 ano
130-160
Recém nascidos
RESPIRAÇÃO
O processo respiratório manifesta-se fisicamente através dos movimentos ritmados de inspiração e expiração. 
O organismo recebe oxigênio atmosférico e elimina dióxido de carbono.
 
Valores normais:
Adultos: 12 a 20 mpm
Criança: - 20 a 25 mpm
Lactentes: - 30 a 40 mpm
PRESSÃO ARTERIAL
É a medida da força do sangue contra as paredes das artérias. 
No adulto normal a pressão arterial varia da seguinte forma:
Pressão arterial máxima ou sistólica - de 100 a 140 mmHg
Pressão arterial mínima ou diastólica - de 60 a 90 mmHg.
Referências
PreHospital Trauma Life Support (PHTLS)- Suporte de Vida Pré-Hospitalar ao Trauma
ATLS é a sigla de Advanced Trauma Life Support- Suporte Avançado de Vida no Trauma.

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