Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 ���� Estratigrafia Aplicada Revendo os exercícios da Prática L7 ���� Estratigrafia Aplicada Atividade A 1º) Argilito 2º) Arenito grosso 3º) Arenito fino 4º) Argilito 5º) Basalto (intrus.) 6º) Arenito grosso + clastos 7º) Siltito 8º) Arenito fino Descontinuidade! Evento erosivo apaga parte da história deposicional • Superposição (1º) – Steno • Relações de Corte (4º) – Hutton • Inclusões (5º) – Hutton So a re s M B. 20 09 . 2 ���� Princípios de Estratigrafia 4º) Relações de Corte – Uma rocha ígnea intrusiva que corta uma outra camada de rocha deve ser mais jovem que esta camada de rocha. ⇒ Reconhecimento de eventos de plutonismo (intrusões); aplicada também para falhas. Princípios estabelecidos por Hutton: Fo n te : in te rn et Fonte: internet ���� Princípios de Estratigrafia 3 ���� Princípios de Estratigrafia Ainda por Hutton: Descontinuidades no registro Não-conformidade: quando o pacote sedimentar se assenta em contato erosivo diretamente sobre rochas ígneas ou metamórficas. Discordância angular: quando um pacote se sobrepõe a outro, com contato brusco em relação ao contato mais antigo, que é constituído por camadas com ângulo de inclinação diferente. Desconformidade: a descontinuidade entre os pacotes sedimentares e o acamamento entre as rochas são quase paralelos. Geralmente identificado por diferenças paleontológicas ou faciológicas. Carbonífero - Jurássico Sommerset, Reino Unido ht tp :// w w w . ge o ls oc . o rg . u k/ ���� Princípios de Estratigrafia 4 ���� Estratigrafia Aplicada Atividade A ? ? ���� Estratigrafia Aplicada Atividade B PЄ Є Є Є OO DD S T T JJ J K–R K–R PЄ Є O S D T J K • Continuidade Lateral (3º) – Steno • Sucessões Fósseis (6º) – Smith • Correlação Fóssil (7º) – Smith Soares MB. 2009. Livro Digital de Paleontologia 5 Ba sa lto Granito Cinzas vulcânicas Contato erosivo = descontinuidade = interrupção no processo deposicional Atividade C ���� Estratigrafia Aplicada Soares MB. 2009. Atividade C Ba sa lto 20 0 m a Granito 300 ma Cinza 75 ma >300 ma 300–200 ma 300–200 ma 200–75 ma <66 ma 1º) Argilito 2º) Granito (intr.) 3º) Ar. grosso + clastos 4º) Argilito 5º) Basalto (intr.) 7º) Cinza vulcânica 6º) Ar. grosso + clastos 8º) Ar. fino Descontinuidade Descontinuidade ���� Estratigrafia Aplicada Soares MB. 2009. 6 AULA 17: Bacias Sedimentares — Gênese, tipos e caracterização — 2014-II Marco Brandalise de Andrade ���� Bacias Sedimentares O que é uma bacia sedimentar? ● São estruturas sedimentares que resultam da deposição de sedimentos por longos períodos, permitindo sua transformação em rochas sedimentares. ● Preservação de ambientes de deposição (passado, tempo) em pacotes de rochas (presente, litologias), representados por meio de colunas e cartas estratigráficas. ● Nível de base. 7 Domínios Geográficos • Domínio Intempérico • Domínio Erosivo • Domínio Sedimentar Área-fonte Bacia sedimentar Nível de Base Deposição > Erosão Erosão > Deposição ���� Bacias Sedimentares ���� Bacias Sedimentares IMPORTANTE: ● Diferenciar a bacia enquanto estrutura formadora das rochas sedimentares... ● ... da bacia enquanto estrutura criada pelo processo de deposição. ● Nível de base ativo apenas no primeiro caso, durante o processo deposicional (deposição > erosão). ● Bacias tem ciclos de deposição e de erosão, de acordo com o nível de base. 8 Ambientes de deposição • Nível de base • Superfície • Eventos históricos ���� Bacias Sedimentares Fonte: internet Sistemas de deposição • “Sem” nível de base; fase erosiva. • Subsolo; registro geológico. • Evidências, interpretações. ���� Bacias Sedimentares Fo n te : in te rn et 9 • Bacias sedimentares são resultado de grandes processos de subsidência. • Subsidência = rebaixamento relativo de porções da crosta por meio de falhamentos. • Falhamentos da crosta levam ao rebaixamento de blocos da crosta em relação à áreas adjacentes da própria crosta. • O mais importante processo de subsidência é o rifteamento, associado às falhas transformantes (ie, falhas que cortam a crosta e a placa litosférica, desde a astenosfera até a superfície). ���� Gênese de uma Bacia Teixeira et al. 2001. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 395pp.Vamos relembrar as falhas geológicas... ���� Gênese de uma Bacia 10 • O rebaixamento do terreno (subsidência) muda o padrão de escoamento e cria um nível de base. • Deposição > erosão. • O ciclo deposicional é iniciado, com preservação do registro geológico e paleontológico por meio de camadas de sedimento ⇒⇒⇒⇒ rochas sedimentares. • Preservação dos ambientes deposicionais (passado) em sistemas deposicionais (conjunto de rochas presevadas). ���� Gênese de uma Bacia Teixeira et al. 2001. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 395pp. ● Hotspots fragilizam pontos da placa tectônica; ● Sistema tríplice de falhas; ● Duas delas desenvolvem-se em falhas transformantes; ● A terceira forma um rift abortado ⇒⇒⇒⇒ gênese de uma bacia sedimentar! Te ixe ira et al . 20 01 . De ci fra n do a Te rr a. Relembrando sobre rifteamento... ���� Gênese de uma Bacia 11 Teixeira et al. 2001. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 395pp. Te ixe ira et al . 20 01 . De ci fra n do a Te rr a. ���� Gênese de uma Bacia Vamos entender um pouco melhor isso? ���� Gênese de uma Bacia ● Sistema tríplice de falhas. ● Processo de deposição. ● Fase de exposição. 12 Fases principais: 1) Falhamento / rifteamento / orogenia 2) Subsidência + nível de base 3) Deposição 4) Erosão e exposição (?) 5) Novos ciclos de deposição e erosão (?) ���� Gênese de uma Bacia ���� Gênese de uma Bacia Fonte: internet 13 http://www.igsb.uiowa.edu • Coleta de testemunhos – fornecem estrutura de camadas de rochas no subsolo; obtidas em perfurações. ���� Entendendo uma Bacia Como entender uma bacia? ���� Entendendo uma Bacia Como entender uma bacia? Seção estratigráfica na área do Campo de Roncador (mod. de Oliveira et al. 1999). 14 ���� Entendendo uma Bacia Como entender uma bacia? Fotos: RM Santucci • Afloramentos – fornecem visão ampla da estrutura de camadas de rochas em um local específico; é preciso muitos afloramentos para compor uma idéia geral das unidades geológicas (Membro, Formação, Grupo, Bacia) de uma região. Exemplos de colunas de litologia (=colunas estratigráficas) ���� Entendendo uma Bacia Fo n te : in te rn et 15 Exemplos de colunas de litologia (=colunas estratigráficas) ���� Entendendo uma Bacia Fo n te : in te rn et Exemplos de colunas de litologia (=colunas estratigráficas) ���� Entendendo uma Bacia O liv e ira e t a l. 20 11 . Pa la e o n to lo gy , v5 4(2 ) Fo n te : in te rn et 16 Elementos fundamentais • Litologias (tipos de rochas): tipo, granulometria, conteúdo • Contatos gradacionais • Descontinuidades (=Contatos erosivos) • Embasamento • Macro-estruturas • Tempo ���� Entendendo uma Bacia Barbosa et al. 2008. Proc R Soc B, v275 Uma vez que organizamos a estrutura da Bacia sedimentar, reconhecemos: • Litologias • Contextos de deposição • Ordem dos eventos • Ciclos de deposição e erosão • Sucessãode faunas e floras • Tempo absoluto ���� Entendendo uma Bacia Podemos então: • Interpretar os fósseis e sua preservação • Distribuição das espécies no espaço e tempo • Entender a falta de preservação (eg, plantas) • Estudar e contextualizar a evolução orgânica 17 ���� Entendendo uma Bacia ���� Entendendo uma Bacia http://www.scotese.com 18 ���� Entendendo uma Bacia ���� Tipos de Bacias Sedimentares Três tipos fundamentais: ● Marinhas: geradas em áreas nunca (ou raramente) expostas acima do nível de base. ● Intra-cratônicas: continentais, sem influência marinha. ● (Cratônicas) Marginais: Ciclos alternantes marinhos e continentais, de acordo com variações do nível de base. Fonte: internet 19 http://www.petrosys.com.au ���� Tipos de Bacias Sedimentares
Compartilhar